Com base no diagnóstico realizado na propriedade estudada, organizou-se um manual de diagnóstico ambiental visando auxiliar na avaliação de propriedades similares (APÊNDICE A).
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por meio do diagnóstico realizado na propriedade, foi possível verificar que grande parte das inconformidades, ocorre devido à desinformação e falta de conhecimento do produtor, que acaba não dando a importância devida para algumas falhas que no início são pequenas, mas que podem se tornar um problema sério por conta de não serem consideradas a tempo.
Foi possível constatar também, que é exigido do produtor o cumprimento da legislação, porém este não recebe nenhum tipo de capacitação ou orientação acerca de técnicas e métodos adequados para realizar o manejo e destinação dos resíduos gerados pela atividade, seja por parte da cooperativa a qual o produtor é associado, como por parte dos órgãos fiscalizadores.
Notou-se ainda que a legislação reguladora encontra-se defasada em alguns pontos, tendo em vista as novas tecnologias desenvolvidas para destinação de resíduos. É o caso das composteiras, uma forma segura e eficaz de destinação de carcaças e que não é contemplada na legislação como forma de destinação de animais mortos. Assim, fica clara a necessidade de uma revisão, ou até mesmo da criação de uma legislação específica para a atividade suinícola do estado, visto que é uma atividade intensiva de alto potencial poluidor, porém de muita importância econômica e social.
Desta forma pode-se concluir que a busca pela sustentabilidade da atividade suinícola pode tornar-se mais eficiente, quando deixar de depender somente do cumprimento à legislação por parte do produtor, que sozinho não possui conhecimento nem capacitação para por em prática todas as exigências da legislação.
Cabe a todas as partes envolvidas, leia-se produtor, cooperativa e órgãos fiscalizadores, se engajar na busca por uma produção menos agressiva ao meio ambiente e mais comprometida com o desenvolvimento sustentável. Isto significa capacitar o produtor e proporcionar-lhe o conhecimento necessário para compreender a importância da proteção aos recursos naturais e assim passar a ter uma atitude comprometida ao invés de uma atitude forçada, apenas para evitar punições.
como forma de sensibilizar e levar informações e conhecimento aos produtores de suínos. Este trabalho poderia ser uma iniciativa dos órgãos fiscalizadores em conjunto com as cooperativas que também se beneficiam de seus cooperados, tendo assim uma parcela de responsabilidade quanto ao passivo ambiental da atividade suinícola.
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APENDICE A – Manual de Diagnóstico ambiental da Produção de Suínos em Propriedades Rurais de Pequeno Porte
1 INTRODUÇÃO
Este manual vem apresentar um roteiro para auxiliar no diagnóstico ambiental da atividade produtora de suínos em propriedades rurais de pequeno porte. Considerando que a Suinocultura no Paraná é regulamentada pela Resolução SEMA nº 031 de 24 de agosto de 1998, o manual se baseia nos parâmetros definidos nesta Resolução.
2 TIPO DE SISTEMA DE PRODUÇÃO
O roteiro foi desenvolvido com base na avaliação de uma propriedade que trabalha com o sistema produtivo do tipo Terminação (Unidade de Terminação - UT), sendo mais indicado para o diagnóstico deste tipo de sistema. A unidade avaliada tem capacidade para alojar 650 animais aproximadamente, sendo assim, uma unidade de médio porte. De acordo com a Resolução SEMA N° 031/98, caracteriza- se como Unidade de Terminação de médio porte aquela que possui capacidade para confinar uma quantidade entre 501 e 1500 animais.
3 FATORES DE INFRAESTRUTURA CONSIDERADOS PARA AVALIAÇÃO
3.1 LOCALIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
No que se refere à localização de empreendimentos de suinocultura, a Resolução Sema nº 031/98 considera o estabelecido no código florestal brasileiro, que define que a área total do empreendimento (armazenagem, tratamento e disposição final de dejetos), deve estar situada a uma distância mínima de 30 metros de corpos hídricos, a fim de não atingir a área de preservação permanente.
Com a ajuda de uma trena ou medidor de distância (Figuras 1 e 2), verificar a distância entre a área de localização das instalações e os corpos hídricos a fim registrar se é atendida a distância mínima de 30 metros.
Figura 1 - Medidor de distância Figura 2 – Trena a laser Fonte: Google (2014) Fonte: Google (2014)
3.2 GERAÇÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS
Devem ser observados os seguintes aspectos para facilitar o manejo e reduzir o volume de dejetos líquidos de suínos:
I. Consumo de água
a) Redução no consumo de água para limpeza e no desperdício dos bebedouros;
b) Evitar a entrada de água da chuva nas instalações e no sistema de tratamento dos dejetos;
Soluções Alternativas: limpeza a seco; uso de piso ripado; utilização de cama nas instalações; lavagem com jatos d’água com menor volume e maior pressão; e reutilização de água no processo.
Observar e registrar por meio de anotações ou fotografia, qualquer sinal de vazamento de água, seja nos próprios bebedouros ou nos encanamentos dos bebedouros na parte externa das baias (são pequenos vazamentos, mas que
não devem ser ignorados). Para os casos em que a construção do sistema de manejo dos dejetos esteja em forma de canaletas abertas, observar e registrar a possível entrada de água da chuva nas canaletas.
Para a reutilização de água no processo de lavagem das baias, pode ser construído um sistema de captação e armazenagem de água da chuva. É um sistema simples composto de calhas, tubulação em PVC e reservatório ou cisterna (Figuras 3 à 11). Este sistema, além de proporcionar o aproveitamento da água da chuva, ainda evita a sua entrada no sistema de manejo dos dejetos.
Figura 3 - Desenho esquemático de modelo de sistema de captação e armazenamento de água para uso em que não envolva o consumo animal (por exemplo, para limpeza de pisos, baias de produção, descargas de sanitários, etc.)
Figura 4 - Exemplos de calha coletora e condutor auxiliar em telhados de granjas
Fonte: Documentos 157 – Embrapa (2012)
Figura 5 - Exemplo de pré-filtro para área de captação (telhado) maior que 200 m2
Figura 6 - Desenho esquemático de exemplo de depósito para primeira água da chuva, com dispositivo boia.
Fonte: Documentos 157 – Embrapa (2012)
Figura 7 - Exemplo de reservatório para descarga da primeira água da chuva
Fonte: Documentos 157 – Embrapa (2012)
O depósito da primeira água da chuva (Figuras 6 e 7) visa descartar o primeiro volume de água da chuva, também chamada de água de limpeza do telhado. Ele deverá ser dimensionado calculando-se a área de telhado disponível para captação multiplicado por 2 mm, que é a lâmina de água estimada para a limpeza do telhado. A água proveniente desta limpeza não é direcionada para o reservatório.
Figura 8 - Exemplos de reservatórios de água em PVC
Fonte: Documentos 157 – Embrapa (2012)
Figura 9 - Reservatórios construídos em concreto armado
Fonte: Documentos 157 – Embrapa (2012)
Figura 10 - Reservatório em fibra de vidro
Figura 11 - Reservatório em PEAD
Fonte: Documentos 157 – Embrapa (2012)
3.3 TRATAMENTO DOS DEJETOS E APLICAÇÕES NO SOLO
Os dejetos gerados em suinocultura, devido ao seu alto grau de poluição,