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Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

No documento PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO (páginas 26-34)

Os Programas, Projetos e Ações, que a seguir serão apresentados e descritos, foram

elaborados com a finalidade de promover a universalização da prestação do serviço de

limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos utilizando soluções eficientes e eficazes

e compatíveis à realidade do município para fazer o gerenciamento e dar a destinação

ambientalmente adequada para os resíduos sólidos na zona urbana e na zona rural.

Estes Programas, Projetos e Ações foram criados a partir da análise do cenário atual,

resultados do diagnóstico técnico-participativo (apresentados no Produto C), e do

cenário futuro desejado (apresentados no Produto D), constituído pelos objetivos

definidos para o eixo de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos (apresentados no

Quadro 5.1).

Quadro 5.1: Objetivos definidos para o eixo de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

Objetivo

(Cód) Objetivo Área atendida R-1 Coleta, organização de dados e geração de informações. Zona Urbana e

Rural R-2 Tornar sustentável financeiramente a prestação do serviço. Zona Urbana e

Rural

Quadro 5.1: Objetivos definidos para o eixo de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos:

As informações contidas na primeira coluna - Objetivo (Cód) -, na segunda coluna - Objetivo -, e na terceira coluna - Área atendida - deverão ser retiradas do Produto D - Prospectiva e Planejamento Estratégico. O código do objetivo de abastecimento de água deverá obedecer ao seguinte padrão: “A” seguida de hífen e do número do objetivo (1, A-2...). A área atendida está relacionada a região do município que será beneficiada com o projeto, ou seja, zona urbana ou zona rural.

Importante: Todas as informações destacadas em vermelho, nos quadros e fora deles, são apenas exemplos. Assim sendo, essas informações deverão ser editadas, ou excluídas.

Quadro 5.1: Objetivos definidos para o eixo de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

Objetivo

(Cód) Objetivo Área atendida R-5 Informar a população como deve ser feita a destinação dos resíduos sólidos. Zona Urbana e

Rural R-6 Firmar acordo setorial entre o município e fabricantes, importadores,

distribuidores ou comerciantes de resíduos passíveis de logística reversa.

Zona Urbana e Rural R-7 Limpeza e recuperação das duas áreas utilizadas como locais de transbordo

de resíduos sólidos. Zona Urbana R-8 Organizar e manter a coleta regular de resíduos sólidos na zona rural. Zona Rural

Fonte: elaborado pelo autor

Tendo em vista o alcance dos objetivos apresentado no Quadro 5.1, foram elaborados

(inserir o número de projetos) projetos os quais estão elencados no Quadro 5.2.

Quadro 5.2: Projetos para o eixo de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos Na primeira coluna - Objetivo (Código) -, deverão ser colocados os códigos referentes aos objetivos traçados para o município. Na segunda coluna - Projeto -, deverão ser colocados o nome dos projetos elaborados para alcançar o objetivo. Vale ressaltar que um projeto pode estar relacionado a 1 (um) ou mais objetivo. Na terceira coluna, é apresentado o código que representará o projeto, sendo que o do projeto de abastecimento de água deverá obedecer ao seguinte padrão: “SAA” seguida de hífen e do número do projeto (1, SAA-2...). Na quarta coluna - Meta e grau de dificuldade de execução - deverá ser informada a meta e o grau de dificuldade de execução do projeto, conforme explicado na metodologia apresentada no item 2 (Metodologia)

Em alguns casos, para alcançar determinado objetivo pode ser necessário fazer alguma mudança a nível institucional (exemplo: mudar algumas regras ou normas de organização e de interação de alguns órgãos municipais). Nesses casos, para este objetivo, o projeto deverá ser apresentado e detalhado no item 7 (Desenvolvimento institucional), sendo que essa alteração deverá ser justificada, como no exemplo a seguir:

O projeto que visa atingir o objetivo A-4 (Definir, regulamentar e oficializar a forma de prestação do serviço de abastecimento de água para consumo humano) será apresentado e detalhado no item 7, que abordará o

Desenvolvimento institucional

.

Importante: Todas as informações destacadas em vermelho, nos quadros e fora deles, são apenas exemplos. Assim sendo, essas informações deverão ser editadas, ou excluídas.

Quadro 5.2: Projetos para o eixo de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos Objetivo (Código) Projeto Projeto (Código) Meta e grau de dificuldade de execução R-1

Gestão integrada dos resíduos sólidos. RSD-1 E R-2

R-7 Recuperação de áreas degradadas. RSD-2 E R-3

Implantação da Coleta Seletiva (zona urbana e rural) RSD-3 E R-4

R-8

R-5 Destino certo para os resíduos sólidos. RSD-4 E R-6 Logística reversa. RSD-5 C

Fonte: elaborado pelo autor

Os projetos do eixo de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos foram distribuídos

em (inserir o número de grupos) grupos. Cada um dos grupos de projetos representa

um programa os quais foram assim denominados: Gerenciamento dos resíduos sólidos

e Coleta municipal eficiente.

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS

SÓLIDOS

O Programa de Gerenciamento dos resíduos sólidos é constituído pelos projetos

RSD-1 (Gestão integrada dos resíduos sólidos) e RSD-2 (Recuperação de áreas

degradadas). No Quadro 5.3, estão descritas as ações previstas para a execução dos

dois projetos do Programa de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos.

Quadro 5.3: Descrição das ações do Projeto RSD-1 e RSD-2

Cód. Proj Cód. Ação Descrição

RSD-1

RSD-1.1

Estabelecer diretrizes, procedimentos e critérios técnicos para o serviço de coleta e destino de resíduos da zona rural e da zona urbana.

Prever o pleno atendimento das normativas (NBR 13221/94, relativa ao transporte de resíduos, e NBR 11174, NBR 12235 e NBR 1.183, relativas ao armazenamento de resíduos) e legislações a respeito.

RSD-1.2

Reavaliação e definição de tarifa ou outra forma de cobrança, se for o caso, para a sustentabilidade da prestação do serviço público.

Realizar avaliação fundamentada em estudos técnicos-econômicos do setor, prevendo soluções graduais e progressivas, objetivando o alcance a médio e longo prazos da sustentabilidade econômico-financeiro da prestação de serviços, através de sistema tributário justo e equitativo.

RSD-1.3

Implementar rotina para obtenção de dados.

Implementação do sistema de informações para controle das atividades realizadas. Registro do controle do número de caçambas coletadas, toneladas recolhidas, quilômetros percorridos nas rotas de coletas.

Realizar periodicamente ensaio gravimétrico para caracterizar a composição do resíduo gerado e coletado no município, possibilitando a avaliação do percentual de resíduo reciclável, orgânico e rejeito, além dos tipos de materiais quem compõe o resíduo reciclável.

RSD-2

RSD-2.1

Realizar o cercamento e identificação da área.

Garantir que não haja a disposição irregular de qualquer tipologia de resíduo, inclusive pelos órgãos da prefeitura.

RSD-2.2

Protocolar processo de Licença Única para Remediação de Área Degradada FASE I.

Realizar procedimentos estabelecidos na Diretriz Técnica N°. 07/2017 da FEPAM, disponível no endereço a seguir, http://www.fepam.rs.gov.br/CENTRAL/DIRETRIZES/DT-007-2017.PDF. Aguardar a análise pela FEPAM da Avaliação Preliminar e documentos apresentados para realização das próximas ações conforme licença a ser emitida pelo órgão. Caso a área seja declarada Suspeita de Contaminação, elaborar estudo de investigação confirmatória e apresentação do formulário de Remediação de Áreas Degradadas – Fase II – Instigação Confirmatória à FEPAM.

Fonte: elaborado pelo autor

PROGRAMA DE COLETA MUNICIPAL EFICIENTE

O Programa de Coleta Municipal Eficiente é constituído pelos seguintes projetos:

RSD-3 (Implantação da Coleta Seletiva - zona urbana e rural), RSD-4 (Destino certo para os

resíduos sólidos) e RSD-5 (Logística reversa). No Quadro 5.4, estão descritas as ações

previstas para a execução dos três projetos do Programa de Coleta Municipal Eficiente.

Quadro 5.4: Descrição das ações do Projeto RSD-3, RSD-4 e RSD-5

Cód. Proj Cód. Ação Descrição

RSD-3

RSD-3.1

Designar responsável pela gestão do programa Coleta Municipal Eficiente.

Devido a maior afinidade com o tema, a gestão deverá ficar a cargo da Secretaria de Meio Ambiente, que terá a incumbência de preparar todo o memorial descritivo do programa com seus devidos projetos, as respectivas etapas e fases, assim como os responsáveis pelo gerenciamento e supervisão de cada uma delas.

RSD-3.2

Definir para onde serão destinados os resíduos recicláveis.

Avaliar estímulo a associação de catadores para triagem do material da coleta seletiva, incentivando a geração de renda para famílias e reduzindo os custos com a disposição final deste tipo de resíduo.

RSD-3.3

Definir calendário da coleta seletiva e suas rotas.

Definir a frequência e a forma que irá ocorrer a coleta dos resíduos domésticos gerados no município. Além de realizar uma avaliação econômica e operacional dos roteiros de coleta e implantar os melhores roteiros.

Sugere-se que na zona urbana, a coleta seja realizada três vezes por semana, sendo duas vezes para a coleta dos resíduos orgânicos e rejeitos e uma vez para os resíduos recicláveis. Sugere-se que se mantenha os dias atuais (segundas e quintas feiras) e, juntamente com a população, decida-se qual será o outro dia e quando vão ser recolhidos cada tipo de resíduo. Na zona rural, a coleta será realizada a cada 15 dias nos pontos de entrega voluntária definidos pela prefeitura em parceria com as comunidades.

RSD-3.4

Elaborar projeto de implantação dos PEV’s.

Estabelecer locais de ponto de entreva voluntária, avaliando pontos estratégicos para a colocação dos pontos de entrega voluntária (PEV’s) ao longo da rota, juntamente com as agentes de saúde e demais população interessada. Estabelecer os dias e a frequência da coleta. Além de definir o tipo de estrutura que será utilizada e qual será a sua capacidade.

RSD-3.5

Definir quem será responsável pela coleta seletiva.

O município deverá definir se a empresa terceirizada continuará realizando a coleta, caso sim, uma nova licitação deverá de ser realizada. A forma de coleta na zona urbana será realizada porta-a-porta, enquanto na zona rural serão definidos pontos de entrega voluntária (PEV).

RSD-3.6

Elaboração e implantação de lei municipal para a formalização da coleta seletiva.

O Ministério do Meio Ambiente disponibiliza uma sugestão de minuta de legislação municipal (Manual de elementos para a coleta seletiva e projetos dos galpões de triagem:http://www.mma.gov.br/estruturas/srhu_urbano/_publicacao/125_publicacao2001 2011032243.pdf) que poderá ser utilizada como base.

RSD-3.7

Elaborar plano de contingência quando ocorrer falha na programação da coleta.

Deverão serelencadas as medidas alternativas para o controle e minimização de danos causados ao meio ambiente e ao patrimônio quando da ocorrência de situações anormais envolvendo a coleta seletiva.

Quadro 5.4: Descrição das ações do Projeto RSD-3, RSD-4 e RSD-5

Cód. Proj Cód. Ação Descrição

grande circulação da população. Os cartazes podem ser fixados em escolas, postos de saúde, centro de assistência social, associações comunitárias, templos religiosos, prefeitura, entre outros.

RSD-3.9

Realizar campanha de divulgação do calendário da coleta seletiva e da forma de utilização e conservação dos PEV’s.

Antes de iniciar-se o processo da coleta seletiva recomenda-se a elaboração de cartazes e de folhetos, com explicações detalhadas sobre as novas atividades. O material informativo (folhetos) será distribuído em todas as residências, pelo Correio ou através dos próprios agentes de saúde que habitualmente visitam as residências do município. Também poderão ser realizadas oficinas e palestras nas escolas rurais e nas localidades. RSD-3.10

Implantação do projeto de PEV’s.

A implantação do projeto consiste na instalação do tipo de estrutura para os PEV’s.

RSD-3.11

Implantação da coleta seletiva.

A implantação da coleta seletiva será dividida por zona:

 urbana, a coleta seletiva poderá ser implantada após a campanha de divulgação (RSD-3.7).

 rural, esta ação só poderá ocorrer após a implantação dos PEV’s (Ação RSD-3.10)

RSD-3.12

Acompanhamento inicial dos PEV’s, por meio do engajamento de equipes de voluntários.

Organizar grupos de voluntários das localidades rurais que realizarão o acompanhamento e servirão para cuidar e orientar o uso dos PEV’s, evitando danos e melhorando a qualidade da separação dos recicláveis. Esta ação não precisa ser realizada de forma contínua porém, recomenda-se que ocorra periodicamente.

RSD-3.13

Controle e fiscalização.

Após a implementação devem ser feitas vistorias nos PEV’s e avaliações periódicas para a verificação do cumprimento das rotas estabelecidas.

Uma consulta periódica à população, mediante questionários preenchidos pelos usuários, possibilitará avaliar o padrão dos serviços e estruturas existentes, bem como sua opinião sobre a validade e eficiência do processo.

RSD-4

RSD-4.1

Realizar campanha de educação ambiental promovendo a separação dos resíduos em recicláveis (secos), orgânicos (restos de comida) e rejeitos.

Promover a conscientização da importância da participação da população na separação dos resíduos de forma correta no momento em que são gerados na fonte (residências) para viabilizar a reciclagem dos resíduos e da coleta seletiva.

RSD-4.2

Incentivar a compostagem dos resíduos orgânicos gerados nos domicílios.

O município deverá promover ações de informação e ensino das técnicas de compostagem. Poderão ser realizadas oficinas, em parceria com a EMATER, para a construção de composteiras caseiras e os cuidados com a mesma. Uma cartilha (http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/dmlu/usu_doc/cartilhadacompostagemca seira.pdf), elaborada pela prefeitura de Porto Alegre, poderá ser utilizada como base para outros tipos de materiais informativos, caso haja interesse.

Quadro 5.4: Descrição das ações do Projeto RSD-3, RSD-4 e RSD-5

Cód. Proj Cód. Ação Descrição

RSD-4.3

Realizar atividades objetivando a redução da geração de resíduos.

Como tema principal poderá ser abordado os 3 R’s:

Reduzir: eliminar ou reduzir ao máximo a geração de resíduos sólidos, por exemplo, comprar a granel, em sacolas de pano.

Reutilizar: utilizar os bens de consumo tantas vezes quanto possível, para o uso a que se destinam originalmente ou para outros usos.

Reciclar: processar os materiais descartados para que possam retornar ao ciclo produtivo como matérias-primas para as indústrias.

RSD-5

RSD-5.1

Revisão da Lei Municipal nº 1.398/2018.

Garantir que a Legislação que institui normas para o gerenciamento e destinação final do lixo eletrônico atenda os conceitos instituídos nas normativas brasileiras.

RSD-5.2

Definir local adequado e responsável para recebimento de resíduos passíveis de logística reversa.

Implantar Ecopontos, de forma provisória, para recebimento de resíduos passíveis de logística reversa, que possuem alto potencial de contaminação, como forma de estimular a cadeia e evitar o descarte irregular.

RSD-5.3

Buscar parceiros no comércio para recebimento e fomento à cadeia de logística reversa e a destinação adequada pelos consumidores.

A logística reversa poderá ser implantada com o apoio do município através dos seguintes mecanismos previstos no Decreto nº 7.404/10 que regulamenta a PNRS: Acordos setoriais; Regulamentos expedidos pelo Poder Público; ou Termos de compromisso. O município também poderá estruturar medidas de incentivo fiscal, financeiro e creditício, observada as limitações da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar, nº 101/210), como forma de incentivo às empresas participantes.

RSD-5.4

Realizar campanha informativa divulgando os tipos de resíduos especiais recebidos e local para entrega.

Divulgar Ecopontos e trabalhar o conceito da logística reversa, enfatizando o papel de cada um dos integrantes do ciclo.

RSD-5.5

Fiscalizar os sistemas de armazenamento temporário, transporte e destinação final.

Realizar vistorias permanentes nos ecopontos e no comércio.

RSD-5.6

Intermediar os custos e parcerias entre unidades de recebimento e fabricantes.

Buscar contato com os fabricantes e órgãos federais e estudais, responsáveis pela implantação das cadeias de logística reversa, para destinação adequada dos resíduos recebidos.

O Acordo Setorial para implantação do Sistema de Logística Reversa de Lâmpadas Fluorescentes, de Vapor de Sódio e Mercúrio e de Luz Mista foi assinado no dia 27/11/2014 e teve seu extrato publicado no D.O.U de 12/03/2015. Seu objetivo é garantir que a destinação final dos resíduos dessas lâmpadas seja feita de forma ambientalmente adequada e em conformidade com a Lei Nº 12.305/2010 que instituiu a Política Nacional

Quadro 5.4: Descrição das ações do Projeto RSD-3, RSD-4 e RSD-5

Cód. Proj Cód. Ação Descrição

de promover o Sistema de Logística Reversa.

RSD-5.7

Realizar campanhas para destino de resíduos eletroeletrônicos.

Realizar campanhas de correto destino de resíduos eletroeletrônicos através de parcerias com empresas que recebem e reciclam este tipo de resíduo (por exemplo NATUSOMOS). Avaliar a necessidade da frequência de descarte e realizar campanha permanente divulgando data ou mês da realização de coleta para evitar o descarte irregular destes resíduos.

No documento PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO (páginas 26-34)

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