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Art. 81. Salvo disposição em contrário, o contribuinte deve manter em cada estabelecimento, conforme as prestações de serviços que realizar, os seguintes livros:

movimento econômico de serviços prestados para os quais se exija a emissão de Notas Fiscais e à apuração do imposto devido.

II – Registro de Impressos Fiscais – utilizado por estabelecimentos gráficos que confeccionarem impressos e documentos fiscais para uso próprio ou para terceiros.

Art. 82. O livro fiscal eletrônico deve ser impresso mensalmente de acordo com os modelos e formatos constantes do

anexo

II.

§ 1º. Quando da abertura e fechamento de Livro Eletrônico de Registro de Prestação de Serviços, os respectivos, Termo de Abertura de Livro Fiscal e Termo de Encerramento de Livro Fiscal devem ser impressos de acordo com os modelos e formatos constantes nos anexos III e IV respectivamente. § 2º. O contribuinte deve possuir, no mínimo, um Livro Eletrônico de Registro de Prestação de Serviços encadernado por ano contendo todas as competências fiscais do exercício, mesmo que, em determinado período, o contribuinte não tenha emitido nota fiscal de serviços.

§ 3º. O livro Eletrônico de Prestação de Serviços não é obrigatório para os contribuintes definidos no artigo 90 deste Regulamento.

§ 4º. Devem imprimir mensalmente, de acordo com o modelo e formato constante no

anexo V,

a Declaração Digital de Serviços Completa os contribuintes obrigados à entrega da Declaração Digital de Serviços, mesmo aqueles sem atividade econômica de prestação de serviços e que ainda não solicitaram o pedido de baixa de inscrição mobiliária junto a Secretaria Municipal de Tributação, exceto os definidos no artigo 119 deste regulamento.

Art. 83. Nos casos de alteração da razão social, do endereço ou da atividade, com a manutenção do mesmo número de inscrição mobiliária, a escrituração eletrônica deve prosseguir nos mesmos Livros Fiscais.

Art. 84. Nos casos de fusão, incorporação, transformação, cisão ou aquisição, desde que permaneça o mesmo número de inscrição mobiliária, o titular pode usar os Livros Fiscais que utilizava anteriormente. Art. 85. O sujeito passivo que possuir mais de um estabelecimento, deve manter escrituração eletrônica fiscal distinta para cada um deles.

Art. 86. Os livros fiscais não podem ser retirados do estabelecimento, sob pretexto algum, salvo para apresentação à repartição fiscal, quando apreendidos pela fiscalização ou quando estiverem em escritório do profissional contabilista da empresa.

§ 1º. No caso de apreensão dos livros fiscais, o Auditor do Tesouro Municipal emite competente Termo de Apreensão, deixando uma via em poder do contribuinte.

§ 2º. Presumem-se inexistentes os livros fiscais:

I - não colocados à disposição da fiscalização na empresa, no escritório do profissional contabilista ou na repartição fiscal, dentro dos prazos concedidos durante a ação fiscal;

II – Os livros que não se encontrem de acordo com modelo e formato exigidos por este regulamento. Art. 87. A escrituração eletrônica dos Livros Fiscais deve ser feita até o dia 10 do mês subsequente da data de emissão da nota fiscal de serviço em ordem cronológica.

Art. 88. A escrituração eletrônica no Livro de Registro de Prestação de Serviços deve ser feita mediante o lançamento:

II – de informação das notas fiscais canceladas; III – de informação das notas fiscais avulsas; IV - da base de cálculo de cada nota fiscal emitida; V - da alíquota cabível para cada tipo de serviço prestado;

VI - da informação se houve retenção do Imposto Sobre Serviços para nota fiscal emitida;

VII - no campo observações, de anotações diversas, como o motivo do cancelamento de documento fiscal, a base legal para reduções de base de cálculo e alíquota.

§. 1º. As páginas do livro eletrônico devem ser numeradas por período de competência no formato X/N onde o X corresponde ao número da página e N ao número total de páginas relacionadas àquela competência.

§. 2º. Os lançamentos retificadores devem ser realizados através do Programa da Declaração Digital de Serviços definido no art. 123 deste Regulamento.

Art. 89. Os Termos de Abertura e de Encerramento devem conter: I - a denominação do Livro;

II – a previsão do número total de páginas, com sua respectiva numeração; III – o número do Livro;

IV – a razão social e endereço completo do prestador de serviços;

V – o número da inscrição municipal (CAM), e federal (CNPJ) do prestador de serviços; VI – a assinatura do representante legal e seu número de inscrição no CPF;

VII - a assinatura do contador, e seu número de inscrição no CPF e no CRC, se for o caso;

VIII – campo específico para assinatura do Auditor quando da realização de procedimento de fiscalização.

§. 1º. As páginas centrais do Livro devem conter: I – a denominação do Livro;

II – campo para o número da inscrição municipal (CAM) do prestador de serviços; III – campo para a indicação do período (mês/ano) de apuração;

IV - colunas distintas para a data de emissão, numeração, série e valor das notas fiscais; V – campo para indicação da espécie e do tipo dos documentos fiscais emitidos;

VI – campo destinado a observações;

VII – campo para indicação da base de cálculo do imposto, da alíquota aplicável e do valor do Imposto Sobre Serviços a recolher;

VIII - campo destinado a informar se a nota fiscal foi retida.

cronológica de impressão, seguindo a seqüência utilizada regularmente pelo contribuinte.

Art. 90. Ficam dispensados da obrigatoriedade do uso do Livro Eletrônico de Registro de Prestação de Serviços:

I – pessoa física;

II - a instituição financeira e a sociedade integrante do sistema de distribuição de títulos e valores mobiliários, autorizadas a funcionar pelo Banco Central;

III - o prestador de serviço de administração de cartão de crédito, em relação, exclusivamente, a este serviço;

IV - a administradora de consórcio, em relação, exclusivamente, a este serviço;

V - o prestador de serviço de transporte coletivo, referente, exclusivamente, a transporte urbano de passageiros;

VI - os contribuintes sujeitos ao Regime de Estimativa enquadrados no artigo 24; VII – outras que a legislação assim determinar.

VII– Os contribuintes autorizados à emissão de NFS-e; (redação dada pelo Decreto Nº 8.683 de 26/03/2009).

VIII- outras que a legislação assim determinar. (incluído pelo Decreto Nº 8.683 de 26/03/2009).

SEÇÃO III

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