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1. Geografia Humanística: Fundamentações teóricas

2.2. Lugares

103 Jaime Gonçalves, “Ilha da Madeira” In Versos, 1995, p. 35. Vide p. 253 (catálogo).

104 Maria Gisela Rodrigues Fernandes Dias, “Acácias” In Pétalas Soltas, 2001, p. 235. Vide p. 380 (catálogo). 105 Maria Gisela Rodrigues Fernandes Dias, “Que beleza há nos rochedos!...” In Pétalas Soltas, 2001, p. 105.

Vide p. 382 (catálogo).

106 Maria Gisela Rodrigues Fernandes Dias, “Uma baleia de tamanho considerável” In Ao Compasso da Vida

(Verdade e Sonho), 2002, p. 123. Vide p. 383 (catálogo).

107 Victor Caires, “A Baixa Larga” In Crónicas da beira-mar, 2008, p. 75. Vide p. 407 (catálogo). 108 Eduardo Nunes, In Porque me orgulho de ser madeirense, 1951, p. 45. Vide p. 182 (catálogo).

109 Francisco Álvares de Nóbrega, “Machico” In Rimas: Francisco Álvares de Nóbrega (Camões Pequeno),

1958, p. 25. Vide p. 192 (catálogo).

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Utilizamos lugar no sentido de Tuan como já anteriormente mencionamos (Vide p. 17), neste ponto analisaremos os pontos da Ilha que, por obra dos autores, foram dotados de valor. Observaremos quais as referências que se tornaram refúgio, questionando igualmente a sua frequência e o seu período. Este balanço visa caraterizar de certa forma os laços afetivos estabelecidos entre os autores insulares com o meio ambiente que os envolve(u).

Atentemos inicialmente os lugares referidos e nas respetivas ocorrências.111 • Machico – 24 vezes

→ Caniçal – 13 vezes → Porto da Cruz – 7 vezes → Santo da Serra – 6 vezes • Funchal

→ Sé – 19 vezes → Monte – 13 vezes → Santa Luzia – 9 vezes → São Martinho – 8 vezes → Santa Maria Maior – 6 vezes → São Pedro – 5 vezes

→ São Gonçalo – 5 vezes → São Roque – 4 vezes → Santo António – 4 vezes • Câmara de Lobos – 11 vezes

→ Curral das Freiras – 9 vezes → Quinta Grande – 2 vezes

→ Estreito de Câmara de Lobos – 2 vezes → Jardim da Serra – 1 vez

• São Vicente – 9 vezes

→ Boaventura – 8 vezes → Ponta Delgada – 7 vezes • Santana – 6 vezes

→ Faial – 6 vezes

65 → São Jorge – 4 vezes

→ Arco de São Jorge – 4 vezes → São Roque do Faial – 1 vez • Porto Moniz – 4 vezes

→ Seixal – 9 vezes

→ Ribeira da Janela – 4 vezes • Ribeira Brava – 4 vezes

→ Serra d’Água – 5 vezes → Campanário – 4 vezes → Tabua – 2 vezes • Ponta do Sol – 2 vezes

→ Canhas – 8 vezes

→ Madalena do Mar – 3 vezes • Calheta – 2 vezes

→ Jardim do Mar – 3 vezes → Paul do Mar – 1 vez → Prazeres – 1 vez

→ Estreito da Calheta – 1 vez → Ponta do Pargo – 1 vez → Arco da Calheta – 1 vez • Santa Cruz – 4 vezes

→ Camacha – 9 vezes → Caniço – 9 vezes → Gaula – 3 vezes • Encumeada – 8 vezes • Pico Ruivo – 8 vezes • Rabaçal – 7 vezes • Queimadas – 6 vezes • Pico Areeiro – 5 vezes • Ribeiro Frio – 4 vezes

66 • Poiso – 3 vezes

• Fanal – 3 vezes

• Madeira (Não definido) – 68 vezes • Funchal (Não definido) – 15 vezes

Verificou-se que no catálogo podem ser encontrados os 10 (dez) concelhos da Madeira, excluindo o Porto Santo que não foi considerado nesta investigação.

Dentro de cada concelho foram ainda consideradas as respetivas freguesias, sendo somente encontradas na sua totalidade no caso do concelho de Câmara de Lobos. Neste caso do Funchal, a respetiva contagem encontra-se igualmente no final (15 vezes) por existirem descrições que podem fazer parte de mais que uma freguesia. O mesmo sucede com “Madeira (Não definido) – 68 vezes”, existindo e considerando as descrições que, como já anteriormente referido, podem fazer parte de diversas partes da Ilha e, portanto, foram assim consideradas.

Em relação às Queimadas, à Encumeada, ao Pico Ruivo, ao Pico do Areeiro, ao Ribeiro Frio, ao Rabaçal, ao Poiso e ao Fanal, estes, por serem lugares mais específicos e algumas vezes difíceis de definir uma localização exata, foram considerados individualmente.

Efetuando as somas das referências pertencentes a cada concelho, → Funchal – 88 → Câmara de Lobos – 25 → Ponta do Sol – 13 → Calheta – 10 → Porto Moniz – 17 → Santa Cruz – 25 → Santana – 21 → Ribeira Brava – 15 → Machico – 50 → São Vicente – 24

observa-se que, com exceção de São Vicente, os concelhos com maior número de referências, hoje em dia, são cidades da Ilha da Madeira (Funchal (cidade e capital), Câmara de Lobos, Santa Cruz, Machico e Santana.

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Ainda no âmbito dos lugares, importou-nos dar conta dos séculos mais representados no levantamento a que procedemos. Registe-se a existência de uma pequena margem de erro devido à possibilidade da redação não corresponder à publicação. Contudo, tenha-se em conta que é algo considerado raro uma vez que serão considerados os séculos e não as décadas. Assim sendo, os resultados foram os seguintes:

• Machico

→ Século XVII – 11 ocorrências → Século XVIII – 1 ocorrência → Século XIX – 3 ocorrências → Século XX – 28 ocorrências → Século XXI – 7 ocorrências • Ponta do Sol

→ Século XX – 11 ocorrências → Século XXI – 2 ocorrências • Calheta

→ Século XX – 10 ocorrências • Câmara de Lobos

→ Século XIX – 1 ocorrência → Século XX – 16 ocorrências → Século XXI – 8 ocorrências • Santa Cruz

→ Século XVII – 5 ocorrências → Século XVIII – 1 ocorrência → Século XX – 15 ocorrências → Século XXI – 4 ocorrências • São Vicente

→ Século XX – 21 ocorrências → Século XXI – 3 ocorrências • Porto Moniz

→ Século XIX – 1 ocorrência → Século XX – 12 ocorrências

68 → Século XXI – 4 ocorrências • Ribeira Brava

→ Século XX – 14 ocorrências → Século XXI - 1 ocorrência • Santana

→ Século XIX – 1 ocorrência → Século XX – 18 ocorrências → Século XXI – 2 ocorrências • Funchal

→ Século XVII – 6 ocorrências → Século XIX – 2 ocorrências → Século XX – 57 ocorrências → Século XXI – 23 ocorrências • Queimadas

→ Século XX – 5 ocorrências → Século XXI – 1 ocorrência • Encumeada

→ Século XX – 8 ocorrências • Pico Ruivo

→ Século XIX – 1 ocorrência → Século XX – 5 ocorrências → Século XXI – 2 ocorrências • Pico do Areeiro

→ Século XX – 3 ocorrências → Século XXI – 2 ocorrências • Ribeiro Frio

→ Século XX – 3 ocorrências → Século XXI – 1 ocorrência • Rabaçal

→ Século XIX – 2 ocorrências → Século XX – 5 ocorrências

69 • Poiso

→ Século XX – 2 ocorrências → Século XXI – 1 ocorrência • Fanal

→ Século XX – 3 ocorrências • Madeira (Não definido)

→ Século XVII – 12 ocorrências → Século XIX – 8 ocorrências → Século XX – 27 ocorrências → Século XXI – 21 ocorrências

Concluímos haver uma clara superioridade para o número de obras escritas (ou publicadas) no século XX, com 255 (duzentos e cinquenta e cinco) repetições (64,7 %). De seguida, com maior número de repetições, sucede-se o século XXI, com 82 (oitenta e duas) reproduções (20,8 %). Já com um número menor de ocorrências, se encontram o século XVII com 36 (trinta e seis) repetições (9,1 %), século XIX com 19 (dezanove) (4,8 %) e o século XVIII com 2 (duas) (0,5%).

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