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MARIA FRADIQUE

No documento A ENFERMAGEM EM REVISTA (páginas 45-53)

OBESIDADE NA ADOLESCÊNCIA: PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

MARIA FRADIQUE

ENFERMEIRA

RESUMO

Introdução: A obesidade infantil e o exces- so de peso na adolescência apresentam um grande problema de saúde pública, preocu- pando cada vez mais os órgãos responsáveis pela saúde devido ao aumento célere da sua prevalência, e às repercussões biopsicosso- ciais, pelo que devem ser monitorizadas com especial atenção. Com o objetivo de formar um projeto de intervenção na área de edu- cação para a saúde contra o excesso de peso e a obesidade na adolescência (3º ciclo) nas escolas da cidade de Castelo Branco, é es-

ABSTRACT

Introduction: Childhood obesity and overwei- ght in adolescence are a major public health problem, worrying more and more agencies responsible for health, due to the rapid increa- se in its prevalence and its biopsychosocial repercussions, and should be monitored with particular attention. With the goal of forming an intervention project in the health educa- tion area, against overweight and obesity in adolescence (3rd cycle), in schools of Castelo Branco, it is essential to perform a good diag- nosis of the reality, identifying how diet and

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sencial fazer-se um bom diagnostico da rea- lidade identificando de que forma os hábitos alimentares e atividade física interferem no excesso de peso e na obesidade destes ado- lescentes.

Resultados: O estudo foi realizado durante o ano letivo de 2012 em 5 escolas do 3º ciclo, aos alunos do 7ºano (477) sendo que a ade- são ao estudo foi de 82% dos quais 51% são do sexo feminino e 49% são do sexo mascu- lino.

Conclusões: Verificou-se que 21% dos alu- nos tem excesso de peso sendo que 11% dos alunos têm um percentil de índice de massa corporal entre 80 e 95% e 10% tem um per- centil de índice de massa corporal acima de 95.

No encaminhamento dos 34 alunos com ex- cesso de peso que aderiram à consulta médi- ca e de aconselhamento dietético verificou- -se uma melhoria do seu IMC, embora lenta, mas esperada nos adolescentes até aos 15 anos.

Palavras-chave: Obesidade; excesso de peso; adolescência

physical activity affect overweight and obesity in these teens.

Results: The study was conducted during the academic year of 2012 in 5 schools of the 3rd cycle, to 7th grade students (477) with an adherence of 82%, of which 51% are female and 49% are male.

Conclusions: It was found that 21% of students are overweight and 11% of students have a body mass index percentile between 80 and 95%, with 10% presenting a body mass index percentile above 95.

By routing the 34 overweight students who joined the medical consultation and dietary advice, there was an improvement in their BMI, albeit slow, as expected in teens up to 15 years old.

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A adolescência é um período marcado pelo desenvolvimento e crescimento em que as transformações biológicas e psicossociais estabelecem grande impacto na vida dos adolescentes que procuram construir a sua identidade.

Estudos demonstram que a obesidade em crianças e adolescentes está relacionada com o aumento da morbilidade e mortalida- de, refletindo-se em patologias várias com risco de persistência no adulto.

Atualmente, a obesidade infantil e o exces- so de peso na adolescência apresentam um grande problema de saúde pública preocu- pando cada vez mais os órgãos responsáveis pela saúde devido ao aumento célere da sua prevalência e ao seu aparecimento com re- percussões biopsicossociais, pelo que devem ser monitorizadas com especial atenção. No âmbito da formação da personalidade e desenvolvimento integral dos jovens e, ten- do em conta que a maioria do tempo em que eles se relacionam com os outros é na escola, nesse sentido, sendo esta considera- da um dos locais fundamentais para a cons- trução de comunidades saudáveis, deve-se tentar construir uma dinâmica curricular que vá de encontro às necessidades das crianças e dos jovens, atendendo ao seu percurso de desenvolvimento e incluindo todos os pares do processo de ensino-aprendizagem: pais, professores, alunos e a comunidade em ge- ral.

Os modelos de financiamento do sistema de saúde cada vez mais exigentes exercem pressão sobre os profissionais de saúde exi- gindo um aumento de novas formas de pla- neamento de cuidados.

Torna-se urgente desenvolver programas de saúde pública que possam contribuir para

a prevenção das doenças e aliviar os custos dos sistemas de cuidados de saúde. No en- tanto e de acordo com os países da Organi- zação para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), apenas cerca de 3% dos gastos em saúde são canalizados para pro- gramas deste tipo [1].

De acordo com a mesma fonte, o aumento dos índices de excesso de peso e da obesi- dade nas crianças e adolescentes, está a tor- nar-se como principal preocupação de saúde pública.

Acredita-se que procurar nas particularida- des dos adolescentes com excesso de peso e suas famílias a fundamentação para o de- lineamento de um plano assistencial que dê resposta às suas reais necessidades, permite fomentar as possibilidades de trabalhar mais efetivamente em benefícios das mesmas. Para isso é fundamental, a boa acessibilidade aos serviços de saúde, bem como um con- junto de toda a equipa multidisciplinar – pais, profissionais de saúde e professores que acompanham as crianças no seu crescimento social e escolar.

A escola como um local de eleição que é, para o estabelecimento de hábitos de vida saudáveis, deve assumir que a promoção e educação para a saúde é um processo de capacitação, participação e responsabiliza- ção que deve levar as crianças e os jovens, a sentirem-se competentes, felizes e valori- zados, por adotarem e manterem estilos de vida saudáveis.

A obesidade infantil já é considerada por vá- rios autores como a doença do século XXI. Neste sentido, o programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável é um dos programas prioritários aprovado pela Direção Geral da Saúde [2]. Com o objetivo

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de formar um projeto de intervenção na área de educação para a saúde contra o excesso de peso e a obesidade na adolescência (3º ciclo) nas escolas da cidade de Castelo Bran- co, é essencial fazer-se um bom diagnostico da realidade identificando de que forma os hábitos alimentares e atividade física inter- ferem no excesso de peso e na obesidade destes adolescentes.

A prevenção e o controlo da pré-obesidade e da obesidade assentam pois em três pila- res: alimentação, atividade física e modifi- cação comportamental. Assim, pretende-se saber se os adolescentes têm conhecimento sobre a obesidade, fazendo o levantamento de IMC nas escolas intervindo com ações de formação de hábitos alimentares e estilos de vida saudáveis e posterior seguimento dos adolescentes obesos e pré-obesos em con- sulta. A adolescência é caracterizada pelo crescimento físico, alta vulnerabilidade para deficiências nutricionais e parece constituir um período de risco para o desenvolvimento de doenças crónicas na vida adulta. Assim, procura-se nesta fase da adolescência dar prioridade à vigilância nutricional de forma a intervir no comportamento alimentar para prevenir problemas no crescimento do ado- lescente.

Os seus hábitos alimentares são influencia- dos pela sua independência e pelos horários muito preenchidos. Há a necessidade de se- rem ensinados como comer, selecionando alimentos saudáveis que contenham os nu- trientes necessários para uma alimentação equilibrada, como é o caso da fruta.

A obesidade é definida por Batista [3], como “uma síndrome complexa de origem multi- fatorial, em que fatores relacionados com o ambiente, nomeadamente a utilização cres-

cente de alimentos ricos em gorduras e açú- cares, o sedentarismo, o stress e as altera- ções do comportamento se interligam com fatores de ordem genética”.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a principal causa da obesidade é o desequilíbrio entre a energia consumida e a energia gasta que se exprime através de um aumento do consumo de alimentos ricos em gorduras e açucares e pobres em nutrientes e vitaminas, na diminuição da prática de ati- vidade física e aumento das atividades se- dentárias. Estes comportamentos ocorrem devido às mudanças que a sociedade foi so- frendo ao longo dos anos ao nível dos há- bitos e padrões alimentares, bem como da diminuição dos espaços destinados à prática de atividade física que foram sendo substi- tuídos por grandes centros urbanos, casas e fábricas e ainda um aumento da oferta de atividades sedentárias como a visualização de televisão, os jogos de vídeo e os compu- tadores.

Considerando que a adolescência é o perío- do de grande transição de mudanças cor- porais, esses índices merecem observação e acompanhamento especial, pois os hábitos alimentares que levam ao excesso de peso na adolescência, se não forem modificados, acarretarão problemas na formação de adul- tos obesos.

Segundo WHO [4], a prevenção efetiva da obesidade na idade adulta passa pela pre- venção e tratamento da obesidade infantil. A OMS preconiza que haja formação e im- plementação de linhas de ação efetivas para reduzir as mortes e doenças através do au- mento de atenção e conhecimento sobre a alimentação e atividade física. Neste senti- do, Coroba e Pegolo citados por Bonfleur e

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Ossucci [5] referem que, “a escola ocupa um lugar central na prevenção de vários proble- mas relacionados à saúde”.

Vários autores descrevem que as práticas ali- mentares e a atividade física são componen- tes intrínsecas na origem da obesidade. Para Costa no estudo que efetuou, citado por Serrano [6], concluiu que “uma alimentação saudável ao longo de todas as fases da vida acaba por influenciar a própria economia de um país, dado que favorece a saúde física e intelectual dos indivíduos. Isto reflete-se no ritmo profissional de cada um e, consequen- temente, na produtividade e no desenvolvi- mento do país”.

De acordo com a OMS, a obesidade infan- til tem crescido cerca de 10 a 40% na gran- de maioria dos países europeus nos últimos 10 anos. É pois necessário a criação de uma política alimentar para que os custos provo- cados pela má nutrição sejam reduzidos e assim prevenir os erros alimentares evitando gastos do erário público e promover um es- tilo mais saudável da população.

A obesidade é a doença pediátrica que na última década aumentou de forma consi- derável a sua prevalência, o que mostra ser importante a sua valorização e avaliação em função da saúde infantil e juvenil.

Também o tipo de alimentação e os compor- tamentos alimentares dos jovens dependem fortemente dos pais e das perceções e preo- cupações que têm acerca de qual é a melhor alimentação para os seus filhos bem como os riscos associados á obesidade. Hábitos de ingerir fastfood, ingestão de alimentos ricos em gorduras, bebidas gaseificadas, alimen- tos ricos em açúcar e excesso de alimentos ingeridos á refeição são hábitos que levam à obesidade infantil.

Segundo a Direção Geral Saúde, a prevenção e o controlo do excesso de peso efetua-se através de mudança de estilos de vida, ba- seados em três pilares: Programa alimentar, incremento de atividade física e programa educativo, escolar e institucional multisseto- rial.

A alimentação saudável deve ser completa, de forma a incluir todos os alimentos; equili- brada, com alimentos fornecidos em propor- ção e variada para que haja diversificação dos alimentos.

O tipo de alimentação que os adolescentes fazem deve fornecer todos os nutrientes, evitando carências vitamínicas que possam levar à desnutrição. Castro [7] refere que uma correta alimentação deve fornecer os materiais necessários à estrutura do orga- nismo durante todas as fases da vida, pro- porcionando as substâncias necessárias à proteção e resistência do nosso organismo. Já o segundo pilar, refere a importância da atividade física quer em meio escolar quer nos tempos livres em detrimento dos jogos eletrónicos, televisão etc. O exercício físico tem tanto ou mais sucesso no adolescente quanto estas práticas desportivas sejam or- ganizadas e com o envolvimento dos pais. Os programas de atividade física são pois es- senciais para o combate desta já conhecida epidemia do seculo XXI. Cabe aos educado- res e profissionais de saúde o papel de con- trariar estas tendências, incutindo nas crian- ças hábitos de vida saudável.

Como terceiro pilar, no programa educativo escolar e institucional devem ser desenvol- vidas estratégias para o ensino de hábitos saudáveis através de ensinos alimentares, parcerias com as unidades de saúde local para fomentar ações de educação para a

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saúde, procurar fomentar o desporto ao ar livre, fazer parcerias com os encarregados de educação, pois são estes os maiores mode- los para os filhos.

A melhoria da qualidade de vida implica ine- vitavelmente, a adoção de comportamentos saudáveis associados à participação de ativi- dade física, contrariando pois, a adoção de estilos de vida sedentários que tem conse- quência nefasta para a saúde e qualidade de vida da pessoa. Para uma boa articulação em prol do bem-estar da criança/adolescente é necessário o desenvolvimento de um traba- lho de parceria entre os intervenientes, em que as estratégias adotadas sejam constan- tes e não apenas uma casualidade.

Uma das metodologias utilizadas na avalia- ção do excesso de peso é o uso de tabelas de percentis nacionais que relacionam o peso e a altura com a idade do adolescente, obtendo-se uma tabela de percentis para o IMC.

Também a colheita de dados (anamnese) é muito importante para se poder aferir dos resultados obtidos, informações adicionais para seguir o adolescente em consulta. O estudo incidiu nos alunos do 7ºano da ci- dade de Castelo Branco, num total de cin- co escolas de 3ºciclo/secundário, perfazen- do 477 alunos sendo que fizeram parte da amostra 393 alunos (82%) como mostra o gráfico 1, dos quais 51% são do sexo mascu- lino e 49% são do sexo feminino.

Gráfico 1- Total dos alunos rastreados nas escolas

Em relação à distribuição do peso por per- centil, pelo gráfico 2 podemos aferir que

79% dos adolescentes têm peso adequado à sua idade, 11% tem um percentil de índice de massa corporal entre 80 e 95 e 10% tem um percentil de índice de massa corporal acima de 95.

sua idade, 11% tem um percentil de índice de massa corporal entre 80 e 95 e 10% tem um percentil de índice de massa corporal acima de 95.

Gráfico 2 - Distribuição dos adolescentes se- gundo o percentil

Pela análise do gráfico 3, podemos aferir que foram detetados 83 adolescentes com excesso de peso, o que corresponde a 21%, sendo 42 pré-obesos e 41 obesos. Verificou- -se também que o sexo feminino apresenta maior taxa de obesidade (14%), sendo 7% obesos e 7% pré-obesos. Em relação ao sexo masculino o excesso de peso é de7%, sendo que 4% são pré obesos e 3% são obesos. Es- tes resultados vêm corroborar com Ferreira [20], que refere no seu estudo que a preva- lência de excesso de peso dos adolescentes em Portugal é de 30%.

Gráfico 3 – Distribuição dos alunos com ex- cesso de peso segundo o sexo

Depois de serem identificados todos os ado- lescentes com excesso de peso, é importan- te que estes sejam encaminhados e seguidos em consulta, pelo que foram contatados os pais para que fossem com os seus filhos à

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consulta.

No gráfico 4 apresentam-se os resultados obtidos durante as consultas dos jovens que aderiram ao projeto. De acordo com o grá- fico, 16 adolescentes perderam peso, 11 au- mentaram de peso, mas estão muito motiva- dos para prosseguir com a dieta.

Gráfico 4 - Ganhos em saúde

De acordo com os resultados obtidos pelo questionário efetuado, verificou-se que a maior proporção de alunos (50%) faz 5 refei- ções. Já 16% dos alunos faz apenas três re- feições e 34% faz quatro refeições. A grande maioria dos alunos refere tomar o pequeno- almoço (89%), sendo este tomado entre as 7.30 e as 8.15, sendo que as principais refei- ções são tomadas com os pais. Em relação aos alimentos tomados diariamente o leite e derivados são os mais consumidos (70%). A sopa é assinalada pelos adolescentes como alimento não apreciado (65%), havendo mes- mo quem nunca a consuma (29%). Já a fru- ta é apreciada pela maioria dos inquiridos (89%). Dos líquidos ingeridos durante, e no intervalo das refeições, é a água a preferi- da (53%), embora haja também adolescen- tes que consomem sumos e ice tea de forma diária (47%). Por outro lado, referem consu-

mir em grande quantidade alimentos forte- mente calóricos como os fastfood e batatas fritas (46%).

Da análise do questionário efetuado ao ado- lescente no momento do rastreio pode-se verificar que a grande maioria da amostra pratica exercício físico, fora das atividades escolares (67%).

O desporto que os alunos referem praticar mais é o futebol, a natação e o ténis respeti- vamente 29%, 15%, 10% por um período de 60 minutos durante 2 a 3 vezes por semana, sendo que ainda existe uma percentagem de inquiridos que não praticam qualquer exercí- cio físico (33%).

CONCLUSÕES

Verificou-se que os alunos antes das ações de educação para a saúde apresentavam poucos conhecimentos sobre hábitos ali- mentares saudáveis, nomeadamente em relação á sopa que referiram pouca vonta- de em ingeri-la, sendo mesmo obrigados a fazê-la pelos pais.

É necessário pois adotar uma alimentação adequada para um bom desenvolvimento da criança e adolescente o que se denota um declínio no consumo de alimentos básicos e tradicionais à mesa.

O enfermeiro deve pois fazer uma anamne- se completa acerca dos hábitos alimentares, atividade física e o exame físico do adoles- cente através do cálculo do IMC sendo estas atividades importantes para a determinação das causas da obesidade infantil.

A atividade física é um fator importante para a manutenção de peso normal no adoles- cente. No estudo aferiu-se que os alunos com mais atividade física são os que apre-

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sentavam peso normal.

Perante os resultados obtidos e que vão de encontro a outros estudos similares, é ur- gente implementar estratégias com o intui- to de colmatar estes valores alarmantes de prevalência de obesidade e pré-obesidade juvenil encontrados.

Sabe-se que a Direção Geral de Saúde e o Ministério da Educação têm feito um esforço para contrariar estes dados, mas muito mais há a fazer, pelo que é urgente as unidades locais de saúde intervirem a nível de promo- ção e proteção de saúde de modo a prevenir o peso excessivo e a reduzi-lo nas situações já existentes pois está descrito que a obesi- dade na adolescência está relacionada com a obesidade na idade adulta e todas as com- plicações que surgem desta epidemia. É a pensar no futuro, que foi implementa- do o projeto na Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, com o seguimento de todos os adolescentes com excesso de peso para que haja ganhos em saúde, procurando in- cidir nos ensinos aos pais/adolescente sobre os hábitos alimentares saudáveis e a prática de atividade física para que diminua as taxas de morbilidade e mortalidade e consequen- temente contribua para a redução de custos com a saúde.

Durante este primeiro ano do projeto, veri- ficou-se que dos adolescentes que aderiram á consulta, já houve ganhos em saúde com a baixa de IMC, embora de forma lenta o que também é esperado nos adolescentes até aos 15 anos.

Pretendemos no final do 2º ano do projeto, apresentar novos dados sobre os adolescen- tes triados e seguidos em consulta para as- sim se poder aferir com mais clareza se está a haver ganhos em saúde nos nossos ado-

lescentes. BIBLIOGRAFIA

1-OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico. Panorama da Saúde: Indicadores da OCDE- Edição 2005. Sumário em Português. [Acedido em 10 de Agosto de 2012]. Disponível na Internet: h t t p : / / w w w . o e c d . o r g / d a t a o e - cd/49/34/35618945.pdf

2-PORTUGAL, Direção Geral Saúde. Despa- cho 007 de 3 de Janeiro de 2012

3-BAPTISTA, F. (2008), Etiologia e Prevalência, (2008). Obesidade, Prevenção e Terapêutica. Lisboa: Editorial Presença, pp. 32-35.

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5-BONFLEUR, M., OSSUCCI, R. (2009). Hábi- tos alimentares na adolescência.

6-SERRANO, J. (2007). Estilos de vida e saude – o papel da atividade física na infância. Re- vista educar educere, ano XIII – nº especial, pp:45-57.

7-CASTRO, A. (2001). Alimentação e saúde. Lisboa: Instituto Piaget.

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TRANSIÇÃO SAÚDE/ DOENÇA: UM CASO CLÍNICO

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