• Nenhum resultado encontrado

13 LOPO VASQUES DE CASTELO BRANCO 1

6-Matriz dos Catálogos Prosopográficos dos Redactores 1 Elementos cronológicos

13 LOPO VASQUES DE CASTELO BRANCO 1

Faleceu por volta de 1478.x 1.2

1441-1478. 2.2

Montemor-o-Velho.2 3.1.1

Filho primogénito de NUNOI VASQUES DE CASTELO BRANCO (filho primogénito de Lopo Vasques de Castelo Branco I, monteiro-mor de D.João I e alcaide de Moura e de Catarina Pessanha) , e de Isabel de Ataide, filha de João de Ataide, senhor de Penacova.3

3.1.2

Irmão de Pedro Vasques Castelo Branco e João Vasques de Castelo Branco.4

3.1.3

Casado com D.Isabel da Silva, filha de Diogo de Cevelo. 3.1.4

Nuno Vasques de Castelo Branco e Diogo de Melo.5 3.2.1

Em 1443.Maio.25, é concedida licença a Frei Afonso Rodrigues, seu criado, para andar em besta muar de sela e

freio.6 3.3.1

0 avô, seu homónimo, foi monteiro-mor de D.João I e alcaide-mor de Moura, seu pai herdou o oficio avoengo e sucedeu na alcaidaria de Moura.

Seu pai, Nuno Vasques de Castelo Branco II, foi Vedor da Fazenda privativo de D.Duarte e monteiro-mor de D.Duarte e D.Afonso v e armado cavaleiro, após a conquista de Ceuta.7 3.3.2

Escudeiro régio.8 Tem por alcunha "o torrão", "Alcaide-mor de Moura como seu pai".9 Cavaleiro-fidalgo.10

3.3.5

Seu filho sucede-lhe no oficio de Monteiro-mor, na alcaidaria de Moura e no morgado de Castelo Branco.11

4.8

Em 1469, recebeu uma moradia de 2.675 reais.12

Em 1476, recebe de moradia 4.286 reais, sendo-lhe confirmada em 1477.13

7.

Em 1478, levantou-se com sua vila de Moura pelo rei de Castela, e intitulou-se Conde de Moura. Tal facto, vai levá-lo À morte, pois o principe D.João não o perdoa e manda assassiná-lo.14

9.1

Em 1440.Março.08, é provido ao oficio de procurador e recebedor das sisas do "aver do peso" da cidade de Lisboa.15

9.2

Desde inícios da década de 40 que substitui regularmente o pai, NUNO VASQUES DE CASTELO BPANCO, na redacção de cartas de especialidade da Montaria-mor.

Escudeiro da corte ou da casa real, pelo menos desde

1440 .Março. 08 ,16 Cremos que virá a ser empossado no oficio de Monteiro-mor no ano de 1459, quando NUNO VASQUES DE CASTELO BRANCO se afasta.

9.3.1

Provimento Remuneração Oficios....l

Aposentação 3 9.3.3 Pedro Rodrigues 1 Bartolomeu Fernandes 2 9.3.4 Torres Vedras 4 15.

ANTT, Ch.D.Af.v, L.28, fis. 59; 62. 16.

Cf. Anselmo Braancamp FREIRE, Brasões..., L.III, pp.219- 221.; Rita Costa GOMES, A Corte dos Reis de Portugal..., p.147.; Helena Maria Matos MONTEIRO, A Chancelaria Régia e os seus oficiais (1464-1465), vol.II, pp.106-107.;Judite Antonieta Gonçalves de FREITAS, A burocracia régia e os

seus oficiais em meados de Quatrocentos (1439-1460), vol.II, pp.168-170.

17.

1 Foi mandado matar pelo principe D.João, por ter sido acusado de traição (Anselmo Braancamp Freire, Brasões,..., L.III, p.220). 2 M.H., vol.XIV, p.36.

3 Pelo seu matrimónio receberam uma tença de 2.000 libras de ouro, pago anualmente (ANTT,Ch.D.Af.v, L.34, fl.l31v.).

4 Livro de Linhagens..., p.279; Rita Costa Gomes, A Corte dos Reis..., p.147.

5 Livro de Linhagens..., p.279. 6 ANTT, Ch.D.Af.v, L.27, f1.112.

7 Ver por todos biografia em Judite A. Gonçalves de Freitas, A Burocracia do "Eloquente"..., pp.200-203 e neste Catálogo Prosopográfico.

8 Durante o periodo abordado, e nas fontes por nós compulsadas surge como Escudeiro da casa real.

9 Livro de Linhagens..., p.279.

10 Jorge de Faro, Receitas e Despesas..., p.204.

11 Este último ser-lhe-á retirado na altura em que é acusado de traição (1478) .

12 Jorge de Faro, Receitas e Despesas..., p.204. 13 Idem, IJbidem, p.200.

14 Anselmo Braancamp Freire, Brasões..., L.III, p.220. 15 ANTT, Ch.D.Af.v, L.20, fl.63.

14 LOPO VASQUES DE SERPA (Dr.) 1.1

Em 1476 ainda era vivo. 1.2

1449-1469.1 2.1

"cujo apelido tomou em obséquio da vila que lhe deu o berço" .2

3 . 2 . 1

Em 1452.Junho.17, Luis Vasques, seu criado, é provido ao oficio de escrivão das sisas de Panóias,3 em lugar de Lourenço Pires.

Em 1463.Junho.10, João Vidal, seu escudeiro, recebe os bens confiscados a Inês Casada, moradora em Setúbal.4

3.2.2

Cavaleiro da Casa real, desde 1458. 4.6

Em 1455.Fevereiro.26, recebe juntamente com sua mulher, um chão e umas casas na cidade de Lisboa, na Rua da Ferraria.5 Em 1463.Maio.20, recebe os bens móveis e de raiz, que foram confiscados a Diogo Gonçalves, escrivão dos livros do Rei, por ter cometido incesto com a irmã.6

5.1

Participou na revisão das Ordenações Afonsinas, quando ainda era Corregedor da cidade de Lisboa.7

6.3

Em 1446.Janeiro.26, já era doutor.8 9.1

Em 1444.Agosto.03, é mencionado numa carta como Corregedor em Lisboa.9

9.2

Em 1449, surge como Desembargador das petições, actividade que desenvolve com regularidade até 14 63.

Em 1452.Junho.17, é mencionado como Desembargador, tabelião e escrivão dos órfãos.10

Em 1453 e 1454, surge como Chanceler-mor interino. Em 1453,1454 e 1455, surge como Corregedor da Corte

interino.

Em 1456.Março.13, referido em conteúdo de carta como

"ilustre doutor em leis, Desembargador da Casa da

Suplicação" .1X

Mantém-se em actividade até 14 69, como Desembargador das petições. 9.3.1 Legitimação 1 9.3.2 Dr. Pêro da Silva 1 9.3.3 Pedro Álvares 1 9.3.4 Lisboa 1 12.

Esteve presente no auto de juramento do principe D.João em 1455. Junho. 25.12

Em 1476.Março.06, compareceu à cerimónia de juramento do Infante D.Afonso, filho do principe D.João, como procurador de D.Vasco de Ataide, prior da cavalaria e S.João do Hospital ,13

13.

Em 1454 .Outubro.23, o papa Nicolau V, concede uma bula de indulgência plenária ao nosso biografado e à sua mulher.14 15.

NTT, Ch. D.Af.v, L.28, fl.79v.' 16

Cf. Ana Paula Pereira Godinho de ALMEIDA, A Chancelaria

Régia e os seus oficiais em 1462, pp.177-178.; Armando

Paulo C. BORLIDO, A Chancelaria Régia e os seus oficiais em

1463, pp. 180-182.; Luis Miguel DUARTE, Justiça e Criminalidade...., vol.II, pp.60-61.; Judite Antonieta

Gonçalves de FREITAS, A burocracia régia e os seus oficiais

em meados de Quatrocentos (1439-1460), vol.II, pp.170-174.

17.

Até esta data mantém-se como redactor de cartas régias, na qualidade de Desembargador das petições. (Luis Miguel Duarte, Justiça e

Criminalidade..., vol.II, p.61).

2 Diogo Barbosa Machado, Biblioteca Lusitana, t.III, Coimbra, Atlântida, 1964, p.21.

3 ANTT, Ch.D.Af.v, L.3, fl.90.

4 Armando Paulo C. Borlido, A Chancelaria Régia e os seus oficiais..., p.180.

5 ANTT, Ch.D.Af.v, L.15, fl.25v.

6 Armando Paulo C. Borlido, ob. cit., p.180.

7 Ordenações Afonsinas, L.I, prólogo, reimpr. da ed. de 1972, Lisboa, 1984, p.3.

t.II, p.411.

9 ANTT, Ch. D.Af.v, L.25, fl.10. 10 ANTT, Ch.D.Af.v, L.3, fl.90.

11 João Martins da Silva Marques, Descobrimentos Portugueses para a sua

história, vol.1, pp.537-538.

12 M.H., vol.XII, pp.146-151.

13 E. Sales, "Cortes de Lisboa e Juramento do Infante D.Afonso a 6 de

Março de 1476", in Revista de História, vol. XI, 1922, p.136.

14 Ch.U.P., vol.V, p. 385. 15 LOURENÇO ABUL 1.1 1441-1463.x 2.2 Lisboa. 3.1.4

Teve um filho de Isabel Martins, mulher solteira, chamado Vasco Abul2 e legitimado em 1477.Agosto.22.3

3.2.1

Em 1450.setembro.01, Mem Lourenço, seu cunhado, é provido ao oficio de tabelião geral dos reinos.4

4.5

Em 1448.Outubro.29, o papa Nicolau V, concede-lhe prebendas nas dioceses de Évora e de Lisboa, com os rendimentos respectivos.5

Em 1452.Junho.15, o mesmo papa, confirma-lhe os direitos sobre a conezia e prebenda, apesar de gozar de indultos e privilégios dos eclesiásticos nomeados por D.Afonso v.6

4.7

Em 1451.Setembro.20, é-lhe concedida licença para andar em besta muar de sela e freio.7 Em 1453.Março.20, recebe uma tença anual de 7.580 reais brancos, a titulo de hospedagem, enguanto estivesse ao serviço do rei em Itália.8

7.

Participou em Alfarrobeira do lado das hostes régias.

Escrivão da Câmara régia entre 1441 e 14 63.

9.3.1

Privilégios em Geral 1 9.3.2

D. João Galvão 1

9.3.3

Afonso Gonçalves 1 9.3.4

Santarém 1 11.

Em 1453.Julho.26, clérigo da diocese da Guarda.9 Em 14 63, Deão da Guarda.

Em 1463, Deão e Cónego da Sé de Lisboa.10 Chantre e Cónego da Sé de Évora.11

12.

Foi portador de várias cartas régias em que se mandava que os partidários do ex-regente o abandonassem, podendo incorrer em pesados castigod. 0 biografado foi igualmente encarregado pelo Infante D.Pedro de transmitir ao rei a recusa do Duque de Coimbra em publicar aqueles editais.12 15.

ANTT, Ch.D.Af.v, L.28, f1.2. 16.

Cf. Rui de PINA, "Crónica de D.Afonso v", in Tesouros da Literatura e da História, cap.CVII, pp.725-726.; Cf. Helena Maria Matos MONTEIRO, A Chancelaria Régia e os seus

oficiais (1464-1465), vol.II, pp.234-235.; Humberto Baquero

MORENO, A Batalha de Alfarrobeira..., vol.II, pp.680-681.; Judite Antonieta Gonçalves de FREITAS, A burocracia régia

e os seus oficiais em meados de Quatrocentos (1439-1460),

vol.II, pp.175-177.

17.

1 Pelo menos até esta data surge como escrivão tout court (Armando Paulo C. Borlido, A Chancelaria Régia e os seus oficiais..., pp.248- 249) .

2 Existe um homónimo escrivão da Câmara entre 1445 e 1456 (Cf. biografia no Catálogo Prosopográfico dos escrivães, III vol. deste trabalho).

3 Humberto Baquero Moreno, A Batalha de Alfarrobeira..., vol.II, p.681. 4 ANTT, Ch.D.Af.v, L.34, f1.167. 5 M.H., vol.IX, p.68. 6 M.H., vol.XI, pp.184-189. 7 ANTT, Ch.D.Af.v, L.37, fl.40v. 8 ANTT, Ch.D.Af.v, L.3, fl.35v. 9 Ch.U.P., vol.V, pp.356-357.

10 Humberto Baquero Moreno, A Batalha de Alfarrobeira..., vol.II, p.680.

11 Idem, Ibidem.

12 Rui de Pina, "Crónica de D.Afonso v", in ob. cit., cap.CVII, pp.725- 726.; Humberto Baquero Moreno, A Batalha de Alfarrobeira..., vol.II, p.680.

16 NUNO VASQUES ( VAZ ) DE CASTELO BRANCO