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LILITH BALANGANDÃ Ponho o lenço do pescoço na cabeça

Molho os cabelos com calma Uma mulher é uma espécie de alma com enfeite Chega diante do espelho adorna-se como uma árvore de natal nem é natal mas ela vai dar bola Às vezes não varre o quintal Mas pinta as maçãs blushes ruges Às vezes não costura mas realça as cortinas cílios rímel lápis Ás vezes não conserta as portas mas pinta as bordas das janelas pálpebras delineador sombra

Mulher é uma Eva encantada de espalhar-se por fora em paraíso batom cintura tesão juízo pulseira brincos balangandãs são seus sonhos de fachada que repetem o de dentro que rondam a porta da casa Invento de princesa Durante todas as primaveras Um cardume de cinderelas Ainda insiste dentro dela. Elisa Lucinda

Não tenho a intenção de concluir, daí porque a denominação deste momento de “algumas considerações finais”. O percurso entre o início e o término deste estudo é feito de possibilidades e limites, portanto, não cabe aqui finalizar as reflexões sobre o universo feminino e aids, mas pontuar o que consegui apreender e essencialmente discorrer sobre a temática, pelo caráter aproximativo e temporal que tenho com ela, o que favorece a possibilidade de indicar e fomentar outras investigações a serem desenvolvidas, quem sabe num futuro próximo.

É impossível a uma pesquisa captar a realidade em sua plenitude e em suas múltiplas determinações. Consciente desse limite, a proposta de investigar a soropositividade de mulheres pobres piauienses usuárias do SUS em Teresina (Piauí) possibilitou-me mergulhar na influência das relações de gênero na adoção de prática de sexo e/ou vulnerabilidade para essas mulheres pobres e, assim, compreender e explicar a dinâmica das relações sociais que são depositórias de crenças, valores, atitudes e hábitos.

Ao longo desta dissertação de Mestrado em Serviço Social, procurei demonstrar a complexidade do universo feminino em face da pobreza e da aids. Através das histórias que me contaram as mulheres soropositivas usuárias do SUS em Teresina, permitiram que me aproximasse de sua condição de vulnerabilidade. Daí ter tido a oportunidade de compreender o significado de ter no corpo/mente o marcador social do HIV/aids. Para além da dor, do sofrimento e da proximidade da morte, essas mulheres ainda têm de enfrentar sua condição de subalternidade. Esse “segundo sexo”, que Simone de Beauvoir tão bem analisou em sua obra pioneira, aparece nas páginas desta dissertação. São retratos da vulnerabilidade, do estigma e da opressão. De classe, de gênero, de raça/etnia e de geração.

São as mulheres da cidade de Teresina, do estado do Piauí. Singulares, mas também universais, carregam em si a particularidade do enfrentamento de um dos males deste século XXI, o HIV/aids. Marcadas para morrer em vida. Como dizia o poeta:

Somos muitos Severinos iguais em tudo na vida: na mesma cabeça grande que a custo é que se equilibra, no mesmo ventre crescido sobre as mesmas pernas finas, e iguais também porque o sangue que usamos tem pouca tinta. E se somos Severinos iguais em tudo na vida, morremos de morte igual, mesma morte severina: que é a morte de que se morre

de velhice antes dos trinta, de emboscada antes dos vinte, de fome um pouco por dia (de fraqueza e de doença é que a morte severina ataca em qualquer idade, e até gente não nascida). Somos muitos Severinos iguais em tudo e na sina: a de abrandar estas pedras suando-se muito em cima, a de tentar despertar terra sempre mais extinta, a de querer arrancar algum roçado da cinza. Mas, para que me conheçam melhor Vossas Senhorias e melhor possam seguir a história de minha vida, passo a ser o Severino que em vossa presença emigra.

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