Parte II – Projetos desenvolvidos durante o estágio
3 Projeto III VALORMED
4.8 Métodos
Durante o mês de junho de 2019 e até dia 15 de julho de 2019 encontraram-se disponíveis na farmácia, ao balcão, folhetos informativos realizados por mim e intitulados “Hiperplasia Benigna da Próstata em 2 minutos” (Anexo I). Foi pedido aos colaboradores da
40 FF que colocassem estes folhetos nos sacos de medicação da população alvo, isto é, homens com mais de 45 anos. Os panfletos continham uma breve e simples explicação sobre a HBP, e a descrição dos principais sintomas associados a esta patologia. Para além destas informações, incluíam algumas medidas não farmacológicas fáceis de aplicar em casa, visando a atenuação de alguns LUTS.
Esta informação foi também exposta sob a forma poster em formato A4 na área destinada aos colaboradores da FF, para que estes pudessem consultá-lo, no caso de necessidade em algum atendimento (Anexo J).
4.9 Resultados e discussão
A ideia inicial consistia na abordagem de alguns utentes da FF que não tivessem sido já diagnosticados com HBP, para o preenchimento de um questionário (IPSS), de forma a perceber a necessidade de referenciação a um médico. No entanto, após alguma ponderação e tendo em conta o público-alvo (homens com mais de 45 anos e, no caso da FF, geralmente com baixo grau de escolaridade) pareceu-me provável que a maioria não se sentisse à vontade para discutir este tema comigo e decidi não avançar com esse projeto. Assim, surgiu a ideia de passar a informação sob a forma de folheto, fazendo com que os utentes não ficassem desconfortáveis e obtivessem a informação necessária sobre o tema.
Pude constatar que os folhetos disponíveis nos balcões foram recolhidos com maior frequência por homens na faixa etária dos 50-60 anos e, curiosamente, também por mulheres. Esta situação deve-se, provavelmente, a um maior interesse no tema por homens em idade mais suscetível ao aparecimento dos sintomas referidos no folheto e por mulheres preocupadas com a saúde dos seus companheiros.
Dos folhetos entregues em sacos, no momento da comunicação da colocação destes nos mesmos, nenhum dos utentes se opôs e alguns manifestaram até interesse no tema.
Considero que a reação à disponibilização dos folhetos foi bastante positiva, tendo sentido que o objetivo de transmissão de informação foi cumprido.
No que respeita ao poster destinado aos colaboradores da farmácia, de uma forma geral, todos consideraram que este se revelava útil e de rápida consulta, constituindo assim uma ferramenta para uma interação de maior qualidade com os utentes.
41
Referências
1 Ministério da Saúde, Decreto-Lei nº7/2011, de 11 de janeiro - Dispõe que a abertura de farmácias se pode fazer vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, em articulação com o regime de turnos, alterando o Decreto-Lei n.º 53/2007, de 8 de março. Diário da República. p. 178-180.
2 Ordem dos Farmacêuticos, Boas Práticas Farmacêuticas para a farmácia comunitária. Conselho Nacional da Qualidade, 2009. 3.
3 Ministério da Saúde, Decreto-Lei nº307/2007, de 31 de agosto - No uso da autorização legislativa concedida pela Lei n.º 20/2007, de 12 de junho, estabelece o regime jurídico das farmácias de oficina. Diário da República. p. 6083-6091.
4 Ministério da Saúde, Decreto-Lei nº176/2006, de 30 de agosto - Estatuto do Medicamento. Diário da República. p. 6297 - 6383.
5 Despacho n.º 2935-B/2016, de 25 de fevereiro - Estabelece disposições com vista a impulsionar a generalização da receita eletrónica desmaterializada (Receita Sem Papel), no Serviço Nacional de Saúde, criando metas concretas para a sua efetivação. 6 INFARMED. Normas relativas à dispensa de medicamentos e outros produtos de saúde. 2018. Acessível em: http://www.infarmed.pt/web/infarmed/profissionais-de- saude/prescricao-e-dispensa [acedido em 15 de março de 2019].
7 Portaria n.º 284-A/2016, de 4 de novembro - Estabelece o regime jurídico a que obedecem as regras de prescrição e dispensa de medicamentos e produtos de saúde e define as obrigações de informação a prestar aos utentes.
8 Portaria n.º 195-D/2015, de 30 de junho – Estabelece os grupos e subgrupos farmacoterapêuticos de medicamentos que podem ser objeto de comparticipação e os respetivos escalões de comparticipação.
9 ACSS – Administração Central do Sistema de Saúde I.P. Manual de Relacionamento das Farmácias com o Centro de Conferência de Faturas do SNS, de julho de 2015 com atualização em junho de 2019. Acessível em: www.ccf.min-saude.pt [acedido em 19 de junho de 2019].
10 Ministério da Saúde, Decreto-Lei nº128/2013, de 5 de setembro - Procede à oitava alteração ao Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de agosto, que estabelece o regime jurídico dos medicamentos de uso humano, à quarta alteração ao Decreto-Lei n.º 307/2007, de 31 de agosto, que estabelece o regime jurídico das farmácias de oficina, e à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 20/2013, de 14 de fevereiro, transpondo as Diretivas n.os 2009/35/CE, de 23 de abril de 2009, 2011/62/UE, de 8 de junho de 2011, e 2012/26/UE, de 25 de outubro de 2012. Diário da República. p. 5524-5626. 9
42 11 Ministério da Saúde, Decreto-Lei nº145/2009, de 17 de junho - Estabelece as regras a que devem obedecer a investigação, o fabrico, a comercialização, a entrada em serviço, a vigilância e a publicidade dos dispositivos médicos e respetivos acessórios e transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2007/47/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de setembro. Diário da República. p. 3707 - 3765. 12 Ministério da Agricultura, Decreto-Lei n.º 118/2015 de 23 junho - Regime jurídico dos
suplementos alimentares.
13 Ministério da Agricultura, Decreto-Lei n.º 148/2008, de 29 de julho - Estabelece o regime jurídico a que obedece a autorização de introdução no mercado (AIM) e as suas alterações e renovações, o fabrico, a importação, a exportação, a distribuição, a comercialização, a rotulagem e informação, a publicidade, a farmacovigilância, a detenção ou posse e a utilização de medicamentos veterinários.
14 Ministério da Saúde, Decreto-Lei n.º 95/2004, de 22 de abril - Regula a prescrição e a preparação de medicamentos manipulados.
15 INFARMED. Medicamentos manipulados. Acessível em:
http://www.infarmed.pt/web/infarmed/entidades/inspecao/inspecao-
medicamentos/medicamentos-manipulados [acedido em 19 de junho de 2019]
16 Khardori R (2019). Type 2 Diabetes Mellitus: Practice Essentials, Background, Pathophysiology. Disponível em https://emedicine.medscape.com/article/117853- overview [acedido a 9 de abril de 2019]
17 Diabetes: Factos e Números – O Ano de 2015. (2016). Relatório Anual Do
Observatório Nacional Da Diabetes. Disponível em http://www.spd.pt/images/bolsas/dfn2015.pdf [acedido a 18 de abril de 2019]
18 Agardh E, Allebeck P, Hallqvist J, Moradi T & Sidorchuk A (2011). Type 2 diabetes incidence and socio-economic position: a systematic review and meta- analysis. International journal of epidemiology, 40(3): 804-818.
19 Skyler JS, Bakris GL, Bonifacio E, Darsow T, Eckel RH, Groop, L, et al (2017). Differentiation of diabetes by pathophysiology, natural history, and prognosis. Diabetes, 66(2): 241-255.
20 van der Zijl NJ, Goossens GH, Moors CC, van Raalte DH, Muskiet MH, Pouwels PJ,
et al (2011). Ectopic fat storage in the pancreas, liver, and abdominal fat depots: impact
on β-cell function in individuals with impaired glucose metabolism. The Journal of
Clinical Endocrinology & Metabolism, 96(2): 459-467.
21 Henry RR, Wallace P, Olefsky JM. (1986) Effects of weight loss on mechanisms of hyperglycemia in obese non-insulin-dependent diabetes mellitus. Diabetes 35:990– 998
43 22 Zheng Y, Ley SH, Hu FB (2018). Global aetiology and epidemiology of type 2 diabetes
mellitus and its complications. Nature Reviews Endocrinology, 14(2): 88.
23 Qin J et al. (2012) A metagenome-wide association study of gut microbiota in type 2 diabetes. Nature 490: 55–60.
24 Portha B, Chavey A, Movassat J. (2011) Early-life origins of type 2 diabetes: fetal programming of the beta-cell mass. Experimental diabetes research
25 Leslie RD, Palmer J, Schloot NC, Lernmark A (2015). Diabetes at the crossroads: relevance of disease classification to pathophysiology and treatment. Diabetologia,
59(1): 13–20
26 Harding JL, Pavkov ME, Magliano DJ, Shaw JE, Gregg EW (2019). Global trends in diabetes complications: a review of current evidence. Diabetologia, 62(1): 3-16. 27 Huang D, Refaat M, Mohammedi K, Jayyousi A, Al Suwaidi J, Abi Khalil C (2017).
Macrovascular complications in patients with diabetes and prediabetes. BioMed
research international.
28 Chilelli NC, Burlina S, Lapolla A (2013). AGEs, rather than hyperglycemia, are responsible for microvascular complications in diabetes: a “glycoxidation-centric” point of view. Nutrition, Metabolism and Cardiovascular Diseases, 23(10): 913-919.
29 Nguyen DV, Shaw L, Grant M (2012). Inflammation in the pathogenesis of microvascular complications in diabetes. Frontiers in endocrinology, 3: 170.
30 Tracey ML, McHugh SM, Fitzgerald AP, Buckley CM, Canavan RJ, Kearney PM (2016). Risk factors for macro-and microvascular complications among older adults with diagnosed type 2 diabetes: findings from the Irish longitudinal study on ageing. Journal of diabetes research.
31 American Diabetes Association. (2019) Pharmacologic Approaches to Glycemic Treatment: Standards of Medical Care in Diabetes - 2019. Diabetes Care, 42(Suppl 1): S90.
32 Song R (2016). Mechanism of metformin: a tale of two sites. Diabetes care, 39(2): 187- 189.
33 Rena G, Hardie DG, Pearson ER (2017). The mechanisms of action of metformin. Diabetologia, 60(9): 1577-1585.
34 Proks P, Reimann F, Green N, Gribble F, Ashcroft F (2002). Sulfonylurea stimulation of insulin secretion. Diabetes, 51(suppl 3): S368-S376.
35 Reddy RM, Inzucchi SE (2016). SGLT2 inhibitors in the management of type 2 diabetes. Endocrine, 53(2): 364-372.
36 DeFronzo RA (2017). Combination therapy with GLP‐1 receptor agonist and SGLT2 inhibitor. Diabetes, Obesity and Metabolism, 19(10): 1353-1362.
44 37 Marso SP, Daniels GH, Brown-Frandsen K, et al. (2016) Liraglutide and Cardiovascular
Outcomes in Type 2 Diabetes. N Engl J Med 375: 311-22.
38 Doupis J, Veves A (2008). DPP4 inhibitors: a new approach in diabetes treatment. Advances in therapy, 25(7): 627.
39 Rizos CV, Kei A, Elisaf MS (2016). The current role of thiazolidinediones in diabetes management. Archives of toxicology, 90(8): 1861-1881
40 Recomendações Nacionais da SPD para o Tratamento da Hiperglicemia na Diabetes Tipo 2 (2018). Revista Portuguesa De Diabetes, 13 (4): 154-180.
41 Direção Geral de Saúde (2014) «Norma nº 025/2011 de 29 de setembro, atualizada a 27/01/2014»
42 European Medicines Agency: Resumo das Características do Medicamento, Trulicity. Disponível em https://www.ema.europa.eu/en/documents/product-information/trulicity- epar-product-information_pt.pdf [acedido a 24 de abril de 2019]
43 Smith LL, Mosley JF, II CP, Brown J, Barris LS, Phan LD (2016). Dulaglutide (Trulicity): the third once-weekly GLP-1 agonist. Pharmacy and Therapeutics, 41(6): 357.
44 Wysham C, Blevins T, Arakaki R, Colon G, Garcia P, Atisso C, et al. (2014). Efficacy and safety of dulaglutide added onto pioglitazone and metformin versus exenatide in type 2 diabetes in a randomized controlled trial (AWARD-1). Diabetes care, 37(8): 2159-2167.
45 Fala L (2015). Trulicity (Dulaglutide): a new GLP-1 receptor agonist once-weekly subcutaneous injection approved for the treatment of patients with type 2 diabetes. American health & drug benefits, 8 (Spec Feature): 131.
46 Vos T, Abajobir AA, Abate KH, Abbafati C, Abbas KM, Abd-Allah F, et al. (2017). Global, regional, and national incidence, prevalence, and years lived with disability for 328 diseases and injuries for 195 countries, 1990–2016: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study (2016). The Lancet, 390(10100): 1211-1259.
47 Calado R, Ferreira CS, Nogueira P, Melo P (2015). III Estudo Nacional de Prevalência das Doenças Orais. Disponível em: https://www. dgs. pt/documentos-e-publicacoes/iii- estudo-nacional-de-prevalencia-dasdoencas-orais. aspx [acedido em 20 de abril de 2019].
48 Phantumvanit P, Makino Y, Ogawa H, Rugg‐Gunn A, Moynihan P, Petersen PE, et al. (2018). WHO global consultation on public health intervention against early childhood caries. Community dentistry and oral epidemiology, 46(3): 280-287.
49 dos Santos APP, Nadanovsky P, de Oliveira BH (2013). A systematic review and meta‐ analysis of the effects of fluoride toothpastes on the prevention of dental caries in the primary dentition of preschool children. Community dentistry and oral epidemiology, 41(1): 1-12.
45 50 Thurnheer T, Belibasakis GN (2018). Effect of sodium fluoride on oral biofilm microbiota
and enamel demineralization. Archives of oral biology, 89: 77-83. 51 DGS Circular Normativa nº1 DSE 18.1 de 2005 da PNPSO
52 Silva JMC (2017). Gestão ambiental dos resíduos de medicamentos (Dissertação de Doutoramento).
53 Kookana RS, Williams M, Boxall AB, Larsson DJ, Gaw S, Choi K, et al. (2014). Potential ecological footprints of active pharmaceutical ingredients: an examination of risk factors in low-, middle-and high-income countries. Philosophical Transactions of the Royal
Society B: Biological Sciences, 369(1656).
54 Kidd KA, Blanchfield PJ, Mills KH, Palace VP, Evans RE, Lazorchak JM, et al. (2007). Collapse of a fish population after exposure to a synthetic estrogen. Proceedings of the
National Academy of Sciences, 104(21): 8897-8901.
55 Oaks JL, Gilbert M, Virani MZ, Watson RT, Meteyer CU, Rideout BA, et al.(2004). Diclofenac residues as the cause of vulture population decline in Pakistan. Nature, 427(6975): 630.
56 Segura PA, François M, Gagnon C, Sauvé S (2009). Review of the occurrence of anti- infectives in contaminated wastewaters and natural and drinking waters. Environmental health perspectives, 117(5): 675-684.
57 Informação acessível em: www.valormed.pt [acedido em 21 de abril de 2019]
58 Relatório de Atividades 2018, acessível em www.valormed.pt [acedido em 21 de abril de 2019]
59 Vuichoud C, Loughlin KR (2015). Benign prostatic hyperplasia: epidemiology, economics and evaluation. Can J Urol, 22(Suppl 1): 1-6.
60 Santos A, Gonçalves N, Santos MJ, Rolo F, Macedo A (2007). Avaliação de práticas e conhecimentos dos homens relativamente a doença prostática, em Portugal. Acta
Urológica, 24(4): 25-32.
61 Chughtai B, Forde JC, Thomas DDM, Laor L, Hossack T, Woo HH, et al. (2016). Benign prostatic hyperplasia. Nature Reviews Disease Primers, 2.
62 Chughtai B, Lee R, Te A, Kaplan S (2011). Inflammation and benign prostatic hyperplasia: clinical implications. Current urology reports, 12(4): 274-277.
63 Kramer G, Mitteregger D, Marberger M (2007). Is benign prostatic hyperplasia (BPH) an immune inflammatory disease? Eur. Urol. 51: 1202–1216.
64 Andersson KE (2003). Storage and voiding symptoms: pathophysiologic aspects. Urology, 62(5): 3-10.
65 DGS: Norma nº 060/2011 de 29/12/2011 atualizada a 13/07/2017
66 Lepor H (2004). Pathophysiology, epidemiology, and natural history of benign prostatic hyperplasia. Reviews in urology, 6(Suppl 9): S3.
46 67 Novara G, Galfano A, Gardi M, Ficarra V, Boccon-Gibod L, Artibani W. (2006) Critical review of guidelines for BPH diagnosis and treatment strategy. Eur Urol Suppl 4:418– 29.
68 Bosch J, Abrams P, Cotterill N, et al. (2013) Etiology, patient assessment and predicting outcome from therapy. In: Chapple C, Abrams P, editors. Male lower urinary tract symptoms. Montreal, Canada: Interna- tional Consultation on Urological Diseases Male LUTS Guideline. p. 37–133.
69 Gratzke, Christian, et al. (2015) EAU Guidelines on the Assessment of NonNeurogenic Male Lower Urinary Tract Symptoms Including Benign Prostatic Obstruction. European
Urology, 67: 1099–1109
70 Mohr DN, Offord KP, Melton LJ (1987). Isolated asymptomatic microhematuria: a cross-sectional analysis of test-positive and test-negative patients. J Gen Intern Med 2:318.
71 Ezz el Din K, Koch WF, de Wildt MJ, et al. (1996) The predictive value of microscopic haematuria in patients with lower urinary tract symptoms and benign prostatic hyperplasia. Eur Urol 30:409.
72 Roehrborn CG, Boyle P, Gould AL, Waldstreicher J. (1999) Serum prostate- specific antigen as a predictor of prostate volume in men with benign prostatic hyperplasia.
Urology 53:581–589.
73 Mao Q, Zheng X, Jia X, et al. (2009) Relationships between total/free prostate-specific antigen and prostate volume in Chinese men with biopsy-proven benign prostatic hyperplasia. Int Urol Nephrol 41:761.
74 Kayikci A, et al. (2012) Free prostate-specific antigen is a better tool than total prostate- specific antigen at predicting prostate volume in patients with lower urinary tract symptoms. Urology 80: 1088.
75 Gormley GJ, Stoner E, Bruskewitz RC, et al. (1992) The effect of finasteride in men with benign prostatic hyperplasia. The Finasteride Study Group. N Engl J Med 327:1185.
47
Anexos
48
ANEXO A -
Algoritmo de tratamento em diabéticos sem Doença Cardiovascular Aterosclerótica, Doença Renal Crónica ou Insuficiência Cardíaca. Adaptado de [40]49
ANEXO B
– Questionário sobre a utilização de Trulicity
TMProjeto I – Seguimento de doentes com diabetes mellitus tipo 2 a realizar terapêutica com
dulaglutido 1,5mg/0,5ml (TrulicityTM )Dados pessoais:
Idade: _____
Género: Feminino Masculino
Questionário:
Há quanto tempo iniciou a terapêutica com Trulicity
TM?
Há quanto tempo foi diagnosticado com DM?
Toma outro tipo de medicação anti-diabética? Qual?
Tem outras patologias?
Toma outro tipo de medicação?
De que forma conserva o Trulicity?
Como faz a toma do Trulicity?
Considera uma posologia confortável?
Recorda-se de alguma reação adversa que associe à toma desta medicação?
(
Nomeadamente RA referentes ao TGI, reações no local de injeção, hipoglicemias) Tem resultados de análises prévias ao início desta nova terapêutica? E de
análises posteriores?
50
Tem registo do peso prévio e posterior ao início da toma de Trulicity?
Nível de satisfação com a nova terapêutica quando comparada com a anterior?
(1-10)
51
ANEXO C
– Consentimento informado relativo ao questionário sobre a utilização de
Trulicity
TMCONSENTIMENTO INFORMADO, ESCLARECIDO E LIVRE PARA PARTICIPAÇÃO EM ESTUDOS DE INVESTIGAÇÃO
Por favor, leia com atenção a seguinte informação. Se achar que algo está incorreto ou que não está claro, não hesite em solicitar mais informações. Se concorda com a proposta que
lhe foi feita, queira assinar este documento.
Título do estudo: Acompanhamento de doentes a realizar terapêutica com TrulicityTM 1,5mg/0,5ml.
Enquadramento: Este estudo é realizado no âmbito do estágio do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto.
Explicação do estudo: Tem por base a resposta a um questionário sobre a experiência de utilização do medicamento TrulicityTM, através deuma entrevista única, na qual também serão recolhidas informações prévias ao início da terapêutica, permitindo uma análise mais completa. Os principais objetivos deste estudo consistem em verificar a eficácia e segurança do medicamento em questão, através de parâmetros bioquímicos e da deteção de potenciais reações adversas, respetivamente. Constitui também um objetivo deste estudo a análise da satisfação e adesão à terapêutica.
Condições e financiamento: O presente estudo é de caracter voluntário, não havendo pagamento para deslocações ou contrapartidas.
Confidencialidade e anonimato: Garante-se a confidencialidade e uso exclusivo dos dados recolhidos neste estudo. A identificação dos participantes em momento algum será tornada pública e todos os contactos serão realizados em privado.
Assinatura:
52
Declaro ter lido e compreendido este documento, bem como as informações verbais que me foram fornecidas pela pessoa que acima assina. Foi-me garantida a possibilidade de, em qualquer altura, recusar participar neste estudo sem qualquer tipo de consequências. Desta
forma, aceito participar neste estudo e permito a utilização dos dados que de forma voluntária forneço, confiando em que apenas serão utilizados para esta investigação e nas
garantias de confidencialidade e anonimato que me são dadas. Nome:
_______________________________________________________________________ Assinatura: ______________________________________________ Data: ___ /___ /____
E
STE DOCUMENTO É COMPOSTOP
OR 1 PÁGINA E É FEITO EM DUPLICADO:
UMA VIA PARA O ESTUDANTE,
OUTRA PARA A PESSOA QUE CONSENTE.
53
ANEXO D
- Dados demográficos e clínicos dos participantes no Projeto I
Idade (anos)
60±6
Género (M:F)
1:8*
Outras patologias
7 (77%)
Hipertensão 5 (55%)
Hipercolesterolemia 1 (11%)
Asma 2 (22%)
Neuropatia (diabética) 1 (11%)
Esteatose 1 (11%)
Outra medicação
7 (77%)
Anti-hipertensores 5 (55%)
Antiparkinsónicos 1 (11%)
Inibidores da bomba de protões 1 (11%)
Hipocolesteremiantes (Estatinas) 1 (11%)
Anti-psicóticos 1 (11%)
Outros antidiabéticos
7 (77%)
Metformina 1 (11%)
Metformina; Insulina 2 (22%)
Metformina + Dapaglifozina (Xigduo
TM) 1 (11%)
Metformina + Dapaglifozina (Xigduo
TM); Insulina 2 (22%)
Vildagliptina (Eucreas
TM) + Gliclazida (Diamicron
TM)
1 (11%)
54
ANEXO E
– Gráficos representativos das respostas ao questionário sobre a utilização
do Trulicity
TMTotal=9
Sim
Questão: Há quanto tempo foi diagnosticado com DM?
Total=9
Sem melhoria Com melhoria Não sabe
Questão: Há quanto tempo iniciou a terapêutica com TrulicityTM?
Questão: De que forma conserva o TrulicityTM?
Questão: Como faz a toma do TrulicityTM?
55 Questão: Tem resultados de análises prévias e
posteriores ao início da terapêutica? Como se encontram os valores de glicemia?
Questão: Tem resultados de análises prévias e posteriores ao início da terapêutica? Como se encontram os valores de hemoglobina glicada?
Questão: Tem registo do peso prévio e posterior ao início da toma de TrulicityTM?
Questão: Nível de satisfação com a nova terapêutica quando comparada com a anterior (1-10)?
56
ANEXO F
– Material de apoio utilizado na sessão “Higiene oral na infância”
59
ANEXO G
– Fotografias das apresentações realizadas no âmbito dos
projetos II e III.
60
ANEXO H
– Evolução do número de embalagens declaradas à VALORMED pelos
diferentes subsistemas (2008-2018). Adaptado de [43].
61
ANEXO I
– Folheto informativo sobre a HBP
62
ANEXO J
– Poster informativo sobre a HBP
63 2018-19
i
Hospital de Magalhães Lemos, E.P.E.
Ana Catarina Ribeiro Nogueira
ii
Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto
Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas
Relatório de Estágio Profissionalizante
Hospital de Magalhães Lemos, E.P.E.
15 de janeiro a 28 de fevereiro de 2019
Ana Catarina Ribeiro Nogueira
(1)Beatriz Mendes Moreira
(2)Vanessa Sofia dos Santos Martins
(3)Orientador:
(1)
- Dra. Isabel Grilo
(2)
- Dra. Berta Oliveira
(3)
- Dra. Carla Lourenço
Tutor FFUP: Prof. Doutor Maria Helena Vasconcelos Meehan (o tutor
rubrica a versão final entregue no SGAE)
iii
Declaração de integridade
Declaro que o presente relatório é de minha autoria e não foi utilizado previamente noutro curso ou unidade curricular, desta ou de outra instituição. As referências a outros autores (afirmações, ideias, pensamentos) respeitam escrupulosamente as regras da atribuição, e encontram-se devidamente indicadas no texto e nas referências bibliográficas, de acordo com as normas de referenciação. Tenho consciência de que a prática de plágio e auto-plágio constitui um ilícito académico.
Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, 16 de julho de 2019
iv
Agradecimentos
Após um mês e meio de estágio nos Serviços Farmacêuticos do Hospital de Magalhães Lemos, E.P.E., não poderíamos deixar de expressar a nossa profunda gratidão a toda a equipa que tão bem nos recebeu.
À Dra. Isabel Grilo, Dra. Berta Oliveira e Dra. Carla Lourenço, queremos agradecer, não só por todo o conhecimento que se prestaram a transmitir-nos, mas também pela amabilidade e disponibilidade com que nos acolheram desde o primeiro dia, permitindo assim que este estágio se tenha tornado uma etapa tão agradável.
Aos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica Daniela Morais, Mário Machado, Isabel Cabral e Ana Ferreira estamos gratos por todo o apoio que nos deram