• Nenhum resultado encontrado

Marcador molecular pode ser considerado qualquer fenótipo molecular oriundo de um segmento específico de DNA, correspondente a regiões expressas ou não do genoma (Ferreira & Grattapaglia, 1996). Quando os marcadores moleculares apresentam um comportamento Mendeliano simples, eles podem ser empregados como marcadores genéticos. Outra característica muito importante dos marcadores moleculares é que os mesmos,em geral, não influenciam na variação fenotípica. Segundo os mesmo autores (1998), inicialmente foram desenvolvidos os marcadores genéticos isoenzimáticos, que se comportam como caracteres mendelianos simples e co-dominantes, permitindo a identificação de genótipos homozigotos e heterozigotos. Também

18 denominados marcadores de proteínas, ou marcadores bioquímicos, inúmeras investigações têm feito uso desta técnica.

Uma das técnicas que permitiu que os estudos com marcadores moleculares se desenvolvessem foi à amplificação do DNA a partir da PCR (Polymerase Chain Reaction – Reação em Cadeia da Polimerase), criada por Kary Mullis em 1983. Desde sua concepção, esta tecnologia causou uma verdadeira revolução na biologia. A facilidade, rapidez, versatilidade e sensibilidade da PCR a torna particularmente poderosa para estudos genéticos moleculares envolvendo grande número de indivíduos de qualquer organismo vivo (Ferreira & Grattapaglia, 1998; Nicholas, 1999). Cada vez mais, a técnica de PCR esta sendo aplicada em diagnóstico e na detecção de determinados genes (tanto favoráveis quanto danosos) em animais domésticos (Nicholas, 1999). Esta técnica promove a síntese enzimática in vitro de milhões de cópias de um segmento específico de DNA (Ferreira & Grattapaglia, 1998; Nicholas, 1999; Ramalho et al., 2000), requerendo pequenas quantidades de DNA, sem que necessariamente apresentem altos graus de pureza (Ramalho et al., 2000). A duplicação do DNA in vitro ocorre de forma semelhante ao que ocorre dentro da célula, exigindo basicamente os mesmo componentes: DNA molde, desoxiribunucleotídeos trifosfatados (dATP, dCTP, dGTP, dTTP), DNA polimerase, iniciadores oligonucleotídeos (primers). A PCR inclui, em geral, de 30 a 45 ciclos repetidos de amplificação, com três etapas em cada ciclo: inicialmente a desnaturação do DNA a temperaturas que podem variar de 90 a 95ºC, em seguida o anelamento dos primers a uma temperatura que depende do primer utilizado e, por último o alongamento da cadeia pela enzima a 72ºC (Sereno, 2002).

Marcadores microssatélites, também denominados STR (Short

Tandem Repeat – Repetições Curtas em Tandem), SSRP (Simple Sequence Repeat Polymorphism – Polimorfismo de Seqüências Repetidas Simples) ou STMS (Sequence Tagged Microsatellite Sites – Sítios de Microssatélites Marcados por Seqüência) compreendem as repetições em tandem de menor tamanho, tipicamente de um a quatro ou seis pares de nucleotídeos. São amplamente utilizadas para estudos de caracterização, identificações

19 individuais, provas de paternidade, construção de mapas genéticos, estudo de genética de populações (Ferreira & Grattapaglia, 1998; Cañon et al., 2000; Bjornstad, Gumby & Roed, 2000; Cunningham et al., 2001) para identificação de raças (Bjornstad & Roed, 2001; Cañon et al., 2000) bem como para testes de associação para identificar regiões ligadas a um fenótipo de interesse (Collins et al., 1997).

As principais vantagens desta técnica residem em sua expressão co- dominante, hipervariabilidade, alto grau de polimorfismo alélico, ou seja, são multi-alélicos, e possibilidade de ampla cobertura do genoma (Powel et al., 1996; Ferreira & Grattapaglia, 1998; Guimarães, 2001), razões pelas quais vem sendo empregada no estudo da diversidade genética nas diversas espécies domésticas (Morera et al., 1999; Cañon et al., 2000; Cunningham et al., 2001). Outra vantagem desta classe de marcadores, citada por Guimarães (2001), está na possibilidade de maior automação das análises por incorporação de seqüenciadores automáticos equipados com programas para análise de fragmentos. Estes equipamentos permitem inclusive que se façam análises

multiplex, com amplificação e análise conjunta de vários sistemas de microssatélites com alto grau de confiabilidade nos resultados obtidos.

Como estão presentes em todos os organismos e espalhados abundantemente pelo genoma, pode-se admitir que existam microssatélites próximos a regiões cromossômicas ainda não identificadas que influenciam a variação das características quantitativas, ou seja, QTLs. Partindo desta premissa, pode-se relacionar QTLs às características econômicas pela presença de um marcador tipo microssatélite que seja ligado a esta região genômica (Guimarães, 2001).

Os marcadores microssatélites são uma poderosa ferramenta para avaliar variabilidade genética dentro e entre rebanhos e para selecionar animais desde grupos divergentes para maximizar a variação genética e consequentemente o fitness (Smith, et al., 1998; Goudet & Keller, 2002). Com a utilização de marcadores microssatélites é possível realizar análises de exclusão de paternidade com alto grau de certeza (ex., Paiva et al., 2004).

20

2.6. Desequilíbrio de ligação

O desequilíbrio de ligação (DL) é uma medida de independência entre alelos de dois ou mais locos (Hartl, 1987). Se dois alelos de locos distintos são encontrados segregando juntos num grupo de indivíduos analisados mais frequentemente do que seria esperado pelos simples produto das suas freqüências, diz-se que estes alelos estão em desequilíbrio de ligação (Grattapaglia & Ferreira, 2006). A vantagem em potencial do mapeamento de DL sobre o mapeamento de ligação convencional está na utilização da história meiótica, a qual providencia um mapeamento de alta resolução (Risch & Merikangas, 1996). O poder do método de mapeamento de DL depende de parâmetros populacionais, tal como freqüências alélicas do marcador e do loco da característica, bem como do nível de DL. A resolução depende da extensão do desequilíbrio entre um marcador e o loco da característica (Tenesa et al., 2002).

O coeficiente de desequilíbrio de ligação (D’) é estimado como a diferença entre a probabilidade de observar dois alelos no mesmo haplótipo e a probabilidade de observá-los independentemente na população, ou D’= f (A1 B1) – f (A1)* f (B1), em que A e B referem-se a dois locos, com alelos “1” e “2”, e f (x) é a freqüência do genótipo ou alelo na população (Zondervan & Cardon, 2004). O valor de D’ próximo à zero é evidência da independência dos locos, ou seja, do equilíbrio, já a medida que se aproxima de 1,0 é evidência de associação, isto é, de desequilíbrio (Grattapaglia & Ferreira, 2006). Kalinowski & Hedrick (2001) sugeriram que o tamanho da amostragem poderia afetar a acurácia da estimativa da freqüência gamética e os valores de D’.

A extensão de DL pode variar ao longo do genoma e, do ponto de vista populacional, dentro e entre diferentes populações da mesma espécie (Nordborg et al, 2002). Forças evolutivas como recombinação, seleção natural, deriva genética, mutação, padrões de acasalamento ou migração têm importante impacto no padrão de DL numa população (Grattapaglia &Ferreira, 2006). Em animais domésticos espera-se a extensão do DL que seja maior do que em humanos, em razão das forças que produzem o DL (miscigenação,

21 seleção e pequeno tamanho efetivo populacional) (Nsengimana, et al., 2004). Altos níveis de DL foram encontrados numa extensão de vários cM em bovinos (Farnir et al., 2000), ovinos (McRae et al., 2002), suínos (Nsengimana et al., 2004) e eqüinos (Tozaki et al., 2005).

22

3. OBJETIVOS

Objetivo geral:

Estudar o padrão de amplificação e diversidade de locos de microssatélites no cromossomo 20 de ovinos.

Objetivos específicos:

1. Associar a variabilidade genética de 13 loci de microssatélites com características de desempenho em pelo menos dois rebanhos da raça Santa Inês e cruzados;

2. Associar a variabilidade genética de 13 loci de microssatélites com resistência à parasitas gastrintestinais em pelo menos dois rebanhos da raça Santa Inês e cruzados;

3. Avaliar 13 loci de microssatélites para estudos de diversidade genética e manejo de rebanhos dentro da raça Santa Inês.

23

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Alvarenga, F.G. (2003). Levantamento da Atividade da Ovinocultura no Distrito Federal. Brasília: Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 74 p. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária/ Universidade de Brasília.

Alves, K.; Carvalho, F.F.; Ferreira, M.; Véras, A.S.; Medeiros, A.; Ferreiras do Nascimento, J; Nascimento, L.R.; Aurelaino dos Anjos, A.V. (2002). Níveis de energia em dietas para ovinos Santa Inês: Características de carcaça e constituintes corporais. Rev. Bras. Zootec., 32 (6), 1927-1936.

Alzugaray, D. & Alzugaray, C. (1986). Aprenda a Criar Ovelhas. Editora Três. São Paulo, SP, 185p.

Amarante A.F.T., Bricarello P.A., Rocha R.A. (2004). Resistance of Santa Inês, Suffolk and Ile de France lambs to naturally acquired gastrointestinal nematode infections. Veterinary Parasitology 120: 91-106.

Amills, M.; Ramiya, V.; Norimine, J. & Lewin, H.A. (1998). The major histocompatibility complex of ruminants. Rev. Sci. Tech. Off. Int. Epiz., 17 (1), 108-120.

Andersson, L.; Lundén, A.; Sigurdardóttir, S.; Davie, C. J.; Rask, L. (1988). Linkage relationships in the bovine MHC region. High recombination frequency between class II subregions. Immunogenetics, 27 (4), 273-280. ARCO (2005). Associação Brasileira de Criadores de Ovinos.

(http://www.arcoovinos.com.br)

Barreto Neto, A. D. (2003). A cadeia produtiva das carnes caprinas. In: SEMINÁRIO NORDESTINO DE OVINOCAPRINOCULTURA, 6, Recife:

Anais. Recife: Sociedade Pernambucana de Medicina Veterinária, 171-

177.

Beh, K.J.; Hulme, D.J.; Callaghan, M.J.; Leish, Z.; Lenane, I.; Windon, R.G. et al. (2002). A genome scan for quantitative trait loci affecting resistance to

Trychostrongylus columbriformis in sheep. Anim. Genet. 33: 97-106.

Benacerrat, B. & McDevitt, H.O. (1972). Histocompatibility-linked immune response genes. A new clss of genes that controls the formation of specific immune responses has been identified. Science 175: 273-279.

Benacerrat, B. (1981). Role of Mhc gene products in immune regulation.

Science 212: 1229-1238.

Benavides, M.V.; Weimwe, T.A.; Borba, M.F.S., Berne, M.E.A.; Sacco, A.M.S., (2002). Association between microsatellite markers of sheep chromosome 5 and faecal egg counts. Small Ruminant Research 46: 97, 105.

24 Bensaid, A.; KaushaL, A.; Baldwin, C.L.; Clevers, H.; Young, J.R.; Kemp, S.J.; MacHuch, N.D.; Toye, P.G. & Teale, A.J. (1991). Identification of expressed bovine class I MHC genes at twu loci and demonstration of physical linkage. Immunogenetics, 33 (4), 247-254.

Bjornstad, G.; Gumby, E.; Roed, K.H. (2000). Genetic struture of Norwegian horse breeds. Journal of animal breeding genetics, 117: 307-317.

Bjornstad, G. & Roed, K.H. (2001). Breed demarcation and potential for breed allocation of horses assessed by microsatellite markers. Anim. Genet., 32 (2), 59-65.

Buitkamp, J.; Filmether, P.; Stear, M.J. & Epplen, J.T. (1996). Class I and class II major histocompatibility complex alleles are associated witn faecal egg counts following natural, predominantly Ostertagia circumcincta infection.

Parasitol. Res., 82 (8), 693-696.

Cameron, P.U., Tabarias, H.A., Pulendran B., Robinson W. & Dawkins, R.L. (1990). Conservation of the central MHC genome: PFGE mapping and RFLP analysis of component, HSP70, and TNF genes in the goat.

Immunogenetic, 31 (4), 253-264.

Cañon, J.; Checa, M.L.; Carleos, C.; Veja-Pla, J.L.; Vallejo, M. & Dunner, S. (2000). The genetic estruture of spanish celtic horse breeds inferred fromm microssatellite data. Animal genetics 31: 39-48.

Carvalho, J. B. P.; Pedroso, J. R.; Figuiró, P. R. (1980). Alguns fatores que afetam o rendimento da carne ovina. Centro de Ciências Rurais, 10 (2), 95- 104.

Charon, K. (2004). Genes controlling resistance to gastrointestinal nematodes in ruminants. Animal Sciences papers and reports, 22 (1), 135-139.

Churchill, G. A. & Doerge, R. W. (1998). Mapping quantitative trait loci in experimental populations. In: Paterson, A. H. (Ed.). Molecular dissection of complex traits. New York: CRC Press, p.31-41.

Collins, F.S.; Guyer, M.S. & Chakravarti, A. (1997). Variations on a theme cataloguing human dna sequence variation. Science 278: 1580-1581. Coltman, D.W.; Wilson, K.; Pilkington, J.C.; Stear, M.C.J. & Pemberton, J.M.

(2001). A microsatellite polymorphism in the gamma interferon gene is associated with resistance to gastrointestinal nematodes in a naturally- parasitized population in Soay sheep. Parasitology, 122: 571-582.

Cullen, P.R.; Bunch, C.; Brownlie, J. & Morris, P.J. (1982). Sheep lymphocyte antigen: a preliminary study. Anim. Blood Group Biochem. Genet., 13: 149- 159.

25 Cunningham, E.P.; Dooley, J.J.; Splan, R.K.; Bradley, D.G. (2001). Microsatellite diversiyt, pedigree relatedness and the contributions of founder lineages to thoroughbred horses. Anim Genet., 32 (6), 360-364. Davies, C.J.; Andersson, L.; Ellis, S.A.; Hensen, E.J.; Lewin, H.A.; Mikko, S.;

Mugglli-Cokett, N.E.; Va der Poel, J.J. & Russell, G.C. (1997). Nomnclature for factors of the BoLA system, 1996: report of the ISAG BoLA Nomenclature Committee. Anim. Genet., 28 (3), 159-168.

De Gotari, M.J.; Freking, B.A.; Cuthbertson, R.P.; Keele, J.W.; Stone, R.T.; Levymaster, K.A.; Dodds, K.G.; Crawford, A.M. & Beattie, C.W. (1998).

Mammalian genome, 9: 204-209.

Díaz, S.; Ripoli, M.V; P. Peral-García, P.; Giovambattista, G. (2005). Marcadores genéticos para resistencia y susceptibilidad a enfermedades infecciosas en animales domésticos. Los loci del complejo principal de histocompatibilidad (mhc) como genes candidatos. Analecta Veterinaria, 25 (1), 40-52.

Diez-Tacon, C.; Macdonald, P.A.; Dodds, K.G.; McEwan, J.C.; Crawfor, A.M. (2002). A screen of chromosome 1 for QTL affecting nematode resistance in an ovine outcross population. Proceeding 7th World Congress on Genetic Applied to Livestock Production Communication No. 13-37.

Douch, P.G. & Outteridge, P.M. (1989). The ralationship between ovine lymphocyte antigens and parasitological and production parameters in Romney sheep. Int. J. Parasitol., 19 (1), 35-41.

Dukkipati, V.S.R.; Blair, H.T.; Garrick, D.J. & Murray, A. (2006). Ovar-Mhc-ovine major histocompatibility complex: struture and gene polymorthisms. Genet.

Mol. Res., 5 (4), 581-608.

Dutia, B.M.; McConell, L.; Bird, K.; Keating, P. & Hopkins, J. (1993). Ptterns of major histocompatibility class II expression on T cell subsets in different immunological compartments. 1. Expression on resting T cells. Eur. J.

Immunol., 23 (11), 2882-2888.

Egito, A.A.; Mariante, A.S. e Albulquerque, M.S.M. (2002). Programa brasileiro de conservação de recursos genéticos animais. Arch. Zootec. 51: 39-52. Escayg, A.; Hickford, J.G.; Montgomery, G.W.; Dodds, K.G. & Bullock, D.W.

(1996). Polymorphims at the ovine major histocompatibility complex class II loci. Anim. Genet., 27 (5), 305-312.

Farnir, F.; Coppieters, W.; Arrans, J.J.; Berzi, P.; Cambisano, N.; Grisart, B.; Karim, L.; Marcq, F.; Moreau, L.; Mni, M.; Nezer, C.; Simon, P; Vanmanshoven, P.; Wagenaar, D.; Georges, M. (2000). Extensive genome-wide linkage disequilibrium in cattle. Genome Res., 10: 220-227.

26 Ferreira, M.E. & Gattapaglia, D. (1996). Introdução ao uso de marcadores moleculares em análise genética. 2° ed. Embrapa/Cenargen, Brasília-DF, 219p.

Ferreira, M.E. & Gattapaglia, D. (1998). Introducción al uso de marcadores moleculares em el análisis genético. 1 ed. Brasilia: EMBRAPA CENARGEN, p. 220 (EMBRAPA CENARGEN Documento 20).

Ferrer, J.F.; Marshak, R.R.; Abt, D.A.; Kenyon, S.J. (1978). Persistent lymphocytosis in cattle: its cause, nature and relation to lymphosarcoma.

Ann. Rech. Vét., 9 (4), 851-857.

Figueiredo E.A.P., Shelton M. & Barbieri M.E. (1990). Avaliable genetic resources: the origin and classification of the world’s sheep. In: Hair Sheep Production in Tropical and Subtropical Regions, Davis, USA, p. 25-36. Fries, R.; Hediger, R. & Stranzinger, G. (1986). Tentative chromosomal

localization of the bovine major histocompatibility complex by in situ hybridization. Anim. Genet., 17 (4), 287-294.

Furusho, I. R. (1995). Efeito da utilização da casca de café, “in natura” e tratada com uréia, sobre o desempenho e características da carcaça de cordeiros terminados em confinamento. Dissertação (Mestrado em Zootecnia). Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, p. 68.

Garcia, I.F.F.; Pérez, J.R.O.; Oliveira, M.V. (2000). Característica de carcaça de cordeiros Texel x Bergamácia, Texel x Santa Inês puros, terminados em confinamento alimentados com casca de café como parte da dieta. Revista

Brasileira de Zootecnia, 29 (1), 564-572.

Garrido, J.J.; de Andres, D.F.; Pintado, C.O.; Llanes, D. (1995). Serologically defined lymphocyte alloantigens in spanish sheep. Exp. Clin. Imungenet.

12: 268-271.

Gorer, P.A. (1937). The detection of antigenic difference in mause erythrocytes by the employment of immune sera. British Journal of Experimental

Pathology 17 : 42-50.

Goudet, J. & Keller, L. (2002). Decorrelation between inbreeding and fitness: does allele size matter? Trends in Ecology & Evolution 17: 201-202.

Grain, F.; Nain, M.C.; Labonne, M.P.; Lantier, F.; Lechopier, P; Gebuhrer, L.; Asso, J.; Maddox, J.; Betuel, H. (1993). Restriction fragment length polymorphism of DQB and DQR class II genes of the ovine major histocompatibility complex. Anim. Genet., 24 (5), 377-384.

Grattapaglia, D. & Ferreira, M.E. (2006). Marcdores Moleculares. Ed. Borém, A. e Teixeira, E.. Viçosa, M.G. Cap. 8, pág. 286-319.

27 Grossberger D.; Hein, W.; Marcuz, A.; (1990). Class I major histocompatibility complex cDNA clones from sheep thymus: alternative splicing could make a long cytoplasmic tail. Immunogenetics 32: 77-87.

Gruszczynska, J.; Charon, K.M.; Swiderek, W; Sawera, M. (2002). Microsatellite polymorphism in locus OMHC1 (MHC Class I) in Polish Heath Shepp and Polish Lowland Shepp (Zelazna variety). J. Appl. Genet. 43(2): p. 217-222. Guimarães, S.E.F. (2001). Análise de marcadores genômicos e detecção de

QTL’s e genes candidatos em melhoramento animal. In: Pereira, JCC. Melhoramento genético aplicado à produção animal, 2° edição, editora FEPMVZ. Belo Horizonte, 24: 383-418.

Hediger, R.; Ansari, H.A.; Stranzinger, G.F. (1991). Chromosome handing and gene localization support extensive conservation of chromosome structure between cattle e sheep. Citogenet. Cel Genet. 57: 127-134.

Hopkins, J.; McConnell, I.; Dalziel, R.G.; Dutia, B.M. (1993). Patterns of major histocompatibity class II expression by T cell subsets in different immunological compartments. 2. Altered expression and cell function following activation in vivo. Eur. J. Immunol., 23 (11), 2889-2896.

Janβen, M.; Weimann, C.; Gauly, M.; Erhardt, G. (2002). Association betwen infections with Haemoncus contortus and genetic markers on ovine chromosome 20. 7th World Congress on Genetics Applied Livestock

Production. Session 13 Disease resistance, Comunication N° 13-11.

Janeway, C.A.Jr.; Travers, P.; Walport, M.; Capra, D.J. (1994). Inmumolobiologia. El sistema inmunitario en condiciones de salud y enfermedad. 4º Edición. Traducción, Maasson, S.A.. Editora, Librería Científica.

Jugo, B.M. & Vicario, A. (2001). Linphocyte antigens in sheep: linkage to the MHC class II DRB1 gene. Eur. J. Immunogenet. 28: 451-458.

Jugo, B.M; Jooesten, I.; Grosfeld-Stulemyer, M., Amorena, B., et al. (2002). Imunoprecipitation and isoelectric focucing of sheep mhc class I antigens reveal higher complexity than serology. Eur. J. Imunogenet. 29: 391-399. Kalinowski, S.T. & Hedrick, P.W. (2001). Estimation of linkage disequilibrium for

loci with multiple alleles: basic approach and an application using data from bighorn sheep. Heredity 87, 698-708.

Klein, J., (1976). Evolution and function of the major histocompatibility complex: facts and speculations. In: The major histocompatibility system in man and animals (Gotze D., ed.). Springer-Verlag New York Inc., New York, N Y, USA, 339-378.

Klein, J.; Bontrop, R.E.; Dawkins, R.L.; Erlich, H.A.; Gyllensten, U.B.; Heise, E.R.: Jones, P.P.; Wakeland, E.K. & Watkins, D.I. (1990). Nomenclature for

28 the major histocompatibility complexes of different species: a proposal.

Immunogenetics, 31 (4), 217-219.

Ledur, M.C. & Schmidt, G.S. (2000). Aplicacao de tecnologias moleculares no melhoramento genetico de aves. Revista

Avicultura Industrial, 90 (1075),13-19.

Lewin, H.A. (1996). Genetic organization, polymorphism, and function of the bovine major histocompatibility complex. In The major histocompatibility complex region of domestic animal species (L.B. Schook & S.J. Lamont, eds). CRC Series in Comparative Immunology. CRC Press, Boca Raton, Florida, Chapter 4, 65-98.

Lindberg & Andersson, 1988. Close association between DNA polimorphism of bovine major histocompatibility complex classe I genes and serological BoLA-A specificities. Anim. Genetic., 19 (3), 245-255.

Litt, M. & Luty, J.A. (1989). A hypervariable microsatellite revealed by in vitro amplification of a dinucleotide repeat within the cardiac muscle actin gene.

Am. J. Hum. Genet., 44 (3), 397-401.

Mahdy, E. A.; Makinen, A.; Chowdhary, B. P.; Andersson, L. & Gustavsson, I. (1989). Chromosomal localization of the ovine major histocompatibility complex (OLA) by in situ hibridization. Hereditas, 111 (1), 87-90.

Mariante, A. da S.; Albuquerque, M. do S.M.; Egito, A.A.; McManus, C. (1999). Advances in the Brazilian animal genetic resources conservation programme. Animal Genetic Resources Information 25: 109-123.

Mason, I. L. (1980). Sheep and goat production in the drought polygon of Northeast Brazil. Wolrd Anim. Rev. 34: 23-28.

McRae, A.F.; McEwan, J.C.; Dodds, K.G.; Wilson, T.; Crawford, A.M.; Slate, J. (2002). Linkage disequilibrium in domestic sheep. Genetics 160: 1113- 1122.

Meirelles de Miranda, R.; McManus, C. M. (2002). Desempenho de Ovinos Bergamácia na Região de Brasília. Rev. bras. zootec., 29 (6) 1661-1666. Millot, P. (1978). The major histcompatibility of sheep (OLA) and two minor loci.

Anim. Blood Group Biochem. Genet. 9: 115-121.

Millot, P. (1984). The OLA major histocompatibility complex of sheep. Study of six new factor and evidence of a third locus of the complex: OLS-C. Expl.

Clin. Immunogenet., 1 (1), 31-42.

Miltiadou, D.; Ballingall, K.T.; Ellis, S.A.; Russel, G.C. (2005). Haplotype charaterization of transcribed ovine major histocompatibility complex (MHC) class I genes. Immunogenetics 57: 499-509.

29 Miranda, R.M. (1990). Avaliação da influência de fatores genéticos e de meio sobre a produtividade de ovinos no cerrado (continuação do projeto inicial). Project submitted to CNPq 1990.

Morais, O.R. (2001). O melhoramento genético dos ovinos no Brasil. In: Melhoramento Genético Aplicado à Produção Animal (ed. Pereira J.C.C.), 3ed., Belo Horizonte, FEPMUZ Editora, 555.

Nicholas, F.W. (1999). Introduçao à genética veterinaria; Trad. Rivo Fisher – Porot Alegre: Editora Artes Médicas Sul Ltda.

Nordborg, M.; Borevitz, J.O.; Bergelson, J.; Berry, C.C.; Chory, J.; Hagenblad, J.; Kreitman, M.; Maloof, J.N.; Noyes, T.; Oefner, P.J.; Stahl, E.A.; Weigel, D. (2002). The extent of linkage disequilibrium in Arabidopsis thaliana. Nat.

Genet. 30: 190–193.

Nsengimana, J.; Baret, P.; Haley, C.S.; Visscher, P.M. (2004). Linkage disequilibrium in the domesticated pig. Genetics 166: 1395-1404.

Obexer-Ruff, G.; Joosten, I.; Schwaiger F.W. (1996). The caprine major histocompatibility Complex. In The major histocompatibility complex region of domestic animal species (L.B. Schook & S.J. Lamont , eds). CRC Series in Comparative Inmunology. CRC Pres, Boca Raton, Florida, Chapter 5, 99-120.

O'Ferral, G.J.M. & Tinon, V.M. (1979). A comparison of eigth sire breeds for lamb production. 2. Lamb carcass composition. Journal of Agricultural

Research, 16 (3), 277-284. In: ANIMAL BREEDING ABSTRACTS, Bucks,

4 73,134. (Abst. 1284).

Oliveira, E.J.; Padua, J.M; Zucchi, M.I. (2006). Origin, evolution and genome distribution of microsatellites. Genet. Mol. Biol., 29 (2), 294-307. ISSN 1415-4757.

Oliveira, G. J. C. (1981). A raça Santa Inês no contexto da expansão da ovinocultura. In: SIMPÓSIO MINEIRO DE OVINOCULTURA, 2001, Lavras. Anais... Lavras: UFLA, p. 1-20.

Oliveira, J.A. (1999). Programa para o desenvolvimento sustentável da ovinocaprinocultura na região Nordeste do Brasil. Fortaleza: Banco do Nordeste, p.61.

Oliveira, R.R.; Ribeiro, M.N.; Egito, A. A. (2003). Caracterização Genética de Populações de Caprinos da Raça Moxotó Usando Marcadores Moleculares. Dissertação de mestrado. Universidade Federal da Paraíba. Oliveira, E.J.; Padua, J.M; Zucchi, M.I. (2006). Origin, evolution and genome

30 Outteridge, P.M.; Andersson, L.; Douch, P.G.; Green, R.S.; Gwakisa, P.S.; Hohenhaus, M.A.; Mikko, S. (1996). The PCR typing of MHC-DRB genes in the sheep using primers for an intronic microsatellite: application to nematode parasite resistance. Immunol Cell Biol, 74 (4), 330-336.

Paiva S.; Assis de Faria, D.; Chaves Silveiro, V.; Pena Solleiro, B.; Martins Paixão, D.; McManus, C.; Alves do Egito, A.; Abdala Dergam, J.; Facioni Guimarães, S.E.; Riveiro Castro, S.T.; Maués Albuquerque, M.S.; Da Silva Mariante, A. (2004). Viabilidade de loci microssatélite para exclusão de paternidade em raças de ovinos. V simpósio da Sociedade Brasileira de Melhoramento Animal. Pirassununga, SP.

Paiva, S.; Silvéiro, V.; Egito, A.; McManus, C.M.; Faria, D.; Mariante, A.; Castro, S.; Albuquerque, M.S.; Dergam, J. (2005). Genetic variability of the Brazilian hair sheep. Pesq. agropec. bras., Brasília, 40 (9), 887-893.

Paterson, A.H. (1998). Of blending, beans, and bristles: the foundations of QTL mapping. In: Paterson, A.H. (Ed.), Molecular Dissection of Complex Traits. New York. CRC Press. p.1-10.

Paterson, S.; Wilson, K.; Pemberton, J.M. (1998). P. N. A. S. USA 98: 3714- 3719.

Powel, W.; Morgante, M.; Andre, C.; Hafaney, M.; Vogel, J.; Tingey, S.; Rafalsky, A. (1996). The comparison of RFLP, RAPD, AFLP and SSR (Microsatellite) markers for germplasm analysis. Molecular Breeding 2: 225-238.

Primo, A.T. (1999). Introdução de animais domésticos no Novo Mundo. In: II Simpósio de recursos genéticos para América Latina e Caribe - SIRGEALC., Anais, Brasília: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 1999. CD-ROOM. CD.25

Primo, A.T. (2000). The discovery of Brazil and the introduction of domestic animals. In: V Global Conference on Conservation of Domestic Animal Genetic Resource, 2000, Brasília. Proceedings. Brasília: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, 2000. CD-ROM. CD59.

Puri NK, Gogolin-Ewens KJ and Brandon MR (1987). Monoclonal antibodies to sheep MHC class I and II molecules: biochemical characterization of three class I gene products and four distinct subpopulations of class II molecules.

Vet. Immunol. Immunopathol. 15: 59-86.

Ramalho, M.A.P.; Santos, J.B.; Pinto, C.A.B.P. (2000). Genética na Agropecuaria. 2ª Ediáo. Lavras: Editora UFLA, p. 427.

Risch, N. & Merikangas, K. (1996). The future of genetic studies of complex human diseases, Science 273, 1516-1517.

31 Rothschild, M.F.; Skow, I.; Lamont, S.J. (2000). The major histocompatibility complex and it role in disease resistance and immune responsiveness. In: BREEDING FOR DISEASE RESISTANCE IN FARM ANIMALS (Axford

Documentos relacionados