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Mapa de Pernambuco: Percurso de Recife à Triunfo

No documento Os Caretas de Triunfo: a força da brincadeira (páginas 175-191)

ANEXO 03

Mapa de Pernambuco: Localização de Triunfo

Divisão Distrital do Município de Triunfo

Relatório Final do Plano Diretor Participativo de Triunfo

PARTE II: Síntese do Conhecimento da Realidade

Capítulo I: Caracterização da Situação Atual: Leitura Técnica

Na divisão territorial adotada pelo Governo do Estado e pela Agência CONDEPE/FIDEM, que identifica as Regiões de Desenvolvimento (RDs) no Estado de Pernambuco, o Município de Triunfo situa-se na Região de Desenvolvimento Sertão Pajeú, conforme Figura 01, abaixo.

Figura 01 - Mapa de Pernambuco com a localização de Triunfo na Mesorregião Sertão do Pajeú Fonte: Agência CONDEPE / FIDEM

O Município de Triunfo possui área total de 181,4 km², tendo como limites o Município de Princesa Isabel do Estado da Paraíba ao norte, o Município de Calumbi ao sul, a leste o Município de Flores e a oeste o Município de Santa Cruz da Baixa Verde. Está a uma distância de 402,8Km da Capital, Recife, e as principais vias de acesso são a BR-232, PE-337, PE-320 e PE-350.

O Município de Triunfo está divido em três distritos: Triunfo (Sede), Canaã e Iraguaçu, também conhecido como Jericó, conforme Figura 02, a seguir.

Figura 02 - Divisão Distrital do Município de Triunfo Fonte: AGÊNCIA CONDEPE/FIDEM - POLICONSULT

ANEXO 04

Bacia Semântica

correntes descoordenadas

correntes descoordenadas

OUTROS ESCOAMENTOS

BACIA SEMÂNTICA

Dinâmica do Imaginário

DIVISÃO DAS ÁGUAS CONFLUÊNCIA

ORGANIZAÇÃO

NOVO RIO

consolidação teórica dos fluxos do imaginário

RIO

correntes descoordenadas

ESCOAMENTO

correntes descoordenadas

MOVIMENTOS GERAIS OFICIAIS INSTITUCIONALIZADOS

ESCOAMENTO

CONFLUÊNCIA

RIO ANTIGO ESCOAMENTO

DIVISÃO DAS ÁGUAS ESCOAMENTO

BACIA SEMÂNTICA

Gilbert Durand1 nos faz viajar sobre as águas do imaginário e através de uma bela

metáfora o autor percorre a conceituação de bacia semântica.

Observei que os conceitos trabalhados por Durand também poderiam formar um desenho, representação de uma malha fluvial do imaginário. Nele podem ser melhor percebidas das fases da bacia semântica:

• Correntes descoordenadas, oriundas do setor marginalizado, atingirão os movimentos oficiais institucionalizados, possibilitando o escoamento das águas. São pequenos filetes d’água, mas de suma importância para a dinâmica da bacia. • Essas singelas correntes, por sua vez, irão gerar divisores de águas, com

dimensões mais significativas.

• Um rio vai surgindo, nascendo, crescendo, tomando força

• O rio formado através desses divisores, seguirá um curso, um caminho, até que movimentos contrários, contra-correntes, favoreçam a transformação de seu caminhar, a dinâmica de seu existir e possibilitarão efetivas mudanças em seu curso original.

E é esse processo ativo que caracteriza os sistemas simbólicos, enquanto abertos. As águas formadoras da bacia semântica do imaginário, não viajam dentro de uma “tubulação” fechada. Elas trazem, na sua trajetória, a possibilidade de mudanças, a quebra da harmonia, a riqueza dos conflitos e contradições, o diálogo entre a natureza e a cultura, o tesouro da dinâmica social.

1

O Balanço Conceitual e o Novo Método para a Abordagem do Mito. In: O Imaginário: Ensaio Acerca das Ciências e da Filosofia. 2. ed. Rio de Janeiro: DIFEL, 2001.

ANEXO 05

Mapeamento das Trecas

MAPEAMENTO DAS TRECAS DOS CARETAS

2

A formação das trecas é marcada por um movimento constante de brincantes

Alto da Boa Vista ou Alto da Matança

Década de 50/60: Fonfon, Nego de Zé do Carmo, Zé pequeno, Manezinho de Ambrozino, Joaquim Chibata.

Década de 2000: Nino, Marcelo, Ronivon, Nando, Adelmo, Rumenigue, Gera, Davison e tantos outros que continuam formando, de geração a geração, a importante Treca do Alto.

Treca do Centro

Década de 50/60: Zezé de Agamenon, que morava no Centro e saía com alguns moradores do Alto, como Zuza, Supimpa, Gardino, Gaitinha.

Treca de Roberto de Dona Espedita

Década de 70/80: Roberto, Vandi, Vê de Adalva, Edinho de Zé de Augustinho, José, Eraldo, Teco.

Treca da Encruzilhada

Década de 80/90: Jorge de João Pinto, Bosquinho Granja, Jairinho de Eliete, Genildo de Pilonga, Neguinho de Eliete, Eduardo Pádua, Pedro de Nano, Carlinhos de Chico, Neto Granja, Pimpão, Fernando de Joaninha, Nando de Macarrão.

Treca de Teco

Década de 60/70: Teco de Agamenon, Vital de Boinho, Eraldo, Everaldo, Sibito, Geraldo de Adalto, Gavião.

2 Este mapeamento foi feito a partir das narrativas de brincantes e moradores. Alguns Caretas que estiveram

Treca de João Correinha

Década de 70: João Correinha, Carlos de José de Américo, Téo de José de Américo, Junior de Mazinho, Gil de Dona Espedita, Roninha de Dona Espedita.

A treca de João Correinha, a partir da década de 80, se ampliou, formando o grupo dos 15. Hoje, também conhecida como a Treca de Ronaldo BB., possui mais de vinte integrantes, dentre eles: Ronaldo Bezerra (BB), Ronaldão, Bang, Paulinho de Cesário, Manitu, Carlos Ferraz, Zé de Eraldo, Wilson, André, Jorge Pinto, Rogério Mozar, Eron de Laerte.

Treca do Haley

Década de 80: Lea de Zé Barbeiro, Silvio de Onofre, Barto, Cláudio Batatinha (Bang), Ronaldo Sorriso, Robério Galego, David, Romero(Paloca), Neto de João Flor

Treca de Robério Galego:

Década de 90: Neto de João Flor,Arimatéia, Robério Galego, Silvio, Nino, Carlos Rabelo. Década de 2000: Marcelo, Todo Feio, Junior de Gilvan, Leonildo, Ronivon, Nino, Luciano, Ronaldo Sorriso

Treca de Rosane ( Ró)

Década de 90: Rosane Araújo, Cibele de Vânia, Côca de quinha, Roseane, Edna, Neide, Gil, Neidão.

Treca de Vanja de Júnior Veríssimo

Década de 90: Vanja, Cleide, Rosane, Fatinha de Beto,

Treca das mulheres

Década 2000: Gorete de Fonfa, Magna de Dr.Quincas, Fátima Dantas, Lucinda Pessoa (esposa de Ronaldo BB), Leni Pessoa, Paulinha Marrocos.

ANEXO 06

Decreto 001/2007

Careta: Patrimônio Cultural do Município de Triunfo

ANEXO 07

FOLDERS/PANFLETOS

No documento Os Caretas de Triunfo: a força da brincadeira (páginas 175-191)