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Contexto: Sala de aula

MATEMÁTICA

Descritores

Aluno

1. Utiliza o algoritmo para adicionar ou subtrair dois números naturais.

2. Efetua contagens progressivas, com saltos fixos.

CN 1. O aluno utilizou o algoritmo de adicionar e subtrair sem apresentar dificuldades. 2. O aluno efetuou

contagens progressivas com saltos fixos de 10, 100, 1000 e 10 000.

DC 1. O aluno utilizou o algoritmo de adicionar e subtrair sem apresentar dificuldades. 2. O aluno efetuou

contagens progressivas com saltos fixos de 10, 100, 1000 e 10 000.

DT 1. O aluno utilizou o algoritmo de adicionar e subtrair sem apresentar dificuldades. 2. O aluno efetuou

contagens progressivas com saltos fixos de 10, 100, 1000 e 10 000.

ES 1. O aluno utilizou o algoritmo de adicionar e subtrair sem apresentar dificuldades. 2. O aluno efetuou

contagens progressivas com saltos fixos de 10, 100, 1000 e 10 000.

FS 1. O aluno utilizou o algoritmo de adicionar e subtrair sem apresentar dificuldades. 2. O aluno efetuou

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A

NEXO

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R

EFLEXÃO DA SEMANA DE INTERVENÇÃO DE

7

A

9

DE ABRIL DE

2015

Dando continuidade ao período de intervenção, eu e a minha colega, em conversa com a professora cooperante e a professora supervisora, optámos por realizar novamente intervenção em conjunto, com o intuito de realizarmos o mesmo número de aulas, tendo ficado assim decidido que a minha colega atuaria na terça feira e eu na quarta feira.

Ao iniciar o dia de terça feira, a minha colega, após debater com os alunos a alteração do mês e do período escolar, proporcionou um momento de partilha dos principais acontecimentos que ocorreram durante as férias. Todas as crianças tiveram oportunidade de falar sobre o momento mais significativo para as mesmas. Terminada a partilha de vivências, a minha colega iniciou a aula com a área curricular matemática, abordando o dinheiro.

No decorrer da atividade de exploração dos valores das moedas e das notas, a maioria dos alunos demonstrou conhecer as mesmas, apresentando a capacidade de as nomear e distinguir. Quando sugerido que a turma identificasse a moeda e a nota de menor e maior valor, os alunos realizaram a tarefa sem apresentar dificuldades, demonstrando ainda a capacidade de ordenar as moedas e as notas por ordem crescente.

Com o intuito de mobilizar os conhecimentos transmitidos anteriormente, os alunos participaram no “mercadinho”, na sala polivalente, em que, após a minha colega lhes fornecer uma quantia no valor de dez euros, foi-lhes dada a oportunidade de realizarem pelo menos uma compra. De acordo com Breda, Serrazina, Menezes, Sousa & Oliveira (2011) é crucial proporcionar aos alunos situações práticas que envolvam compras e vendas, em que os alunos simulem a realização de pagamentos e efetuem trocos, utilizando, por exemplo, réplicas de moedas e notas.

Para realizar a função de vendedor, foram escolhidas seis crianças, considerando as suas capacidades para realizar cálculos. No decorrer da atividade as crianças apresentaram-se bastante entusiasmadas, sendo que os vendedores mostraram ter a capacidade de realizar todos os cálculos necessários para receber o dinheiro e entregar o respetivo troco e os compradores apresentaram a capacidade de analisar a quantia de dinheiro que tinham e as compras que podiam efetuar, combinando os preços dos produtos.

Terminada a atividade, os alunos reuniram-se novamente na sala de aula e partilharam com a turma as diferentes compras que realizaram, o dinheiro que gastaram e, caso existisse, o troco que guardaram. Partindo do momento de partilha, a minha colega introduziu um problema em que as crianças tinham que combinar notas e moedas para obter a quantia de dez euros. Na minha opinião, penso que a tarefa foi bastante enriquecedora, visto que surgiram variadas maneiras de combinar o dinheiro para obter o mesmo valor, cumprindo desta forma os objetivos traçados na planificação. Segundo Breda, Serrazina, Menezes, Sousa & Oliveira (2011, p:149) é fundamental envolver os alunos em experiências que lhes proporcionem a compreensão de relações entre as moedas e as notas, “incluindo saberem quantas moedas e (ou notas) de um tipo são equivalentes a outra(s) ou são necessárias para completar um dado valor.”

Refletindo e avaliando a turma, a meu ver, a experiência descrita corresponde à atividade em que os alunos apresentaram menos dificuldades.

No que diz respeito à área curricular Português, foi proposta aos alunos a exploração da história “Saudades da chuva” de Isabel Minhós Martins. Após a minha colega ter realizado a leitura e sugerido aos alunos o reconto do texto, foi proposta a leitura do mesmo. Como defende Sim-Sim (2009), para que o ensino da leitura seja atraente e eficaz, é importante que a aprendizagem da mesma ocorra em contextos propícios, como em situações reais de leitura. Tal como planificado, a minha colega dividiu o texto por três crianças, sendo duas as personagens e uma o narrador. Contudo, o critério de seleção dos alunos foi baseado na ordem em que as mesas estão dispostas e não nas dificuldades de leitura que cada um apresenta, o que constituiu um obstáculo, uma vez que foi atribuída a parte do narrador, que apresenta maior número de palavras, a algumas crianças que apresentam dificuldades em ler. As dificuldades sentidas levaram as crianças a demorar bastante tempo a realizar a tarefa e a requerer atenção por parte da minha colega, pois foi necessário que a mesma as ajudasse na leitura de cada palavra. Tendo em conta o tempo despendido, a restante turma começou a dispersar, desconcentrando-se e desinteressando-se na continuidade da atividade. Considerando a desmotivação da turma, penso que, futuramente, será crucial dar mais dinamismo às atividades de leitura. Desta forma, a meu ver, o critério de seleção dos alunos para realizarem leituras deverá ser as dificuldades que as crianças apresentam, dando oportunidade ao aluno de realizar a atividade, porém de forma adequada às suas competências e capacidades.

Desta forma, considero que tenha sido esta a área de intervenção que a minha colega revelou mais dificuldades, pois não alterou o critério de seleção dos alunos nas leituras, atribuindo as personagens às crianças que têm maiores dificuldades e o narrador às crianças que apresentam competências de leitura desenvolvidas.

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Relativamente ao dia de quarta feira, na área curricular Estudo do Meio, após organizar a turma em quatro grupos, distribui pelos alunos um conjunto de sete frutos e sugeri aos mesmos que os observassem, prestando atenção às suas características. Posteriormente, foi proposta à turma a classificação dos frutos e a formação de conjuntos, não tendo sido dada nenhuma indicação de como o deveriam fazer. É fundamental proporcionar experiências com alguns materiais e objetos de uso comum, nomeadamente a comparação de materiais segundo propriedades simples (forma, cor, textura, sabor, entre outras) e a classificação dos mesmos segundo essas propriedades. (Ministério da Educação, 1990)

Todos os grupos apresentaram a capacidade de agrupar os diferentes frutos segundo a propriedade que definiram, havendo três grupos a organizar de acordo com a cor e um consoante a forma. Quando foi sugerido aos alunos que justificassem os conjuntos de frutos que tinham feito, todos os grupos souberam nomear a propriedade que consideraram, bem como o nome dos respetivos conjuntos, dando exemplos dos frutos que pertenciam aos mesmos. A meu ver, os alunos não tiveram nenhuma dificuldade em realizar esta atividade, existindo apenas dúvidas entre os elementos dos grupos sobre que propriedade considerar. Após a partilha das diferentes classificações, foi sugerido aos alunos que registassem os conjuntos efetuados numa tabela divida em três partes: propriedade, grupos e frutos. Na minha perspetiva, os alunos apresentaram bastantes dificuldades ao realizar esta tarefa, visto que não conseguiram organizar a informação, anteriormente partilhada, nas diferentes colunas, dispondo os frutos todos juntos, por exemplo. Os alunos apresentaram ainda dificuldades em escrever a propriedade e o nome dos conjuntos, uma vez que nem todos desenvolveram a competência de escrever. Assim, foi necessário orientar o registo, explicando a cada aluno não só o que deveria colocar em cada coluna e de que forma o deveria fazer, mas também apresentar no quadro de ardósia as palavras que deveriam ser escritas, consoante a classificação feita. Apesar da orientação efetuada, alguns alunos não conseguiram organizar a informação, desrespeitando o espaço que tinham para o fazer, sobrepondo os nomes ou os frutos.

Refletindo sobre a minha atuação, penso que tive algumas dificuldades em explicar aos alunos de como deveriam preencher a tabela de classificação dos frutos, pois considerei que não seria necessário explicar cada passo para obter o resultado pretendido.

Considerando que os alunos devem ser ajudados a aprender a organizar a informação e a estruturar a mesma de forma a constituir conhecimento (Ministério da Educação, 1990), penso que, futuramente, como estratégia será pertinente orientar por passos a realização de tarefas semelhantes como a descrita e dividir desde logo, juntamente com a turma, a tabela não só em colunas, mas também em linhas, levando os alunos a respeitarem o espaço e a organizarem a informação corretamente.

Refletindo sobre a terceira semana de intervenção, verifico que a planificação não foi novamente cumprida, havendo algumas atividades que não se realizaram e conteúdos que não foram consolidados, tal como estava estruturado. No decorrer da intervenção, penso que a minha maior dificuldade prendeu-se novamente com a gestão do tempo, visto que por vezes foi difícil perceber que tempo deveria despender com cada atividade, correndo o risco de tornar a atividade pouco dinâmica ou, por outro lado, de não consolidar os conteúdos abordados, não proporcionando aprendizagens aos alunos.

Na minha opinião, as reuniões com a professora cooperante e os feedbacks dados pela mesma têm sido imprescindíveis para o meu desenvolvimento enquanto futura professora, pois permitem melhorar a minha atuação, colmatando lacunas, eliminando algumas falhas na minha intervenção e promovendo o meu crescimento profissional.

Referências bibliográficas

Breda, A., Serrazina, L., Menezes, L., Sousa, H., & Oliveira, P. (2011). Geometria e Medida no Ensino

Básico. Retirado a 11 abril 2015 de http://area.dgidc.min-

edu.pt/materiais_npmeb/070_Brochura_Geometria.pdf

Ministério da Educação. (1990). Programa do 1º Ciclo do Ensino Básico. Lisboa: Direção Geral do Ensino Básico e Secundário.

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A

NEXO

19

-

O

BSERVAÇÕES REALIZADAS EM CONTEXTO DE

J

ARDIM DE

I

NFÂNCIA

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