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2.1.1. Matérias-primas

Folhas de Cecropia glaziovii Sneth 2.1.2. Solventes, soluções e reagentes Agar nutriente (OXOID)

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Água purificada Etanol

Fosfato de potássio monobásico (VETEC) 2.1.3. Equipamentos

Aparelho de hidrodestilação FABBE Auto-clave Phoenix AY50

Balança Ohaus Analytical Standard Balança semi-analítica Gehaka BG 4000

Banho termostatisado B. Braun Biotech International 18 BU Banho termostatisado Marte

Chapa de aquecimento Fisatom Dessecador

Estufa Binder 30 °C Estufa Biomatic 20 – 25 °C Estufa Nova Ética 402 3G

Fluxo laminar de fluxo horizontal LABCONCO

Tamises (Mesh 12, 18, 25, 35, 45 e 80, conforme ASTM) Manta de aquecimento Quimis Q321A24

Moinho de facas Macmont Mufla Fornitec UL 1400 Tamisador Bertel 1400 2.2. Metodologia

2.2.1. Aquisição do material vegetal de estudo

O material vegetal, folhas secas e grosseiramente rasuradas de Cecropia glaziovii foi adquirido do Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas, CPQBA, da Universidade de Campi- nas – UNICAMP, em junho de 2007, sendo este constituído por folhas secas. O laudo de identificação fornecido pelo Instituto de Botânica de São Paulo encontra-se no anexo 1.

2.2.2. Moagem do material vegetal

As folhas de Cecropia glaziovii foram cominuídas em moinho de facas em malha de 3,0 mm. O material resultante foi utilizado para a realização dos ensaios de caracterização, bem como matéria-prima para as preparações extrativas.

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2.2.3. Perda por dessecação (Farmacopéia Brasileira, 1988)

A perda por dessecação da matéria-prima vegetal foi avaliada por gravimetria, utilizando balança e estufa. Em pesa-filtros previamente tarados, foram pesados exatamente cerca de 2,0 g de folhas secas moí- das. Estes foram colocados em estufa a 105 °C pelo tempo inicial de 2 horas e posteriormente na mesma temperatura por períodos de 30 minu- tos, até peso constante (variação máxima de 5,0 mg, conforme Farma- copéia Brasileira). Os resultados expressos em percentual ponderal re- presentam a média de três determinações.

2.2.4. Teor de extrativos (BUNDESVEREINIGUNG, 1986)

Cerca de 1,0 g do material vegetal moído, exatamente pesado, foi aquecido à fervura com 100,0 g de água purificada, durante 10 minutos. Após o resfriamento, a massa de 100,0 g foi reconstituída com adição de água purificada, filtrada em papel filtro e os 20,0 mL iniciais foram desprezados. Do restante do filtrado, alíquota de cerca de 20,0 g foi exatamente pesada em pesa-filtro, previamente tarado, evaporando-se a mesma até secura em banho-maria, sob eventual agitação. Após evapo- ração completa do solvente, o pesa-filtro foi colocado em estufa a 105 °C por 2 horas, resfriado em dessecador e então pesado.

Esse procedimento foi repetido duas vezes, dando origem a duas soluções de extrativos (A1 e A2). Cada solução foi colocada em 3 pesa- filtros (n = 3).

O teor de extrativos (TE) foi calculado em percentual ponderal, utilizando-se a média de três determinações da massa de resíduo seco, segundo a equação:

TE = (RS x fd x 100)/m – (m x PD/100) onde:

TE = teor percentual de extrativos (%, m/m) PD = perda por dessecação (%)

RS = massa do resíduo seco (g) m = massa do material vegetal (g) fd = Fator de diluição (5)

2.2.5. Granulometria (PASQUALOTO, 2005; VILA – JATO, 1997) Cerca de 30,0 g do material vegetal moído homogeneizado foi exatamente pesado e submetido à passagem por um conjunto de tamises de abertura de malha de 0,18 a 1,70 mm. O sistema foi fechado e a ope-

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ração realizada em tamisador vibratório, a 3,5 vibrações por segundo. Após 10 minutos, a quantidade de material vegetal moído retido nos tamises bem como o do coletor foi pesada.

Para a análise granulométrica foram considerados os seguintes parâmetros: classe granulométrica (CG, mm); intervalo de abertura de malha (∆, mm); diâmetro granulométrico médio (DG, mm); fração reti- da (FR, %); fração retida acumulada (FRA, %); e fração de passagem (FP, %).

O cálculo para o diâmetro médio utilizou o modelo dos probitos (VILA-JATO, 1997; PASQUALOTO, 2005) para linearização da curva sigmóide da distribuição granulométrica. Na representação gráfica, os valores de diâmetro (DG) foram dispostos nas abscissas (x) e os valores transformados em probitos foram indicados nas ordenadas (y). O diâme- tro médio das partículas foi calculado através da equação da reta obtida por regressão linear: DG (mm) versus probitos, tratando-se de uma dis- tribuição normal, com desvio-padrão aritmético.

2.2.6. Cinzas totais (Farmacopéia Brasileira, 1988)

A determinação de cinzas totais destina-se a estabelecer a quantida- de de substância residual não-volátil no processo de incineração especi- ficado.

Cerca de 3,0 g do material vegetal pulverizado foram exatamente pesados e transferidos para cadinho de porcelana previamente calcinado, resfriado e pesado. Após distribuição uniforme da amostra no cadinho, este foi levado a uma manta de aquecimento para queima inicial do material. Em seguida colocado em mufla e incinerado pelo aumento gradual da temperatura, não ultrapassando 600 °C, pelo tempo inicial de 2 horas e posteriormente na mesma temperatura por períodos de 30 minutos, até peso constante. Ao final de cada período, o cadinho foi resfriado em dessecador e pesado. Os resultados expressos em percentu- al ponderal representam a média de três determinações.

2.2.7. Avaliação da qualidade microbiológica da matéria-prima vegetal 2.2.7.1. Pré-tratamento do material a ser examinado

Cerca de 10,0 g de planta moída e seca foram suspensos em 90,0 mL de solução tampão fosfato pH 7,2. A amostra tratada correspondeu à diluição 10-1 (WHO, 2005).

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2.2.7.2. Determinação numérica de formas viáveis Contagem de bactérias aeróbias

A amostra previamente tratada foi diluída em séries decimais, empregando a mesma solução utilizada no pré-tratamento, até a diluição 10-9. Cada diluição foi plaqueada em duplicata, empregando-se a técnica oficial da semeadura em profundidade no agar nutriente. A incubação foi feita a 30 – 35 °C, por 7 dias (WHO, 2005). Após este período as colônias formadas foram contadas nas placas de Petri e os resultados expressos como unidades formadoras de colônia por mililitro (UFC/mL).

Contagem de bolores e leveduras

Da mesma forma que para contagem de bactérias aeróbicas, fo- ram preparadas diluições decimais da amostra previamente tratada, até a diluição 10-9. A técnica empregada foi a da semeadura em profundidade no agar sabouraud. Cada diluição foi plaqueada em duplicata e incubada a 20 – 25 °C, por 7 dias (WHO, 2005). Após este período as colônias formadas foram contadas nas placas de Petri e os resultados expressos como unidades formadoras de colônia por mililitro (UFC/mL).

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