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Leone e Leone (2010, p. 352) definem margem de segurança como sendo “a diferença entre o que a empresa pode produzir e comercializar, em termos de quantidade de produtos, e a quantidade apresentada no ponto de equilíbrio.”

Para Silva e Lins (2014), a margem de segurança demonstra, em valor, unidades ou percentuais, o quanto as vendas podem cair sem que a empresa passe a ter prejuízo.

Bornia (2010) afirma que a margem de segurança representa o quanto a empresa pode perder em vendas sem que haja prejuízo. Matematicamente é representada pelo excedente de receita sobre a receita total. O autor explica que esse dado é obtido, geralmente, em forma de porcentagem, pois dessa forma torna-se mais fácil o uso pela administração. Portanto:

𝑀𝑎𝑟𝑔𝑒𝑚 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑟𝑎𝑛ç𝑎 = 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 − 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑙í𝑏𝑟𝑖𝑜 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠

3.5 Considerações

Neste capítulo foram apresentados os conceitos relacionados à análise custo/volume/lucro, sendo esses a margem de contribuição e suas vantagens para a organização, e o ponto de equilíbrio, destacando os quatro tipos mais expostos na literatura.

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Por fim, o capítulo apresentou os conceitos de grau de alavancagem e margem de segurança.

Em seguida, será descrita a metodologia da pesquisa e a descrição do método proposto do presente estudo.

4 METODOLOGIA DO ESTUDO

Este capítulo irá apresentar a metodologia deste trabalho em dois tópicos distintos.

Um deles explica a metodologia da pesquisa, onde será classificado o trabalho e serão enumerados os procedimentos técnicos utilizados na pesquisa. Por fim, serão expostas as etapas do método proposto.

4.1 Metodologia da Pesquisa

Para Prodanov e Freitas (2013, p.14):

A Metodologia é compreendida como uma disciplina que consiste em estudar, compreender e avaliar os vários métodos disponíveis para a realização de uma pesquisa acadêmica. A Metodologia, em um nível aplicado, examina, descreve e avalia métodos e técnicas de pesquisa que possibilitam a coleta e o processamento de informações, visando ao encaminhamento e à resolução de problemas e/ou questões de investigação.

De acordo com Silva e Menezes (2005), a pesquisa científica refere-se à realização de uma investigação, a qual foi desenvolvida de acordo com as consagradas normas da metodologia científica.

De acordo com Ganga (2012, p.196), no decorrer do projeto de pesquisa, uma das decisões fundamentais é a escolha do método, o qual depende de outros elementos importantes do projeto de pesquisa. Essa escolha deve assegurar que o novo conhecimento gerado seja relativo às exigências da sociedade.

Quanto à classificação da pesquisa, esta pode ser classificada quanto à finalidade.

Este estudo é classificado como pesquisa aplicada, visto que, segundo Ganga (2012, p.207), esse tipo de pesquisa tem o propósito de gerar conhecimentos com a finalidade de aplica-los na resolução de problemas específicos. Gil (2010, p.26) também explica a pesquisa aplicada como ao tipo que “abrange estudos elaborados com a finalidade de resolver problemas identificados no âmbito das sociedades em que os pesquisadores vivem.”

Quanto aos propósitos, esse estudo é classificado como propósito descritivo. Gil (2010, p.27) explica que essas pesquisas “têm como objetivo a descrição das características de determinada população. Podem ser elaboradas também com a finalidade de identificar possíveis relações entre variáveis.”

Quando não há alto nível de conhecimento ou clareza sobre as relações entre as variáveis, é conveniente aderir à uma abordagem exploratória ao invés de explicativa ou descritiva. (GANGA, 2012).

Quanto à abordagem do problema, esta pesquisa é classificada como quantitativa.

Ganga (2012) afirma que sendo a pesquisa quantitativa, é possível quantificar e confirmar, de forma estatística, relações existentes entre variáveis da pesquisa, as quais influenciam certo fenômeno. Silva e Menezes (2005, p.20) afirmam que nesse tipo de pesquisa pode-se “traduzir em números opiniões e informações para classifica-las e analisa-las. ”

Dentre os procedimentos técnicos utilizados em Engenharia de Produção, os métodos utilizados nesta pesquisa foram: pesquisa documental, pesquisa bibliográfica e estudo de caso.

A pesquisa documental foi possível após análise de dados fornecidos pela empresa e a realização de entrevistas com os funcionários e diretores. Para Lakatos e Marconi (2010, p.167), “a característica da pesquisa documental é que a fonte de coleta de dados está restrita a documentos, escritos ou não, constituindo o que se denomina de fontes primárias.”

A pesquisa bibliográfica pôde ser realizada após consultas à livros e dissertações que abordavam os assuntos de gestão de custos, formação de preços, margem de contribuição e ponto de equilíbrio. De acordo com Ganga (2012, p. 212), “a pesquisa bibliográfica procura explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas em documentos. [...] a pesquisa bibliográfica busca conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas do passado, existentes sobre determinado assunto”. Para Lakatos e Marconi (2010), o objetivo da pesquisa bibliográfica consiste em colocar o pesquisador em contato direto com todas as informações escritas, gravadas ou ditas sobre determinado assunto.

Por fim, utilizou-se o método de estudo de caso. Para Ganga (2012, p.260):

O propósito do estudo de caso, enquanto método de pesquisa em engenharia de produção e gestão de operações, é promover tanto a construção, teste e ampliação de teorias, quanto a exploração e melhor compreensão de um fenômeno em seu contexto real.

Para Prodanov e Freitas (2013), o estudo de caso é definido como a coleta e análise de informações sobre determinado assunto, com o intuito de aprofundar-se em aspectos variados de acordo com o objetivo e assunto da pesquisa. Alguns requisitos básicos são necessários para a sua realização: severidade, objetivação, originalidade e coerência.

Yin (2010) explica que há necessidade de seguir uma estratégia analítica geral para a realização da análise de estudo de caso. Essa estratégia define prioridade para o que analisar

e porquê. A estratégia utilizada nesse estudo foi de uso de dados quantitativos e qualitativos.

Yin (2010, p.161) afirma que se dados quantitativos “forem submetidos às análises estatísticas ao mesmo tempo que os dados qualitativos permanecem, apesar disso, centrais a todo o estudo de caso, você terá seguido, com sucesso, uma forte estratégia analítica.”

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