• Nenhum resultado encontrado

Os modelos definidos apresentam naturalmente algumas limitações:

1) A variável imppercap não contém os valores arrecadados dos impostos por meio da dívida ativa tributária.

2) Pela natureza exploratória, não existem bases teóricas que direcionem especificamente a elaboração do modelo, tendo essa pesquisa se utilizado de

evidências apontadas no referencial teórico relacionados de arrecadação tributária, gastos em saúde.

3) O período de tempo de cinco anos compreende apenas duas eleições municipais e uma eleição estadual, fato que pode representar acontecimentos específicos desse momento.

REFERÊNCIAS

ABRÚCIO, F. L. Para além da descentralização: os desafios da coordenação federativa no Brasil. In: FLEURY, Sonia (Org.). Democracia, descentralização e desenvolvimento: Brasil & Espanha. Rio de Janeiro: FGV, 2006, p. 77-126.

ACEMOGLU, D.; ROBINSON, J. A. Economic Backwardness in Political Perspective. American Political Science Review, v. 100, n. 1, p. 115-131, 2006.

AFONSO, J. R.; ARAÚJO, E. Capacidade do gasto dos municípios brasileiros: arrecadação própria e receita disponível. Cadernos de Finanças Públicas, Brasília, nº 1, p. 19-30, 2000.

ALT, J. E.; LASSEN, D. D. Fiscal transparency, political parties, and debt in OECD countries. European Economic Review, v. 50, p. 1403–1439, 2006.

ANG, J. B. The determinants of health care expenditure in Australia. Applied Economics Letters, Abingdon, v. 17, p. 639–644, 2010.

ARRETCHE, M. Financiamento federal e gestão local de políticas sociais: o difícil equilíbrio entre regulação, responsabilidade e autonomia. Ciência & Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, v. 8, nº. 2, p. 331-345, 2003.

BAHL, R. W.; BIRD, R. M. Tax policy in developing countries: looking back – and forward. National Tax Journal, Washington, v. 61, nº. 2, p. 279-301, 2008.

BAHL, R. W.; MINER, J.; SCHROEDER, L. Mobilizing local resources in developing countries. Public Administration and Development, Hoboken, v. 4, p. 215-230, 1984.

BAHL, R.; MARTINEZ-VAZQUEZ, J.; The determinants of revenue performance. In: BAHL, R.; MARTINEZ-VAZQUEZ, J.; YOUNGMAN, J. Making the property tax work: experiences in developing and transitional countries. Cambridge: Lincoln Institute of Land Policy, 2008.

BARALDI, A. Effects of Electoral Rules, Political Competition and Corruption on the Size and Composition of Government Consumption Spending: An Italian Regional Analysis. Journal of Economic Analysis & Policy: Topics In Economic Analysis & Policy, v. 8, n. 1, p. 1-35, 2008.

BESLEY, T.; PERSSON, T.; STURM, D. M. Political Competition, Policy and Growth: Theory and Evidence from the US. Review of Economic Studies, v. 77, p. 4, p. 1329-1352, 2010.

BIRD, R. M. Intergovernmental finance and local taxation in developing countries: some basic considerations for reformers. Public Administration and Development, Hoboken, v. 10, p. 277-288, 1990.

BIRD, R. M. Fiscal federalism in Russia: A canadian perspective. Public Finance and Management, Elizabethtown, v. 3, nº.4, p. 419-459, 2003.

______. Subnational taxation in developing countries: a review of the literature. Policy Research Working Paper, Washington, nº. 5450, World Bank, 2010.

BIRD, R. M.; LITVACK, J.; RAO, M. G. Intergovernmental fiscal relations and poverty alleviation in Viet Nam. Policy Research Working Paper, Washington, nº. 1430, World Bank, 1995.

BIRD, R. M.; RODRIGUEZ, E. R. Descentralization and poverty alleviation: international experience and the case of the Philippines. Public Administration and Development, Hoboken, v. 19, p. 299-319, 1999.

BOULDING, C.; BROWN, D. S. Political Competition and Local Social Spending: Evidence from Brazil. Working Paper, Institutions Program Working Paper Series, 2012.

BRASIL. Ministério da Fazenda. Indicadores Econômicos. Carga Tributária Bruta. 2012. Disponível http://www.bcb.gov.br/pec/Indeco/Port/ie4-29.xls Acesso em 20 set. 2012.

BRENDER, A.; DRAZEN, A. Political budget cycles in new versus established democracies. Journal Of Monetary Economics, v. 52, n. 7, p. 1271-1295, 2005.

CANTARERO, D. Descentralization and health care expenditure: the Spanish case. Applied Economics Letters, Abingdon, v. 12, p. 963-966, 2005.

CANTARERO, D.; PASCUAL, M. Analyzing the impact of fiscal decentralization on health outcomes: empirical evidence from Spain. Applied Economics Letters, Abingdon, v. 15, p. 109-111, 2008.

CARREIRÃO, Y. S. Ideologia e partidos políticos: um estudo sobre coligações em Santa Catarina. Opinião Pública. Campinas, v. 12, n. 1, p. 136-163, 2006.

CARVALHO, J. M. Fundamentos da política e da sociedade brasileiras. In: AVELAR, L.; CINTRA, A. Sistema político brasileiro: uma introdução. Rio do Janeiro: Fundação Konrad – Adenauer, 2004.

CHAMON, M.; MELLO, J. M. P.; FIRPO, S. Electoral rules, political competition and fiscal spending: Regression discontinuity evidence from brazilian Municipalities, Texto para Discussão 208, FGV, 2009.

COLLINS, C.; ARAÚJO, J.; BARBOSA, J. Decentralizing the health sector: issues in Brazil. Health Policy. Berlin, v. 52, p. 113-127, 2000.

DAIN, S. Os vários mundos do financiamento da saúde no Brasil: uma tentativa de integração. Ciência & Saúde Coletiva. Rio do Janeiro, v. 12, p. 1851-1864, 2007.

DE DONDER, P.; HINDRIKS, J. Equilibrium social insurance with policy-motivated parties. European Journal of Political Economy, v. 23, n. 3, p. 624-640, 2007.

FAUSTO, B. História do Brasil. 2. ed. São Paulo: Edusp, 1995.

FAVERET, A. C. S. C. A vinculação constitucional de recursos para a saúde: avanços, entraves e perspectivas. Ciência & Saúde Coletiva. Rio do Janeiro, v. 8, n. 2, p. 371-378, 2003.

FONT, J. C.; MOSCONE, F. The impact of decentralization and inter-territorial interactions on Spanish health expenditure. Empirical Economics, Dordrecht, v. 34, p. 167–184, 2008.

GADENNE, L. Tax me, but spend wisely: the political economy of taxes, theory and evidence from brazilian local governments. 2012. Disponível em:

<https://sites.google.com/site/lgadenne/home/research>. Acesso em 30 jun. 2012.

GALASSO, V.; NANNICINI, T. Competing on Good Politicians. American Political Science Review, v. 105, n. 1, p.79-99, 2011.

GOLOSOV, G. The Effective Number of Parties: a new approach. Party Politics, v. 16. n. 2, p. 171–192, 2010.

GRUBAUGH, S. G.; SANTERRE, R. E. Comparing the Performance of Health Care Systems: An Alternative Approach. Southern Economic Journal, Richmond, v. 60, n. 4, p. 1030-1042, 1994.

GUARNERI, L. S. Modernização da gestão pública: uma avaliação de experiências inovadoras. Rio de Janeiro: BNDES, 2002.

HITIRIS, T.; POSNETT, J. The determinants and effects of health expenditure in Developed countries, Journal of Health Economics, York, v. 11, p. 173–81. 1992.

IGLÉSIAS, Francisco. Trajetória Política do Brasil: 1500 - 1964. São Paulo: Cia. das Letras, 1993.

JIMÉNEZ-RUBIO, D. J. Is fiscal decentralization good for your health? Evidence from a panel of OECD countries. HEDG Working Paper, Washington, 10/30, p. 1-27, 2010.

KITTEL, B.; OBINGER, H. Political parties, institutions, and the dynamics of social expenditure in times of austerity. Journal of European Public Policy, v. 10, n. 1, 2003.

LAVADO, R. F.; CABANDA, E. C. The efficiency of health and education expenditures in the Philippines. CEJOR, Dordrecht, v. 17, p. 275-291, 2009.

LIMA, L. D. Conexões entre o federalismo fiscal e o financiamento da política de saúde no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, Rio do Janeiro, v. 12, n. 2, p. 511-522, 2007.

MAUX, B.; ROCABOY, Y.; GOODSPEED, T. Political fragmentation, party ideology and public expenditures. Public Choice, n .147, v. 1-2, p. 43-67, 2011.

MAYS, G. P.; SMITH, S. A. Geographic Variation in Public Health Spending: Correlates and Consequences. Public Health Services and Systems Research. Chicago, p. 1796- 1817, 2009.

MÉDICI, A. C. Aspectos teóricos e conceituais do financiamento das políticas de saúde. In: PIOLA, S. F.; VIANNA, S. M. (org.). Economia da saúde: conceito e contribuição. Brasília: IPEA, 1995.

MEHRARA, M.; MUSAI, M.; AMIRI, H. The Relationship between Health Expenditure and GDP in OECD Countries Using PSTR. European Journal of Economics, Finance and Administrative Sciences, Lefkosia, n. 24, p. 50-58, 2010.

MELAMED, C.; COSTA, N. R.. Inovações no financiamento federal à atenção básica. Ciência & Saúde Coletiva. Rio do Janeiro, v. 8, nº. 2, p. 393-401, 2003.

MELO, M. A.; PEREIRA, C.; FIGUEIREDO, C. M. Political and Institutional Checks on Corruption: Explaining the Performance of Brazilian Audit Institutions. Comparative Political Studies, v. 42, p. 1217-1244, 2009.

MOSCA, I. Decentralization as a determinant of health care expediture: empirical analysis for OECD countries. Applied Economics Letters, Abingdon, v. 14, p. 511-515, 2007.

NEWHOUSE, J. P. Medical-care expenditure: a cross-national survey. Journal of Human Resources, Madison, v. 12, n. 1, p. 115-125, 1977

NORDHAUS, W.D. The political business cycle. Review of Economic Studies, v. 42, n. 2, p. 169–190, 1975.

OATES, W. E. Fiscal decentralization and economic development. National Tax Journal. Washington, D.C. v. 46, nº. 2, p. 237-243, 1993.

OKUNADE, A. A.; SURARATDECHA, C. Health care expenditure inertia in the OECD countries: A heterogeneous analysis. Health Care Management Science. Dordrecht, v. 3, p. 31-42, 2000.

PEREIRA, C. ; MUELLER, Bernardo. Comportamento Estratégico em Presidencialismo de Coalizão: As Relações entre Executivo e Legislativo na Elaboração do Orçamento Brasileiro. Dados, Rio de Janeiro, v. 45, n.2, p. 265-301, 2002.

PEREIRA, C. ; MELO, M. A.; FIGUEIREDO, C. M. The corruption-enhancing role of reelection incentives? Counterintuitive evidence from Brazil s audit reports. Political Research Quarterly, v. 62, p. 731-744, 2009.

PEROTTI, R.; KONTOPOULOS, Y. Fragmented fiscal policy. Journal of Public Economics, v. 86, n. 2, p. 191-222, 2002.

POLO, M. Electoral Competition and Political Rents, Mimeo, IGIER, Bocconi University, 1998.

POTRAFKE, N. Did globalization restrict partisan politics? An empirical evaluation of social expenditures in a panel of OECD countries. Public Choice, v. 140, p. 105-124, 2009.

POTRAFKE, N. The growth of public health expenditures in OECD countries: Do

government ideology and electoral motives matter? Journal Of Health Economics, v. 29, n. 6, p. 797-810, 2010.

PRADO, S. Distribuição intergovernamental de recursos na federação brasileira. In:

REZENDE, F.; OLIVEIRA, F. A. Descentralização e federalismo fiscal no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2003.

RAHMAN, T. Determinants of public health expenditure: some evidence from Indian states. Applied Economics Letters, Abingdon, v. 15, p. 853-857, 2008.

REZENDE. F. Globalização, federalismo e tributação. Cadernos de Finanças Públicas, nº 1, Brasília, p. 19-30, 2000.

ROBALINO, D. A.; PICAZO, O. F.; VOETBERG, A. Does fiscal decentralization improve health outcomes? Policy Research Working Paper, Washington, nº. 2565, World Bank, 2001.

SANTOS, A. M. S. P. Descentralização e autonomia financeira municipal: a perspectiva das cidades médias. Indic. Econ. FEE, Porto Alegre, v. 32, n. 3, p. 101-126, 2004.

SANTOS, M. A. B.; GERSCHMAN, S. As segmentações da oferta de serviços de saúde no Brasil: arranjos institucionais, credores, pagadores e provedores. Ciência & Saúde Coletiva. Rio do Janeiro, v. 9, nº. 3, p. 795-806, 2004.

SCATENA, J. H. G.; VIANA, A. L. D’A.; TANAKA, O. Y. Sustentabilidade financeira e econômica do gasto público em saúde no nível municipal: reflexões a partir de dados de municípios mato-grossenses. Cadernos de Saúde Pública. Rio do Janeiro, v. 25, n. 11, p. 2433-2445, 2009.

SHI, M.; SVENSSON, J. Political budget cycles: do they differ across countries and why? Journal of Public Economics, v. 90, n. 8-9, p. 1367–1389, 2010.

SHIU, Y. M.; CHIU, M. C. Re-estimating the Demographic Impact on Health Care

Expenditure: Evidence from Taiwan. The Geneva Papers, Basingstoke, v. 33, p. 728-743, 2008.

SINEVICIENE, L.; VASIALIUSKAITE, A. Public expenditure policy in the context of cyclical development. Ekonomika ir Vadyba. Kaunas, n. 16, p. 1185-1191, 2011.

SOLLA, J. J. S. P. et al. Mudanças recentes no financiamento federal do Sistema Único de Saúde: atenção básica à saúde. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil. Recife, v. 7, n. 4, p. 495-502, 2007.

SOTO, V. E.; FARFAN, M. I.; LORANT, V. Fiscal decentralisation and infant mortality rate: the colombian case. Social Science & Medicine. Seattle, v. 74, p. 1426-1434, 2012.

SOUZA, R. R. Redução das desigualdades regionais na alocação dos recursos federais para a saúde. Ciência & Saúde Coletiva. Rio do Janeiro, v. 8, nº. 2, p. 449-460, 2003.

STIGLER, G. J. Economic Competition and Political Competition, Public Choice, v. 13, p. 91-106, 1972.

SVENSSON, J. Controlling Spending: Electoral Competition, Polarization, and Primary Elections, Mimeo, The World Bank, 2005.

ÚGA, M. A. D.; SANTOS, I. S. Uma análise da progressividade do financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Cadernos de Saúde Pública. Rio do Janeiro, v. 22, nº. 8, p. 1597- 1609, 2006.

VARELA, P. S.; MARTINS, G. A.; FÁVERO, L. P. L. Production efficiency and financing of public health: an analysis of small municipalities in the state of São Paulo — Brazil. Health Care Manag Sci, Dordrecht, v. 13, p. 112-123, 2010.

VARSANO, R. O sistema tributário de 1967: adequado para o Brasil de 80? Pesq. Plan. Econ. Rio do Janeiro, v. 11, n. 1, p. 203-228, 1981.

______. Sistema tributário para o desenvolvimento. In: BARBOSA, A. L. N. H.; VARSANO, R.; WERNERCK. Desenvolvimento em debate: sistema tributário. Brasília: BNDES, 2002.

VERGNE, C. Democracy, elections and allocation of public expenditures in developing countries. European Journal of Political Economy, v. 25, n. 1, p. 63-77, 2009.

VIANA, A. L. D.; LIMA, L. D.; OLIVEIRA, R. G. Descentralização e federalismo: a política de saúde em novo contexto – lições do caso brasileiro. Ciência & Saúde Coletiva, Rio do Janeiro, v. 7, n. 3, p. 493-507, 2002.

YASIN, J.; HELMS, M. M. A comparision of health-related expeditures: a multi-country comparison. Academy of Health Care Management Journal, Arden, v. 6, n. 2, p. 1-19, 2010.

ZHAO, Y.; GOSS, J.; MALYON, R. What Drives Health Spending in the Northern Territory? Economic papers, Oxford, v. 29, n. 3, p. 292–300, 2010.

Documentos relacionados