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Módulo de ruptura e Módulo de elasticidade à flexão

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.4 Caracterização dos painéis produzidos, densidade aparente

4.4.4 Módulo de ruptura e Módulo de elasticidade à flexão

Os valores médios de módulo de ruptura (MOR) e Módulo de elasticidade (MOE) à flexão estática, para cada tratamento, estão apresentados nas Figuras 10 e 11, respectivamente.

Os painéis produzidos com as partículas de bagaço de cana sem tratamento térmico e os painéis produzidos com as partículas tratadas termicamente na temperatura de 230°C apresentaram igualdade estatística e diferenciaram-se dos demais tratamentos, obtendo os maiores valores de MOR. Os painéis com as partículas modificadas a 200°C apresentaram resultado intermediário diferenciando-se estatisticamente dos painéis com as partículas modificadas a 170°C, os quais obtiveram o menor valor médio de MOR.

Figura 10 - Módulo de ruptura dos painéis aglomerados de bagaço de cana produzidos com partículas tratadas termicamente.

15,6a 10,6c 13,5b 16,3a 0 4 8 12 16 20 Sem tratamento 170°C 200°C 230°C MOR (MPa)

*Médias seguidas de mesma letra não diferem estatisticamente pelo teste de média Scott-knott, a 5% de significância.

Os painéis produzidos com as partículas de bagaço de cana modificadas a 230°C se diferenciaram estatisticamente dos demais tratamentos, obtendo o maior valor médio de MOE. Enquanto que os painéis produzidos com as partículas de bagaço de cana modificadas a 170°C também se diferenciaram estatisticamente dos demais tratamentos, no entanto obtiveram o menor valor médio de MOE. Não houve diferenciação estatística entre os painéis controle e aqueles produzidos com as partículas de bagaço de cana modificada termicamente a 200°C.

Os menores valores de MOR e MOE à flexão estática, obtidos para os painéis produzidos com as partículas de bagaço de cana tratadas termicamente na temperatura de 170°C, está associada à menor ligação interna obtida por esses painéis (Figura 8), devido a inibição de cura do adesivo.

Figura 11 - Módulo de elasticidade dos painéis aglomerados de bagaço de cana produzidos com partículas tratadas termicamente.

2021b 1675c 2213b 2716a 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 Sem tratamento 170°C 200°C 230°C MOE (MPa)

*Médias seguidas de mesma letra não diferem estatisticamente pelo teste de média Scott-knott, a 5% de significância.

Em relação ao MOR observou-se que a temperatura de tratamento de 200°C promoveu redução significativa quando comparado aos painéis controle. Esse fato está associado às modificações químicas e anatômicas do material lignocelulósico, resultantes do tratamento térmico, as quais acarretam alterações das suas propriedades mecânicas, reduzindo os seus valores (DEL MENEZZI, 2004; KUBOJIMA; OKANO; OHTA, 2000; PAUL; OHLMEYER; LEITHOFF, 2007; SANTOS, 2000).

Contudo, para os painéis produzidos com as partículas de bagaço de cana tratados termicamente a 230°C essa redução não foi observada, apresentando inclusive igualdade estatística para a propriedade MOR e maiores valores de MOE. Esses resultados provavelmente ocorreram em função de alguns fatores, dentre os quais: 1) A maior diminuição da quantidade de extrativos e melhoria da colagem das partículas; 2) A redução da umidade, uma vez que maiores valores de umidade geram menores valores de MOR e MOE do material lignocelulósico (TSOUMIS, 1991); 3) Aumento da cristalinidade da celulose devido a degradação térmica do material, permitindo maior efeito sobre a rigidez do material

(KOCAEFE; PONCSAK; BOLUK, 2008); e 4) aumento relativo da quantidade de lignina (Tabela 3), a qual pode funcionar como adesivo, ajudando na aproximação e interação entre as partículas (IWAKIRI et al., 2005; MALONEY, 1993).

Carvalho et al. (2015) ao avaliarem o efeito do pós-tratamento térmico, nas temperaturas de 200, 230 e 260°C por períodos de 8 e 12 minutos, em painéis MDP de bagaço de cana produzidos em escala industrial observaram valores de MOR entre 12,9 a 17,2 MPa e valores de MOE entre 2189 a 2493 MPa. Assim como nesse trabalho, os autores observaram maior efeito do tratamento térmico sobre a propriedade de MOR do que na propriedade MOE. Widyorini et al. (2005) avaliando a qualidade de painéis aglomerados produzidos com bagaço de cana com e sem medula em associação com algumas variáveis de processamento, obtiveram valores de MOR variando entre 2 a 11 MPa e valores de MOE variando entre 400 a 1600MPa.

Mendes et al. (2012), ao avaliarem o efeito da porcentagem de associação de bagaço de cana com a madeira de eucalipto (25, 50 e 75%) em diferentes tipos de adesivos (ureia- formaldeído e fenol-formaldeído) e em diferentes teores de adesivo (6, 9 e 12%) na produção de painéis aglomerados, obtiveram valores de MOE variando entre 915,3 a 1064,7 MPa e de MOR variando entre 9,5 a 11,5 MPa.

De forma geral, os painéis produzidos com bagaço de cana avaliados nesse trabalho se mostraram coerentes com os dados obtidos em literatura.

A norma ANSI A208.1 (ANSI, 1999) estabelece os valores mínimos de 1943,8 MPa para o MOE e de 12,8 MPa para o MOR, que se refere aos painéis do tipo standard (M-S). A norma EN 312 (EUROPEAN COMMITTEE FOR STANDARDIZATION, 1993) estipula o valor mínimo de 1800 MPa para o MOE e de 13 MPa para o MOR. A norma NBR 14810-2 (ABNT, 2013) especifica o valor mínimo de 18 MPa para o MOR. Diante disso, apenas os painéis produzidos com as partículas de bagaço de cana tratadas termicamente a 170°C não atenderam as normas de comercialização ANSI A208.1 (ANSI, 1999) e EN 312 (EUROPEAN COMMITTEE FOR STANDARDIZATION, 1993). Nenhum tratamento desse estudo atendeu ao requisito da norma NBR 14810-2 (ABNT, 2013).

4.4.5 Transmissão térmica

A Figura 12 e a Tabela 6 apresentam as temperaturas registradas pelos sensores durante o tempo de ensaio de transmissão térmica dos painéis MDP produzidos sem e com tratamento térmico das partículas de bagaço de cana.

Figura 12 - Transmissão térmica dos painéis aglomerados de bagaço de cana produzidos com partículas tratadas termicamente.

Tabela 6 - Temperatura transmitida pelos painéis produzidos com as partículas de bagaço de cana modificadas termicamente.

Tratamentos Temperatura transmitida (°C)

Controle 37,70

170°C 36,97

200°C 37,17

230°C 37,44

Observa-se que o tratamento térmico nas partículas de bagaço de cana não propiciou efeito sobre o isolamento térmico dos painéis aglomerados. Contudo, os painéis aglomerados de bagaço de cana obtiveram em média o isolamento de 6°C em relação à fonte de calor de 43°C. Fato que viabiliza o uso dos painéis MDP de bagaço de cana para fins onde há necessidade de melhores propriedades de conforto térmico.

4 CONCLUSÃO

O tratamento térmico das partículas de bagaço de cana na temperatura de 230°C promoveu melhoras significativas na qualidade dos painéis aglomerados. Resultando na diminuição dos valores de absorção de água e inchamento em espessura dos painéis e aumento dos valores de módulo de elasticidade, e permitindo atender às normas de comercialização quanto ao inchamento em espessura após vinte e quatro horas de imersão em água. Fato que demonstra o grande potencial de utilização do tratamento térmico na temperatura de 230°C para a produção de painéis aglomerados com bagaço de cana.

O tratamento térmico na temperatura de 170°C do bagaço de cana não é indicado para produção de painéis aglomerados, pois resulta em perdas das propriedades mecânicas e aumento do inchamento em espessura. Enquanto o tratamento térmico na temperatura de 200°C do bagaço de cana promoveu melhora apenas da absorção de água após vinte e quatro horas de imersão e diminuição dos valores de Módulo de ruptura à flexão.

Não houve efeito do tratamento térmico sobre a propriedade de isolamento térmico dos painéis aglomerados de bagaço de cana.

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