ANEXO 03
Mapa de Pernambuco: Localização de Triunfo
Divisão Distrital do Município de Triunfo
Relatório Final do Plano Diretor Participativo de Triunfo
PARTE II: Síntese do Conhecimento da Realidade
Capítulo I: Caracterização da Situação Atual: Leitura Técnica
Na divisão territorial adotada pelo Governo do Estado e pela Agência CONDEPE/FIDEM, que identifica as Regiões de Desenvolvimento (RDs) no Estado de Pernambuco, o Município de Triunfo situa-se na Região de Desenvolvimento Sertão Pajeú, conforme Figura 01, abaixo.
Figura 01 - Mapa de Pernambuco com a localização de Triunfo na Mesorregião Sertão do Pajeú Fonte: Agência CONDEPE / FIDEM
O Município de Triunfo possui área total de 181,4 km², tendo como limites o Município de Princesa Isabel do Estado da Paraíba ao norte, o Município de Calumbi ao sul, a leste o Município de Flores e a oeste o Município de Santa Cruz da Baixa Verde. Está a uma distância de 402,8Km da Capital, Recife, e as principais vias de acesso são a BR-232, PE-337, PE-320 e PE-350.
O Município de Triunfo está divido em três distritos: Triunfo (Sede), Canaã e Iraguaçu, também conhecido como Jericó, conforme Figura 02, a seguir.
Figura 02 - Divisão Distrital do Município de Triunfo Fonte: AGÊNCIA CONDEPE/FIDEM - POLICONSULT
ANEXO 04
Bacia Semântica
correntes descoordenadas
correntes descoordenadas
OUTROS ESCOAMENTOS
BACIA SEMÂNTICA
Dinâmica do Imaginário
DIVISÃO DAS ÁGUAS CONFLUÊNCIA
ORGANIZAÇÃO
NOVO RIO
consolidação teórica dos fluxos do imaginário
RIO
correntes descoordenadas
ESCOAMENTO
correntes descoordenadas
MOVIMENTOS GERAIS OFICIAIS INSTITUCIONALIZADOS
ESCOAMENTO
CONFLUÊNCIA
RIO ANTIGO ESCOAMENTO
DIVISÃO DAS ÁGUAS ESCOAMENTO
BACIA SEMÂNTICA
Gilbert Durand1 nos faz viajar sobre as águas do imaginário e através de uma bela
metáfora o autor percorre a conceituação de bacia semântica.
Observei que os conceitos trabalhados por Durand também poderiam formar um desenho, representação de uma malha fluvial do imaginário. Nele podem ser melhor percebidas das fases da bacia semântica:
• Correntes descoordenadas, oriundas do setor marginalizado, atingirão os movimentos oficiais institucionalizados, possibilitando o escoamento das águas. São pequenos filetes d’água, mas de suma importância para a dinâmica da bacia. • Essas singelas correntes, por sua vez, irão gerar divisores de águas, com
dimensões mais significativas.
• Um rio vai surgindo, nascendo, crescendo, tomando força
• O rio formado através desses divisores, seguirá um curso, um caminho, até que movimentos contrários, contra-correntes, favoreçam a transformação de seu caminhar, a dinâmica de seu existir e possibilitarão efetivas mudanças em seu curso original.
E é esse processo ativo que caracteriza os sistemas simbólicos, enquanto abertos. As águas formadoras da bacia semântica do imaginário, não viajam dentro de uma “tubulação” fechada. Elas trazem, na sua trajetória, a possibilidade de mudanças, a quebra da harmonia, a riqueza dos conflitos e contradições, o diálogo entre a natureza e a cultura, o tesouro da dinâmica social.
1
O Balanço Conceitual e o Novo Método para a Abordagem do Mito. In: O Imaginário: Ensaio Acerca das Ciências e da Filosofia. 2. ed. Rio de Janeiro: DIFEL, 2001.
ANEXO 05
Mapeamento das Trecas
MAPEAMENTO DAS TRECAS DOS CARETAS
2A formação das trecas é marcada por um movimento constante de brincantes
Alto da Boa Vista ou Alto da Matança
Década de 50/60: Fonfon, Nego de Zé do Carmo, Zé pequeno, Manezinho de Ambrozino, Joaquim Chibata.
Década de 2000: Nino, Marcelo, Ronivon, Nando, Adelmo, Rumenigue, Gera, Davison e tantos outros que continuam formando, de geração a geração, a importante Treca do Alto.
Treca do Centro
Década de 50/60: Zezé de Agamenon, que morava no Centro e saía com alguns moradores do Alto, como Zuza, Supimpa, Gardino, Gaitinha.
Treca de Roberto de Dona Espedita
Década de 70/80: Roberto, Vandi, Vê de Adalva, Edinho de Zé de Augustinho, José, Eraldo, Teco.
Treca da Encruzilhada
Década de 80/90: Jorge de João Pinto, Bosquinho Granja, Jairinho de Eliete, Genildo de Pilonga, Neguinho de Eliete, Eduardo Pádua, Pedro de Nano, Carlinhos de Chico, Neto Granja, Pimpão, Fernando de Joaninha, Nando de Macarrão.
Treca de Teco
Década de 60/70: Teco de Agamenon, Vital de Boinho, Eraldo, Everaldo, Sibito, Geraldo de Adalto, Gavião.
2 Este mapeamento foi feito a partir das narrativas de brincantes e moradores. Alguns Caretas que estiveram
Treca de João Correinha
Década de 70: João Correinha, Carlos de José de Américo, Téo de José de Américo, Junior de Mazinho, Gil de Dona Espedita, Roninha de Dona Espedita.
A treca de João Correinha, a partir da década de 80, se ampliou, formando o grupo dos 15. Hoje, também conhecida como a Treca de Ronaldo BB., possui mais de vinte integrantes, dentre eles: Ronaldo Bezerra (BB), Ronaldão, Bang, Paulinho de Cesário, Manitu, Carlos Ferraz, Zé de Eraldo, Wilson, André, Jorge Pinto, Rogério Mozar, Eron de Laerte.
Treca do Haley
Década de 80: Lea de Zé Barbeiro, Silvio de Onofre, Barto, Cláudio Batatinha (Bang), Ronaldo Sorriso, Robério Galego, David, Romero(Paloca), Neto de João Flor
Treca de Robério Galego:
Década de 90: Neto de João Flor,Arimatéia, Robério Galego, Silvio, Nino, Carlos Rabelo. Década de 2000: Marcelo, Todo Feio, Junior de Gilvan, Leonildo, Ronivon, Nino, Luciano, Ronaldo Sorriso
Treca de Rosane ( Ró)
Década de 90: Rosane Araújo, Cibele de Vânia, Côca de quinha, Roseane, Edna, Neide, Gil, Neidão.
Treca de Vanja de Júnior Veríssimo
Década de 90: Vanja, Cleide, Rosane, Fatinha de Beto,
Treca das mulheres
Década 2000: Gorete de Fonfa, Magna de Dr.Quincas, Fátima Dantas, Lucinda Pessoa (esposa de Ronaldo BB), Leni Pessoa, Paulinha Marrocos.