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2. Enquadramento Prático

4.2. Limitações do estudo e sugestões para investigação futura

O presente trabalho encontrou diversas dificuldades no acesso aos dados necessários a ir mais além nas conclusões que abarquem o setor automóvel na sua globalidade.

O objeto sobre o qual recaiu este trabalho pode não ser representativo do setor. Nesse sentido, futuros trabalhos de investigação poderão equacionar a possibilidade da inclusão de outras marcas, o que permitiria enriquecer grandemente a variabilidade do painel e aumentaria a robustez dos resultados.

Seria interessante que o modelo pudesse ser replicado para fora do perímetro dos automóveis ligeiros de passageiros incluindo os veículos comerciais ligeiros, e, eventualmente os veículos pesados de mercadorias e de passageiros.

De referir que as variáveis explicativas foram as que se julgou mais adequadas ao referencial teórico utilizado, contudo, podem existir outras variáveis explicativas que não foram utilizadas por não se ter considerado relevante ou por falta de referências na literatura que justificassem o seu uso, mas que noutro contexto de investigação possam ser pertinentes.

Teria sido relevante alargar o alcance do período temporal do presente estudo para além de 2009, altura em que se iniciou uma alteração importante na tributação automóvel, com um forte agravamento da tributação automóvel, para melhor se perceber a importância fiscal enquanto fator explicativo.

Neste particular, estudos comparativos com a União Europeia abordando ou destacando a questão das diferenças fiscais na tributação automóvel entre os estados membro e os possíveis impactos nas vendas daí decorrentes seriam também de grande relevo para o tema.

Tentar identificar e isolar as vendas de grande volume da marca, alisando esses picos na evolução das quantidades vendidas, poderia dar resultados diferentes. Dessa forma, essa poderia ser uma via que estudos futuros poderão também considerar.

Por fim, no tocante à tributação automóvel, este trabalho não considerou a possível importância dos impostos associados à posse, mais concretamente o imposto único de circulação (IUC) que sofreu um aumento muito considerável em Janeiro de 2009.

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