• Nenhum resultado encontrado

Nas duas últimas décadas, o Método dos Elementos Finitos (MEF), aplicado à Biomecânica, tem-se revelado uma ferramenta útil para predizer, numericamente, os efeitos das tensões e deformações nos implantes, nos biomateriais e tecidos humanos, tendo em vista a dificuldade de se fazer tal avaliação in vivo. A Análise por Elementos Finitos é um método computacional efetivo, que tem sido adaptado da Engenharia para a Biomecânica dos implantes dentais. Com o MEF, os aspectos relevantes e características dos desenhos dos implantes têm sido prognosticadas e serão potencialmente aplicadas a novos sistemas no futuro.

Segundo Geng et al (2001), para cada aplicação específica, as diversas variáveis que envolvem o problema devem ser cuidadosamente analisadas e fornecidas como dados a um programa computacional. Essa análise inclui etapas que podem ser classificadas em cinco grupos básicos:

1. Levantamento de dados e criação da geometria, aplicando-se aos volumes as propriedades elásticas dos diversos materiais e tecidos que compõem o domínio do problema;

2. Geração da malha dos elementos finitos;

3. Aplicação das condições de contorno, na forma de deslocamentos impostos (iguais a zero);

4. Aplicação de cargas atuantes e processamento para obtenção das tensões e deformações;

5. Análise de resultados.

O MEF é uma técnica numérica, largamente utilizada, para obter-se a solução de problemas mecânicos, idealizados a partir de pontos virtuais (nós) e da conectividade de regiões discretas (elementos), que representam o domínio do problema. Esse conjunto de nós e elementos, chamado de malha de elementos finitos, representa numericamente o modelo físico real.

Após a solução numérica do sistema de equações, a resposta encontrada está diretamente relacionada ao grau de simplificações impostas à natureza do problema, a partir da geometria e subdivisões estabelecidas. Simplificações da geometria podem resultar em alterações na rigidez local e global do corpo elástico, o que por sua vez conduz a erros numéricos, típicos do método.

Nas aplicações do MEF à Biomecânica, o domínio do problema a ser analisado é formado por uma geometria irregular, que pode ser chamada de “escultural”, sujeita a uma gama de variações de formas e dimensões, que são determinantes na obtenção de medidas básicas necessárias à entrada de dados exigida por esse método.

Neste trabalho, o programa Ansys Revisão 5.7® foi utilizado para desenvolver a modelagem tridimensional do segmento posterior de uma mandíbula, composta por três pré-molares unidos e isolados. A partir de keypoints conectados por linhas (FIG. 1 e 2), esses pontos foram interligados através de splines (união de dois ou mais pontos através de linhas curvas), que determinam as superfícies (áreas) e, a seguir, os volumes que compõem as estruturas a serem analisadas. Nestes volumes, as cores estão associadas aos diversos tipos de materiais.

FIGURA 2 - Linhas - Modelo 2

A criação de um modelo matemático de elementos finitos passa, inicialmente, pela definição do objeto a ser pesquisado, podendo ser qualquer estrutura dentomaxilofacial. O objeto será desenhado matematicamente em um programa computacional específico, em que a morfologia das estruturas representadas pode ser baseada em tomografias computadorizadas, atlas de anatomia, crânios secos e/ou dentes extraídos (LOTTI, 2006).

O modelo 3-D do MEF é uma representação aproximada de uma geometria in

vivo, com características físicas de um modelo real. O modelo da morfologia original do segundo pré-molar inferior foi confeccionado por meio das medidas obtidas por Ash & Nelson (2008), conforme mostrado nas FIG. 3 e 4. As dimensões principais foram adotadas. No entanto, a modelagem do segundo pré-molar é simbólica, prestando-se apenas à aplicação de cargas. A modelagem perfeita exige medidas adicionais em espécime e radiografias.

FIGURA 3 - Volumes - Modelo 1

Os volumes e as superfícies obtidos foram utilizados para gerar os domínios representativos do modelo proposto. A partir dessa geometria básica, foram criados volumes representativos dos implantes, pilares intermediários e coroas protéticas. As coroas protéticas foram confeccionadas em porcelana. Entre a porcelana e o intermediário, foi simulada uma superfície metálica de uma liga não nobre de NiCr (FIG. 5).

FIGURA 5 - Volumes - Superfície da infraestrutura metálica

Foi modelado um implante ITI Straumann®, de 6,00 mm de comprimento, 4,1mm de diâmetro, com plataforma de 4,8mm. Adaptado ao implante, existe um intermediário protético do tipo pilar sólido (ITI Straumann®), com uma altura de 4,0mm, que recebeu uma coroa protética de um segundo pré-molar inferior, seguindo as especificações do fabricante de acordo com o diâmetro da plataforma , para ser analisado a partir de duas configurações (FIG. 6 e 7). A primeira delas contempla três implantes unidos (FIG. 8). A segunda contempla três implantes isolados (FIG. 9). O modelo apresenta algumas simplificações em sua geometria, sem correr riscos de alterar os resultados em relação à forma dos implantes, com e sem roscas, inseridos no osso, pelo simples fato de que a avaliação de tensões resultantes não será realizada em um ponto da rosca, mas na sua distribuição da interface osso-implante, mandíbula, componentes protéticos e cortical que envolve o implante.

Foi modelada uma coroa protética com as mesmas dimensões das coroas presentes nos segundos pré-molares inferiores. A conexão do tipo rígida foi escolhida para esse estudo (LIN, 2003).

FIGURA 7 - Volumes do implante (em perspectiva)

FIGURA 9 - Volumes (três implantes isolados)

A interface osso-implante foi considerada homogênea, isotrópica e linearmente elástica com 100% de osseointegração, com 1,0mm de espessura da cortical alveolar, simulando a lâmina dura constituída por uma camada contínua em toda a superfície do implante e cuja propriedade elástica é de osso cortical maduro (SERTGOZ, 1996), ilustrado na FIG. 10.

Figura 10 - Volumes - Prótese fixa contendo três implantes isolados e cortical óssea

Após a criação de todos os volumes apresentados, os modelos foram finalizados a partir de duas configurações:

 PFIS contendo três implantes unidos – modelo 1;  PFIS contendo três implantes isolados – modelo 2.

A partir da geometria básica criada e da atribuição das propriedades elásticas dos diversos materiais e estruturas associadas, procedeu-se à geração da malha de elementos finitos (FIG. 11 a 14).

FIGURA 11 - Malha de elementos finitos do modelo 1

FIGURA 13 - Acoplamento nodal na direção horizontal do modelo 2

Para a geração da malha, foram adotados os elementos SOLID92 e SHELL93. A FIG. 15 ilustra a configuração do elemento SOLID92, que simula o comportamento estrutural para modelos 3-D. Este elemento (tetraédrico) é constituído por 10 nós, e os números inscritos nos círculos mostram as faces passíveis de aplicação de pressão.

FIGURA 15 - SOLID92 (tetraédrico)

A configuração do elemento SHELL93 (quadrático), que simula o comportamento estrutural para cascas finas para modelos 3-D, é constituído por 8 nós, e os números inscritos nos círculos mostram as faces passíveis de aplicação de pressões (FIG. 16).

O critério utilizado para a geração da malha de elementos finitos é baseado no tamanho máximo da aresta do elemento. Esse critério é especificado através de uma variável denominada ESIZE, que determina, em última análise, a quantidade de nós e elementos da malha.

Tendo em vista as variações de dimensões dos elementos e a curvatura das linhas (splines), foram adotados os seguintes valores:

 ESIZE = 1,0mm em todo o domínio dos volumes que representam os ossos cortical e medular;

 ESIZE = 0,5mm em todo o domínio dos volumes que representam estruturas da prótese e implante.

Esse critério contempla, além do exposto, a necessidade de se obter uma normalização adequada para esse tipo de problema, evitando-se a geração de elementos distorcidos. A TAB. 1 ilustra os dados relativos à geração do modelo geométrico e da malha de elementos finitos correspondente.

TABELA 1

Dados quantitativos dos modelos 1 e 2

Três implantes unidos

Modelo 1 Três implantes isolados Modelo 2

Keypoints 555 493 Linhas 1.414 1.246 Áreas 1.054 952 Volumes 191 189 Nós 230.537 230.201 Elementos 166.799 166.387

A modelagem geométrica em 3-D de uma PFIS, composta por 3 implantes e estruturas protéticas, foi realizada atribuindo-se aos diversos materiais as suas respectivas propriedades elásticas e coeficiente de Poisson, utilizando-se valores aproximados encontrados na literatura (VAN ROSSEN et al, 1990; CARTER & HAYES, 1977; MOFFA et al, 1973; LEWINSTEIN et al, 1995; SUANSUWAN & SWAIN, 1999; WEINSTEIN et al, 1980; MIDDLENTON et al, 1996; GALLOZA, 2004; ERASLAN et al, 2005), conforme a TAB. 2.

TABELA 2

Propriedades elásticas dos vários materiais que compõem os modelos 1 e 2

Material Módulo de Elasticidade (MPa) Coeficiente de Poisson

Titânio 110.000,0 0,35

Osso cortical 13.700,0 0,30

Osso medular 1.370,0 0,30

Níquel-cromo 204.000,0 0,30

Porcelana 66.900,0 0,29

As propriedades elásticas dos materiais foram adotadas no regime linear, em cuja hipótese a deformação dos corpos elásticos é proporcional à força aplicada. Além disso, essas propriedades foram consideradas constantes e isotrópicas (iguais em todas as direções). As estruturas foram modeladas como um corpo único, considerando-se as uniões entre os componentes como rígidas, não permitindo qualquer movimentação entre os mesmos, ou seja, ausência de desajuste (gap), resultando numa análise estática (cargas constantes ao longo do tempo) e linear (deformações proporcionais às tensões).

O estudo da Biomecânica é uma análise da distribuição de tensões para o osso quando os dentes estão ocluindo. Tem-se observado clinicamente que forças laterais não são bem toleradas pelas estruturas dentárias e ósseas como ocorre nas forças axiais. Dessa maneira, optou-se por aplicar uma carga vertical, considerada nominal de 100N na face oclusal em todo o conjunto protético, aplicada e distribuída proporcionalmente, simulando uma função mastigatória, com bolo alimentar interposto, para posterior análise de tensões e deformações das estruturas (FIG. 17). Esse conceito de carga nominal refere-se a uma carga para comparações a partir da tensão de escoamento dos materiais contidos neste modelo com a força de mordida fisiológica unilateral (VAN DER BILT, 2008). A carga de 100N foi dividida pelas superfícies oclusais, proporcionalmente, de acordo com a quantidade de elementos das respectivas superfícies.

FIGURA 17 - Carregamento nodal equivalente a 100N para os modelos 1 e 2

A distribuição interna de tensões e deformações obtida via MEF quantifica a magnitude destas tensões no modelo, proporcionando dados para comparação com observações clínicas. Trata-se de um método de simulação matemática da realidade e, portanto, não invasivo. De posse dos resultados qualitativos e quantitativos, passa-se à fase de interpretação dos mesmos, para posterior análise e discussão.

REFERÊNCIAS

ADELL, R. et al. A long-term follow-up study of osseointegrated implants in the treatment of totally edentulous jaw. International Journal of Oral & Maxillofacial Implants, n. 5, p. 347-359, 1992.

AKCA, K. et al. Evaluation of the mechanical characteristics of a reduced-diameter morse-taper implant: a non-linear finite element stress analysis. Clin Oral Implants Research, v. 14, p. 444-455, 2002.

ALBREKTSSON, T. A multicenter report on osseointegrated oral implants. The Journal of Prosthetic Dentistry, n. 60, p. 75-84, 1988.

ALBREKTSSON, T. et al. Osseointegrated titanium implant. Requeriments for long lasting, direct to bone-to-implant anchorage in man. Acta Orthopaedica Scandinavia, v. 52, p. 155-170, 1981.

ANITUA, E. et al. Five-year clinical evaluation of short dental implants placed in posterior areas: A retrospective study. Journal of Periodontology, v. 79, n. 1, p. 42-48, 2008.

ASH, M.; NELSON, S. Dental Anatomy, Physiology, and Occlusion. 8th edition. USA: Saunders, 2008.

BELSER, U. C. et al. Prosthetic management of the partially dentate patient with fixed implant restorations. Clin Oral Implants Research, v. 11(Suppl.), p. 126-145, 2000.

BERNARD, J. P. et al. A 10-Year Life-Table Analysis of TPS Coated implants inserted in type IV bone. Clin Oral Implants Research, v. 12, p. 395 (Abstract), 2001.

BRANEMARK, P. I. et al. Osseointegrated implants in the treatment of the edentulous jaw. Experience from 10-year period. Scan J Plast Reconstr Surg Suppl, v. 16, p. 1-132, 1977.

BROCARD, D. et al. A multicenter report on 1022 consecutively placed ITI implants: A 7-year longitudinal study. International Journal of Oral & Maxillofacial Implants, v. 15, p. 691-700, 2000.

BRUNSKI, J. B. Biomaterials and biomechanics in dental implant design. International Journal of Oral & Maxillofacial Implants, n. 3, p. 85-97, 1988.

CARTER, D. R.; HAYES, W. C. Compressive behavior of bone as a two-phase porous structure. J Bone Joint Surg (AM), v. 59, p. 954-962, 1977.

ÇEHRELI, M. C. et al. Force transmission of one- and two-piece morse-taper oral implants: a nonlinear finite element analysis. Clin Oral Implants Research, v. 15, p. 481-489, 2004.

DEPORTER, D. et al. Managing the posterior mandible of partially edentulous patients with short, porous-surfaced dental implants: Early data from clinical trial. International Journal of Oral & Maxillofacial Implants, v. 16, p. 653-658, 2001. DUNCAN, J. P. et al. Prosthodontic Complications in a Prospective Clinical Trial of Single-stage implants at 36 months. International Journal of Oral & Maxillofacial Implants, v. 18, p. 561-565, 2003.

ECCELLENTE, T. et al. Bone level changes in single tooth implants. Clin Oral Implants Research, v. 19, p. 937, Sept. 2008.

ECCELLENTE, T. et al. Survival rate of short implants in oral rehabilitation. Clin Oral Implants Research, v. 19, p. 938, Sept. 2008.

ERASLAN, O. et al. Effects of cantilever design and material on stress distribution in fixed partial dentures – A finite element analysis. Journal of Oral Rehabilitation, v. 32, p. 273-278, 2005.

ESKITASCIOGLU, G. et al. The influence of occlusal loading location on stresses transferred to implant-supported prostheses and supporting bone: A three-dimensional finite element study. The Journal of Prosthetic Dentistry, v. 91, n. 2, p. 144-150, 2004.

FRIBERG, B. et al. Early failure in 4641 consecutively placed Branemark dental implants: a study from stage I to the connection of completed prosthesis. International Journal of Oral & Maxillofacial Implants, n. 6, p. 142-146, 1991. FRIBERG, B. et al. Long-term follow-up of severely atrophic edentulous mandibles reconstructed with short Branemark implants. Clinical Implant Dentistry and Related Research, v. 2, p. 184-189, 2000.

GALLOZA, A. et al. Biomechanics of implants and dental materials. Applications of engeneering in medicine. GED-University of Puerto Rico, Mayagüez, May, 2004. Disponível em: <http://academic.uprm.edu/~mgoyal/materialsmay2004/a04dental.pdf >. Acesso em: 28 out. 2009.

GENG, J. P. et al. Application of finite element analysis in implant dentistry: A review of the literature. The Journal of Prosthetic Dentistry, v. 85, p. 585-598, 2001. GOENÉ, R. et al. Performance of short implants in partial restorations: 3-year follow-up of Osseotite® Implants. Implant Dentistry, v. 14, n. 3, p. 274-280, 2005.

GRIFFIN, T. J.; CHEUNG, W. S. The use of short, wide implants in posterior areas with reduced bone height: a retrospective investigation. The Journal of Prosthetic Dentistry, v. 92, p. 139-144, 2004.

HOBKIRK, J.; WISKOTT, H. Biomechanical aspects of oral implants. Clin Oral Implants Research, v. 17(Suppl. 2), p. 52-54, 2006.

JIVRAJ, S.; CHEE, W. Treatment planning of implants in posterior quadrants. British Dental Journal, v. 201, n. 1, p. 13-23, 2006.

KOKOVIC, V. Immediate loading of short implants with chemical modified SLA surface. Clin Oral Implants Research, v. 19, p. 882, Sept. 2008.

LEVINE, R. A. et al. Multicenter Retrospective analysis of the solid-screw ITI implant for Posterior Single-tooth replacements. International Journal of Oral & Maxillofacial Implants, v. 17, p. 550-556, 2002.

LEWINSTEIN, I. et al. Finite element analysis of a new system (JL) for supporting an implant-retained cantilever prosthesis. International Journal of Oral & Maxillofacial Implants, n. 10, p. 355-366, 1995.

LIN, C. L.; WANG, J. C. Nonlinear finite element analysis of a splinted implant with various connectors and oclusal forces. International Journal of Oral & Maxillofacial Implants, n. 18, p. 331-340, 2003.

LINDH, T. et al. A meta-analysis of implants in partial edentulism. Clin Oral Implants Research, v. 9, p. 80-90, 1998.

LOTTI, R. S. et al. Aplicabilidade científica do método dos elementos finites. Rev. Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, v. 11, n. 2, p. 35-43, March/April 2006.

MALÓ, P. et al. Short implants placed one-stage in maxillae and mandibles: A retrospective clinical study with 1 to 9 years of follow-up. Clinical Implant Dentistry and Related Research, v. 9, n. 1, p. 15-21, 2007.

MIDDLETON, J. et al. The role of the periodontal ligament in bone modeling: The initial development of a time-dependent finite element model. Am J Orthod Dentofac Orthop, v. 109, p. 155-162, 1996.

MISCH, C. et al. Short dental implants in posterior partial edentulism: A multicenter retrospective 6-year case series study. Journal of Periodontology, v. 77, p.1.340-1.347, 2006.

MOFFA, J. P. et al. An evaluation of nonprecious alloy for use with porcelain veneers. Part I. Physical properties. The Journal of Prosthetic Dentistry, n. 30, p. 424-431, 1973.

NEDIR, R. et al. A 7-year life table analysis from a prospective study on ITI implants with special emphasis on the use of short implants. Clin Oral Implants Research, v. 15, p. 150-157, 2004.

NEDIR, R. et al. Prosthetic complications with dental implants: From an up-to-8-year experience in private practice. International Journal of Oral & Maxillofacial Implants, v. 21, p. 919-928, 2006.

NEVES, F. et al. Short implants – An analysis of Longitudinal studies. International Journal of Oral & Maxillofacial Implants, v. 21, p. 86-93, 2006.

PETRIE, C.; WILLIANS, J. Comparative evaluation of implant designs: influence of diameter, length and taper on strains in the alveolar crest. A three dimensional finite-element analysis. Clin Oral Implants Research, v. 16, p. 486-494, 2005.

PIERRISNARD, L. et al. Influence of implant length and biocortical anchorage on implant stress distribution. Clinical Implant Dentistry and Related Research, v. 5, n. 4, p. 254-262, 2003.

PINHOLT, E. Short implants as an alternative to bone augmentation procedures. Dentistry News, issue 1, p. 4-5, Sept. 2008.

RENOUARD, F.; NISAND, D. Impact of Length and diameter on survival rates. Clin Oral Implants Research, v. 17, p. 35-51, 2006.

ROSSI, F. et al. Use of short implants in single tooth replacement (follow-up 1-year). Clin Oral Implants Research, v. 19, p. 927, Sept. 2008.

SAHIN, S. et al. The influence of functional forces on the biomechanics of implant-supported prosthesis – a review. Journal of Dentistry, v. 30, p. 271-282, 2002. SCHWARZ, M. S. Mechanical complications of dental implants. Clin Oral Implants Research, v. 11 (Suppl.), p. 156-158, 2000.

SERTGOZ, A. Finite element analysis study of the effect of superstructure material on stress distribution in an implant-supported fixed prosthesis. The International Journal of Prosthodontics, v. 10, p. 19-27, 1997.

SERTGOZ, A.; GUVENER, S. Finite Element Analysis of the effect of cantilever and implant length on stress distribution in an implant-supported fixed prosthesis. The Journal of Prosthetic Dentistry, n.76(2)/Aug, p.165-169, 1996.

SIMSEK, B. et al. Effects of different inter-implant distances on stress distribution around endosseous implants in posterior mandible: A 3D finite element analysis. Medical Engineering & Physics, v. 28, p. 199-213, 2006.

STELLINGSMA, C. et al. Satisfaction and psychosocial aspects of patients with an extremely resorbed mandible treated with implant-retained overdentures. Clin Oral Implants Research, v. 14, p. 166-172, 2003.

STELLINGSMA, C. et al. Use of short endosseous implants and an overdenture in the extremely resorbed mandible: a five-year retrospective study. Journal of Oral and Maxillofacial Surgery, v. 58, p. 382-387, 2000.

SUANSUWAN, S.; SWAIN, M. New approach for evaluating metal-porcelain interface bonding. Int J Prosthodont, n. 12, p. 547-552, 1999.

TEIXEIRA, E. R. et al. A comparative evaluation of mandibular finite element models with different lenghts and elements for implant biomechanics. Journal of oral Rehabilitation, v. 25, p. 299-303, 1998.

TEN BRUGGENKATE, C. M. et al. Short (6mm) nonsubmerged dental implants: Results of a multicenter clinical trial of 1 to 7 years. International Journal of Oral & Maxillofacial Implants, v. 13, p. 791-798, 1998.

VAN DER BILT, A. et al. Bite force and eletromyograpy during maximum unilateral and bilateral clenching. Eur J Oral Sci, v. 116, p. 217-222, 2008.

VAN ROSSEN, I. P. et al. Stressabsorbing elements in dental implants. The Journal of Prosthetic Dentistry, n. 64, p. 198-205, 1990.

WAKABAYASHI, N. et al. Nonlinear finite element analysis: Advances and challenges in dental applications. J Dent, n. 36, p. 463-471, 2008.

WEBER, H-P.; SUKOTJO, C. Does the type of implant prosthesis affect outcomes in the partially edentulous patient? International Journal of Oral & Maxillofacial Implants, v. 22, p. 140-172, 2007.

WEINSTEIN, A. M. et al. Implant-bone interface characteristics of bioglass dental implants. J Biomed Mater Res, v. 14, p. 23-29, 1980.

WENG, D. et al. A Prospective multicenter clinical trial of 3i Machined-Surface implants: Results after 6 years of follow-up. International Journal of Oral & Maxillofacial Implants, v. 18, p. 417-423, 2003.

WINKLER, S.; MORRIS & OCCHI, S. Implant survival to 36 months as related to length and diameter. Annals of Periodontology, v. 5, p. 22-31, 2000.

WISKOTT, H. et al. Resistance of ITI implant connectors to multivectorial fatigue load application. The International Journal of Prosthodontics, v. 17, p. 672-679, 2004. WISKOTT, H.; BELSER, U. C. Lack of integration of smooth titanium surfaces: a working hypothesis based on strains generated in the surrounding bone. Clin Oral Implants Research, v. 10, p. 429-444, 1999.

Documentos relacionados