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Limitações, Recomendações e Questões para investigação futura

Capítulo VI Conclusões, Reflexões e Investigação Futura

6.2. Limitações, Recomendações e Questões para investigação futura

Precisamente por esse fator de novidade presente no tema abordado existe, ainda, um longo caminho que pode ser trabalhado.

Sendo que a este processo, devem ser complementares outros aspetos e análises, tais como a elaboração de uma caracterização da loja per si, onde sejam procuradas e identificadas oportunidades de negócio (nomeadamente através da realização da análise PESTEL e Swot) ou a realização de uma análise de causas, também designada como plano de ações 5 w 1 h (correspondendo a: what (o que será feito?), when (quando será feito?), where (onde será feito?), who (quem o fará?), why (porque será feito?), how (como será feito?). Uma vez que as oportunidades se podem situar em vários pontos de atuação e em diferentes momentos, é importante descobrir onde está essa oportunidade (será num segmento, numa categoria ou será até mesmo num localidade específica). Sendo igualmente importante saber como se manifesta essa oportunidade e para onde está a ser desviada essa oportunidade. Bem como, o porquê disto se verificar (será devido a uma gama de loja desajustada ao perfil dos seus clientes, uma questão de espaço, etc). Ajuda, igualmente, a identificar potenciais causas que originam tais oportunidades, permitindo definir o que irá ser feito.

Possibilita, após o tratamento de toda esta informação, definir, de forma correta e adequada, o Plano de Ações a implementar, através da apresentação de potenciais melhorias (o que é proposto ser feito) e de prazos (quando será feito) para a sua implementação. Torna, assim, possível que cada membro da equipa da Loja saiba quem

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fundamental a construção de um plano com uma linguagem precisa e adequada a todos os intervenientes, de forma a não deixar margem para dúvidas.

Através deste processo é possível enriquecer o entendimento e o conhecimento da e na Loja. Aumentando a objetividade das ações e a sua eficiência e eficácia.

Poderá também ser interessante, englobar a questão geográfica das lojas, isto é, verificar de que forma a localização da loja pode condicionar a forma como esta é alocada aos clusters existentes. Que nos remete para uma outra questão, relativa à área em que as lojas estão inseridas e à sua área de influência, isto é, até que distância (medida em minutos) a loja consegue atrair consumidores e quais as percentagens de consumidores correspondentes a cada uma dessas distâncias (ou seja, a cada um desses minutos). Sendo necessário, verificar se existem sobreposições de áreas de influência, que ocorrem quando duas lojas da mesma organização “competem” entre si pelos mesmos consumidores.

Um outro aspeto a apreciar, seria a consideração de diferentes abordagens para este tema de clusterização de lojas, procurando alcançar um algoritmo mais adequado, por exemplo, utilizando o método fuzzy. Paralelamente, poderia ser tentado alargar este estudo a outras áreas de atuação.

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Anexos

Anexo I - Distâncias euclidianas

Comecemos por fazer uma análise sobre a que distâncias as lojas se encontram dos restantes clusters (que não o cluster a que foi alocada), permitindo, assim, analisar, a tendência das lojas “migrarem” entre clusters.

Deste modo, constatámos que foram 23 as lojas que sofreram alterações entre períodos. Sendo que nenhuma loja fez um trajeto que a fizesse pertencer a três clusters diferentes, ou seja, verificaram-se, sempre, passagens entre dois e só dois clusters. Ao analisarmos as diferenças obtidas nos vários clusters, podemos constatar que:

No “cluster vermelho”, as lojas transitam, apenas, entre este e o “cluster azul”.

O “cluster azul”, para além do referido anteriormente, também apresenta um intercâmbio com o “cluster verde”.

Já o “cluster verde”, verifica alterações tanto com o “cluster azul” como com o “cluster roxo”. – Mais uma vez, através desta análise, chega-se à conclusão de que é o “cluster verde” o mais estandardizado, na medida que foi o único que sofreu alterações entre segmentos mais díspares entre si (predomínio do Seg5 ou Seg6 nas lojas, respetivamente).

Já o “cluster roxo”, apenas verifica alterações com o “cluster verde”.

Resumindo, as lojas do “cluster verde”, poderão estar próximas ou do “cluster roxo” ou do “cluster azul”. Já as lojas do “cluster roxo”, só poderão estar próximas do “cluster verde”. As lojas do “cluster azul”, para além de poderem estar próximas do “cluster verde”, também podem estar próximas do “cluster vermelho” (no entanto, caso a segunda distância mais próxima da loja seja o “cluster verde” – a primeira é naturalmente o “cluster azul” – poderá, esta loja, apresentar como terceiro cluster mais próximo, tanto o “cluster vermelho” como o “cluster roxo”). Já o “cluster vermelho”, apenas apresenta lojas com valores próximos do “cluster azul”. Relativamente às alterações verificadas, podemos constatar que estas seguem um determinado padrão. Sendo que nenhuma passou por mais do que dois clusters diferentes entre estas análises, ou seja, as lojas não mudaram radicalmente ao longo das análises temporais efetuadas.

70 Nº Loja 2009 2010 2011 Alterações 7 Cluster Verde Cluster Verde Cluster

Roxo Passou em 2011 para Cluster Roxo (anteriormente era Cluster Verde)

16 Cluster Verde Cluster Azul Cluster Azul Após 2009, passou de Cluster Verde para Cluster Azul

203 Cluster Verde Cluster Azul Cluster Verde Teve uma passagem para Cluster Azul em 2010, mas voltou a Cluster Verde em 2011

206 Cluster Roxo Cluster Verde Cluster

Roxo Teve uma passagem para Cluster Verde em 2010, mas voltou em 2011 a Cluster Roxo

211 Cluster Azul VermelhoCluster VermelhoCluster Após 2009, passou de Cluster Azul para Cluster Vermelho

224 Cluster Verde Cluster Azul Cluster Verde Teve uma passagem para Cluster Azul em 2010, mas voltou a Cluster Verde em 2011

231 Cluster Azul VermelhoCluster VermelhoCluster Após 2009, passou de Cluster Azul para Cluster Vermelho

233 Cluster Roxo Cluster Verde Cluster

Roxo Teve uma passagem para Cluster Verde em 2010, mas voltou em 2011 a Cluster Roxo

234 Cluster Roxo Cluster Verde Cluster

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236 Cluster Verde Cluster Azul Cluster Azul Após 2009, passou de Cluster Verde para Cluster Azul

242 Cluster Azul VermelhoCluster VermelhoCluster Após 2009, passou de Cluster Azul para Cluster Vermelho

247 Cluster Azul VermelhoCluster VermelhoCluster Após 2009, passou de Cluster Azul para Cluster Vermelho

252 Cluster Verde Cluster Verde Cluster

Roxo Passou em 2011 para Cluster Roxo (anteriormente era Cluster Verde)

263 Cluster Verde Cluster Azul Cluster Verde Teve uma passagem em 2010 para Cluster Azul, mas voltou a Cluster Verde em 2011

267 Cluster Verde Cluster Azul Cluster Verde Teve uma passagem em 2010 para Cluster Azul, mas voltou a Cluster Verde em 2011

273 Cluster Azul VermelhoCluster VermelhoCluster Após 2009, passou de Cluster Azul para Cluster Vermelho

280 Cluster Azul VermelhoCluster VermelhoCluster Após 2009, passou de Cluster Azul para Cluster Vermelho

294 Cluster Roxo Cluster Verde Cluster

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297 Cluster Verde Cluster Azul Cluster Verde Teve uma passagem para Cluster Azul em 2010, mas voltou a Cluster Verde em 2011

326 Cluster Verde Cluster Azul Cluster Azul Após 2009, passou de Cluster Verde para Cluster Azul

334 Cluster Azul Cluster Azul VermelhoCluster Passou em 2011 para Cluster Vermelho (anteriormente era Cluster Azul)

466 Cluster Azul VermelhoCluster VermelhoCluster Após 2009, passou de Cluster Azul para Cluster Vermelho

471 Cluster Verde Cluster Azul Cluster Azul Após 2009, passou de Cluster Verde para Cluster Azul

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