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Figura 7.2 – Modelo Conceitual para EAI Metadados

Gerenciador de Atendimento e Monitoramento de Qualidade

Fornecedor

Descrição dos serviços

Dados, documentos, mensagens, chamadas.

Cliente

FILA DE REQUISIÇÕES Estrutura e regras das Informações Cadastro de processo dos serviços Acesso e segurança Configurador de serviços e estrutura das

informações

Log de transações Serviços de

Publicação

Descrição dos serviços

Gerenciador de Transações Distribuídas Interface de Adaptação e Conexão

Conectores Instanciação do Processamento Segurança Conversão de Mensagens Chamada de serviços Cadastro de Componentes de Software

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7.2.2 Detalhamento do Modelo

q Serviços de Publicação – Serviços de Diretório de Publicação Local ou Remota utilizando padrão UDDI

q Cliente e Fornecedor – Aplicações, Servidores de Aplicação, RPC´s, Banco de Dados, API´s, usuários, hardware com aplicações de software ou mesmo outras instâncias do próprio EAI podem interagir com a aplicação. Em conformidade com o contexto apresentado, a diversidade de hardware e software do ponto de vista de EAI não permite, ao se imaginar uma solução única, limitar os tipos de clientes e fornecedores de informação

q Conectores – Biblioteca de componentes de software e objetos (ORB´s) com os papéis, entre outros, de monitorar o recebimento de chamadas, acontecimento de eventos e possibilitar a interoperabilidade com diversos padrões de software. Os adaptadores podem ser serviços criados ou gerados pelo Configurador de Serviços a partir da orientação a modelos (MIC). A interoperabilidade pode determinar a aceitação, entre outros de:

o ORB´s – CORBA, COM;

o API´s proprietárias de pacotes de software; o API´s personalizadas;

o Escritores e Leitores de Web Services;

o Conectores de Bancos de Dados como ODBC, JDBC; o Serviços de Mensagens (JMS, MSMQ, MQSeries);

q Interface de Adaptação e Conexão – módulo destinado a realizar a entrada e saída de requisições do EAI operando como um hub no papel de unificar o atendimento desses múltiplos padrões mencionados, distribuindo (roteirizando) e recebendo as requisições dos acopladores de software. Após receber, realizar o reconhecimento do conteúdo das mensagens, verificar a validade dos dados e rotular as requisições, deposita as mesmas na fila de requisições. As respostas ou requisições recebidas internamente do gerenciador de atendimento são encaminhadas aos adaptadores adequados, para serem remetidas externamente. Os serviços cadastrados podem indicar em sua configuração a necessidade

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de disponibilização de adaptadores, entre outros para: perceber o acontecimento de eventos, aguardar o recebimento de mensagens, checar serviços de distribuição de mensagens ciclicamente, checar o status de aplicações ou bancos de dados.

q Gerenciador de Transações Distribuídas – módulo destinado ao controle de transações distribuídas que precisam de confirmações múltiplas de conclusão para efetivação das transações distribuídas;

q Configurador de serviços e estruturas de informações – Através da utilização de metadados, faz a criação de serviços (ou conjunto de serviços formando processos de negócio), estabelece direitos de acesso aos serviços, roteamento estático, especifica a estrutura das informações de entrada e saída do serviço.

o Serviços – são criados serviços próprios e catalogados serviços de terceiros. Especificação, entre outros, das regras de negócio, nível de privacidade e acesso, qualidade exigida (velocidade, persistência), tipo de processamento (síncrono, assíncrono) e padrões técnicos do serviço (plataforma, middleware, banco de dados). Possibilidade de composição de serviços com conjunto de serviços, onde a finalização de um dispara a execução de outro. Diversos tipos de ferramentas podem ser utilizados para o desenho de processos ou, por exemplo, descrição de Web Services. Os serviços internos do EAI podem ser publicados como Web Services em diretórios de publicação ou pode haver acesso direto a serviços para clientes.

o Estrutura das Informações – especificação da estrutura dos dados fonte e destino para cada serviço. Registro das restrições lógicas de sintaxe dos dados. Montagem de um dicionário semântico (registrando o significado das informações). Outras possíveis funções auxiliares:

§ Mapeamento entre tabelas, registros e campos de bancos de dados, através de filtros SQL – prevendo sempre a composição um para muitos e vice-versa;

§ Geração de scripts para criação, por exemplo, de triggers para disparar tarefas em bancos de dados;

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§ Interpretação e geração, entre outros de estrutura de informações, documentos, dados em XML;

§ Conversão de tipos de dados.

q Gerenciador de Atendimento e Monitoramento de Qualidade – Módulo de gerenciamento que controla o atendimento de recepção, processamento e respostas ao fluxo de requisições, monitorando a qualidade dos serviços. O Gerenciador além de oferecer visão de nível mais alto através da medição do comportamento da execução das etapas dos processos , também engloba as funções técnicas como:

o Instanciação do Processamento – Por atender em determinados casos a tarefas síncronas ou mesmo havendo a possibilidade de distribuição do processamento, determinadas requisições , como RPC´s por exemplo, poderão ser processadas em várias camadas para evitar interrupção de processamento ou remotamente utilizando em ambas as Chamadas de Serviços .

o Segurança – deverá ser controlada a segurança pelo menos nos aspectos de acesso aos serviços e preservação do sigilo do conteúdo das mensagens no transporte, o que respectivamente pressupõe controle dos níveis de acesso aos serviços bem como uso da criptografia para o corpo das mensagens.

o Conversão de Mensagens – com base na estrutura das informações definidas para fonte e destino dos serviços, a função de conversão traduz os formatos e padrões entre as partes comunicantes;

o Chamadas de serviços – um mesmo serviço pode estabelecer abaixo dele próprio uma série de outros serviços encandeados formando uma árvore de serviços. Esses serviços podem ser realizados gerando requisições internas dentro do próprio EAI ou através de chamadas a um fornecedor de serviços, que realizará um papel semelhante ao do EAI. As chamadas de serviço correspondem efetivamente ao processamento de requisições. Esse processamento é realizado conforme a sintaxe determinada na especificação dos serviços do ponto de vista de escolha do componente de software a ser utilizado, tipo de processamento (síncrono/assíncrono), limite de tempo de

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atendimento e conforme a especificação de segurança atribuída. A decisão de processar local ou remotamente fica a cargo da instanciação da aplicação sendo a sua função simplesmente de empacotamento do serviço e retorno à fila de requisições para saída da requisição.

q Metadados

o Estrutura e regras das informações – Banco de dados contendo a definição de localização física, tipo, formato, semântica, faixas de validade e regras de integridade das informações;

o Cadastro de processos dos serviços – Especificação da seqüência lógica de etapas dos processos, componentes de software utilizados para cada processo, regras de transação, mapeamento entre as estruturas de informação de clientes e fornecedores de serviços;

o Cadastros de componentes de software – Especificação dos componentes de software com descritivo de suas funcionalidades, compatibilidades com plataformas operacionais, interfaces e parâmetros de processamento.

q Dados

o Fila de Requisições – Banco de dados com o registro das requisições em andamento;

o Acesso e Segurança – Banco de dados com o registro das restrições de acesso de clientes e a fornecedores de serviço;

o Log de Transações – Banco de dados com o registro das transações realizadas, tais como: Movimento das requisições atendidas, transações não efetivadas, histórico de comportamento das aplicações e histórico de clientes e fornecedores.

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