• Nenhum resultado encontrado

A.4 Procedimento de Otimiza¸c˜ao

A.4.2 Linhas Gerais do M´etodo SQP

H´a uma abordagem alternativa `a itera¸c˜ao (A.43) e (A.44). Para o iterando (xk, λk) definimos o problema quadr´atico abaixo:

M inimize 1 2p TW kp +∇fkTp p (A.45) Sujeito a : Akp + ck = 0 (A.46)

Se as condi¸c˜oes (A.4.1) s˜ao satisfeitas, ent˜ao (A.45-A.46) possui uma solu¸c˜ao ´unica (pk, µk) que satisfaz:

Wkpk+∇fk− ATkµk= 0 (A.47)

Akpk+ ck = 0 (A.48)

Uma observa¸c˜ao importante ´e que pk e µk podem ser identificados com a solu¸c˜ao das equa¸c˜oes de Newton (A.44).

Se subtrairmos AT

kλk de ambos os lados da primeira equa¸c˜ao de (A.44), obtemos: (

Wkpk− ATkpλ =−∇fk+ ATkλk Akpk=−ck

Programa¸c˜ao Quadr´atica Seq¨uencial 105 ( Wkpk− ATkpλ − ATkλk =−∇fk Akpk=−ck ⇒ ( Wkpk− ATk(pλ+ λk) = −∇fk Akpk =−ck

Mas λk+1 = λk+ pλ, portanto obtemos:

" Wk −ATk Ak 0 # " pk λk+1 # = " −∇fk −ck # (A.49)

Portanto, devido a n˜ao-singularidade da matriz de coeficientes, temos que p = pk e λk+1 = µk. Vamos nos referir a este resultado como equivalˆencia entre SQP e o m´etodo de Newton: se as condi¸c˜oes (A.4.1) s˜ao garantidas, ent˜ao o pr´oximo iterando (xk+1, λk+1) pode ser definido em termos de:

1. a solu¸c˜ao do problema quadr´atico (A.45-A.46) ou

2. o iterando gerado pelo m´etodo de Newton (A.43)-(A.44). Essas interpreta¸c˜oes alternativas s˜ao muito ´uteis.

A interpreta¸c˜ao em termos do m´etodo de Newton facilita a an´alise, enquanto que a estrutura do SQP nos permite derivar algoritmos pr´aticos no ˆambito de restri¸c˜oes de igualdade.

Na sua forma mais simples, o m´etodo SQP pode ser especificado como segue:

ALGORITMO A.4.2 (Algoritmo SQP local)

Escolha um ponto inicial (x0, λ0) Para k = 0, 1, 2, ..., fa¸ca

Calcule fk,∇fk, Wk = W (xk, λk), ck e Ak Resolve o problema (A.45), obtendo pk e µk xk+1 ← xk+ pk

Programa¸c˜ao Quadr´atica Seq¨uencial 106 λk+1 ← µk

Se o crit´erio de convergˆencia ´e satisfeito

Pare e retorne a solu¸c˜ao aproximada (xk+1, λk+1) Fim-se

Fim-para

´

E f´acil de se estabelecer um resultado de convergˆencia local para este algoritmo, uma vez que sabemos que este ´e equivalente ao m´etodo de Newton aplicado ao problema F (x, λ) = 0. Mais especificamente, se as condi¸c˜oes (A.4.1) s˜ao satisfeitas pela solu¸c˜ao (x∗, λ) de (A.37), se f e c s˜ao duas vezes diferenci´aveis satisfazendo a condi¸c˜ao Lipschitz, e se o ponto (x0, λ0) ´e suficientemente pr´oximo de (x∗, λ∗), ent˜ao os iterandos gerados pelo algoritmo acima convergem quadraticamente para (x∗, λ).

A.4.3

Restri¸c˜oes de Desigualdade

O algoritmo SQP geral pode ser facilmente estendido para o caso geral de programa¸c˜ao n˜ao-linear: P : M inimize f (x) Sujeito a : ci(x) = 0 i∈ E ci(x)≥ 0 i∈ I x∈ Rn (A.50)

Para definir o subproblema, agora linearizamos tanto as restri¸c˜oes de igualdade quanto as de desigualdade de forma a se obter:

M inimize 12pTW kp +∇fkTp Sujeito a : ∇ci(xk)Tp + ci(xk) = 0 i∈ E ∇ci(xk)Tp + ci(xk)≥ 0 i ∈ I (A.51)

Podemos ent˜ao utilizar um dos algoritmos de programa¸c˜ao quadr´atica existente na literatura, tal como o algoritmo de conjuntos ativos.

Programa¸c˜ao Quadr´atica Seq¨uencial 107 Um m´etodo SQP local segue portanto do algoritmo (A.4.2), com uma pequena mo- difica¸c˜ao: o passo pk e a estimativa do multiplicador de Lagrange λk+1 s˜ao definidos conforme solu¸c˜ao do problema (A.51).

O resultado a seguir mostra que esta abordagem eventualmente identifica o conjunto ativo ´otimo para o problema (A.50).

Teorema A.4.3.1 Suponha que x∗ ´e uma solu¸c˜ao para (A.50) e λs˜ao os multiplica- dores de Lagrange. Assuma que a matriz Jacobiana Ak do conjunto de restri¸c˜oes ativas no ponto x∗ possui posto de linha completo, e que dTW (x, λ)d > 0 para todo d 6= 0 tal que A(x∗)d = 0, e que complementaridade estrita ´e garantida. Ent˜ao se (x

k, λk) ´e suficientemente pr´oximo de (x∗, λ), existe uma solu¸c˜ao local do subproblema (A.51) cujo conjunto ativo Ak ´e idˆentico ao conjunto ativo A(x∗) do problema n˜ao-linear (A.50) no ponto x∗.

A.4.4

Implementa¸c˜ao de SQP

Existem pelo menos duas formas de se implementar SQP.

A primeira abordagem resolve a cada itera¸c˜ao o subproblema quadr´atico (A.51), to- mando o conjunto ativo na solu¸c˜ao deste subproblema como uma estimativa do conjunto ativo ´otimo. Essa abordagem ´e denotada por IQP (Inequality-Constrained QP), a qual tem tido sucesso na pr´atica. A dificuldade est´a em resolver um problema quadr´atico a cada itera¸c˜ao, mas pode ser mitigado se utilizamos um bom ponto de partida para a solu¸c˜ao (“hot-start”).

A segunda abordagem seleciona um subconjunto das restri¸c˜oes a cada itera¸c˜ao para atuar como conjunto de trabalho, resolvendo apenas subproblemas com igualdades, ignorando-se as demais restri¸c˜oes. O conjunto de trabalho ´e atualizado a cada itera¸c˜ao atrav´es de regras baseadas nos estimadores dos multiplicadores de Lagrange. Esta abordagem, denotada por EQP (Equality-Constrained QP), tem a vantagem de tratar apenas de subproblemas quadr´aticos com restri¸c˜oes de igualdade, o que ´e computacionalmente mais f´acil.

Apˆendice B

Modos Deslizantes

B.1

Introdu¸c˜ao

Este apˆendice mostra uma alternativa de projeto de controlador para o conversor buck boost.

Consideremos o modelo real instantˆaneo do conversor buck boost representado pelas equa¸c˜oes 3.13. Basicamente este modelo apresenta dois tipos de n˜ao linearidades:

• por um lado a presen¸ca de termos na equa¸c˜ao diferencial ordin´aria (EDO) onde aparecem multiplicados os estados pela a¸c˜ao de controle. A equa¸c˜ao 3.13 pode ser reescrita na forma:

˙x = f (x, R, Vref) + g(x, R, Vref)∗ q(t)

y = h(x, R, Vref) + m(x, R, Vref)∗ q(t) (B.1) por tanto falamos que o sistema ´e “afim”em q.

• a outra n˜ao linearidade que aparece ´e no pr´oprio controle q(t) que somente pode ter valor 0 ou 1. Quando o valor de q = 1 a planta apresenta uma dinˆamica diferente da dinˆamica quando o valor de q = 0. Estes sistemas s˜ao conhecidos na literatura como de estrutura vari´avel, e podem ser controlados para certas especifica¸c˜oes via modos deslizantes (Khalil 2002).

Modos Deslizantes 109 vari´avel pode exibir quando uma trajet´oria surge como solu¸c˜ao para o problema de des- continuidade. O movimento do vetor de estados se d´a de forma anˆomala em rela¸c˜ao `as dinˆamicas individuais de cada estrutura, ficando “aprisionado”na fronteira entre dois ou mais regi˜oes. A trajet´oria se move ent˜ao atrav´es da superf´ıcie de descontinuidade como se o estado se “deslizasse”sobre ela. A trajet´oria de um modo deslizante n˜ao verifica a EDO de nenhuma das estruturas, mas ela existe como solu¸c˜ao global do problema.

B.2

Projeto da Lei de Controle Via Modos Deslizan-

tes

O sistema apresenta dinˆamica e pontos de equil´ıbrio diferentes para q(t) = 0 e q(t) = 1. A id´eia b´asica na s´ıntese de controladores via modos deslizantes ´e achar uma curva que contenha o ponto de equil´ıbrio (xe) onde desejamos que o sistema convirja e que separe o plano de fase em duas regi˜oes, cada uma contendo um dos equil´ıbrios de cada dinˆamica, ou seja, os equil´ıbrios devem ficar em regi˜oes diferentes.

Seja essa curva definida pela equa¸c˜ao:

S ={x ∈ R2/σ(x) = 0} (B.2)

A fun¸c˜ao σ se escolhe de forma tal que cumpra com os requerimentos do problema. Nesse caso escolheu-se uma σ que unicamente depende dos estados e que cont´em o ponto de equil´ıbrio ao qual deseja-se convergir, pois est´a-se considerando um problema de segui- mento da referˆencia. Tamb´em poderia ter-se escolhido uma fun¸c˜ao σ dependente do erro em estado estacion´ario ou da sa´ıda.

Quando q(t) = 0 o sistema deve encontrar-se na regi˜ao contr´aria `a que cont´em o equil´ıbrio da dinˆamica correspondente a q(t) = 0 e vice-versa. Portanto, a lei de controle a implementar dever´a ter a seguinte forma:

q(t) = (

1 si σ(x) < 0

0 si σ(x) > 0 (B.3)

Modos Deslizantes 110 A fun¸c˜ao σ tem a forma:

σ(x) = c1(x10− x1) + c2(x20− x2)

σ(x) = k(1.6− x1) + (−56 − x2) (B.4)

onde xe = (x10; x20) = (1.6A;−56V ).

Assim a lei de controle ´e dependente dos valores do ponto de equil´ıbrio.

Como os modos deslizantes est˜ao sob a descontinuidade do sistema, estar˜ao sobre a superf´ıcie S. Para cada mudan¸ca de estado na chave semiconductora o sistema comporta- se de acordo com a estrutura correspondente, at´e chegar no modo deslizante. A partir da´ı as trajet´orias do sistema de deslizam at´e o equil´ıbrio.

Para que existam modos deslizantes deve-se verificar que, considerando como fun¸c˜ao de Lyapunov: V (x) = 1 2σ 2(x) (B.5) ent˜ao ˙ V (x) = σ(x) ˙σ(x) < 0 (B.6) Seja ent˜ao: Ψ ={x ∈ R2/σ(x)dσ(x) dx dx dt < 0} (B.7)

O dom´ınio dos modos deslizantes ser´a:

Ω = S∩ Ψ (B.8)

Para o conversor buck boost nominal (R = 80, VO = 56), uma poss´ıvel curva S(x), mostra-se na figura B.1.

σ(x) = k(x10− x1) + (x20− x2) (B.9)

x10 = 1.6A x20 = −56V

Modos Deslizantes 111 0 20 40 60 80 100 120 −300 −250 −200 −150 −100 −50 0 x1 x2 ponto de equilíbrio q=0 ponto de equilíbrio q=0 curva de equilíbrios

Figura B.1: Curva de equil´ıbrio para R = 80. A curva S fica definida igualando a zero a fun¸c˜ao B.10.

Para achar o dom´ınio do modo deslizante, imp˜oem-se as condi¸c˜oes expressas nas equa¸c˜oes B.6 e B.7. Impor essas condi¸c˜oes permite achar a regi˜ao Ψ onde dever´a es- tar o modo deslizante.

Para o conversor buck boost essa regi˜ao fica definida pela seguinte equa¸c˜ao: Ψ(x) = {x ∈ R2 / x 2 >−k RC L [−(rS+ rL)x1+ Vi] ∩ x2 < RLC kRC− L[( k L(rC+ rL) + 1 C)x1+ k LvD]} (B.10) A Figura B.2 mostra os limites da regi˜ao Ψ(x) dada pela equa¸c˜ao B.10.

A intersec¸c˜ao entre Ψ(x) e S(x) ´e o modo deslizante.

Com C1 = 110 e C2 = 1, obt´em-se a lei de controle a implementar a qual foi simulada com o esquema mostrado na Figura B.4

Pode-se observar atrav´es dos resultados da simula¸c˜ao que devido `as grandes dimens˜oes do modo deslizante, para qualquer condi¸c˜ao inicial razo´avel do problema o conversor com essa lei de controle chega rapidamente ao modo deslizante, para logo deslizar-se at´e o

Modos Deslizantes 112 0 20 40 60 80 100 120 140 −300 −200 −100 0 100 200 x1 x2 curva S limites da região onde encontra−se o modo deslizante Figura B.2: Regi˜ao Ψ(x). equil´ıbrio. A velocidade de convergˆencia ´e bastante r´apida.

A Figura B.5 mostra os resultados da simula¸c˜ao partindo de condi¸c˜oes iniciais nulas. Implementada a lei de controle com esta estrat´egia fica resolvido o problema de segui- mento a referˆencia, mas n˜ao o problema de rejei¸c˜ao `as perturba¸c˜oes de carga. A curva de equil´ıbrio assim como a localiza¸c˜ao dos modos deslizantes dependem da resistˆencia de carga. O ponto de intersec¸c˜ao entre ambas curvas quando variamos a resistˆencia de carga muda de posi¸c˜ao, (e at´e pode n˜ao existir), o que tr´as como conseq¨uˆencia que apare¸ca um erro em estado estacion´ario no seguimento `a referˆencia.

Este problema pode ser resolvido usando um filtro passa baixo como indica a Figura B.7.

A constante de tempo τ do filtro afeta consideravelmente o comportamento do sistema. τ deve ser maior que o per´ıodo de chaveamento de forma a fornecer uma referˆencia da corrente livre de ripple, mas o suficientemente pequeno para seguir as respostas r´apidas do conversor. Na pr´atica escolhe-se τ num valor pr´oximo `a constante natural do sistema.

Modos Deslizantes 113 0 20 40 60 80 100 120 140 −2500 −2000 −1500 −1000 −500 0 x1 x2 modo deslizante curva de equilíbrios

Figura B.3: Modo deslizante Ψ(x)∩ S(x).

RELAY R S D C L CC E R U iL vC 48V -56V 80 Ohms -1 SCOPE Modelo instantaneo real do BB

1 C2 1.6A 110 C1 + + + - -

Modos Deslizantes 114 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 −60 −50 −40 −30 −20 −10 0 x1 x2

trajetória do sistema até o modo deslizante

Figura B.5: Resultado da simula¸c˜ao, diagrama de fases.

0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 x 10−3 −60 −50 −40 −30 −20 −10 0 tempo(s) x2

Modos Deslizantes 115 RELAY R S D C L CC E R U iL vC 48V 12 V +88 (5mseg) -44 (10mseg) 80 Ohms -40 (15mseg) +80 (20mseg) -1 SCOPE Modelo instantaneo ideal do BB

1 C2 110 C1 + + + - - 1 20e-5 s + 1

Figura B.7: Esquema de simula¸c˜ao com filtro passa baixo.

0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0 20 40 60 80 100 120 tempo(s) referência tensão de saída perturbação de carga

Referˆencias Bibliogr´aficas

Alvarez, T. e Prada, C. (1997). Handling infeasibility in predictive control, Computers and Chemical Engineering 21: 577–582.

Andronov, A. A. e Khaikin., S. E. (1937). Theory of oscillations, part 1, ONTI NKTN . Astrom, K. J. e Hagglund, T. (1995). Pid controllers: Theory, design and tuning, Instru-

ment Society of America .

Bemporad, A. e Mosca, E. (1994). Constraint fulfilment in feedback control via predictive reference management, Proceedings 3rd IEEE CCA p. 1909–1914.

Ben-Yaakov, S. e Zeltser, I. (1999). The dynamics of a pwm boost converter with resistive input, IEEE Transactinos on Industrial Electronics 46(3): 613–619.

Bernardo, M. D. (1999). The complex behavior of switching devices, IEEE Circuits and Systems Newsletter 10(4): 1–13.

Bissell, C. C. (1998). A. andronov and the development of soviet control engineering, IEEE Control Systems 18(1): 56–62.

Boggs, P. T. e Tolle, J. W. (1996). Sequential quadratic programming, Acta Numerica 4: 1–51.

Borges, F. (2002). Analise e controle de sistemas de estrutura variavel, Master’s thesis, Universidade Federal de Santa Catarina.

Burdio, J. M. e Mart´ınez, A. (1995). A unified discrete-time statespace model for switching converters, IEEE Transactions on Power Electronics 10(6): 694–707.

Camacho, E. F. (1993). Constrained generalized predictive control, IEEE Transactions on Automatic Control 38(2): 327–332.

Referˆencias Bibliogr´aficas 117 Camacho, E. F., Berenguel, M. e Rubio, R. (1997). Advanced Control of Solar Power

Plants, Springer-Verlag.

Camacho, E. F. e Bordons, C. (1995). Model Predictive Control in Process Industry, Springer-Verlag.

Camacho, E. F. e Bordons, C. (1998). Model Predictive Control, 1 ed., Springer-Verlag. Camponogara, E. (2003). M´etodos de otimiza¸c˜ao teoria e pr´atica. Vers˜ao Preliminar. C´aceres, R. e Barbi, I. (1996). Sliding mode controller for the boost inverter, V IEEE

Int. Power Electronics Congress p. 247–252.

Clarke, D. W. e Mohtadi, C. (1989). Properties of generalized predictive control, Auto- matica 25(6): 859–875.

Clarke, D. W., Mohtadi, C. e Tuffs, P. S. (1987a). Generalized predictive control - part i. the basic algorithm, Automatica 23(2): 137–148.

Clarke, D. W., Mohtadi, C. e Tuffs, P. S. (1987b). Generalized predictive control - part ii. extensions and interpretations, Automatica 23(2): 149–160.

Clarke, D. W. e Scattolini, R. (1991). Constrained receding-horizon predictive control, Proceedings IEEE 138(4): 347–354.

Cutler, C. R. e Ramaker, B. L. (1980). Dynamic matrix control a computer control algorithm, Automatic Control Coference, San Francisco .

Datta, A. e Ochoa, J. (1980). Adaptive internal model control: Design and stability analysis, Automatica 32(2): 261–266.

De Keyser, R. (1998). A gentle introduction to model based predictive control, PADI2 International Conference on Control Engineering and Signal Processing, Piura, Per´u .

De Keyser, R. (2003). A gentle approach to predictive control, Eolss Publisher Co. Ltd, Oxford.

De Keyser, R. e Cuawenberghe, A. R. (York, 1985). Extended prediction self adaptive control, IFAC Simp. on Ident. and Syst. Parameter Estimation p. 1317–1322.

Referˆencias Bibliogr´aficas 118 DeCarlo, R. A., Zak, S. H. e Matthews, G. P. (1988). Variable structure control of nonlinear multivariable systems: A tutorial, Proceedings of the IEEE 76(3): 212– 232.

Dormido, S. (1987). Una revisi´on de las tecnolog´ıas de control predictivo basados en modelos en la industria, Workshop sobre Estado y Perspectivas del Control Predictivo, Valladolid, Spain .

Dutra, C. B. S. (2003). Controle Preditivo Multiobjetivo para Processos com Atraso, PhD thesis, Universidade Federal de Santa Catarina.

Ecosim Pro, E. I. (2004). EcosimPro Dynamic Simulation Tool, www.ecosimpro.com. Filippov, A. F. (1988). Diferential Equations with Discontinuous Righthand Sides., Kluwer

Academic Publishers.

Giral, R., Font, J., Mart´ınez, L., Calvente, J., Leyva, R. e Fossas, E. (1996). Self-oscilating boost coverter with output filter for ideal load regulation, IEEE International Sym- posium on Circuits and Systems 1: 529–532.

Giral, R., Mart´ınez-Salamero, L., Leyva, R. e Maix´e, J. (2000). Sliding-mode control of interleaved boost converters, IEEE Transactions on Circiuts and Systems - I 47(9): 1330–1339.

Goodwin, G. e Sin, K. (1984). Adaptive Filtering Prediction and Control, Prentice Hall. Gossner, J. R., Kouvaritakis, B. e Rossiter, J. A. (1997). Stable generalized predictive

control with constraints and bounded disturbances, Automatica 33: 551–568.

Itkis, U. (1976). Control Systems of Variable Structure, Israel Universities Press, Jerusa- lem.

Kassakian, J. G., Schlecht, M. e Verghese, G. C. (1991). Principles of Power Electronics, Addison-Wesley, Massachusetts.

Kazimierkzuk, M. K. e Edstr¨om, A. J. (2000). Open-loop peak voltage feedforward control of pwm buck converter, IEEE Transactions on Circuits and Systems I 47(5): 740– 746.

Referˆencias Bibliogr´aficas 119 Kutnetsov, A. G. e Clarke, D. W. (1994). Advances in Model Based Predictive Control, Oxford University, cap´ıtulo Application of constrained GPC for improving perfor- mance of controlled plants.

Leyva, R., Mart´ınez-Salamero, L., Valderrama-Blavi, H., Maix´e, J., Giral, R. e Guinjoan, F. (2001). Linear state-feedback control of a boost converter for large-signal stability, IEEE Transactions on Cirduits and Systems 48(4): 418–424.

L´opez, O., de Vicu˜na, L. G., Castilla, M., Matas, J. e Lop´ez, M. (1999). Sliding-mode- controle design of a high-power-factor buck-boost rectifier, IEEE Transactions on Industrial Electronics 46(3): 604–612.

Maksimovic, D. e Cuk, S. (1991). A unified analysis of pwm converters in discontinuous modes, IEEE Transactions on Power Electronics 6(3): 476–490.

Malesani, L., Rosseto, L., Spiazzi, G. e Tenti, P. (1992). Performance optimization of cuk converters by sliding-mode control, APEC p. 395–402.

Marruedo, D. L. (2002). Control preditivo de sistemas no lineales con restricciones: esta- bilidad y robustez, PhD thesis, Escuela Superior de Ingenieros de la Universidad de Sevilla.

Mayne, D., J.B.Rawlings, C.V.Rao e P.O.Scokaert (2000). Constrained model predictive control: Stability and optimality, Automatica 36: 789–814.

Middlebrook, R. D. e C´uk, S. (1976). A general unified approach to modelling switching- converter power stages, IEEE Power Electronics Specialists Conference - PESC p. 18– 34.

Morari, M. e Lee, J. H. (1999). Model predictive control: past, present and future., Computers & Chemical Engineering 23: 667–682.

Mosca, E. (1995). Optimal, Predictive and Adaptive Control, Prentice Hall.

Normey-Rico, J. E. (1999). Predicci´on para Control, PhD thesis, Escuela Superior de Ingenieros, Universidad de Sevilla.

Prett, D. M. e Morari, M. (1980). Optimization and constrained multivariable control of a catalytic cracking unitworkshop, Proceeding of the Joint Automatic Control Con- ference .

Referˆencias Bibliogr´aficas 120 Rawlings, J. B. (2000). Tutorial overview of model predictive control, IEEE Control

Systems Magazine p. 38–52.

Rawlings, J. B. e Muske, K. (1993). The stability of constrained receding-horizon control, IEEE Transaction on Automatic Control 38: 1512–1516.

Richalet, J., Rault, A., Testud, J. e Papon, J. (1976). Algorithm control for industrial processes, Em Proceedings 4th IFAC Symp. on Identification and System Parameter Estimation, Tbilisi, URSS .

Rodriguez, H., Ortega, R., Escobar, G. e Barabanov, N. (2000). A robustly stable output feedback saturated controller for the boost dc-to-dc converter, Systems and Control Letters 40: 1–8.

Scokaert, P. e Clarke, D. W. (1994). Advances in Model Based Predictive Control, Oxford University, cap´ıtulo Stability and Feasibility en Constrained Predictive Control. Scokaert, P. M. e Rawlings, J. B. (1999). Feasibility issues in model predictive control,

AIchE Journal 45(8): 1649–1659.

Soeterboek, R. (1992). Predictive Control: A Unified Approach, Prentice Hall.

Sun, J., Mitchell, D. M., Greuel, M. F., Krein, P. T. e Bass, R. M. (1998). Modelling of pwm converters in discontinuous conduction mode: a reexamination, 29th Annual IEEE Power Electronics Specialists Conference 1: 615–622.

Tsypkin., Y. Z. (1984). Relay Control Systems, Cambridge University Press, Cambridge - GB.

Utkin, V. I. (n.d.). Sliding Modes and their Application in Variable Structure Systems, MIR Publishers, Moscow.

Verghese, G. C. (1996). Dynamic Modeling and Control in Power Electronics, CRC Press - IEEE Press, Boca Raton, FL, cap´ıtulo 78, p. 1413–1423.

Vorp´erian, V. (1990). Simplified analysis of pwm converters using the model of the pwm switch: Parts i and ii, IEEE Transactions on Aerospace and Electronic Systems 26: 490–505.

Ydstie, B. E. (Budapest, Hungry, 1984). Extended horizon adaptive control, 9th IFAC World Congress .

Referˆencias Bibliogr´aficas 121 Zheng, A. e Morari, M. (1995). Stability of model predictive control with mixed cons-

Documentos relacionados