Malefícios na utilização do COBIT 4.1

O COBIT é um framework baseado em informações providas pelos usuários, normalmente gerentes, executivos ou responsáveis dos setores de TI e demais setores envolvidos durante o processo. Um risco constante são as pessoas, pois muitas vezes distraídas com pensamentos e processos externos a organização ou empresa cometem erros, e esses erros serão os responsáveis por resultados insatisfatórios ou inconsistentes nos relatórios e assim consequentemente nas tomadas de decisões.

As planilhas de pesquisa servem para alinhamento estratégico, definição dos objetivos, acompanhamento, mensuração do desempenho e geração dos relatórios para os executivos, os quais são responsáveis pela liderança da equipe e/ou funcionários. O executivo ou líder, após análise dos dados, deve tomar a atitude baseada ao alinhamento estratégico da empresa, seus objetivos finais e parciais.

Na literatura atual não foi encontrado nenhum exemplo ou estudo de caso onde se apresente algo que traga prejuízo ou deixe a desejar para a empresa que esta implementando o COBIT. Algo que poderia ser levado em consideração foi à falta de compreensão e informações da terceira versão do COBIT para com a lei SOX, mas esse pequeno deslize foi extinto com o lançamento da Quarta Versão.

A ISACA disponibiliza um espaço para que os usuários comentem e se ajudem entre si, conversando e discutindo acerca dos processos, dos pontos positivos e negativos acerca de cada detalhe do framework. Algo notável entre os usuários do COBIT, existe a possibilidade de não ocorrer a visualização e identificação de erros ou atrasos no desempenho do processo. Sendo necessário mais tempo para correção das informações, gerando assim um pequeno atraso na geração dos relatórios e alcance dos objetivos estabelecidos.

Esses e outros detalhes podem ser visualizados mediante cadastro no site da ISACA e posterior acesso ao endereço virtual da organização.

CONCLUSÃO

A Governança de TI tem mostrado a sua importância a cada dia que passa, pois o momento que se estamos vivendo assim necessita que seja. Grandes empresas estão tendo que dividir suas grandiosas fatias de mercado com empresas médias e pequenas que tem uma grande abrangência devido ao e-commerce.

Qualquer pessoa pode criar uma empresa e colocar seus produtos em um balcão virtual para que sejam comercializados para pessoas do Brasil inteiro, ate mesmo o mundo. A Governança de TI se encaixa justamente aqui, se tornando um diferencial competitivo, fazendo com que as empresas que implementaram Governança possuam um maior controle acerca dos processos, gerando assim um lucro maior, um atendimento melhor aos seus clientes e tendo assim um diferencial para com as demais empresas.

A implementação da Governança se torna algo necessário quando a empresa esta em um patamar que necessita de transparência, como por exemplo, as empresas participantes da principal Bolsa de Valores Brasileira, a BOVESPA. E essa transparência é implícita a empresa que implementa o COBIT, devido aos seus processos e a sua constante mensuração de desempenho os executivos e líderes dessa empresa possuem relatórios apontando os pontos fracos e os pontos fortes dessa organização, facilitando assim a tomada de decisão dessa pessoa, a qual humana como qualquer outra, esta sugestível a erros, os quais são diminuídos com a ajuda do COBIT e também muitos outros frameworks de Governança de TI.

O COBIT é um framework muito completo, todos os benefícios que trás a empresa por si só já leva a empresa a um patamar diferenciado das demais não optantes da Governança de TI. Algo que me chamou a atenção, além do COBIT ser um framework mundialmente aceito e implementado, é a facilidade de uso com outras ferramentas, possibilitando um aprimoramento ainda maior da empresa ou organização em certas áreas em especifico. Além de ser gratuito e possuir uma extensa gama de manuais, artigos e complementos.

Referente a aplicabilidade do COBIT, o que posso relatar é a necessidade do setor de TI da empresa estar formado e bem organizado, para que haja uma melhor entrega dos

funcionários no processo de implementação e também manter o processo de implementação em constante desenvolvimento, proporcionando uma mensuração de desempenho constante e atrativa para os envolvidos e os executivos que buscam os numero positivos que a Governança de TI trará para a empresa.

Sendo assim para trabalhos futuros poderia ser abordado outras melhores práticas, de frameworks como: ITIL, BSC e outras, para resolver os mesmos problemas aqui vivenciados, porque estas outras melhores práticas também são indicadas para ser implementadas nas organizações de forma geral, tanto públicas, quanto privadas objetivando uma Governança complementar das organizações.

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