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(lvii) Risco de crédito

Risco de crédito é o risco de o Grupo incorrer em perdas financeiras caso um cliente ou uma contraparte em um instrumento financeiro falhe em cumprir com suas obrigações contratuais. Esse risco é principalmente proveniente das contas a receber de clientes e de instrumentos financeiros do Grupo.

O valor contábil dos ativos financeiros representa a exposição máxima do crédito.

Contas a receber e outros recebíveis

A exposição do Grupo a risco de crédito é influenciada principalmente pelas características individuais de cada cliente. Contudo, a Administração também considera os fatores que podem influenciar o risco de crédito da sua base de clientes, incluindo o risco de não pagamento da indústria e do país no qual o cliente opera. Detalhes sobre a concentração de receita estão na

nota explicativa 34 (d)-(e).

O Comitê de Gerenciamento de Risco estabeleceu uma política de crédito na qual cada novo cliente é analisado individualmente quanto à sua condição financeira antes de o Grupo apresentar uma proposta de limite de crédito e termos de pagamento. A revisão efetuada pelo Grupo inclui a avaliação de ratings externos, quando disponíveis, demonstrações financeiras, informações de agências de crédito, informações da indústria, e, em alguns casos, referências bancárias. Limites de crédito são estabelecidos para cada cliente e são revisados

trimestralmente. Vendas que eventualmente excedam esses limites exigem aprovação do Comitê de Gerenciamento de Risco.

O Grupo limita a sua exposição ao risco de crédito de contas a receber, estabelecendo um prazo máximo de pagamento de um e três meses para clientes individuais e corporativos,

respectivamente.

Mais de ___% dos clientes do Grupo vêm operando com o Grupo por mais de 4 anos, e nenhuma perda foi reconhecida para esses clientes. No monitoramento do risco de crédito, os clientes são agrupados de acordo com suas características de crédito, incluindo se estes são clientes pessoas físicas ou jurídicas, se são atacadistas, revendedores ou clientes finais, sua área geográfica, indústria, histórico de negociação com o Grupo, e existência de dificuldades financeiras no passado.

O Grupo está monitorando de perto o ambiente econômico na zona do Euro e está tomando ações para limitar sua exposição a clientes em países que estão apresentando volatilidade econômica específica. Em 2016, certos limites de compra foram reduzidos, particularmente para clientes que operam nos países [A, B, C, D e E], uma vez que a experiência do Grupo mostra que a volatilidade econômica recente tem apresentado maior impacto nos clientes destes países do que de outros.

O Grupo não exige garantias com relação à ‘Contas a receber e outros recebíveis’.

O Grupo registrou uma provisão para perda que representa sua estimativa de perdas incorridas referentes à ‘Contas a receber e outros recebíveis’.

Em 31 de dezembro de 2016, a exposição máxima ao risco de crédito para ‘Contas a receber e outros recebíveis’ por região geográfica era:

Consolidado Valor contábil

Em milhares de Reais 2016 2015

Países A, B, C, D e E Outros países da zona do Euro Inglaterra

Estados Unidos Outros

Total

Em 31 de dezembro de 2016, a exposição máxima ao risco de crédito para ‘Contas a receber e outros recebíveis’ por tipo de contraparte era:

Consolidado Valor contábil Em milhares de Reais 2016 2015 Clientes no atacado Clientes no varejo Clientes finais Outros

Em 31 de dezembro de 2016, o cliente mais relevante do Grupo, um atacadista europeu, é responsável por R$ ____ mil do saldo contábil de ‘Contas a receber e outros recebíveis’ (2015:

R$ ____ mil).

A composição por classe de vencimento no final do período de relatório dos saldos para os quais não foram reconhecidas provisões para perdas por redução no valor recuperável era a seguinte:

Consolidado Em milhares de Reais 2016 2015 A vencer Vencido de 1 a 30 dias Vencido de 31 a 90 dias Vencido de 90 a 120 dias

A Administração acredita que os montantes que não sofreram perda por redução ao valor recuperável e que estão vencidos há mais de 30 dias ainda são cobráveis integralmente, com base em histórico de comportamento de pagamento e em análises detalhadas do risco de crédito dos respectivos clientes.

Uma análise da qualidade de crédito do saldo de ‘Contas a receber e outros recebíveis’ que não estão vencidos nem reduzidos ao valor recuperável está apresentada abaixo:

Consolidado

Em milhares de Reais 2016 2015

Avaliação externa de crédito de pelo menos Baa3 pela agência [x] ou BBB pela agência [y] Outros clientes (histórico de transações com o Grupo)

- quatro anos ou mais*

- menos de quatro anos*

- alto risco

*Excluindo os de alto risco.

O movimento na provisão para perdas por redução ao valor recuperável em relação ao ‘Contas a receber e outros recebíveis’ durante o exercício foi o seguinte:

Em milhares de Reais

Provisão para casos específicos

Provisão para classes de clientes

Saldo em 1º de janeiro de 2015

Provisão para redução ao valor recuperável reconhecida

Valores baixados

Saldo em 31 de dezembro de 2015

Provisão para redução ao valor recuperável reconhecida

Valores baixados

Saldo em 31 de dezembro de 2016

Em 31 de dezembro de 2016, foi constituída uma provisão para perda por redução ao valor recuperável de R$ ____ mil relacionada a um cliente que declarou falência durante o ano. Em 31

de dezembro de 2016, havia também uma perda por redução ao valor recuperável de R$ ____ mil

relacionada ao saldo de ‘Contas a receber de clientes’ adquirido como parte da aquisição da Papyrus (veja nota explicativa 3 (c)). O restante da perda por redução ao valor recuperável em 31 de dezembro de 2016 é relacionado a vários clientes que indicaram que não devem conseguir pagar seus saldos em aberto, principalmente devido às atuais circunstâncias econômicas do mercado em que operam.

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