Ampliação da oferta dos serviços a distância
OPERAÇÕES INTERNAS
9.13. Higienização das Instalações Medidas de Proteção, Prevenção e Controlo
9.13.11. Limpeza e desinfeção de superfícies da Sala de Isolamento
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Depois da pessoa doente (ou suspeita de estar doente) sair da Sala de Isolamento e só depois, deve inicia-se os procedimentos de limpeza, nunca sem antes se adotarem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) apropriados.•
A sequência de limpeza e desinfeção da Sala de Isolamento deve ser a seguinte:1. Preparação da solução de hipoclorito de sódio (lixívia), com concentração original de 5% ou mais de cloro livre, a partir de um processo de diluição a 0,1%, a realizar na altura de utilização, na proporção de 1 parte de lixívia para 99 partes iguais de água (ver Tabela A);
2. Lavagem das superfícies com água e detergente;
3. Dispersão uniforme da solução de lixívia nas superfícies;
4. Atuação da lixívia nas superfícies durante, pelo menos, 10 minutos (importante!) (ler as instruções do fabricante/fornecedor);
5. Enxaguamento das superfícies só com água; 6. Secagem natural (ao ar).
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A deposição, recolha e higienização dos contentores de resíduos deve acautelar os seguintes cuida- dos específicos:tampa acionada por pedal;
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Dentro do contentor, deve ser colocado um saco de lixo com espessura de 50 a 70 mícron;•
Os resíduos serão colocados dentro do saco do lixo, até 2/3 (dois terços) da sua capacidade;•
O saco deverá ser devidamentefechado e colocado dentro de um segundo saco, também d
evida- mente fechado, que será depositado num contentor de exterior para resíduos indiferenciados;•
O contentor deve ser criteriosamente desinfetado, após cada recolha.9.13.12.
Limpeza e desinfeção de superfícies que contenham sangue ououtros produtos orgânicos
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Na limpeza e desinfeção das superfícies de áreas que contenham sangue ou outros produtos orgâni- cos (vómito, urina, fezes), deve usar-se luvas resistentes, avental impermeável e óculos de proteção e seguir a seguinte sequência de técnicas:1. Absorção máxima do derrame, com papel absorvente para não espalhar os líquidos; 2. Aplicação de solução de lixívia diluída (1 parte de lixívia em 9 partes iguais de água);
3. Atuação da lixívia nas superfícies durante, pelo menos, 10 minutos;
4. Proteção da zona afetada, com toalhetes para que as pessoas não a pisem e colocação de disposi- tivo de alerta (zona em limpeza de manutenção);
5. Lavagem da área suja, com água e detergente comum; 6. Enxaguamento só com água;
7. Secagem natural (ao ar).
9.13.13.
Medidas de Proteção e Contenção dos Espaços Interiores•
As TL´s que limpam as áreas de alimentação não podem ser as mesmas que limpam as casas de banho;•
As TL´s, no período em que estão ao serviço, só podem utilizar o telemóvel exclusivamente em situ- ações pontuais e inadiáveis;•
No que se refere aos gabinetes com um único posto de trabalho, compete ao colaborador a quem está afeto o gabinete decidir se pretende ou não que a limpeza seja feita naquele dia.9.13.14.
Equipamentos de Proteção Individual (EPI’S)•
É obrigatória a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) previstos na Figura A.•
Proteção do corpo adicional (bata ou fato de trabalho, de preferência impermeável) por cima da farda. A roupa pessoal deve ser trocada (sempre) pela farda e proteção adicional, dentro nas instalações da UA, antes do início das tarefas adstritas, devendo o contrário acontecer antes da saída das instalações;•
Calçado próprio só para as limpezas;•
Máscara ajustada à face e viseira (sempre que se justifique). A máscara deve ser mudada sempre que estiver húmida (no mínimo de 4 a 6 horas) e a viseira deve ser desinfetada no final de cada utilização;•
Luvas resistentes aos desinfetantes, que, de preferência, devem ser usadas e colocadas no lixo, caso contrário, devem ser desinfetadas a cada dia de trabalho.•
Para os trabalhadores da equipa de jardinagem é obrigatório o uso dos seguintes EPI’s:•
Fato de proteção;•
Máscara ajustada à face e viseira (sempre que se justifique). A máscara deve ser mudada sempre que estiver húmida (no mínimo de 4 a 6 horas) e a viseira deve ser desinfetada no final de cada utilização;•
Luvas resistentes aos desinfetantes, que, de preferência, devem ser usadas e colocadas no lixo, caso contrário, devem ser desinfetadas a cada dia de trabalho;•
Proteção ocular;•
Em qualquer dos grupos operacionais, os EPIs devem ser removidos com cuidado para evitar a con- taminação do utilizador e da área circundante.•
Deve ser comunicado, aos NSHS, quaisquer violações ou irregularidades referentes aos EPI´s ou qualquer potencial exposição ao vírus.•
A distribuição de EPI’s de todos os Prestadores de Serviços Externos deverá ser assegurada pelas respetivas Entidades Patronais.Figura A. Equipamentos de Proteção Individual
Máscaras Sociais ou Cirúrgicas (obrigatórias) Viseiras (opcional e sempre que se justifique) Proteção Ocular (sempre que se justifique) Obrigatório para o pessoal da limpeza e opcional sempre que se justifique1 Luvas (obrigatório para
o pessoal da limpeza e opcional sempre que se
justifique)
Tabela A – Diluições de lixívia
Diluição de lixívia para desinfeção da área de isolamento em estabelecimentos públicos:
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Lixívia na concentração original de cloro livre a 5%, na diluição de 1/50, ou seja, 1 parte de lixívia em 49 partes iguais de água.•
Aplica-se também às instalações sanitárias e áreas de toque frequente.Concentração Original da Lixivia Para obter 1 litro de solução de lixivia a 1000ppm, pronta a utilizar
% Volume da Lixivia Volume da água
5 20 mililitros 980 mililitros
Concentração Original da Lixivia Para obter 5 litro de solução de lixivia a 1000ppm, pronta a utilizar
% Volume da Lixivia Volume da água
5 100 mililitros 4,900 litros
Concentração Original da Lixivia Para obter 10 litro de solução de lixivia a 1000ppm, pronta a utilizar
% Volume da Lixivia Volume da água
5 200 mililitros 9,800 litros