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Linha III – Governança Urbana, Cidadania e Gestão das Metrópoles

GESTÃO DAS METRÓPOLES

3. Linha III – Governança Urbana, Cidadania e Gestão das Metrópoles

Orientadores de linha:

Prof. Sérgio de Azevedo – UENF; Núcleo do Rio de Janeiro;

Profª. Maria do Livramento Clementino – UFRN e do Núcleo de Natal

Esta linha de trabalho está dedicada a complementar a avaliação realizada sobre as condições institucionais existentes para a criação de um sistema de governança das áreas metropolitanas que atenda os requerimentos da necessária eficiência e eficácia na gestão dos problemas comuns e das políticas públicas, considerando o quadro institucional decorrente da ordem constitucional e legal brasileira que afirma os princípios:

(i) da descentralização, para os estados-membros, da competência para criar regiões metropolitanas,

(ii) da inclusão dos municípios como entes integrantes da federação,

(iii) da definição da política urbana como uma competência essencialmente municipal, que deve ser orientar

(iv) pelos princípios da participação, da redistribuição e regulação.

3.1. Cultura Política, Cidadania e Segregação nas Metrópoles.

Trata-se de estudar os efeitos da urbanização e da sub-urbanização – o efeito-metrópole --, que distinguiremos do efeito-cidade propriamente dito, isto é, o fato de residir no núcleo urbano central de uma metrópole moderna – sobre o mesmo fenômeno do exercício dos direitos da cidadania.

Responsáveis:

Prof. Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro – IPPUR/UFRJ, Prof. Manuel Villaverde - ICS/Universidade de Lisboa,

Prof. Orlando Junior – FASE e Prof. Carlos Aurélio Pimenta de Faria – PUC Minas.

Equipe:

Profª. Suely Maria Ribeiro Leal – UFPE,

Prof. Renato Godinho – UFOP, Profª. Solange Gayoso - UFPA, Profª. Sandra Helena Cruz - UFPA, Profª. Celene Tonella - UEM.

Produtos:

Relatório nacional com os resultados do survey.

3.2. Capital Social e Movimentos Sociais nas Metrópoles

Explorar:

(i) os tipos de grupos e redes com os quais as pessoas podem contar e a natureza de suas contribuições para com os outros membros desses grupos e redes;

(ii) as percepções subjetivas dos entrevistados sobre a confiabilidade de outras pessoas e instituições cruciais que modelam suas vidas, assim como as normas de cooperação e

reciprocidade que envolvem as tentativas de trabalhar em conjunto para resolver problemas; e (iii) avaliar os tipos de ativos que estão disponíveis nestes territórios e como a sua circulação pode

empreender aumento de bem-estar social e oportunidades.

Responsável:Prof. Orlando Alves dos Santos Junior - FASE e Núcleo Nacional.

Equipe:

Profª Soraya Maria Vargas Côrtes – UFRGS e Núcleo Porto Alegre. Profª. Eleanor Gomes da Silva Palhano – UFPA e Núcleo de Belém.

Produtos:

Publicação de um livro nacional sobre o tema.

Publicação de um livro comparativo Rio de Janeiro/Lisboa.

3.3. Sistema Federativo e Condições Institucional-Fiscais da Gestão Metropolitana

O objetivo geral deste trabalho é analisar a situação dos municípios das Regiões Metropolitanas (RMs) de forma a avaliar sua capacidade de aportar recursos para o desenvolvimento de projetos para a solução de problemas comuns. Tal conhecimento orientará o desenho dos instrumentos que viabilizem a cooperação entre os entes federativos. Este objetivo geral de desdobra nos seguintes objetivos específicos:

(i) situar as RMs no contexto nacional e no estado em que se situam, através de indicadores econômicos, demográficos, políticos e fiscais. As comparações destacarão os dados das cidades núcleo e das demais cidades de cada região. Para todo o trabalho, sempre que couber, os municípios serão diferenciados, quanto ao porte, por faixa de população;

(ii) avaliar a estrutura de receitas dos municípios metropolitanos, de forma a delimitar o grau de autonomia do município e a sustentabilidade – disponibilidade de receitas asseguradas;

(iii) avaliar a estrutura de despesas dos municípios metropolitanos e seu financiamento, com o objetivo de definir o grau de liberdade para assunção de novos compromissos, face às obrigações constitucionais na área de saúde e educação;

(iv) avaliar a capacidade de geração de poupança dos municípios metropolitanos, para sustentar investimentos de prazo mais longo. Aqui, particular atenção será dada à estrutura de financiamento dos investimentos comumente operada pelo município e sua adequação a projetos que requerem recursos assegurados por diversos exercícios fiscais; (v) avaliar o grau de endividamento e de comprometimento da receita com o serviço da

O estudo das variáveis fiscais permitirá construir um conjunto de indicadores com a finalidade de conhecer e acompanhar: o grau de autonomia do município; o grau de sustentabilidade da receita; o grau de comprometimento da receita permanente; a capacidade de aportar recursos para investimentos e ações de caráter permanente.

Os dados serão obtidos prioritariamente das fontes: IBGE, para dados demográficos; IPEA, para a caracterização econômica; Tribunal Superior Eleitoral, para dados de situação política; Secretaria do Tesouro Nacional para dados fiscais.

Os dados demográficos e populacionais poderão compreender diversos períodos, a depender de disponibilidade e consistência. As informações relativas à área fiscal, após tratamento analítico, poderão ser disponibilizadas, inclusive sob a forma de indicadores, em meio eletrônico para livre consulta. Elas compreenderão o período 1998 a 2003, sujeito à disponibilidade de dados consistentes.

Responsáveis:

Prof. Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro – IPPUR/UFRJ,

Profª. Sol Garson Braule Pinto do Núcleo Rio de Janeiro,

Profª. Maria do Livramento Clementino – UFRN e Profª. Ilza Araújo Leão de Andrade - UFRN.

Equipe: Equipes locais

Produtos:

Relatório sobre as dificuldades fiscal-financeiras na cooperação intermunicipal e entre estado e municípios nas áreas metropolitanas. Relatório sobre as dificuldades institucionais dos governos municipais e estaduais em ajustar os seus desenhos institucionais à dinâmica da política descentralizada para enfrentar problemas metropolitanos. Tese de doutorado. Base de dados fiscal-financeiros dos municípios.

Instituto do Milênio

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