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A partir dos intervalos médios de níveis de cinza em cada imagem analisada para as áreas de veredas e não0veredas, construiu0se o mapa da região em estudo, com os resultados tratados pelo WEKA.

Os resultados mostraram0se satisfatórios, uma vez que o utilizado para a geração deste mapa comportou0se de forma a permitir, na integralidade, o tratamento e análise dos dados obtidos.

Para se chegar a este resultado, foram utilizados os resultados das médias e desvios padrões de cada variável, através da seguinte fórmula:

M − e

Onde:

M: Média.

: Desvio Padrão.

E a partir dos dois resultados, de cada variável, obteve0se o intervalo de valores onde há potencial de veredas (Figura 15).

Figura 15: Potencial de ocorrência de veredas 0 WEKA

Alguns itens importantes merecem destaque, a partir da análise do mapa gerado. As veredas delimitadas manualmente, no início do trabalho, foram identificadas a

contento pelo . O identificou outras veredas em outros pontos do

parque, e como não havia tempo hábil para visita a campo com o objetivo de

visitadas em campo, foi utilizado o aplicativo Google Earth, de domínio público, para verificação destas áreas (Figuras 16, 17 e 18).

Percebe0se a partir destes resultados que houve grande correspondência dos resultados da Inteligência Artificial com a realidade. Nos três casos amostrados, houve resposta positiva das estimativas com a realidade, além do fato de o ter identificado as veredas analisadas. Mesmo os pontos onde há faixas minúsculas indicando veredas, foi possível encontrá0las através do Google Earth.

Um importante elemento que também merece destaque é o fato de o ter

dividido as áreas de recarga e descarga, sendo representadas, respectivamente, pelas cores amarela e verde claro. Conforme mencionado na revisão bibliográfica, as veredas ocorrem em áreas de descarga, fato que pode ser visto de forma bem clara no mapa.

4.4. TRATAMENTO DOS DADOS NO SAGA

As mesmas variáveis foram tratadas no SAGA, que, devido à sua

característica de trabalhar com arquivos em formato RASTER, permitiu a entrada da maioria dos dados cujas fontes foram diferentes. Os dados de entrada no SAGA foram qualitativos, enquanto que no WEKA os dados foram quantitativos. Todas as características das variáveis, em consonância com a resposta espectral que cada uma delas dava nas diferentes bandas Landsat, foram analisadas apenas no WEKA, enquanto que no SAGA, as bases de dados já haviam sido estabelecidas em estudos anteriores. Em outras palavras, pôde0se observar uma importante correlação entre os resultados das diferentes fontes de dados, já que os dados inseridos no WEKA foram extraídos apenas das imagens. Entretanto tal fato não interferiu na resposta final do estudo, nem com relação à credibilidade das variáveis, e nem com relação a eficácia da análise propriamente dita, pois os dados são coerentes entre si. Os arquivos de geologia e geomorfologia foram fornecidos pelo Geominas6e pela EMBRAPA7, respectivamente.

Como foram duas as veredas analisadas, os resultados, como no item anterior, foram divididos em três, para fins de comparação, a saber: Vereda 1, vereda 2 e as duas veredas simultaneamente, bem como suas relações com áreas de não0

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http://www.geominas.mg.gov.br 7

veredas (Figura 19).

Figura 19: Resultado do tratamento das informações no SAGA

Os resultados apresentados pelo SAGA foram praticamente idênticos aos apresentados pelo WEKA, porém, há dois elementos a se considerar. Em primeiro lugar, com relação ao nível de detalhamento. Os mapas construídos a partir dos dados fornecidos pelo WEKA ficaram um pouco mais minuciosos, o que trouxe

um pouco mais de confiabilidade. Isto não quer dizer que os resultados do SAGA não sejam confiáveis, até porque foram seus resultados que contribuíram para validar os resultados fornecidos pelo WEKA. E em segundo lugar, a questão estética também deve ser considerada, pois visualmente os mapas produzidos a partir das informações produzidas pelo WEKA, por terem ficado mais elaborados, devido ao maior nível de detalhamento que os dados fornecidos por este

proporciona, transmitem ao leitor a sensação de que as informações ali descritas são mais confiáveis.

Vale ressaltar que, caso o objetivo seja a simples produção de um mapa que vise dar apoio à tomada de decisão, o SAGA apresentou0se eficaz, e de fácil e rápido manuseio. Os procedimentos de adaptação dos mapas para a entrada

dos dados neste são um pouco complicados de se fazer, mas após esse

esforço inicial o tratamento e análise das informações são de fácil interpretação e análise.

No caso do WEKA e do auxiliar na geração dos mapas, o procedimento

mostrou0se bastante complexo, porém os níveis de análise, de entrada e tratamento de dados, bem como os resultados obtidos, são diferentes do que o SAGA se propõe. Para todas as características abordadas na elaboração destes mapas, criou0se, além de um mapa que pode ajudar na tomada de decisão, certa identidade para as variáveis, que podem ser analisadas individualmente ou em conjunto, e que pode ser lida através dos níveis de cinza que cada elemento de análise ou dados brutos, em cada imagem, apresentou. O SAGA foi muito útil neste trabalho, por ajudar a validar os resultados do WEKA e do auxiliar,

e também por comprovar mais uma vez que é um importante a ser

considerado quando da tomada de decisão.

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