• Nenhum resultado encontrado

Existem algumas limitações a serem apontadas ao presente estudo. Começando pela disponibilização do questionário online ter ocorrido num período de final de época desportiva e férias, consecutivamente, dos vários atletas e ex-atletas federados não- profissionais aos quais o instrumento pretendia atingir. Nesse sentido, futuras investigações devem colocar o questionário online numa outra altura do ano, quando os atletas tiverem envolvidos em menos competições e mais disponíveis e predispostos a responder. Desta forma, o número de respostas poderá aumentar.

Outra limitação, ainda neste ponto, foi o facto de que, dado o público-alvo ser os atletas e ex-atletas federados não profissionais e o questionário ter sido divulgado com o intuito de procurar as respostas junto deste tipo de indivíduos, o contrabalanço face aos que responderam que “não” a essa pergunta foi de 127 indivíduos para 22 indivíduos, o que poderá de igual forma ter beneficiado a análise de resultados dos que efetivamente são ou foram atletas federados não-profissionais.

As respostas potencialmente enviesadas por parte dos inquiridos podem configurar uma outra limitação. Tratando-se de perceções, as respostas podem pecar do

conhecido fenómeno de “desejabilidade social”, no sentido de serem socialmente aceites ou idealmente concebidas, o que poderá ter enviesado os resultados.

Por último, uma sugestão para investigações futuras passa por complementar este estudo com uma análise qualitativa, por exemplo, com entrevistas aprofundadas aos atletas ou ex atletas federados não profissionais ou análise de vários estudos de caso particulares em situações de real acontecimento.

Referências Bibliográficas

Andrade, C. (2015). Trabalho e vida pessoal: exigências, recursos e formas de conciliação. Revista De Educação E Humanidades, 8(1): 117-130.

Bakker, A. B., Demerouti, E. & Sanz-Vergel, A. I. (2014). Burnout and Work Engagement: The JD–R Approach. The Annual Review of Organizational Psychology and Organizational Behavior, 1(1): 389-411.

Borges, E., Abreu, M., Queirós, C., Maio, T. (2017). Engagement em enfermeiros: estudo comparativo entre Portugal Continental e Açores. International Journal On Working Conditions, 4(1), 156-166.

Britton, B. K. & Tesser, A. (1991). Effects of Time-Management Practices on College Grades. Journal of Educational Psychology, 83(3): 405-410.

Busseri, M. A., Costain, K. A., Campbell, K. M., Rose-Krasnor, L., & Evans, J. (2011). Brief report: Engagement in sport and identity status. Journal of Adolescence, 34(5): 1087–1091.

Bryan, C., O’Shea, D. & MacIntyre, T. (2017). Stressing the relevance of resilience: a systematic review of resilience across the domains of sport and work. International Review of Sport and Exercise Psychology. 1(1): 1-41.

Claessens, B.J.C., Eerde, W. V., Rutte, C. G. & Roe, R.A. (2007). A review of the time management literature. Personnel Review, 36(2): 255 – 276.

Coulson, J.C., McKenna, J. & Field, M. (2008). Exercising at work and self-reported work performance. International. Journal of Workplace Health Management, 1(3): 176 – 197.

Dewes, J. O. (2013). Amostragem em Bola de Neve e Respondent-Driven Sampling: uma descrição dos métodos. Tese de Bacharelato em Estatística. Departamento de Estatística do Instituto de Matemática. Universidade Federal do Rio Grande Do Sul. Porto Alegre.

Felgueiras, M. C., Festas, C. & Vieira, M. (2010). Adaptação e validação da Resilience Scale® de Wagnild e Young para a cultura portuguesa. Cadernos de Saúde, 3(1): 73-80.

García-Ros, R, Pérez-González, F., Hinojosa, E. (2004). Assessing Time Management Skills as an Important Aspect of Student Learning – The Construction and Evaluation of a Time Management Scale with Spanish High School Students. School Psychology International, 25(2): 167–183.

Gonçalves, A. (2004). Métodos E Técnicas De Investigação Social I. Universidade do Minho. Instituto de Ciências Sociais.

Gonçalves, A. M. P. M. P. C. & Camarneiro, A. P. (2018). Validação da Resilience Scalede Wagnild e Young em contexto de acolhimento residencial de adolescentes. Revista de Enfermagem Referência. IV (17): 107-118.

Glen, C. (2006). Key skills retention and motivation: the war for talent still rages and retention is the high ground. Industrial and Commercial Training, 38(1): 37-45. Grafton, E., Gillespie, B. & Henderson, S. (2010). Resilience: The Power Within.

Oncology Nursing Forum, 37(6): 698-705.

Grissom, J., Loeb, S. & Mitani, H. (2015). Principal time management skills: explaining patterns in principals’time use, job stress, and perceived effectiveness. Journal of Educational Administration, 53(6): 773-793.

Hair, J.F., Babin, B., Money, A.H. & Samouel, P. (2005). Fundamentos de métodos de pesquisa em administração. Porto Alegre: Bookman.

Hakanen, J. J. & Bakker, A. B. (2016). Born and Bred to Burn out: A Life-Course View and Reflections on Job Burnout. Journal of Occupational Health Psychology, 22(3): 354-364.

Hanaysha, J. (2016). Testing the Effects of Employee Engagement, Work Environment, and Organizational Learning on Organizational Commitment. Procedia - Social and Behavioral Sciences, 229(1): 289 – 297.

Hardcastle, S. J., Tye, M., Glassey, R. & Hagger, M. S. (2015). Exploring the perceived effectiveness of a life skills development program for high-performance athletes. Psychology of Sport and Exercise, 16(3): 139-149.

Harter, J. K., Hayes, T. L. & Schmidt, F. L. (2002). Business-Unit-Level Relationship Between Employee Satisfaction, Employee Engagement, and Business Outcomes: A Meta-Analysis. Journal of Applied Psychology, 87(2): 268-279.

Hellsten, L. A. (2012). What Do We Know About Time Management? A Review of the Literature and a Psychometric – Critique of Instruments Assessing. Time Management, disponível em https://www.intechopen.com/books/time- management/what-do-we-know-about-time-management-a-review-of-the-

literature-and-a-psychometric-critique-of-inst consultado no dia 27 de Outubro de 2018.

Jamal, M. (1984). Job Stress and Job Performance Controversy: An Empirical Assessment. Organizational Behavior and Human Performance, 33(1): 1–21. Jones, G. (2002) What Is This Thing Called Mental Toughness? An Investigation of Elite

Sport Performers. Journal of Applied Sport Psychology, 14(3): 205-218.

Kašpárková, L., Vaculík, M., Procházka, J. & Schaufeli, W. B. (2018). Why resilient workers perform better: The roles of job satisfaction and work engagement. Journal of Workplace Behavioral Health, 33(1): 43-62.

Lisbona, A., Palaci, F., Salanova, M. & Frese, M. (2018). The Effects of Work Engagement and Self-Efficacy on Personal Initiative and Performance. Psicothema, 30(1): 89-96.

Lonsdale, C., Hodge, K. & Rose, E. (2009). Athlete burnout in elite sport: A self- determination perspective. Journal of Sports Sciences, 27(8): 785-79.

Macquet, A-C & Skalej. (2015). Time management in elite sports: How do elite athletes manage time under fatigue and stress conditions? Journal of Occupational and Organizational Psychology, 88(2): 341–363.

Mahfooz, A., Salajegheh, S., Ghorbani, M. & Sheikhi, A. (2018). Developing a talent management model using government evidence from a large-sized city, Iran. Cogent Business & Management, 5(1): 1-15.

Maroco, J. (2010). Análise Estatística – Com Utilização do SPSS, 3ª Edição. Lisboa: Edições Sílado.

Maroco, J. (2014). Análise Estatística com o SPSS Statistics. 6ª Edição. Lisboa: Edições Sílado.

Maroco, J. & Garcia-Marques, T. (2006). Qual a fiabilidade do alfa de Cronbach? Questões antigas e soluções modernas? Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA). Laboratório de Psicologia, 4(1): 65-90.

Martinez, L.F. & Ferreira, A.I. (2007). Análise de Dados com SPSS – Primeiros Passos. Lisboa: Escolar Editora.

Marques, I. (2017). Efeito Moderador do Exercício Físico no Desempenho no Trabalho. Tese de Mestrado em Gestão de Recursos Humanos. Instituto Superior de Economia e Gestão; Universidade de Lisboa.

Meneghel, I., Borgogni, L., Miraglia, M., Salanova, M. & Martínez, I. M. (2016). From social context and resilience to performance through job satisfaction: A multilevel study over time. Human Relations, 69(11): 2047 –2067.

Mol, M. M. C., Nijkamp, M. D., Bakker, J., Schaufeli, W. B. & Kompanje, E. J. O. (2018). Counterbalancing work-related stress? Work engagement among intensive care professionals. Australian Critical Care, 31(4): 234-241.

Pestana, M. H. & Gageiro, J. N. (2005). Análise de Dados para Ciências Sociais – A Complementaridade do SPSS. 4ª Edição. Lisboa. Edições Sílado.

Ribeiro, E. M. P. (2017). Soft Skills No Mundo Laboral Atual. A Criação De Uma Nova Empresa. Aveiro. Departamento de Línguas e Culturas. Universidade de Aveiro. Rich, B. L., Lepine, J. A., Crawford, E. R. (2010). Job Engagement: Antecedents and

Effects On Job Performance. Academy of Management Journal, 53(3): 617–635. Richardson, K. M. & Rothstein, H. M. (2008). Effects of Occupational Stress

Management Intervention Programs: A Meta-Analysis. Journal of Occupational Health Psychology, 13(1): 69-93.

Riley, S. M., Michael, S. C. & Mahoney, J. T. (2017). Human capital matters: market valuation of firm investments in training and the role of complementary assets. Strategic Management Journal, 38(1): 1895-1914.

Robertson, I. T., Cooper, C. L., Sarkar, M. & Curran, M. (2015). Resilience training in the workplace from 2003 to 2014: A systematic review. Journal of Occupational and Organizational Psychology, 88(3): 533-562.

Sarkar, M. & Fletcher, D. (2013) How Should We Measure Psychological Resilience in Sport Performers? Measurement in Physical Education and Exercise Science, 17(4): 264-280.

Sarkar, M. & Fletcher, D. (2014). Psychological resilience in sport performers: a review of stressors and protective factors. Journal of Sports Sciences, 32(15): 1419-1434. Schaufeli, W. B., Salanova, M., González-Romá, V. & Bakker, A. B. (2002). The Measurement Of Engagement And Burnout: A Two Sample Confirmatory Factor Analytic Approach. Journal of Happiness Studies, 3(1):71–92.

Schaufeli, W. B., Bakker, A. B. & Salanova, M. (2006). The Measurement of Work Engagement With a Short Questionnaire – A Cross-National Study. Educational and Psychological Measurement, 66(4): 701-716.

Schneider, B., Yost, A. B., Kropp, A., Kind, C. & Lam, H. (2017). Workforce engagement: What it is, what drives it, and why it matters for organizational performance. Journal of Organizational Behavior, 39(1): 462-480.

Shatté, A., Perlman, A., Smith, B. & Lynch, W. D. (2017). The Positive Effect of Resilience on Stress and Business Outcomes in Difficult Work Environments. JOEM, 59(2): 135-140.

Siddhanta, A. & Roy, D. (2010). Employee engagement - Engaging the 21st century workforce. Asian Journal of Management Research, disponível em

http://www.ipublishing.co.in/ajmrvol1no1/sped12011/AJMRSP1015.pdf , consultado no dia 27 de Outubro de 2018.

Sjøgaard, G., Christensen, J. R., Justesen, J. B., Murray, M., Dalager, T., Fredslund, G. & Søgaard, K. (2016). Exercise is more than medicine: The working age population’s wellbeing and productivity. Journal of Sport and Health Science, 5(2): 159-165.

Ströhle, A. (2009). Physical activity, exercise, depression and anxiety disorders. Biological Psychiatry - Review Article, 116(1): 777–784.

Teixeira, M. (2015). Prática desportiva e compra de material desportivo: determinantes e inter-relações. Tese de Mestrado em Marketing e Comunicação Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital.

Vinuto, J. (2014). A Amostragem Em Bola De Neve Na Pesquisa Qualitativa: Um Debate Em Aberto Temáticas, 22(44): 203-220.

Wagnild, G. M., & Young, H. M. (1993). Development and psychometric evaluation of Resilience Scale. Journal of Nursing Measurement, 1(2): 165-178.

Wagstaff, C. R. D. (2017). The Organizational Psychology of Sport: Key Issues and Practical Applications. 1ªEdição. New York: Routledge.

Wright, T. H. & Bonett, D. G. (1997). The contribution of burnout to work performance. Journal Of Organizational Behavior, 18(5): 491-499.

Anexos

QUESTIONÁRIO

Documentos relacionados