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A partir do estudo de caso realizado em uma escola privada de Diadema, alguns pontos ser discutidos sobre a efetividade da Educação Ambiental em espaços formais de educação, bem como seus limites e possibilidades.

Com relação à noção de meio ambiente apresentada pelos alunos, assim como os estudos realizados por Malafaia e Rodrigues (2009) e Silva (2017), a maioria deles apresentou noção reducionista. Isso demonstra que é necessário que esse assunto seja especificamente trabalhado com os alunos, a fim de transformar visões reducionistas em visões mais abrangentes, que incorporem a dimensão socioambiental e contribuam para a construção de pensamento crítico capaz de levar a reflexões sobre suas ações, em prol de um futuro comum mais sustentável.

Quanto à noção de poluição apresentada, é possível observar que os alunos possuem um conhecimento maior sobre o tema no primeiro ano do EM do que no sexto ano do EF II. Essa constatação abre espaço para supor que há chances de aprimorar conceitos relativos à Educação Ambiental, ao longo dos anos.

Quando relatam sobre incômodos causados pela poluição, os alunos entendem que ela está presente em seu cotidiano e sabem que estão sujeitos a prejuízos causados por ela em relação à saúde. O reconhecimento de que os alunos têm

conhecimento acerca da poluição e seus efeitos no cotidiano pode indicar que uma maneira de implementar a EA seja abordar temas de forma que a importância para sua vida cotidiana se torne mais evidente, como as atividades humanas e os impactos ambientais relacionados ao consumo, de maneira integrada capaz de desenvolver uma noção de meio ambiente mais abrangente.

Os alunos demonstraram ter pouco conhecimento sobre o que é área de manancial, o que foi observado também em outros estudos, como o de Silva (2017). Vale ressaltar que tanto esta EP como as escolas públicas participantes no estudo de Silva (2017) localizam-se em Diadema, que abrange parte da represa Billings. A proximidade com o manancial poderia ser utilizada para estudos do meio, contribuindo para estimular a consciência a respeito desse recurso ambiental e da área em que vivem para o abastecimento da região.

Considerando a noção de Educação Ambiental, todas as categorias propostas pelos alunos fazem parte da EA; no entanto, muito alunos do sexto ano do EF II não possuem nenhum tipo de conhecimento sobre esse tema. É preciso dizer, contudo, que não era esperado que os alunos apresentassem uma noção mais definida de EA, pois ela consiste de um tema transversal e interdisciplinar, que perpassa por todas as disciplinas curriculares (BERNARDES, 2013), sem que haja momentos nos quais seja necessariamente expressamente definida, diferente do caso de disciplinas tais como Biologia, o estudo dos seres vivos.

No que se refere às ações cotidianas para melhorar a qualidade do meio ambiente, pode ser dito que a efetividade da EA em alterar comportamentos, de modo a beneficiar o meio ambiente, é reduzida, pois muitos alunos disseram que dão destino adequado aos resíduos sólidos; porém, em seguida, muitos deles afirmaram não fazer separação correta dos resíduos. Isso indica que o conhecimento teórico que os alunos possuem, muitas vezes, não é colocado em prática.

A questão do destino adequado dos resíduos sólidos deve ser reforçada em sala de aula, mostrando seus impactos ambientais e a necessidade de que sejam reciclados ou destinados a aterros sanitários. Porém, é imprescindível demonstrar que os resíduos são gerados durante o consumo, alertando para a necessidade de repensá-lo e reduzi- lo, de modo a gerar menos resíduos, praticando o que se chama de consumo consciente, que, segundo Gonçalves e Mascarenhas (2017), consiste em uma ação política e consciente de mudança social e de beneficiamento mútuo para a modificação e melhoria da qualidade de vida das pessoas e das comunidades onde elas estão inseridas.

Ainda no que se refere a ações cotidianas para melhorar a qualidade do meio ambiente, mais entre os alunos do primeiro ano de EM do que entre os alunos do sexto

do EF II, destaca-se a categoria “economizar água e luz”. Se as relações ecológicas e sociais entre abastecimento humano, consumo de água e áreas de mananciais fosse melhor estabelecida, a frequência dessa categoria entre os participantes da pesquisa poderia ter sido maior, a exemplo, do que encontrou Silva (2017). A autora relata que os jovens participantes de seu estudo moravam próximos à represa Billings e alegaram ser afetados durante a crise hídrica, nos anos de 2014 e 2015, no entanto, grande parte dos alunos não mencionou a necessidade de economizar água.

O consumo de água e de energia deve ser melhor explorado na implementação da EA, que deve abordar também a matriz energética nacional, pelo menos, e como a energia chega até as residências, demonstrando os impactos nesse processo e as alternativas energéticas disponíveis.

Em relação à participação dos alunos em ações ambientais, quando se leva em consideração as respostas dos professores, seria esperado que a maior parte dos alunos já tivesse participado de atividades com caráter ambiental. No entanto, apenas um aluno do sexto ano do EF II e quatro alunas do primeiro ano do EM afirmaram já ter participado de atividade semelhante, os quais, exceto por uma do primeiro ano do EM, mencionaram que a atividade trouxe contribuições à sua vida cotidiana.

Diante do impacto positivo que ações ambientais podem trazer aos estudantes, para uma implementação mais efetiva da EA em espaços formais, seria recomendável manter uma rotina de atividades educativas ambientais a ser adotada não apenas pelos alunos, mas pela comunidade escolar como um todo, tais como separação adequada de resíduos; desestímulo ao desperdício de alimentos; incentivo ao consumo consciente; adoção de atitudes poupadoras de energia e água; convênio com outras instituições, como organizações não-governamentais, para doações; desenvolvimento de projetos solidários, implantação de hortas etc., acompanhado dos fundamentos teóricos e as relações de causa e efeito derivadas de suas ações. Esses comportamentos poderiam ir além dos muros da escola, podendo abranger desde a residência até as comunidades onde se inserem alunos, professores e demais funcionários da escola.

Ainda, para que os limites para implementação da EA apresentados nas respostas dos professores sejam ultrapassados, tornando sua implementação mais efetiva nos espaços formais de ensino, podem ser abordadas temáticas da educação ambiental em frentes multidisciplinares, por exemplo, adotando conceitos ambientais em problemas matemáticos e em temas de redação.

Por fim, a partir dos dados obtidos nesta pesquisa, pode-se dizer que existe potencial para que a Educação Ambiental seja implementada de forma mais efetiva em espaços formais de ensino, atendendo ao que dispõe, por exemplo, o Programa

Nacional de Educação Ambiental (ProNEA), necessitando, para isso, ser trabalhada de forma mais integrada e incorporada na rotina da comunidade escolar.

Considerações finais

Esta pesquisa teve como objetivo investigar como tem se dado a implementação da Educação Ambiental em espaços formais de ensino, a fim de identificar eventuais falhas e possibilidades de melhorias que podem interferir na sua efetividade.

Para isso, foi selecionada uma escola privada de Diadema (SP), onde foram aplicados questionários aos alunos do sexto no Ensino Fundamental II e do primeiro ano do Ensino Médio, bem como aos professores envolvidos com a temática ambiental, além da coordenadora pedagógica da escola.

Com relação à metodologia utilizada, na replicação de estudos tais como o realizado, deve-se considerar que os questionários poderiam trazer algumas questões fechadas, como quando se aborda o descarte resíduos nas residências, a fim de reduzir incertezas na interpretação dos dados obtidos, combinadas com outras abertas, que conferem maior liberdade e menor risco de influenciar as respostas com alternativas já categorizadas anteriormente. Ainda, recomenda-se que questionários sejam preenchidos mediante entrevistas, porque, em caso de dúvidas quanto às respostas fornecidas, elas podem ser dirimidas no momento do preenchimento.

No que se refere à noção de meio ambiente presente entre os alunos participantes da pesquisa, predomina a visão reducionista. Em relação a outros assuntos relativos à temática ambiental, como poluição e fontes de degradação ambiental, os alunos apresentaram conhecimentos relativos. Contudo, os conhecimentos teóricos parecem não se refletir em suas práticas cotidianas: por exemplo, os estudantes reconhecem que a poluição está relacionada ao descarte inadequado de resíduos sólidos e que a separação de resíduos pode contribuir para melhorar a qualidade do meio ambiente, mas boa parte deles não realiza o procedimento em suas residências.

A partir da análise das respostas dos alunos, dos professores e da coordenadora pedagógica da escola privada onde este estudo foi realizado, pode-se dizer que os principais limites para efetividade da EA estão na integração reduzida entre as disciplinas na abordagem no tema ambiental, que fica restrito a disciplinas das áreas de ciências naturais; ênfase reduzida sobre temas ambientais nos conteúdos disciplinares; reconhecimento reduzido sobre a importância da Educação Ambiental na comunidade escolar, para melhorar a qualidade de vida de todos nela inseridos.

Para que Educação Ambiental seja implementada de forma a atender à legislação correspondente, as principais possibilidades identificadas neste estudo são o oferecimento de formação e capacitação dos professores e equipe gestora mais qualificadas do ponto de vista da Educação Ambiental, para que eles possam ter acesso

a métodos de ensino mais integrados, permitindo que trabalhem em conjunto no desenvolvimento da temática ambiental; desenvolvimento de atividades práticas que contribuam para aumentar o contato e interação com o ambiente; adoção de uma rotina educativa ambiental, que estimule o desenvolvimento da capacidade crítica dos alunos e contribua para disseminar comportamentos mais favoráveis ao ambiente, como o consumo consciente; voltados para a proteção ambiental e a manutenção da qualidade de vida das atuais e futuras gerações.

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Apêndice A –

Questionário aplicado entre estudantes do sexto ano do Ensino

Fundamental II e primeiro ano do Ensino Médio da escola privada de Diadema

(SP)

Nome: _________________________________________________ Idade: _____ Gênero: Feminino ( ) Masculino ( )

Sempre estudou nesta escola? ( ) Sim ( ) Não Se não, desde que série estuda nesta escola: _________ série

Se não, sua escola anterior era: ( ) pública ( ) privada Mora em Diadema: ( ) Sim ( ) Não

Se não, onde mora? __________________________ 1) Na sua opinião, o que faz parte do meio ambiente?

2) Na sua opinião, o que significa poluição?

3) Existe algum tipo de poluição que o (a) incomoda mais?

4) Para você, o que é educação ambiental?

5) Você sabe o que é área de manancial?

6) O que você faz, no seu dia a dia, para melhorar a qualidade do meio ambiente?

7) Como é feito o descarte de lixo na sua casa?

8) Você já participou de alguma ação ambiental na sua escola ou aqui em Diadema? Se sim, qual (is)?

8a) Se sim, o que você acha de participar de programas como esse (s)?

8b) Quais contribuições (ideias, novas formas de ver o mundo, sugestão de novos comportamentos) esses programas trouxeram para o seu dia a dia?

Apêndice B – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) destinado

aos pais ou responsáveis

Prezado (a) Sr (a). responsável,

O (A) jovem pelo (a) qual o senhor (a) é responsável está sendo convidado (a) a participar da pesquisa intitulada “Limites e possibilidades para a Educação Ambiental: o caso de uma escola privada de Diadema (SP)”, sob orientação da Profa. Dra. Rosangela Calado da Costa, prevista para iniciar no mês de agosto deste ano e finalizar em dez meses. As informações abaixo são fornecidas para sua orientação quanto à participação voluntária do (a) jovem neste estudo.

O objetivo da pesquisa é investigar e analisar a compreensão e a concepção do meio ambiente relacionados à rotina e ao aprendizado entre jovens moradores e estudantes de Diadema.

Caso o (a) senhor (a) autorize, o (a) jovem irá participar de uma atividade na qual será solicitado o preenchimento de um questionário, que deverá levar cerca de vinte minutos. Todas as informações, fotografias, gravações e/ou vídeos que vierem a ser coletados serão utilizados única e exclusivamente para esta pesquisa.

A participação dele (a) é voluntária e, a qualquer momento, poderá dela desistir. Tal recusa não trará prejuízos em sua relação com o pesquisador ou com a instituição em que ele estuda. Tudo foi planejado para minimizar os riscos e desconfortos da participação dele (a); porém, se ele (a), por exemplo, sentir desconforto com as perguntas, dificuldade ou desinteresse, poderá interromper a participação, sem sofrer qualquer punição ou constrangimento; e, se houver interesse, poderá conversar com o pesquisador sobre o assunto.

O(A) senhor(a) e o menor de idade pelo qual é responsável não terão nenhum custo nem receberão compensações financeiras pela participação.

A participação dele (a) poderá contribuir para gerar conhecimento sobre as dificuldades e perspectivas existentes para a prática de Educação Ambiental em espaços de educação formal. As respostas do (a) jovem não serão divulgadas de forma a possibilitar a identificação. Na publicação dos resultados desta pesquisa, a identidade do (a) jovem será mantida no mais rigoroso sigilo, sendo omitidas todas as informações que permitam identificá-lo (a).

Este documento foi elaborado em duas vias, permanecendo uma com o (a) responsável pelo menor de idade participante da pesquisa e outra, com a pesquisadora principal, a estudante Andréa Miwa Shinohara Muniz, com a qual o (a) senhor (a) pode tirar dúvidas por meio do telefone (11) 96123-8899 (das 9h às 18h) ou pelo e-mail andrea.pesquisaunifesp@gmail.com.

A pesquisadora informa que o projeto de pesquisa foi aprovado Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Unifesp, Rua Botucatu, 572, 1.º andar, conjunto 14, Fone: 5571- 1062, Fax: 5539-716 e e-mail: cepunifesp@unifesp.br. Se necessário, pode-se entrar em contato com esse Comitê, o qual tem como objetivo assegurar a ética na realização das pesquisas com seres humanos.

Desde já, agradecemos!

Atenciosamente,

Andréa Miwa Shinohara Muniz – orientanda Profa. Dra. Rosangela Calado da Costa – orientadora _____________________________________________________________________

Eu, _______________________________________________ (nome legível do pai/mãe/responsável/cuidador) declaro que li e recebi explicações sobre a natureza, os riscos e os benefícios da pesquisa. Assumo a participação do (a) menor de idade pelo (a) qual sou responsável, _________________________________________ (nome do (a) menor), e compreendo que posso retirar meu consentimento e interrompê-lo a qualquer momento, sem qualquer punição ou constrangimento.

Ao assinar este termo, não estou desistindo de quaisquer direitos meus.

Declaro, também, ter assinado duas vias deste termo de consentimento, ficando uma via em minha posse e devolvendo a outra para a pesquisadora.

Responsável pelo (a) menor participante da pesquisa:

________________________________________________ (assinatura) Local: _____________________ Data: _________________ Pesquisadora: ____________________________________ (assinatura) Local: _____________________ Data: _________________

Apêndice C – Termo de Assentimento do menor participante da pesquisa

Você está sendo convidado para participar da pesquisa chamada “Limites e possibilidades para a Educação Ambiental: o caso de uma escola privada de Diadema (SP)”, desenvolvida por mim, Andréa Miwa Shinohara Muniz, com ajuda da Profa. Rosangela Calado da Costa.

O objetivo da pesquisa é investigar e analisar o que vocês entendem sobre o

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