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2.1 Nota Introdutória

2.2.2 Marcha com pé pendente

O pé pendente é um problema análogo ao descrito pela conhecida expressão “tropeçar no próprio pé”.

Este problema está dividido em 3 categorias: neurológica, muscular e anatómica.

As principais causas do pé pendente são distúrbios do sistema nervoso periférico ou central, lesões nos músculos dorsiflexores (Tibial anterior, extensor longo dos dedos e fíbular terceiro), acidentes vasculares cerebrais, neuropatias ou diabetes.

A patologia do pé pendente afecta ambos os sexos. No entanto, é mais comum nos homens (de homem para mulher a relação é de aproximadamente

Figura 16| Figura 16| Figura 16|

Figura 16| À esquerda a vermelho o músculo tibial anterior, ao centro o extensor longo dos dedos e à direita o músculo fíbular terceiro. [k][k][k][k]

Fazendo uma análise biomecânica básica, existem duas dificuldades que caracterizam este estado físico, nomeadamente a inibição do controlo da queda do pé na fase de apoio dando a ideia de ataque ao solo “de chapa”, e também a impossibilidade de flectir o pé para cima durante a fase de balanço, fazendo com que este arraste no chão. A este tipo de marcha chamamos “steppage gait”.

A seguinte tabela faz uma comparação entre a marcha normal e a marcha de um paciente com pé pendente durante a fase de apoio e durante a fase oscilante.

Figura 17| Figura 17|Figura 17|

Figura 17| À esquerda representação de pessoa com pé direito pendente, assentando o pé com a ponta. À direita, o pé direito não apresenta patologia e assenta com o calcanhar. [m][m][m][m]

Os músculos dorsiflexores são responsáveis pela gestão do impacto do pé no chão, suavizando o momento gerado após o

a existir um apoio do pé plano. Fase de apoio

Fase de apoio Fase de apoio Fase de apoio

Estado Normal

Controlo da flexão plantar; 1º contacto com o solo é feito com o calcanhar;

Fase Fase Fase

Fase oscilanteoscilanteoscilanteoscilante Controlo da flexão dorsal;

Figura 18| Figura 18| Figura 18|

Figura 18| Esquematização dos fenómenos físicos envolvidos durante o apoio do pé no chão com o calcanhar

Tabela 5| Tabela 5|Tabela 5|

Tabela 5| Análise comparativa das fases de apoio e oscilante na marcha normal e na marcha com pé pendente

flexores são responsáveis pela gestão do impacto do o momento gerado após o apoio do calcanhar, passando apoio do pé plano.

Estado Normal Pé pendente

Controlo da flexão plantar; 1º contacto com o solo é feito com o calcanhar;

1º contacto com o solo é feito com os dedos;

Controlo da flexão dorsal; O ponto mais próximo do chão é os dedos; Compensação com a anca e flexão do joelho.

Esquematização dos fenómenos físicos envolvidos durante o apoio do pé no Análise comparativa das fases de apoio e oscilante na marcha normal e na

flexores são responsáveis pela gestão do impacto do , passando 1º contacto com o solo

;

O ponto mais próximo

Compensação com a anca e flexão do joelho.

Esquematização dos fenómenos físicos envolvidos durante o apoio do pé no Análise comparativa das fases de apoio e oscilante na marcha normal e na

Devido à disfunção neurológica que afecta os músculos dorsiflexores nos pacientes com pé pendente, é lesada a sua capacidade de levantar o pé durante a fase oscilante da marcha, e de realizar o inicio da fase de apoio com o calcanhar. Esta situação pode levar à instabilidade dos joelhos, a uma marcha ineficiente e a um comprimento de passos desigual.

Para a correcção da flexão plantar por acção gravidade, é prescrita a utilização de ortóteses que promovam um ângulo neutro ou com alg

dorsal durante a marcha.

Na marcha normal, a absorção do impacto é conseguida pela flexão plantar e também pela contracção dos músculos dorsiflexores juntamente com a flexão do joelho. A resistência à flexão plantar é possível através do design uma ortótese para esta situação, ajustando a quantidade de absorção ao choque. As variáveis que influenciam a força resultante do impacto são o peso do paciente, a altura do salto do sapato, o comprimento do passo e o nível de actividade do paciente. [[[[13]13]13] 13]

Figura 19| Figura 19| Figura 19|

Figura 19| Linha de acção da força de

Devido à disfunção neurológica que afecta os músculos dorsiflexores nos pacientes com pé pendente, é lesada a sua capacidade de levantar o pé durante a fase oscilante da marcha, e de realizar o inicio da fase de apoio com o ar. Esta situação pode levar à instabilidade dos joelhos, a uma marcha ineficiente e a um comprimento de passos desigual.

Para a correcção da flexão plantar por acção gravidade, é prescrita a utilização de ortóteses que promovam um ângulo neutro ou com alguma flexão

Na marcha normal, a absorção do impacto é conseguida pela flexão plantar e também pela contracção dos músculos dorsiflexores juntamente com a flexão do joelho. A resistência à flexão plantar é possível através do design uma ortótese para esta situação, ajustando a quantidade de absorção ao choque. As variáveis que influenciam a força resultante do impacto são o peso do paciente, a altura do salto do sapato, o comprimento do passo e o nível de

Linha de acção da força de reacção no solo [13][13][13] [13]

Devido à disfunção neurológica que afecta os músculos dorsiflexores nos pacientes com pé pendente, é lesada a sua capacidade de levantar o pé durante a fase oscilante da marcha, e de realizar o inicio da fase de apoio com o ar. Esta situação pode levar à instabilidade dos joelhos, a uma marcha

Para a correcção da flexão plantar por acção gravidade, é prescrita a uma flexão

Na marcha normal, a absorção do impacto é conseguida pela flexão plantar e também pela contracção dos músculos dorsiflexores juntamente com a flexão do joelho. A resistência à flexão plantar é possível através do design de uma ortótese para esta situação, ajustando a quantidade de absorção ao choque. As variáveis que influenciam a força resultante do impacto são o peso do paciente, a altura do salto do sapato, o comprimento do passo e o nível de

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