• Nenhum resultado encontrado

(a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas do ativo;

(b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número de turnos durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o cuidado e a manutenção do ativo enquanto estiver ocioso;

(c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, ou de mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo;

(d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos de arrendamento mercantil relativos ao ativo.

c) Incorreta. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada.

d) Correta. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção.

e) Incorreta. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor depreciável.

GABARITO: D

Vamos resolver uma questão que explora vários conhecimentos vistos até aqui!

(IADES – Técnico – SES/DF – 2018) Em contabilidade, a depreciação corresponde à perda de valor que determinados bens sofrem por uso, obsolescência ou desgaste natural. Conforme estabelecem as normas brasileiras de contabilidade (NBC TG 27), vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. A esse respeito, assinale a alternativa que indica os métodos admitidos pela referida norma contábil.

a) Método da linha reta, método dos saldos decrescentes e método de unidades produzidas.

b) Teste de impairment, método de média ponderada e método de depreciação acelerada.

c) Método dos saldos decrescentes, teste de impairment e método de cotas variáveis.

d) Método da linha reta, método de unidades produzidas e método de custo de manutenção.

e) Método de unidades produzidas, método de cotas constantes e método dos saldos crescentes.

RESOLUÇÃO:

O método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos futuros.

O método de depreciação aplicado a um ativo deve ser revisado pelo menos ao final de cada exercício e, se houver alteração significativa no padrão de consumo previsto, o método de depreciação deve ser alterado para refletir essa mudança. Tal mudança deve ser registrada como mudança na estimativa contábil, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.

Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. A depreciação pelo método linear resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere. O método dos saldos decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil. O método de unidades produzidas resulta em despesa baseada no uso ou produção esperados. A entidade seleciona o método que melhor reflita o padrão do consumo dos benefícios econômicos futuros esperados incorporados no ativo. Esse método é aplicado consistentemente entre períodos, a não ser que exista alteração nesse padrão.

Assim, correta a alternativa A.

GABARITO: A

(FGV – Contador – MPE/AL – 2018) Em 01/06/2015, uma sociedade empresária comprou uma máquina para produção de canetas por R$ 220.000. Na data, ela estimativa utilizar a máquina por cinco anos e vende-la por R$ 20.000.

A sociedade empresária estimava utilizar a máquina para produzir um milhão de canetas, do seguinte modo:

• 2015: 70.000

• 2016: 100.000

• 2017: 250.000

• 2018: 250.000

• 2019: 300.000

• 2020: 30.000.

Assinale a opção que indica o valor da depreciação acumulada da sociedade empresária, em 31/12/2017, admitindo que esta usa o método do benefício gerado para depreciar os seus ativos imobilizados e que as previsões se confirmaram.

A) R$ 50.000,00.

B) R$ 70.000,00 C) R$ 84.000,00.

D) R$ 92.400,00.

E) R$ 100.000,00.

RESOLUÇÃO:

Segundo o enunciado a entidade usa o método do benefício gerado para depreciar os seus ativos imobilizados. Temos, portanto, que calcular a depreciação de acordo com a produção de canetas em cada período em relação à produção total esperada, que é de:

2015 70.000

2016 100.000

2017 250.000

2018 250.000

2019 300.000

2020 30.000

PRODUÇÃO ESPERADA 1.000.000

Como de 2015 a 2017 foram produzidas 420 mil unidades, o valor da depreciação acumulada será:

𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 ×𝑈𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑧𝑖𝑑𝑎𝑠 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒄𝒖𝒎𝒖𝒍𝒂𝒅𝒂 = (220.000 − 20.000) × 420.000

1.000.000= 𝑹$ 𝟖𝟒. 𝟎𝟎𝟎 Com isso, correta a alternativa C.

GABARITO: C

(FGV – Técnico – SEFIN/RO – 2018) Em 31/12/2014, a Cia. XYZ comprou um veículo para ser utilizado por um de seus diretores, por R$ 60.000. Na data, a sociedade empresária pagou o seguro anual, no valor de R$ 36.000, e mais R$ 2.000, para instalar o ar condicionado no veículo.

A sociedade empresária esperava que o veículo fosse utilizado por quatro anos e depois vendido por R$

Em 31/12/2015, a sociedade empresária passou por uma reestruturação e foi definido que o veículo passaria a ser utilizado por outro diretor. Ela estima que o veículo seja utilizado por mais dois anos e não seja aproveitado depois disso.

Assinale a opção que indica, em 31/12/2016, o valor do veículo no Ativo Imobilizado do Balanço Patrimonial da Cia. XYZ.

(A) R$ 25.000.

(B) R$ 25.750.

(C) R$ 26.800.

(D) R$ 39.250.

(E) R$ 41.000.

RESOLUÇÃO:

Inicialmente vamos calcular o custo de aquisição do item, considerando as disposições do Pronunciamento Técnico CPC 27, que diz que fazem parte do custo de um imobilizado quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração.

Assim:

Preço de Aquisição R$ 60.000

( + ) Instalação do Ar-Condicionado R$ 2.000

( = ) Custo de Aquisição R$ 62.000

Perceba que o valor pago a título de seguro anual é contabilizado no ativo como uma despesa referente ao exercício seguinte para posterior apropriação ao resultado (despesa de seguro).

Vamos, a partir disso, calcular a depreciação do item, considerando a vida útil econômica (definida pela própria entidade).

𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙

𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙 =𝑅$ 62.000 − 𝑅$ 20.000

4 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 𝑹$ 𝟏𝟎. 𝟓𝟎𝟎 Com isso, em 31/12/2015, exatamente um ano após a aquisição do item, o valor contábil do veículo será de:

Custo R$ 62.000

( – ) Depreciação Acumulada (R$ 10.500)

( = ) Valor Contábil R$ 51.500

Nesta data o veículo passou a ser utilizado por outro diretor e sua vida útil remanescente passou a ser de dois anos e não seja aproveitado depois disso (ou seja, sem valor residual). Neste sentido, temos que recalcular o valor da depreciação anual.

𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡á𝑏𝑖𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙

𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =𝑅$ 51.500 − 0

2 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 𝑹$ 𝟐𝟓. 𝟕𝟓𝟎

Assim, o valor contábil do veículo em 31/12/2016 será de:

Custo R$ 62.000

( – ) Depreciação Acumulada (R$ 36.250)

( = ) Valor Contábil R$ 25.750

Assim, correta a alternativa B.

GABARITO: B

(FGV – Contador – SMF Niterói-RJ – 2015) Em 22/07/x0, a Mineradora Delta S.A. recebeu 10 navios cargueiros que havia encomendado junto ao Estaleiro Épsilon S.A.. A vida útil desses navios é estimada em 20 anos, exceto a dos motores e a das hélices, cujos custos são significativos em relação ao total dos navios e têm vidas úteis estimadas em 10 anos. A recomendação do Estaleiro Épsilon S.A. é de que a cada três anos os navios passem por uma inspeção completa, a fim de identificar possíveis falhas em suas peças, para que possam operar com segurança ao longo de toda sua vida útil. A frota teve um custo de R$

230 milhões de reais, e foi financiada pela Mineradora Delta S.A. através de um empréstimo tomado junto ao Banco Digama S.A., nesse mesmo valor, com uma taxa de juros de 10% a.a., a ser quitado em 20 parcelas semestrais. Ao aplicar a essa frota os critérios de reconhecimento e mensuração de ativos imobilizados, segundo as práticas contábeis adotadas no Brasil, a Mineradora Delta S.A. deve:

(A) reconhecer os juros do empréstimo junto ao Banco Digama S.A. no custo dos navios;

(B) desconsiderar quaisquer valores residuais que os navios possam ter ao final de suas vidas úteis;

(C) depreciar os navios pelo método da linha reta;

(D) depreciar os motores e as hélices dos navios separadamente;

(E) reconhecer os valores gastos com as inspeções dos navios no resultado do período em que forem efetuadas.

RESOLUÇÃO:

Questão interessante sobre o Imobilizado. Vamos analisar as alternativas.

a) Incorreta. O custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento. Se o prazo de pagamento excede os prazos normais de crédito, a diferença entre o preço equivalente à vista e o total dos pagamentos deve ser reconhecida como despesa com juros durante o período, a menos que seja passível de capitalização de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 20 – Custos de Empréstimos.

b) Incorreta. Pelo contrário, a entidade deve revisar o valor residual e a vida útil do imobilizado pelo menos ao final de cada exercício.

c) Incorreta. A entidade deve aplicar o método de depreciação que melhor refletir o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos futuros. O método de depreciação aplicado a um ativo deve ser revisado pelo menos ao final de cada exercício e, se houver alteração significativa no padrão de consumo previsto, o método de depreciação deve ser alterado para refletir essa mudança.

d) Correta. Segundo o CPC 27 – Imobilizado, cada componente de um item do ativo imobilizado com custo significativo em relação ao custo total do item deve ser depreciado separadamente.

e) Incorreta. Segundo o CPC 27 – Imobilizado, quando cada inspeção importante for efetuada, o seu custo é reconhecido no valor contábil do item do ativo imobilizado como uma substituição se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Qualquer valor contábil remanescente do custo da inspeção anterior (distinta das peças físicas) é baixado.

GABARITO: D

(FGV – Agente de Fiscalização – TCM-SP – 2015) Em 20/09/x1 a Mineradora Ômicron S.A. concluiu a construção de uma unidade de processamento junto a uma das áreas de exploração de minérios sob sua concessão. As principais instalações dessa unidade são os galpões de estocagem, a esteira de transporte dos minérios e as instalações administrativas. A esteira de transporte dos minérios tem uma expectativa de utilização de 10 anos, ao fim dos quais deverá ser substituída. Além disso, a cada 2,5 anos de uso a esteira deve ser inspecionada em busca de falhas, segundo recomendação do fabricante. Para as demais instalações, a expectativa é de que sejam utilizadas durante todo o período restante de concessão da área, que na data de conclusão da construção é de 30 anos. Segundo o termo de outorga, após o término do período de concessão da exploração, a companhia terá até seis meses para desmontar e remover suas instalações e reparar o local. Ao aplicar a essa unidade os critérios de reconhecimento e mensuração de ativos imobilizados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, a Mineradora Ômicron S.A.

deve:

(A) reconhecer as instalações em conjunto, como um único item do ativo imobilizado;

(B) reconhecer os valores gastos com as inspeções da esteira de transporte dos minérios no resultado do período em que as inspeções forem efetuadas;

(C) desconsiderar quaisquer valores residuais que as instalações possam ter ao final de suas vidas úteis;

(D) estimar os custos de desmontagem e remoção das instalações e de restauração do local após o término do período de concessão, e adicioná-los ao custo inicial das instalações;

(E) depreciar as instalações pelo método da linha reta.

RESOLUÇÃO:

Vamos analisar as alternativas apresentadas separadamente.

a) Incorreta. A entidade não deve reconhecer as instalações em conjunto, mas separadamente, depreciando-os conforme suas respectivas vidas úteis (e eventuais valores residuais).

b) Incorreta. Segundo o CPC 27, item 14, o custo da realização regular de inspeções importantes em busca de falhas deve ser reconhecido no valor contábil do item do ativo imobilizado.

c) Incorreta. Muito pelo contrário, o valor residual será considerado no cálculo da depreciação do item.

d) Correta. Segundo o CPC 27, item 16, o custo de um item do ativo imobilizado compreende, dentre outros, a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local no qual este está localizado.

e) Incorreta. A entidade deve selecionar o método de depreciação (linha reta, saldos decrescentes etc) que melhor reflita o padrão do consumo dos benefícios econômicos futuros esperados incorporados no ativo. Esse método é aplicado consistentemente entre períodos, a não ser que exista alteração nesse padrão.

GABARITO: D

(FGV – ISS-Cuiabá – 2014) Em 01/01/2011, uma entidade adquiriu móveis para seu escritório no valor de R$ 50.000,00. Os móveis têm vida útil estimada em seis anos e, ao final do sexto ano, a entidade pretende doá-los. Na data, são estimados gastos de R$ 2.000,00 (a valor presente) com a remoção.

O frete para a entrega dos móveis é de R$ 500,00, e os custos de montagem, de R$ 400,00. No entanto, no momento em que a entrega foi feita, o funcionário da loja arranhou a parede, e a entidade incorreu em gastos de R$ 1.000,00 para pintá-la novamente. Como pedido de desculpas, o funcionário não cobrou pela montagem dos móveis.

O valor contábil dos móveis, em 31/12/2013, era de (A) R$ 25.250,00.

(B) R$ 26.250,00.

(C) R$ 26.950,00.

(D) R$ 26.450,00.

(E) R$ 23.750,00.

RESOLUÇÃO:

Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, o custo de um item do ativo imobilizado compreende:

(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

Assim, em tese o custo do imobilizado em tela seria composto por: preço de aquisição, frete, custo de montagem e remoção. Ocorre que no momento da entrega o funcionário da loja arranhou a parede e com isso o funcionário não cobrou pela montagem dos móveis. Assim, o custo do Imobilizado será de:

Preço de Aquisição R$ 50.000,00

( + ) Frete R$ 500,00

( + ) Custo de Remoção R$ 2.000,00

( = ) Custo Total R$ 52.500,00

O gasto de R$ 1.000,00 para pintar a parede não deve ser ativado, pois trata-se de um valor anormal, devendo ser apropriado como despesa do período.

A partir disso vamos calcular o valor contábil dos móveis em 31/12/2013, ou seja, três anos após a compra.

𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 =𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙

𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 =𝑅$ 52.500 − 0

6 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 𝑹$ 𝟖. 𝟕𝟓𝟎, 𝟎𝟎 Assim, o valor contábil em 31/12/2013 será de:

Custo R$ 52.500,00

( – ) Depreciação Acumulada (R$ 26.250,00) ( = ) Valor Contábil R$ 26.250,00 Com isso, correta a alternativa B.

GABARITO: B

(FGV – ISS-Recife – 2014) Uma entidade comprou, em 01/07/2011, numerosas máquinas para utilizar em seu negócio, no valor de R$ 40.000,00. O frete da entrega foi de R$ 400,00, pagos pelo fornecedor.

Adicionalmente, a entidade incorreu em R$ 800,00 para instalar as máquinas, R$ 500,00 para desmontar as máquinas que já estavam na fábrica e R$ 200,00 para um caminhão levar as máquinas antigas até um depósito.

Além disso, uma vez que as máquinas eram novas no mercado, a entidade contratou um especialista para orientar e treinar os funcionários sobre tal uso durante o primeiro mês de funcionamento. Os honorários foram de R$ 2.000,00.

Na data da compra, a entidade pretendia utilizar as máquinas por cinco anos e, depois desses anos, doá-las. É estimado que o valor da remoção das máquinas seja de R$ 1.400,00.

O valor contábil das máquinas em 31/12/2013 era de (A) R$ 16.880,00.

(B) R$ 21.100,00.

(C) R$ 21.450,00.

(D) R$ 22.100,00.

(E) R$ 22.450,00.

RESOLUÇÃO:

Questão interessante que envolve conceitos do CPC 27 – Ativo Imobilizado. Segundo este Pronunciamento, o custo de um item do ativo imobilizado compreende:

(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

Exemplos de custos diretamente atribuíveis são:

(a) custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado;

(b) custos de preparação do local;

(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);

(d) custos de instalação e montagem;

(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e

(f) honorários profissionais.

Assim, comporão o custo do Imobilizado:

Preço de aquisição R$ 40.000,00

( + ) Custo de Instalação R$ 800,00

( + ) Custo de Remoção R$ 1.400,00

( = ) Custo do Imobilizado R$ 42.200,00 Eu quero que você perceba três detalhes:

1. O frete não compõe o custo, pois foi pago pelo Fornecedor.

2. O custo de desmontagem e transporte das máquinas que estavam na fábrica também não irá compor o custo das máquinas adquiridas, afinal fazem parte do próprio custo destas máquinas que estão sendo removidas!

3. O custo de treinamento não fará parte do custo do imobilizado, veja os exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado:

(a) custos de abertura de nova instalação;

(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades promocionais);

(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e

(d) custos administrativos e outros custos indiretos.

A partir disso basta calcular seu valor contábil em 31/12/2013. O enunciado informou que a vida útil das máquinas é de 5 anos. Assim, de 01/07/2011 a 31/12/2013 se passaram 2,5 anos e o valor contábil da máquina será de:

Custo R$ 42.200,00

( – ) Depreciação Acumulada (R$ 21.100,00) ( = ) Valor Contábil R$ 21.100,00 GABARITO: B

(FCC – Analista Judiciário – TJ-AP – 2014) Uma máquina foi adquirida à vista em 01/01/2012 por R$

15.000.000,00 e será instalada em um local alugado pela empresa. A empresa estima que utilizará esta máquina por 8 anos e no final deste prazo de utilização, a máquina poderá ser vendida por R$

2.000.000,00.

No final do 8º ano, a empresa retirará a máquina do local e, consta no contrato de aluguel que a empresa deverá devolver a localidade nas mesmas condições em que a recebeu no início do contrato de aluguel.

Para fazer a desmontagem, remover a máquina e reestruturar o imóvel, a empresa projeta que incorrerá em gastos no valor de R$ 1.000.000,00 e a taxa acumulada de juros, para a empresa, projetada para os próximos 8 anos é 25%. A utilização da máquina ocorre de forma contínua durante 24 horas por dia, em função da atividade da empresa e esta, utiliza o método das cotas constantes para o cálculo da depreciação.

O valor contábil da máquina a ser apresentado no Balanço Patrimonial em 31/12/2012 e o valor da Despesa de Depreciação apresentado na Demonstração do Resultado do ano de 2012 foram, respectivamente,

(A) R$ 14.075.000,00 e R$ 1.725.000,00.

(B) R$ 13.375.000,00 e R$ 1.625.000,00.

(C) R$ 11.375.000,00 e R$ 1.625.000,00.

(D) R$ 13.125.000,00 e R$ 1.875.000,00.

(E) R$ 13.275.000,00 e R$ 1.725.000,00.

RESOLUÇÃO:

Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, o custo de um item do ativo imobilizado compreende:

(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

No entanto, devemos calcular o valor da desmontagem de R$ 1.000.000,00 na data atual utilizando a taxa acumulada de juros de 25%. Apenas o valor atual dos custos de desmontagem será apropriado ao custo do imobilizado.

𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑨𝒕𝒖𝒂𝒍 = 𝑅$ 1.000.000,00

1,25 = 𝑹$ 𝟖𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎

Assim, o custo do imobilizado será de R$ 15.800.000,00 e apresentará o seguinte lançamento:

D – Imobilizado R$ 15.800.000,00 (Ativo Não Circulante)

D – Ajuste a Valor Presente de Provisões R$ 200.000,00 (Retif. do Passivo) C – Provisão para Custos de Desmontagem R$ 1.000.000,00 (Passivo)

C – Caixa R$ 15.000.000,00 (Ativo Circulante)

Agora que definimos o valor do custo do imobilizado vamos verificar o valor de sua depreciação em 2012!

𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙

𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒂çã𝒐 𝑨𝒏𝒖𝒂𝒍 = 𝑅$ 15.800.000 − 𝑅$ 2.000.000

8 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 𝑹$ 𝟏. 𝟕𝟐𝟓. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 Como a aquisição ocorreu em 01/01/2012, o valor contábil do imobilizado em 31/12/2012 será de:

Custo R$ 15.800.000,00

( – ) Depreciação Acumulada (R$ 1.725.000,00) ( = ) Valor Contábil R$ 14.075.000,00 GABARITO: A

(ESAF – AFRFB – 2012) A Cia. Gráfica Firmamento adquire uma máquina copiadora, em 02/01/2008, pelo valor de R$ 1,2 milhões, com vida útil estimada na capacidade total de reprodução de 5 milhões de cópias. A expectativa é de que, após o uso total da máquina, a empresa obtenha por este bem o valor de R$ 200.000,00, estabelecendo um prazo máximo de até 5 anos para atingir a utilização integral da máquina.

No período de 2008/2009, a empresa executou a reprodução de 2.500.000 das cópias esperadas e no decorrer de 2010 foram reproduzidas mais 1.300.000 cópias. Ao final de 2010, o Departamento de Gestão Patrimonial da empresa determina como valor recuperável desse ativo R$ 440.000,00.

Com base nos dados fornecidos, é possível afirmar que a) o valor depreciável dessa máquina é de R$ 1.000.000,00.

b) o saldo da depreciação acumulado em 2010 é de R$ 720.000,00.

c) em 2010 a empresa deve registrar como despesa de depreciação o valor de R$ 640.000,00.

d) o valor líquido dessa máquina ao final de 2010 é R$ 240.000,00.

e) ao final de 2010 a empresa deve reconhecer uma perda estimada de R$ 200.000,00.

A depreciação que usaremos aqui será pelo método das unidades produzidas, que se relaciona com a quantidade de unidades produzidas. No caso, será a quantidade de cópias que a máquina possui. Assim, vamos calcular o valor depreciável do bem:

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 = 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝐵𝑒𝑚 – 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 = 𝑅$ 1.200.000,00 – 𝑅$ 200.000,00

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙 = 𝑅$ 1.000.000,00

Aqui a gente achou a resposta correta (alternativa “A”), mas vamos continuar a analisar a questão para desmentir as outras afirmativas.

𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 =𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖á𝑣𝑒𝑙

𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐶ó𝑝𝑖𝑎𝑠 =𝑅$ 1.000.000

5 𝑚𝑖𝑙ℎõ𝑒𝑠 = 𝑅$ 0,20 𝑝𝑜𝑟 𝑐ó𝑝𝑖𝑎

No período de 2008/2009, a empresa executou a reprodução de 2.500.000 das cópias esperadas e no decorrer de 2010 foram reproduzidas mais 1.300.000 cópias, assim a depreciação desses períodos será de:

𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜2008/09 = 2.500.000 𝑑𝑒 𝑐ó𝑝𝑖𝑎𝑠 × 𝑅$ 0,20 = 𝑅$ 500.000,00 𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜2010= 1.300.000 𝑑𝑒 𝑐ó𝑝𝑖𝑎𝑠 × 𝑅$ 0,20 = 𝑅$ 260.000,00 O valor contábil ao final de 2010 será, portanto:

Custo do Bem R$ 1.200.000,00

( – ) Depreciação Acumulada (R$ 760.000,00)

= Valor Contábil R$ 440.000,00

Perceba que ao final de 2010 seu valor contábil é igual ao valor recuperável, e a empresa não deve reconhecer nenhuma perda.

GABARITO: A

Documentos relacionados