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A coleta de dados para a análise da evolução de áreas protegidas foi feita por meio da leitura de documentos legais encontrados no site do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBIO), órgão vinculado ao MMA e integrado ao Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA). Dos documentos consultados sobre as unidades de conservação existentes atualmente no bioma Cerrado, foram extraídas as seguintes informações: Nome;

Classificação; Área; Região em que está localizada e o ano que foi instituído o seu Diploma Legal de Criação (Quadro 1 na seção ANEXO).

A quantidade de unidades de conservação criadas no Cerrado foi levantada aquelas que se enquadram como unidades de Proteção Integral. Essas unidades são aquelas onde admite-se apenas o uso indireto dos admite-seus recursos naturais, como atividades de pesquisa científica e turismo ecológico, por exemplo. E as unidades de uso sustentável que têm o objetivo de compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável dos recursos naturais.

Para registros de Terras Indígenas foi realizada uma pesquisa na página da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), órgão indigenista oficial brasileiro, que está diretamente vinculado ao ministério da Justiça. A FUNAI é responsável por promover estudos de identificação e delimitação, demarcação, regularização fundiária e registro das terras tradicionalmente ocupadas pelos povos indígenas, além de monitorar e fiscalizar as terras indígenas.

É importante salientar que segundo o artigo 231 da Constituição Federal de 1988, as Terras Indígenas a serem reconhecidas pelo Poder Público devem ser:

● Habitadas de forma permanente;

● Importantes para as atividades produtivas do povo indígena;

● Imprescindíveis à preservação dos recursos necessários ao seu bem-estar; e

● Necessárias à sua reprodução física e cultural.

Além de passar por uma fase de processos dispostos no Decreto nº 1.775/1996, como Estudos de Identificação, Aprovação da Funai, Contestações, Declaração dos Limites, Demarcação Física, Homologação e Registro no Cartório de imóveis da comarca correspondente e na Secretaria de Patrimônio da União (SPU).

Em apoio, utilizou-se também o site do Instituto Socioambiental (ISA) que se trata de uma organização da sociedade civil brasileira, sem fins lucrativos, para propor soluções de forma integrada às questões sociais e ambientais com foco central na defesa de bens e direitos sociais, coletivos e difusos relativos ao meio ambiente, ao patrimônio cultural, aos direitos humanos e dos povos. O ISA possui um Programa de Monitoramento de Áreas Protegidas, no qual produz, sistematiza e disponibiliza informações sobre Terras Indígenas (TIs). Com o intuito de saber se houve aumento no percentual de áreas protegidas, aproximando das metas propostas do plano, para elaboração do Quadro 5 (na seção ANEXO 1) e para efeito de comparação, foram verificadas apenas as terras indígenas já registradas e declaradas.

Para mensurar se houve ou não uma redução no desmatamento, foram utilizados os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), resultantes do projeto PRODES Cerrado, que usa a metodologia da detecção do desmatamento do bioma Cerrado por meio de satélite. Optou-se por utilizar os dados desse projeto, pois é o mesmo projeto adotado pelo PPCerrado para acompanhar a taxa de desmatamento ao ano no bioma durante suas etapas, além de ser a fonte oficial para as políticas públicas de proteção e conservação ambiental.

O ano de 2005 foi utilizado como base seguindo o PPCerrado e os anos de 2010-2011 foram utilizados para a avaliação do índice de desmatamento, observando se houve redução no desmatamento e se as metas propostas para essa primeira etapa foram cumpridas. Em seguida, foi verificado se houve diminuição no desmatamento nos anos de 2014-2015, quando

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foi realizada a segunda etapa do plano. Por último, a mesma avaliação foi feita para os anos de 2016-2018, que é quando ocorre a terceira etapa, ainda em vigência. Nos anos de 2012-2013, foi dado prosseguimento às metas elaboradas na primeira etapa do PPCerrado.

A taxa de redução de incêndios florestais foi medida com dados coletados da base de dados do programa INPE Queimadas, projeto esse que, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação (MCTIC), monitora o bioma Cerrado com sensores que detectam pontos de anomalias térmicas na superfície do planeta Terra, podendo ser decorrente de um incêndio na vegetação nativa.

Para amostrar as medições foi aplicado um filtro por data e hora na própria página do INPE Queimadas, em sete intervalos correspondente às etapas do PPCerrado. Foram escolhidos os meses de junho, julho e agosto, por serem caracterizados como período de seca.

O horário ficou definido das seis horas da manhã até as vinte e três horas e cinquenta e nove minutos, ou seja, o monitoramento ao longo de um dia inteiro durante esses três meses. Após a exportação os dados em Excel, criou-se um gráfico a fim de facilitar a visualização e o entendimento.

4. RESULTADOS/DISCUSSÃO

A proposta das etapas do PPCerrado para as unidades de conservação (UCs) era aumentar para 17% as Áreas Protegidas até 2020. A linha de ação governamental que o Plano Operativo PPCerrado 2016-2020 traz para a realização desta meta é a criação e ampliação de UCs em áreas prioritárias para conservação da biodiversidade.

Foram criadas cinco UCs, após a implementação da primeira etapa do PPCerrado, como pode ser observado na Tabela 3. O Parna das Nascentes do Rio Parnaíba, teve seus limites alterados em 2017, quando houve a redução de aproximadamente 200,34 km². Em 2015 e o Parna da Chapada dos Veadeiros, ampliou em 1.755,86 km² seus limites.

Tabela 3. Unidades de Conservação criadas após PPCerrado.

Geraizeiras 381,77 2014 USO SUSTENTÁVEL MG

*Parna das Nascentes do

Veadeiros 2.405,86 1961 PROTEÇÃO

INTEGRAL GO

Fonte: Dados consultados em http://www.icmbio.gov.br/portal/unidadesdeconservacao/biomas-brasileiros/cerrado/unidades-de-conservacao-cerrado.

* unidade de conservação ampliada em 2015; **unidade de conservação ampliada em 2017.

Se somadas todas as áreas das UCs existentes, inclusive aquelas criadas após o Plano (Tabela 4), não se alcança a porcentagem de 17% de cobertura de UCs quando comparado com a área total em km² do Cerrado. As UCs não atingem nem 10% da totalidade do bioma.

Para que a meta seja cumprida seria necessário mais alguns anos, principalmente atualmente com o conflito de interesses do governo.

Tabela 4. Áreas de UCs no Cerrado.

ÁREA (Km²) %

PROTEÇÃO INTEGRAL 33.998,55 1,70%

USO SUSTENTÁVEL 19.526,13 0,98%

TOTAL DE UC NO BIOMA 53.524,69 2,67%

Fonte: Dados consultados em http://www.icmbio.gov.br/portal/unidadesdeconservacao/biomas-brasileiros/cerrado/unidades-de-conservacao-cerrado.

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Das TIs declaradas após o Plano temos nove, que somadas suas áreas totaliza 3.707,74 km². Já as registradas temos apenas uma, com área de 279,78 km², como mostra a Tabela 5.

Sobre as Terras Indígenas registradas e declaradas após o PPCerrado, não vemos uma grande evolução, visto que subiu 6,17% devido a declaração de TIs após o PPCerrado.

Tabela 5. Terras Indígenas registradas e declaradas após o PPCerrado.

NOME ÁREA

(KM²) POPULAÇÃO SITUAÇÃO ATUAL ANO

Pequizal do

Naruvôtu 279,78 69 HOMOLOGADA. REG CRI

E SPU 2016

Buriti 172,00 2543 DECLARADA 2010

Jata Yvary 88,00 480 DECLARADA 2011

Taunay/Ipegue 339,00 4090 DECLARADA 2016

Cacique Fontoura 320,69 489 DECLARADA 2007

Ponte de Pedra 170,00 427 DECLARADA 2010

Tereza Cristina 341,49 506 DECLARADA 2005

Uirapuru 216,80 28 DECLARADA 2009

Taego Ãwa 285,10 25 DECLARADA 2016

Utaria Wyhyna 1.774,66 116 DECLARADA 2010

Fonte: Dados consultados em https://terrasindigenas.org.br/.

Quando somadas as Áreas Protegidas (UCs e TIs), obtemos 117.973,48 km², o que comparado com a área total 2 milhões de km² de Cerrado, apenas 5,98% desse domínio têm algum tipo de proteção e é regido por uma legislação que monitora seus recursos naturais, sua fauna, flora e biodiversidade, mantendo a homeostase ecossistêmica.

O desmatamento no PPCerrado tem uma meta de redução de 40% até 2020 em relação ao de 2005 (ano base), a Figura 2 mostra que em 2005 o desmatamento foi de 17.613,23 km² no Cerrado e em 2018 chegou a 6.634km ², ou seja, houve uma diminuição de 62,34%, cumprindo assim a meta pretendida antes do tempo.

Nota-se também no gráfico uma diminuição constante na taxa de desmatamento no Bioma, nos anos de execução do PPCerrado, chegando a reduzir quase a metade da média apresentada no período, o ano de 2013 que teve uma leve anormalidade, quando registrou uma taxa de 13 mil km² desmatado.

Figura 2. Gráfico representativo do desmatamento no Cerrado por km² (Fonte: Dados extraídos do PRODES Cerrado).

A evolução dos focos de calor existentes no Cerrado diminuiu 38,08% quando comparado com o ano de 2005, havendo oscilações durante os anos. O que chama atenção é o ano de 2010 na primeira etapa do Plano executada, quando o índice de focos de calor nesse ano chegou a quase 60 mil registros em toda a extensão do Cerrado. Ou seja, se contraposto o ano da primeira etapa do PPCerrado, com as aferições realizadas em 2018, antepenúltimo ano da terceira etapa, há uma diminuição expressiva de 74,33% nos incêndios florestais.

Após a “explosão” de detecção de calor em 2010, nos anos seguintes os registros foram diminuindo devido à redução na frequência de focos de calor nos estados de Mato Grosso e Minas Gerais (MMA, 2014), (Figura 3) contribuindo assim para que haja uma redução na emissão de CO2. É bom lembrar que nem todo ponto em que o satélite identifica com aumento de temperatura é necessariamente um incêndio florestal.

4000

2005 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Desmatamento no Cerrado (Km²)

ANO BASE 1ª ETAPA 2ª ETAPA 3ª ETAPA

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Figura 3. Gráfico representativo da Evolução dos Focos de Calor no Bioma Cerrado por ano (Fonte: Dados extraídos do banco de dados do INPE Queimadas).

Enquanto os assuntos relacionados a preservação e cuidados do meio ambiente serem suprimidos atualmente, os desastres ambientais como poluição, óleos na praia, rompimento de barragens vêm crescendo. Sabe-se que a ação humana não planejada no meio ambiente intensifica a velocidade de degradação, causando assim parte desses problemas ambientais, por isso a importância de instrumentos de políticas públicas como os programas governamentais para minimizar a ocorrência desses problemas.

0 10000 20000 30000 40000 50000 60000

2005 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Evolução dos Focos de Calor - Cerrado

ANO BASE 1ª ETAPA 2ª ETAPA 3ª ETAPA

5.

CONCLUSÃO

Ao elaborar uma política pública ou programa, o governo visa corrigir um problema de forma dinâmica, apresentando objetivos e metas a serem alcançados e desenvolvidos ao longo de um determinado tempo, posteriormente após o programa/política pública ser implementado é necessário se ter uma avaliação, a fim de saber se os resultados esperados estão sendo alcançados. Essa avaliação contribui, para uma maior transparência na gestão pública e para a responsabilização dos agentes públicos pelos resultados das políticas públicas/programas governamentais.

Para a realização dessa avaliação é necessário o intenso monitoramento desses objetivos e metas. No PPCerrado é possível observar esse monitoramento e saber que grande parte das metas propostas pelo Plano estão sendo cumpridas no prazo estipulado, outras precisam de mais alguns anos para serem realizadas. Entretanto com a mudança de governo e políticos com pensamentos tão particulares é difícil mesmo o cumprimento do plano no ano desejado. Desta forma, o entrave que há na efetivação de um plano governamental é o seu tempo de conclusão, visto que há diversas vertentes nos interesses políticos.

Contudo, conclui-se que a implementação de programas governamentais de cunho ambiental se faz de grande importância e propicia significativos benefícios ao meio ambiente, ocasionando uma maior conscientização no uso dos recursos naturais e na conservação ambiental, além de reduzir a emissão de gases poluentes que contribuem para as mudanças climáticas, porém é necessário um maior engajamento para o cumprimento das metas que ainda faltam ser cumpridas.

O PPCerrado se sobressai em duas das três variáveis verificadas, cumprindo as metas propostas para desmatamento e incêndio florestal, já a ampliação das áreas protegidas para um percentual de 17%, o Plano ainda está muito atrasado, visto que as áreas protegidas existentes no bioma não chegam nem em metade desse percentual. Talvez, a explicação para o alcance das metas de desmatamento e queimadas e que elas foram mais baixas e menos otimistas, possibilitando uma maior facilidade para serem cumpridas.

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7. ANEXO 1

Quadro 1. Unidades de conservação existentes no bioma Cerrado

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

NOME ÁREA

(KM²) ANO CATEGORIA UF

APA da Serra de Tabatinga 417,80 1990 USO SUSTENTÁVEL PI APA Carste de Lagoa Santa 377,36 1990 USO SUSTENTÁVEL MG

APA Cavernas do Peruaçu 1.433,56 1989 USO SUSTENTÁVEL MG

APA Cavernas do Peruaçu 1.433,56 1989 USO SUSTENTÁVEL MG

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