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Limitações do estudo e pistas para investigações futuras

Depois de concluído este trabalho, é importante referirmos algumas limitações encontradas ao longo do caminho e apontar pistas que podem ser seguidas para uma melhor investigação.

Em primeiro lugar, este estudo foi feito em torno de uma única organização, envolvendo um pequeno número de pessoas e com um número reduzido de perguntas. Portanto, seria interessante que pesquisas futuras envolvessem um maior número de pessoas e temas, de forma a que os resultados fossem extrapolados a um número maior de organizações.

Outro ponto a ser mencionado está relacionado ao facto de não se ter entrevistado os voluntários da organização. Para pesquisas futuras seria importante abranger este segmento, pois poderia se perceber as motivações destes para desempenhar o papel que têm, e até mesmo a opinião dos mesmos sobre a questão do voluntariado. Por último, outra tarefa que seria interessante desenvolver diz respeito à forma como as ONGD encarram a questão do financiamento no contexto atual.

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Anexos

I. Guião de Entrevista ao Ex- Presidente da ORBIS- Cooperação e Desenvolvimento

II. Guião de Entrevista aos Membros da Direção da ORBIS- Cooperação e Desenvolvimento

Anexo I

Entrevista ao Ex-Presidente da ORBIS- Cooperação e

Desenvolvimento

ÂMBITO

No âmbito da realização de um estágio na ONGD ORBIS- Cooperação e Desenvolvimento, e consequente elaboração de um relatório para a obtenção do grau de Mestre em Administração e Gestão Pública, pela Universidade de Aveiro, pretende-se aproveitar o trabalho desenvolvido em contexto de estágio, e as pesquisas efetuadas aquando deste tempo, para efetuar um estudo empírico, tendo em mente a organização onde decorreu o estágio como estudo de caso. Será levada a cabo aanálise em torno do papel das ONGD no âmbito da Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (e outros conceitos relacionados), focando mais especificamente nos recursos humanos e no financiamento deste tipo de organizações.

Neste sentido, será entrevistado o Ex-Presidente da organização de forma a recolher informações detalhadas sobre o surgimento da ORBIS- Cooperação e Desenvolvimento, e a sua opinião sobre a atual situação da organização. De mencionar que será garantida a confidencialidade dos dados do entrevistado.

GUIÃO

A História do surgimento da OEBIS- Cooperação e Desenvolvimento

1- Como surgiu a ideia de criar a ORBIS- Cooperação e desenvolvimento? 2- Porquê o nome ORBIS- Cooperação e desenvolvimento?

3- Quais foram as principais dificuldades sentidas na altura?

4- Em termos de arranjar pessoas ou voluntários interessados na missão da Obis, quais foram os maiores desafios?

5- De acordo com a sua formação e experiência profissional, considera que a ORBIS poderia funcionar doutra forma, em termos de recursos humanos e financiamento

Anexo II

Entrevista aos membros da direção da ORBIS- Cooperação e

Desenvolvimento

ÂMBITO

No âmbito da realização de um estágio na ONGD ORBIS- Cooperação e Desenvolvimento, e consequente elaboração de um relatório para a obtenção do grau de Mestre em Administração e Gestão Pública, pela Universidade de Aveiro, pretende-se aproveitar o trabalho desenvolvido em contexto de estágio, e as pesquisas efetuadas aquando deste tempo, para efetuar um estudo empírico, tendo em mente a organização onde decorreu o estágio como estudo de caso. Será levada a cabo a análise em torno do papel das ONGD no âmbito da Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (e outros conceitos relacionados), focando mais especificamente nos recursos humanos e no financiamento deste tipo de organizações.

Portanto, serão entrevistados os membros da direção da ORBIS, de forma a obtermos informações acerca do processo de recrutamento e financiamento da organização e opinião dos mesmos sobre alguns problemas que a mesma enfrenta, seguidamente com sugestões de melhoria. De mencionar que será garantida a confidencialidade dos dados dos entrevistados.

GUIÃO

1º Grupo de perguntas: Processo de Recrutamento e Seleção

1- A ORBIS é uma organização que opera com base em colaboradores em regime de voluntariado, como funciona a questão do recrutamento e seleção dos voluntários?

2- Quem é envolvido nesse processo, e como é que decorre?

3- Quais são as principais dificuldades ou desafios encontradas ao longo deste processo?

4- Considera que a missão e os objetivos da organização poderão não ser totalmente concretizados pelo facto da ORBIS trabalhar apenas com colaboradores em regime de voluntariado?

5- Que outra hipótese considera – em termos de gestão de recursos humanos e/ou enquadramento jurídico – que possam ajudar ONGD como a ORBIS a operacionalizar as suas ações/projetos/missão.

2º Grupo de perguntas: Processo de Financiamento

1- Como funciona a ORBIS em termos de financiamento? Ou seja, que tipo de financiamento a ORBIS recorre para desenvolver as suas atividades/projetos?

2- Quais são as principais dificuldades encontradas neste âmbito? Há diferenças no tipo de candidaturas, como por exemplo requisitos, dificuldades, a linhas de financiamento públicas nacionais ou europeias, e/ou apoio privado?

3- Qual é a sua opinião sobre os processos de candidaturas dessas linhas de financiamento?

4- Considera que essas linhas de financiamento favorecem ou, pelo contrário, penalizam as ONG mais pequenas ou projetos mais pequenos?

5- Na sua opinião, qual seria a melhor forma de garantir que organizações mais pequenas ou com projetos mais pequenos possam ter acesso a financiamento para concretizarem os seus objetivos?

Anexo III

Universidade de Aveiro

Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território

CONSENTIMENTO INFORMADO

Caro (a) Participante:

No âmbito do estágio curricular do Mestrado em Administração e Gestão Pública da Universidade de Aveiro, o relatório de estágio intitulado “REDES DE COOPERAÇÃO, AÇÃO E

EDUCAÇÃO: O CASO DA ONGD ORBIS-COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO”, tem

como objetivo estudar o papel das ONGD no âmbito da Cooperação Internacional para o Desenvolvimento e outros conceitos associados a este tema. De forma a enriquecer este estudo, a sua participação via entrevista presencial é essencial.

Todas as informações prestadas são confidenciais e anónimas, servindo exclusivamente para os fins da investigação em causa. A sua participação é voluntária e em qualquer altura poderá recusar continuar a participar.

Agradeço deste já pela sua participação que reconheço ser de grande importância.

CONSENTIMENTO INFORMADO

Após ter tomado conhecimento dos objetivos da investigação, declaro que aceito participar voluntariamente na mesma e que permito a utilização dos dados recolhidos.

 Sim  Não

Data: __/__/____

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