• Nenhum resultado encontrado

4 MATERIAL E MÉTOD 4.1 Desenho de estudo

6.5 Limitações do estudo

A utilização de dados secundários como unidade de análise pode favorecer a ocorrência de inconsistências na quantidade e qualidade da informação. Mesmo diante da comprovada melhora na cobertura e na qualidade dos registros no SIM nos últimos anos, podem apresentar variações entre as regiões do país, e o número de mortes relacionadas à coinfecção TB e HIV/aids pode ter sido subestimado. De acordo com o DATASUS (http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2012/a1801b.htm), em 2011, a razão entre os óbitos informados e estimados no Brasil foi de 94,2%, entretanto, diferenças inter-regionais foram observadas, com uma razão de 98,5% na região Sul e 85,8% e 88,8% nas regiões Norte e Nordeste, respectivamente, o que pode refletir diretamente em impacto dos indicadores epidemiológicos.

A presença de grande quantidade de dados com informações em branco ou ignorada, como as relacionadas a condições sócio demográficas, como raça/cor, escolaridade e estado civil, presentes em nosso estudo, pode limitar a validade e confiabilidade dos resultados. Além disso, a utilização de dados agregados pode ocultar a distribuição heterogênea e dificultar a identificação de grupos populacionais mais vulneráveis (MARTINS-MELO et al., 2014a; MARTINS-MELO et al., 2014b; AIHW, 2012; BARBOSA et al., 2013; BRASIL, 2013b).

Nos últimos anos, a redução sustentada de registro dos óbitos por causas mal definidas tem favorecido uma análise melhorada da mortalidade, no entanto, ainda representam importante lacuna no conhecimento da distribuição segundo causas especificas, refletindo na qualidade dos indicadores de mortalidade (MELLO-JORGE; LAURENTI; GOTLIEB, 2007).

organizacionais dos serviços de saúde, dos fluxogramas de registros dos Sistemas de Informação e da organização do SUS, desde o nível local-municipal até o nível nacional, o que pode diferenciar no repasse e qualidade das informações disponíveis (FERREIRA, 2000; OLIVEIRA, 2012).

Mesmo diante destas limitações, podemos considerar os resultados deste estudo altamente representativos e consistentes, visto que todas as DOs registradas no Brasil, um país de extensa dimensão continental, foram incluídas, em um período ampliado (2000-2011) do tempo. Os cuidados adotados no manejo e análise desta base de dados potencializam os resultados alcançados e reforçam a relevância da temática para o país.

7 CONCLUSÕES

• A coinfecção TB e HIV/aids, apesar de ter o coeficiente com declínio nacionalmente, sustenta-se como importante problema de saúde pública no Brasil, apresentando coeficientes de mortalidade elevados, com significativas diferenças inter-regionais, interestaduais e intermunicipais marcantes e com ampla distribuição geográfica.

• A observação da redução da mortalidade nas faixas etárias jovens e o aumento significativo na população idosa refletem a consequência da sobreposição das infecções por TB e HIV/aids em populações com elevada vulnerabilidade e o aumento da sobrevida proporcionada pela ampliação e instituição terapêutica de ambos os agravos.

• O acompanhamento dos indicadores epidemiológicos e de suas inter-relações é estratégia fundamental para os programas de controle dessas doenças com vistas ao desenvolvimento de análises mais consistentes e pesquisas operacionais. Nesse sentido, abordagens de diferentes naturezas tornam-se necessárias e justificadas no sentido de se proceder a uma análise qualificada e integrada do impacto da mortalidade relacionada à coinfecção TB e HIV/aids no Brasil.

• O aumento da sobrevida em pacientes com a coinfecção TB e HIV/aids vem resultando na associação com outras doenças crônico-degenerativas, estabelecendo a necessidade de atenção especial pela rede de serviços e profissionais de saúde, com vistas a melhorar os indicadores da morbimortalidade de ambos os agravos.

• O aumento da prevalência de doenças crônicas-degenerativas, causas externas e presença de outras coinfecções associadas, possibilita o conhecimento de preditores importantes da mortalidade. Possibilita ainda, o surgimento de novas perspectivas para a prevenção de mortes e ajuda a orientar os cuidados adequados e medidas específicas para o controle da coinfecção TB e HIV/aids no país.

• A utilização das ferramentas exploratórias de autocorrelação espacial local destaca evidências de que os padrões espaço-temporais da mortalidade relacionada à coinfecção TB e HIV/aids se configuram como um núcleo compacto com densidade mais elevada de óbitos nas regiões Sul e Sudeste do país, mas com menores áreas de risco nas demais regiões do país, concernentes com a introdução da infecção por HIV/aids no Brasil e a ampliação para áreas de reconhecida presença de vulnerabilidade social, ambiente propício para o desenvolvimento da TB.

• Reforça-se pela abordagem do estudo a potencialidade da utilização da categoria espaço na identificação de áreas prioritárias como atividade de análise para planejamento,

monitoramento, controle e avaliação das ações de vigilância integrada relacionadas à coinfecção TB e HIV/aids nas diferentes realidades do país.

• A integração estratégica e eficaz entre os programas nacionais e locais da TB e DST/aids e a consideração dos diferentes contextos sociais são aspectos determinantes para reduzir o impacto da mortalidade. Reforça-se neste cenário o potencial papel da atenção básica para o diagnóstico e tratamento oportuno das duas condições, e no desenvolvimento de ações de prevenção primária e secundária nos espaços familiar e comunitário. Estudos que abordem estas temáticas devem ser incorporados para uma maior elucidação e resolução da problemática.

• Apesar das limitações da utilização de dados secundários, consideramos altamente relevantes os resultados desta pesquisa, pois possibilitaram abordagem ampliada e consistente da mortalidade no país relacionados à coinfecção TB e HIV/aids.

• Reforça-se a necessidade de novos estudos sobre os preditores da morbimortalidade relacionada à coinfecção com métodos diferenciados de análises para uma tradução mais clara de cenários e contextos clínico e epidemiológicos.

• Os resultados reforçam a necessidade de discussão ampliada sobre os determinantes da mortalidade e servem como subsídios adicionais para monitoramento e avaliação que fortaleçam discussões para qualificar o planejamento e a implantação de ações estratégicas loco, regionalmente e nacionalmente.

REFERÊNCIAS

ACOSTA, L. M. W. O mapa de Porto Alegre e tuberculose: distribuição espacial e determinantes sociais. 2008. 78f. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. 2008.

AIHW. AUSTRALIAN INSTITUTE OF HEALTH AND WELFARE. Multiple causes of death in Australia: an analysis of all natural and selected chronic disease causes of death 1997–2007. Canberra, 2012, 26p.

ANSELIN L. Local indicators of spatial association- LISA. Geogr Anal, v. 27, n. 2, p. 93- 115, 1995.

ALBUQUERQUE, M. F.M. Debate sobre o artigo de Dina Czeresnia & Adriana Maria Ribeiro. Cad. Saúde Pública, v. 16, n. 3, p. 595-617, 2000.

ASSUNÇÃO, R.M. et al. Maps of epidemiological rates: a Bayesian approach. Cad Saúde Pública. v. 14, n. 4, p. 713-723, 1998.

BARBARO, G. Cardiovascular manifestations of HIV infection. Circulation, v. 106, p. 1420- 1425, 2002.

BARBOSA, I.R. et al. Análise da distribuição espacial da tuberculose na região Nordeste do Brasil, 2005-2010. Epidemiol. Serv. Saúde, v. 22, n. 4, 687-695, 2013.

BARCELLOS, C. Elos entre geografia e epidemiologia. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 16, n. 3, p. 595-617, 2000.

BARCELLOS, C.; et al. Organização Espacial, Saúde e Qualidade de Vida: Análise Espacial e Uso de Indicadores na Avaliação de Situações de Saúde. IESUS, v. 11, n. 3, p. 129-138, 2002.

________ O traço padronizado é de 6 vezes. Estimativa da prevalência de HIV em gestantes por análise espacial, Porto Alegre, RS. Rev Saúde Pública, v. 40, n. 5, p. 928-930, 2006. BASTOS, F. I.; BARCELLLOS C. Geografia social da AIDS no Brasil. Rev. Saúde Pública, v. 29, n. 1, p. 52-62, 1995.

BARNES, P. F., et al. Tuberculosis in patients with human immunodeficiency virus infection. N Engl J Med, v. 324, n. 23, p.1644-1650, 1991.

BIERRENBACH, A.L. et al. Incidência de tuberculose e taxa de cura, Brasil, 2000 a 2004. Rev Saude Publica, v. 41, supl 1, p. 24-33, 2007.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Série Capacitação e Atualização em Geoprocessamento em Saúde. Abordagens espaciais na saúde pública. Brasília, v. 1, 2006, 136p.

________. Ministério da Saúde. Conselho Federal de Medicina. Centro Brasileiro de

Classificação de Doenças. A Declaração de Óbito: documento necessário e importante. 3a edição. Brasília, 2009, 37p.

________. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Adesão ao tratamento antirretroviral no Brasil: coletânea de estudos do Projeto Atar: Projeto Atar. Brasília, 2010, 408p.

________. Nota técnica: municípios prioritários para Tuberculose. 2011.

________. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico Aids, ano IX - nº 01. Brasília, 2012a, 28p.

________. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico Aids – Versão preliminar, ano IX - nº 01. Brasília, 2012b, 28p.

________. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico. Tuberculose: alinhada com o social, afinada com a tecnologia. v. 44. No 2. Brasília, 2012c, 6p.

_______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico. Tuberculose: alinhada com o social, afinada com a tecnologia - N° 2. Brasília, v. 44, 2013a, 6p.

________. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico HIV/AIDS. Ano II, no 1. Brasília, 2013b, p. 68.

________. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Co-infecção HIV / TB: resposta nacional e integração das agendas. Brasília, 2013c, 20p.

________. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para adultos vivendo com HIV/aids – Versão preliminar. Brasília, 2013d, 75p.

_______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico. HIV/AIDS. Ano III, n. 1, Brasília, 2014a, 84p.

________. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico. O controle da tuberculose no Brasil: avanços, inovações e desafios. v. 45, n. 2, Brasília, 2014b, 13p.

________. Portal Brasil. Medicamento 3 em 1 para tratamento da Aids começa a ser distribuído em todo o País. 2015. Disponível em: <

http://www.brasil.gov.br/saude/2015/01/medicamento-3-em-1-para-a-aids-comeca-a-ser- distribuido-em-todo-o-pais >. Acesso em: 05 fev. 2015.

BRUNELLO, M. E. F., et al. Áreas de vulnerabilidade para co-infecção HIV-aids/TB em Ribeirão Preto, SP. Rev Saúde Pública. v. 45, n. 3, p. 556-563, 2011.

CAMPOS, H. S. Etiopatologia da tuberculose e formas clínicas. Pulmão RJ, v. 15, n. 1, p. 29-35, 2006.

CARVALHO, L.G.M. et al. Co-infecção por Mycobacterium tuberculosis e vírus da

imunodeficiência humana: uma análise epidemiológica em Taubaté (SP). J Bras Pneumol, v. 32, n. 5, p.424-429, 2006.

CLIFF, A.D., ORD, J.K. Spatial processes: models & applications. London: Pion; 1981. COELHO, L. et al. Trends in AIDS-Defining Opportunistic Illnesses Incidence over 25 Years in Rio de Janeiro, Brazil. PLoS One, v. 9, n. 6, p. e98666, 2014.

COSTA, C.H. Infecções pulmonares na aids. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ. v. 9, n. 2, p. 55-60, 2010.

CZERESNIA, D.; RIBEIRO, A. M. O conceito de espaço em epidemiologia: uma

Interpretação histórica e epistemológica. Cad. Saúde Pública, v. 16, n. 3, p. 595-617, 2000. DALCOMO, M. P.; ANDRADE, M. K. N.; PICON, P. D. Tuberculose multirresistente no Brasil: histórico e medidas de controle. Rev Saúde Pública, v. 41, supl. 1, p. 34-42, 2007. DEEKS, S.G.; LEWIN, S.R.; HAVLIR, D.V. The end of AIDS: HIV infection as a chronic disease. Lancet, v. 382, p.1525-1533, 2013.

DIAS, P.R.T.P.; NOBRE, F. F. Análise dos padrões de difusão espacial dos casos de AIDS por estados brasileiros. Cad. Saúde Pública. v. 17, n. 5, p. 1173-1187, 2001.

DOMINGOS, M.P.; CAIAFFA, W.T.; COLOSIMO, E.A. Mortalidade, co-infecção por HIV/AIDS e abandono do tratamento como fatores prognósticos para tuberculose em Recife, Pernambuco, Brasil. Cad. Saúde Pública, v. 24, n. 4, p. 887-896, 2008.

FASCA, S. F. Tuberculose e condições de vida: uma análise do Estado do Rio de Janeiro, Brasil, 2000 a 2002. 2008. Dissertação - Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação

Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro. 2008.

FERREIRA, V.M.B.; PORTELA, M.C.; VASCONCELOS, M.T.L. Fatores associados à

subnotificação de pacientes com Aids, no Rio de Janeiro, RJ, 1996. Rev Saúde Pública, v. 34, n. 2, p. 170-177, 2000.

GANDHI, N. R. et al. Extensively drug-resistant tuberculosis as a cause of death in patients co-infected with tuberculosis and HIV in a rural area of South Africa. Lancet, v. 368, n. 9547, p :1575-1580, 2006.

GARNELO, L.; BRANDÃO, L.C.; LEVINO, A. Dimensões e potencialidades dos sistemas de informação geográfica na saúde indígena. Rev Saúde Pública, v.39, n. 4, p. 634-640, 2005. GIRARDI, E. Epidemiology and control of tuberculosis in Italy. G Ital Med Lav Ergon, v. 32, n. 3, p. 256-259, 2010.

GONÇALVES, M. J. F.; PENNA, M.L.F. Morbidade por tuberculose e desempenho do

programa de controle em municípios brasileiros, 2001-2003. Rev Saúde Pública, v. 41, (Supl. 1), p.95-103, 2007.

GRANJEIRO, A.; ESCUDER, M.M.L.; CASTILHO, E.A. Magnitude e tendência da

epidemia de Aids em municípios brasileiros de 2002–2006. Rev Saúde Pública, v. 44, p. 430- 440, 2010.

GUIMARÃES, P. V. et al. Confiabilidade dos dados de uma população de muito baixo peso ao nascer no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - 2005-2006. Rev Bras

Epidemiol, v. 15, n. 4, p. 694-704, 2012.

HAJJAR, L.A. et al. Manifestações Cardiovasculares em Pacientes com Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana. Arq Bras Cardiologia, v. 85, n. 5, p.363-377, 2005.

HINO, P. et al. Geoprocessamento aplicado à área da saúde. Rev Latino-Am Enfermagem. v. 14, n. 6, 2006.

__________. Distribuição espacial de doenças endêmicas no município de Ribeirão Preto (SP). Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, Supl. 1, p. 1289-1294, 2011.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Diretoria de Pesquisas Coordenação de População e Indicadores Sociais. Estudos e Pesquisas Informação Demográfica e Socioeconômica. Síntese de Indicadores Sociais. Uma análise das condições de vida da população brasileira
2012. n. 29, Brasília, 2012, 239p. ISHITANI, L. H.; FRANÇA, E. Uso das causas múltiplas de morte em Saúde Pública. Informe Epidemiológico do SUS, v. 10, n. 4, p. 163-175, 2001.

IPG. Instituto Patrícia Galvão. Mulheres com HIV/aids - elementos para a construção de direitos e qualidade de vida. São Paulo; 2003, 37p.

JAIME, P. C. et al. Prevalência de sobrepeso e obesidade abdominal em indivíduos portadores de HIV/AIDS, em uso de terapia anti-retroviral de alta potência. Rev Bras Epidemiol, v. 7, p. 65-72, 2004.

JAMAL, L.F.; MOHERDAUI, F. Tuberculose e infecção pelo HIV no Brasil: magnitude do problema e estratégias para o controle. Rev Saúde Pública, v. 41, Supl. 1, p.104-110, 2007. KERR-PONTES, L. R. S. et al. Tuberculose associada à AIDS: situação de região do Nordeste brasileiro. Rev Saúde Pública, v. 31, n. 4, p. 323-329, 1997.

KIM, H. J., et al. Permutation tests for joinpoint regression with applications to cancer rates. Statistics in medicine. v. 19, p. 335-351, 2000.

KLEIN, S. K. et al. Is chronic HIV infection associated with venous thrombotic disease? A systematic review. Neth J Med, v. 63, p. 129-136, 2005.

KULLDORFF, M. SaTScan v 7.0: Software for the spatial and space-time scan statistics. Information Management Services Inc., SILVER SPRING, MD, 2006.

________. A spatial scan statistic. Commun Stat-Theor M, v. 26, n. 6, p. 1481-1496 1997. KULLDORFF, M.; NAGARWALLA, N. Spatial disease clusters: detection and inference. Stat Med, v. 14, n. 8, p. 799-810, 1995.

LAURENTI, R.; MELLO-JORGE, M. H. P.; GOTLIEB, S. L. D. O Sistema de Informações sobre mortalidade: passado, presente e futuro. (Série Divulgação nº 11). São Paulo: CBCD, 2006.

__________. Mortalidade segundo causas: considerações sobre a fidedignidade dos dados. Rev Panam Salud Publica, v. 23, n. 5, p. 349-356, 2008.

LEMOS, A. C. M. Co-infecção tuberculose/HIV. J Bras Pneumol., v. 34, n. 10, p. 753-755, 2008.

LEWDEN, C. et al. Causes of death among human immunodeficiency virus (HIV)-infected adults in the era of potent antiretroviral therapy: emerging role of hepatitis and cancers, persistent role of AIDS. Int J Epidemiol, v. 34, p. 121–130, 2005.

MARTINS-MELO, F. R. Epidemiologia e distribuição espacial da mortalidade

relacionada à doença de Chagas no Brasil, 1999 a 2007. 2011. 260f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará. Fortaleza. 2011. MARTINS-MELO, F.R.; LIMA, M.S. RAMOS-JÚNIOR, A.N.; ALENCAR, C.H.;

HEUKELBACH, J. Mortality and Case Fatality Due to Visceral Leishmaniasis in Brazil: A Nationwide Analysis of Epidemiology, Trends and Spatial Patterns. PLoS One, v. 9, n. 4; 9 e93770, 2014a.

MARTINS-MELO, F. R.; LIMA, M. S. RAMOS-JÚNIOR, A. N.; ALENCAR, C. H.; HEUKELBACH, J. Epidemiological patterns of mortality due to visceral leishmaniasis and HIV/AIDS co-infection in Brazil, 2000–2011. Trans R Soc Trop Med Hyg, v.108, p. 338– 347, 2014b.

MELLO-JORGE, M.H.P. Em busca de melhores informações sobre a causa básica do óbito por meio de linkage: um recorte sobre as causas externas em idosos – Estado do Rio de Janeiro, Brasil, 2006. Epidemiol. Serv. Saúde. v. 21, n. 3, p. 407-418, 2012.

MELLO-JORGE, M.H.P.; LAURENTI, R.; GOTLIEB, S.L.D. Análise da qualidade das estatísticas vitais brasileiras: a experiência de implantação do SIM e do SINASC. Ciênc. saúde coletiva, v. 12, n. 3, p. 643-654, 2007.

MEDRONHO, R. A. et al. Epidemiologia. 2ª edição. São Paulo: Editora Atheneu, 2009. MEINTJES, G. Management of drug-resistant TB in patients with HIV co-infection. J Int AIDS Soc. 2014, v. 17, n. 4, sup 3, e. 19508, 2014.

MOCROFT et al. Changes in the cause of death among HIV positive subjects across Europe: results from the EuroSIDA study. AIDS, v. 16, p. 1663-1671, 2002.

MORIMOTO, A.A. et al. Soroprevalência da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana em pacientes com Tuberculose, em Londrina, Paraná. J Bras Pneumol. v. 31, n. 4, p. 325-331, 2005.

MOTA, F. F. et al. Distribuição espacial da mortalidade por tuberculose em Salvador, Bahia, Brasil. Cad. Saúde Pública. v. 19, n. 4, p. 915-922, 2003.

NEVES, L.A.S.; REIS, R.K.; GIR, E. Adesão ao tratamento por indivíduos com a co-infecção HIV/Tuberculose: revisão integrativa da literatura. Rev Esc Enferm. USP [online], v.44, n .4, p. 1135-1141, 2010.

OLIVEIRA, H.B.; MARÍN-LEÓN; CARDOSO, J.C. Perfil de mortalidade de pacientes com tuberculose relacionada à comorbidade tuberculose-Aids. Rev Saúde Pública, v. 38, n. 4, p. 503-510, 2004.

OLIVEIRA, G.P. et al. Uso do sistema de informação sobre mortalidade para identificar subnotificação de casos de tuberculose no Brasil. Rev Bras Epidemiol, v. 15, n. 3, p. 468-477, 2012.

OPREA, C. Alarming increase in tuberculosis and hepatitis C virus (HCV) among HIV infected intravenous drug users. Journal of the International AIDS Society, v. 17, Suppl 3, 2014.

PAHO. Pan American Health Organization. 2014 Update: Elimination of Mother-to-Child Transmission of HIV and Syphilis in the Americas. Washington, 2014, 66p.

PARKER, R.; CAMARGO-JR, K.R. Pobreza e HIV/AIDS: aspectos antropológicos e sociológicos. Cad Saúde Pública, v. 16, p. 89-102, 2000.

PRADO, T.N. et al. Perfil epidemiológico de pacientes adultos com tuberculose e AIDS no estado do Espírito Santo, Brasil: Relacionamento dos bancos de dados de tuberculose e AIDS. J Bras Pneumol, v. 37, n. 1, p. 93-99, 2011.

PEREIRA, A. G. L. Distribuição espacial da tuberculose e sua correlação com variáveis socioeconômicas no município do Rio de Janeiro nos anos de 2004 a 2006. 2010. 89f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) – Instituto de Estudos em Saúde Coletiva, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. 2010.

PEREIRA, M.G. Métodos empregados em Epidemiologia. Epidemiologia teoria e prática. 6ºed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara- Koogan; 2002.

PEREIRA, C. C. A.; MACHADO, C. J.; RODRIGUES, R. N. Perfis de causas múltiplas de morte relacionadas ao HIV/AIDS nos municípios de São Paulo e Santos, Brasil, 2001. Cad. Saúde Pública, v. 23, n. 3, p.645-655, 2007.

PIMENTA, A.T.M.; RODRIGUES-JR., A.L.; RUFFINO-NETO, A. Geo-epidemiologia da comorbidade aids/ tuberculose no estado de São Paulo – Brasil – 1996 a 2005. Caminhos de Geografia, v. 13, n. 41, p. 68-79, 2012.

PIRES NETO R. J. et al. Características Clínico-Epidemiológicas de Pacientes com Co- infecção HIV/Tuberculose Acompanhados nos Serviços de Referência para HIV/Aids em Fortaleza, Ceará, 2004 a 2008. Cadernos Saúde Coletiva (UFRJ). v. 20, p. 244-249, 2012. QUEIROGA, R. P. F., et al. Distribuição espacial da tuberculose e a relação com condições de vida na área urbana do município de Campina Grande – 2004 a 2007. Rev Bras Epidemiol, v. 15, n. 1, p. 222-232 , 2012.

RAMOS JR, A. N. Padrões e tendências de morbimortalidade e sobrevida em crianças com Aids no Brasil. 2011. 311f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará. Fortaleza. 2011.

REZENDE, M.C.M.; LIMA, T.J.P.; REZENDE, M.H.V. Aids na terceira idade: determinantes biopsicossociais. Estudos, v. 36, n. 1/2, p. 235-253, 2009.

RODRIGUES-JR, A.L.; RUFFINO-NETTO, A.; CASTILHO, E.A. Distribuição espacial da co-infecção M. tuberculosis/HIV no Estado de São Paulo, 1991-2001. Rev Saúde Pública, v. 40, n. 2, p. 265-270, 2006.

ROZA, D. L.; CACCIA-BAVA, M. C. G. G.; MARTINEZ, E. G. Spatio-temporal patterns of tuberculosis incidence in Ribeirão Preto, State of São Paulo, southeast Brazil, and their relationship with social vulnerability: a Bayesian analysis. Rev Soc Bras Med Trop, v. 45, n. 5, p. 607-615, 2012.

SALES, C. M. M., et al. Análise espacial da tuberculose infantil no Estado do Espírito Santo, 2000 a 2007. Rev Soc Bras Med Trop, v. 43, n. 4, p. 435-439, 2010.

SAN PEDRO, A.; OLIVEIRA, R.M. Tuberculose e indicadores socioeconômicos: revisão sistemática da literatura. Rev Panam Salud Publica, v. 33, n. 4, p.294-301, 2013.

SANTO, A. H.; PINHEIRO, C.E.; JORDANI, M.S. Causas básicas e associadas de morte por Aids, Estado de São Paulo, Brasil, 1998. Rev Saúde Pública, v.34, n.6, p.581-588, 2000. SANTO, A.H. Causas múltiplas de morte relacionadas à tuberculose no Estado do Rio de Janeiro entre 1990 e 2001. J Bras Pneumol, v. 32, n. 6, p.544-552, 2006.

___________. Potencial epidemiológico da utilização das causas múltiplas de morte por meio de suas menções nas declarações de óbito, Brasil, 2003. Rev Panam Salud Publica, v. 22, n. 3, p. 178-186, 2007.

SANTOS, N.J.S. et al. Contextos de vulnerabilidade para o HIV entre mulheres brasileiras. Cad. Saúde Pública, v. 25, Sup 2, p. 321-333, 2009.

SELIK, R. M. et al. Increase in deaths caused by HIV infection due to changes in rules for selecting underlying cause of death. J Acquir Immune Defic Syndr., v. 32, n. 1, p. 62-69, 2003.

SHAHAPUR, P.R., BIDRI, R.C. Recent trends in the spectrum of opportunistic infections in human immunodeficiency virus infected individuals on antiretroviral therapy in South India. Journ of Natur Scienc, Biolog, and Medicine, v. 5, n. 2, 392–396.

SILVA, H. O. E.; GONÇALVES, M. L. C. Prevalência da infecção pelo HIV em pacientes com tuberculose na atenção básica em Fortaleza, Ceará. J Bras Pneumol, v. 38, n. 3, p. 382- 385, 2012.

SKABA, D. A., et al. Geoprocessamento dos dados da saúde: o tratamento dos endereços. Cad Saúde Pública. v. 20, n. 6, p.1753-1756, 2004.

SOUSA, A. G. et al. Contextualização de aspectos sociais da co-infecção TB/HIV no Distrito Federal. Rev Eletr Gestão & Saúde. v. 4, n. 1, p.1516-1529, 2013.

SOUZA, W. V., et al. Tuberculose no Brasil: construção de um sistema de vigilância de base territorial. Rev Saúde Pública. v. 39, n. 1, p. 82-89, 2005.

STREATFIELD, P.K. et al. HIV/AIDS-related mortality in Africa and Asia: evidence from INDEPTH health and demographic surveillance system sites. Glob Health Action. v. 7, n. 25370, 2014.

STEPHAN, C; HENN, C. A.; DONALISIO, M. R. Expressão geográfica da epidemia de Aids em Campinas, São Paulo, de 1980 a 2005. Rev Saúde Pública. v. 44, n. 5, p. 812-819, 2010. SZWARCWALD, C.L. et al. A disseminação da epidemia da AIDS no Brasil, no período de 1987-1996: uma análise espacial. Cad Saúde Pública, v.16 supl.1, p.7-19, 2000.

TRAJMAN, A. et al. Market Assessment of tuberculosis Diagnostics in Brazil in 2012 . TB Diagnostics Market Analysis Consortium. PLoS One. v. 9, n. 8, e e104105, 2014.