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3. Os Processos Naturais e o Projecto 20

3.1. Biodiversidade 20

3.1.2. Limitação Natural 21

“Mais de 90% dos organismos nocivos não causam prejuízos em virtude da limitação natural” (Amaro, 2003, p.117).

Os insectos, tal como as restantes populações de animais e plantas, vivem sob limitações naturais, das quais se destacam o clima

predadores, parasitas e parasitóides.

A temperatura é possivelmente o factor extremos de calor e frio impedem

noutras, limitam as actividades de um insecto

humidade é também um factor muito importante, pois na quantidade adequada (geralmente elevada) promove o desenvolvimento de fungos, bactérias e víru

(Davidson & Lyon, 1987). Extremos de calor, frio, chuva, orvalho ou nevoeiro podem limitar uma população e influenciar a sua distribuição sazonal. Para muitos insectos, temp

maturação de larvas para adulto e tempo frio atrasa podem influenciar a rapidez de crescimento de uma população

As diversas combinações possíveis entre estes factores climáticos podem agir como limitação natural das populações de insectos.

Em relação aos factores bióticos, são limitantes os predadores (pássaros, mamíferos, anfíbios, répteis, peixes, insectos), os parasitas,

interespecífica por determinada fonte de alimento

Na limitação natural, os auxiliares asseguram a redução das populações de pragas e de alguns patogénios, nomeadamente os responsáveis por doenças transmissíveis pelo solo. Deve recorrer medidas indirectas que visam proteger, manter e aumentar as

medidas passam por estimular o aumento das populações de auxiliares, proporcionando alternativos, alimento suplementar, abrigos e locais de hibernação (conservação das campos de cultura e enrelvamento de pomares e vinha com vegetação em floração) e destruição dos auxiliares, proibindo os pes

número de aplicações e evitando práticas culturais que prejudi auxiliares (Amaro, 2003).

Existe, geralmente, um intervalo de tempo entre o aparecimento das primeiras populações de pragas e o desenvolvimento dos seus predadores e parasitas, como se pode observar na Imagem 3, em números suficientes para

reduzir a praga satisfatoriamente. Isto Imagem 3: Intervalo de tempo entre

pragas e dos auxiliares que as limitam (Fonte: Olkowski

Os insectos, tal como as restantes populações de animais e plantas, vivem sob limitações naturais, das quais se destacam o clima e estado do tempo, fontes de alimento e

predadores, parasitas e parasitóides.

A temperatura é possivelmente o factor do clima que mais influência tem sobre os insectos de calor e frio impedem a existência de determinadas espécies em cert

as actividades de um insecto de tal forma que estas passa

humidade é também um factor muito importante, pois na quantidade adequada (geralmente elevada) promove o desenvolvimento de fungos, bactérias e vírus que invadem o corpo dos insectos e os matam Extremos de calor, frio, chuva, orvalho ou nevoeiro podem limitar uma população e influenciar a sua distribuição sazonal. Para muitos insectos, temp

s para adulto e tempo frio atrasa-a. Deste modo, as condições meteorológicas podem influenciar a rapidez de crescimento de uma população (Olkowski et al., 1995).

As diversas combinações possíveis entre estes factores climáticos podem agir como limitação tural das populações de insectos.

Em relação aos factores bióticos, são limitantes os predadores (pássaros, mamíferos, anfíbios, parasitas, a resistência natural das plantas e a

nada fonte de alimento (Davidson & Lyon, 1987).

Na limitação natural, os auxiliares asseguram a redução das populações de pragas e de alguns responsáveis por doenças transmissíveis pelo solo. Deve recorrer as que visam proteger, manter e aumentar as populações de auxiliares. Essas medidas passam por estimular o aumento das populações de auxiliares, proporcionando

alternativos, alimento suplementar, abrigos e locais de hibernação (conservação das enrelvamento de pomares e vinha com vegetação em floração) e

destruição dos auxiliares, proibindo os pesticidas mais tóxicos para eles, reduzindo as doses e o número de aplicações e evitando práticas culturais que prejudiquem e reduzam as popu

um intervalo de tempo entre o aparecimento das primeiras populações de pragas e o desenvolvimento dos seus predadores e , como se pode observar na em números suficientes para atoriamente. Isto

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: Intervalo de tempo entre o aparecimento das pragas e dos auxiliares que as limitam Fonte: Olkowski et al.,1995, p.24)

Os insectos, tal como as restantes populações de animais e plantas, vivem sob limitações naturais, e habitat, patogénios,

sobre os insectos. Os a existência de determinadas espécies em certas regiões ou, de tal forma que estas passam despercebidas. A humidade é também um factor muito importante, pois na quantidade adequada (geralmente elevada) o corpo dos insectos e os matam Extremos de calor, frio, chuva, orvalho ou nevoeiro podem limitar uma população e influenciar a sua distribuição sazonal. Para muitos insectos, tempo quente acelera a a. Deste modo, as condições meteorológicas

., 1995).

As diversas combinações possíveis entre estes factores climáticos podem agir como limitação

Em relação aos factores bióticos, são limitantes os predadores (pássaros, mamíferos, anfíbios, a competição intra ou

Na limitação natural, os auxiliares asseguram a redução das populações de pragas e de alguns responsáveis por doenças transmissíveis pelo solo. Deve recorrer-se a populações de auxiliares. Essas medidas passam por estimular o aumento das populações de auxiliares, proporcionando hospedeiros alternativos, alimento suplementar, abrigos e locais de hibernação (conservação das bordaduras dos enrelvamento de pomares e vinha com vegetação em floração) e evitar a reduzindo as doses e o e reduzam as populações de

- 23 - acontece porque os predadores têm ciclos de vida evoluídos que garantem que quando eles emergem ou são atraídos por uma área, há presas suficientes para comerem. As populações de predadores e parasitóides levam, frequentemente, mais tempo a desenvolverem-se do que as de pragas pois produzem menos gerações por estação. Podem compensar isto vivendo mais tempo (ex.: aranhas), tendo maior descendência (ex.: parasitóides de lagartas que produzem vários descendentes no mesmo hospedeiro) ou adoptando comportamentos sociais (ex: vespas) (Olkowski et al., 1995).

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