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M.P./Localização: 157 (1987) Fica junto do antigo caminho que ligava Vila Cova-à-

-Coelheira à povoação de Laje Gorda, a nascente. O terreno envolvente encontra-se em parte agricultado (milho), giestas cobrindo a restante área.

Coordenadas UTM: 602250 4527604

Classificação/Cronologia: Quinta, Necrópole Rupestre – Romano?/Alta Idade Média. Descrição: Grupo de duas sepulturas geminadas, abertas em bloco granítico; apresentam

vestígios de rebordo para encaixe da laje de cobertura, bem como orifício nos pés. Em ter- renos próximos observam-se restos de materiais de construção (tégula e tijolo) e escória de fundição. Um segundo núcleo de sepulturas, feitas com lajes, terá sido destruído há alguns anos com incorporação dos elementos pétreos nos muros divisórios das proprie- dades rústicas próximas. Uma tradição oral, corroborada por vários indivíduos, fala de uma sepultura que ainda estará enterrada, esta teria sido retirada do seu local original há 30/40 anos e, como os campos ficavam estéreis, terá sido enterrada de novo. Pensamos que se trata apenas de uma lenda, provavelmente ligado a algum sarcófago que lá terá exis-

pomórfico?). Jorge marques recolheu à superfície outros materiais “um fragmento de dolium (?); (...) pedra aparelhada miúda, mós manuais; 1 peso de tear” (Marques, 1992, p. 373-374). Segundo Avantino Beleza (1981, p. 93), quando se procedeu ao alargamento de um caminho neste lugar apareceram restos de muros, soterrados, que foram apro- veitados para entulhar alguns dos buracos do referido caminho.

Hidrografia/Ocupação actual do solo: Duas linhas de água a cerca de 150 m, o rio Covo

corre a menos de 300 m. Vegetação espontânea (giestas). Agrícola: Milho.

Extensão em m2: 2500.

Bibliografia: Costa, 1979, p. 307; Beleza, 1981, p. 93; Alarcão, 1988, p. 55; Marques,

1992, p. 373-374, 1995, p. 145. Cfr. Fichas de sepultura 071-072.

098 (1822060509)

Alagoa (Vila Cova-à-Coelheira, Vila Nova de Paiva).

C.M.P./Localização: 157 (1987) A cerca de 2,5 km a Este da povoação de Vila Cova-à-

-Coelheira.

Coordenadas UTM: 603807 4526367

Classificação/Cronologia: Quinta – Romano.

Descrição: À superfície surgem fragmentos de cerâmica de construção (tégulas e

ímbrices) já bastante rolados pelos trabalhos de campo. Foram identificados frag- mentos de cerâmica comum e sigillata e um prego em ferro.

Hidrografia/Ocupação actual do solo: Uma série de pequenas linhas de água a menos

de 50m da estação. Agrícola (milho). Os campos irrigados têm lameiros.

Extensão em m2: 4386

099 (1822060510)

Miguela (Vila Cova-à-Coelheira , Vila Nova de Paiva). Est. XXX, 3-4.

C.M.P./Localização: 158 (1987) Cerca de 1 km a NNO de Vila Cova-à-Coelheira.

Coordenadas UTM: 600899 4527839

Classificação/Cronologia: Quinta, Necrópole Rupestre – Romano?/Alta Idade Média. Descrição: Duas sepulturas ovaladas escavadas no afloramento granítico. Os campos

adjacentes são lameiros, alimentados por uma linha de água. Não se encontram mui- tos vestígios à superfície, embora se tenha identificado escória de fundição e frag- mentos muito pequenos e rolados de cerâmica. Nos muros desses campos aparecem muitos fragmentos de tégula. Há muita pedra miúda na área, eventualmente também favorecida pelo estado de desagregação do granito. Verificaram-se marcas de guilhos nos rochedos.

Hidrografia/Ocupação actual do solo: A menos de 100 m passa uma linha de água.

Vegetação espontânea. Agrícola: lameiros.

Extensão em m2: 2800.

Cfr. Fichas de sepultura 073-074.

100 (1822060511)

São Paio (Vila Cova-à-Coelheira, Vila Nova de Paiva).

C.M.P./Localização: 157 (1987) A SE de Vila Cova-à-Coelheira.

Coordenadas UTM: 603564 4524319

Classificação/Cronologia: Aldeia – Alta Idade Média.

Descrição: Gonçalves da Costa (1979, p. 307-308) faz referência a uma capela dedicada

a São Pelágio que se situaria no lugar do mesmo nome, hoje um ermo onde se identi- ficam as “ruínas do velho povoado”. Em 1683 o bispo de Lamego exige a escritura da fabrica ao que os moradores “responderam que a ermida era velha de mais de duzen- tos anos e que, segundo a tradição, fora a primeira matriz da freguesia”; “por outro lado a mesma tradição sustenta que a imagem de São Pelágio foi dali levada furtivamente para Fráguas, que se divisa ao longe”. Com base nestes dados o autor avança a hipótese de Fráguas ter tido origem neste povoado (Costa, 1979, p. 307-308). Existe um extenso escorial, tendo baptizado as terras de «Leira dos Ferreiros». Vestígios de habitações sob a forma de grandes “merouços”. Uma habitação abandonada (provavelmente corres- pondente a uma pequena exploração agrícola de época contemporânea) ainda se encon- tra com as paredes de pé, apresentando vários blocos bem aparelhados reutilizados de antigas construções, também se identifica uma pedra que terá sido gonzo e outra que seria uma soleira de uma porta. Apesar de aparecer muito pouca cerâmica, identifica- ram-se alguns fragmentos de tégula e de telha “de canudo” digitada. Por tradição, a população de Fráguas considera S. Paio como o local do primitivo assentamento da sua aldeia, que posteriormente se teria mudado para o lugar actual, levando consigo o santo aí venerado, existindo também em Fráguas uma capela dedicada a S. Paio (Pelágio).

Hidrografia/Ocupação actual do solo: A ribeira da Agregada passa ao fundo da encosta

a cerca de 100 m. Vegetação espontânea.

Extensão em m2: 16 013.

Bibliografia: Costa, 1979, p. 307-308.

101 (1822070501)

Vila Nova de Paiva (Vila Nova de Paiva).

Classificação/Cronologia: Achado isolado – Alta Idade Média, Visigótico?

Descrição: Peça de ourivesaria: pequena peça em ouro nativo, laminado manualmente,

de forma triangular, com os vértices arredondados. Tratar-se-á de uma conteira de punhal com decoração à base de três cones, em cada um dos vértices da peça, obtidos segundo a técnica de “repuxado”, cada um dos quais circundado por um círculo, em

bem como os restantes espaços, por vezes com fio singelo, formando linhas serpenti- formes. Para uma descrição detalhada desta peça cfr. Cortez, 1945, p. 124-125. Depó- sito: Museu Nacional de Arte Antiga. Recentemente esta peça foi relacionada com o sítio de Carvalhais (Sousa, 1997), onde existe um cemitério rupestre e, nas imediações, fragmentos cerâmicos. Não é possível, com base nas informações existentes, contidas nos textos de Russell Cortez (1945, 1945-46), confirmar esta ideia.

Bibliografia: Cortez 1945, p. 120-125, 1945/46, p. 351-354; Costa, 1977, p. 63.

102 (1822070502)

Alto do Facho (Vila Nova de Paiva, Vila Nova de Paiva).

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