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Capítulo VI – Conclusões, Limitações e Linhas de rumo

6.3. Linhas de rumo

Com este trabalho ficámos mais sensibilizados e mais consciencializados para a importância da temática em análise. Trata-se de uma questão que deve ser enfrentada com sentido de “nobreza”. Por isso, entendemos que mais estudos desta natureza devem ser levados a cabo.

Como se trata de Economia Social, a dádiva faz parte do seu domínio. Por isso, defendemos que, seja qual for o tipo de dádiva, são prioritárias campanhas de sensibilização da sociedade civil para estas questões. Mais importante do que identificar problemas, é sensibilizar e consciencializar a sociedade civil para a sua existência e para a necessidade desse lhe dar solução adequada e humanizada. Pensamos que é importante, no futuro, existir mais trabalhos de pesquisa e de análise sobre o assunto. Um trabalho contínuo e mais consistente, de forma a cruzar o desenvolvimento económico e social, com mais e melhores respostas específicas nesta área, poderão facilitar a condução da sociedade para patamares admiráveis de humanização.

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Legislação consultada

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Decreto de lei n.º 30/2013 de 8 de maio. Diário da República 1ª, série n.º 88. Lei de bases da Economia Social.

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Apêndice 1. Entrevista às famílias e às pessoas com algum tipo de deficiência 1. Género: Masculino:___ Feminino:___

2. Idade:___

3. Rendimento médio mensal por pessoa:______________ 4. Tipologia de doença:__________

5. Causa do tipo de deficiência:___________________ 6. Tem algum tipo de apoio financeiro?________________

5.1. Se sim, qual?

7. Tem algum tipo de apoio familiar, de amigos ou de outro tipo?

8. Frequenta alguma instituição de apoio social, específica no apoio social a pessoas com

algum tipo de deficiência?

7.1. Se sim, qual e onde? 7.2. Se não, qual o motivo?

9. Estaria disposto a frequentar uma instituição de apoio específica na área de apoio a

pessoas com algum tipo de deficiência, caso fosse criada no concelho de Vieira do Minho?

10. Caso fosse criada tal instituição, estaria disposto a contribuir financeiramente para

usufruir dos serviços prestados?

11. Acha pertinente a construção de uma instituição com estas valências, para o concelho? 12. Na sua opinião a criação de uma oferta de valências nesta área iria melhorar o bem-

estar do utente? E das suas famílias?

13. Estaria disposto a frequentar uma instituição de apoio específica na área de apoio a

pessoas com algum tipo de deficiência, num concelho próximo?

14. Tem conhecimento de alguma política social de ajuda aos portadores de algum tipo

de deficiência?

14.1. Se sim, qual?

15. Sem apoios (uma Instituição de apoio, por exemplo), consegue gerir bem o dia-a-dia? 16. Como concilia o apoio e acompanhamento do seu familiar com as suas tarefas afazeres

diárias?

17. Durante o dia, o seu familiar fica sozinho em casa? Como contorna a situação? 18. A sua habitação tem condições físicas para o seu familiar portador de algum tipo

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Apêndice 2. Entrevista às instituições 1. Cargo atual:_______________

2. Acha que seria necessário/pertinente construir, no concelho, um centro de inclusão para

os portadores de algum tipo de deficiência? 2.1. Se sim, porquê?

2.2. Se não, porquê?

3. Na sua opinião, quem deveria financiar aquela construção? E o seu financiamento? 4. Que tipo de gestão deveria ter? (Privada, Pública, Mista) Porquê?

5. Na sua opinião, a criação de uma oferta de valências nesta área iria melhorar o bem-

estar das famílias e do utente? Porquê?

6. Que tipo de políticas sociais deveria ter o concelho para colmatar lacunas existentes ao

nível da proteção e inclusão das pessoas portadoras com algum tipo de deficiência?

7. Tem conhecimento de alguma política social de ajuda aos portadores de algum tipo de

deficiência?

7.1 Se sim, qual?

8. Pensando no número de portadores de algum tipo de deficiência no concelho, o que se

poderá fazer para melhorar a humanização no concelho? Como e Porquê?

9. Até que ponto sente que os responsáveis políticos estão sensibilizados e a contribuir

para melhorar o grau de humanização do concelho? Dê exemplos.

10. Como considera a qualidade de vida das famílias com elementos portadores de algum

grau de deficiência? O que se poderia fazer para melhorar a situação?

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