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MATERIAL E MÉTODOS

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OTIMIZAÇÃO DOS PARÂMETROS QUE AFETAM A EFICIÊNCIA DA MICRO EXTRAÇÃO EM FASE SÓLIDA

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

2 MATERIAL E MÉTODOS

2.1 MATERIAL

2.1.1. EQUIPAMENTOS

Todos os equipamentos encontram-se listados no item 2.1.1. do Capítulo III.

2.1.2 ACESSÓRIOS ESPECÍFICOS PARA MEFS

Os acessórios da MEFS são os mesmos descritos no item 2.1.2 do Capítulo

III.

2.1.3. VIDRARIAS E OUTROS ACESSÓRIOS DE LABORATÓRIO

Todas as vidrarias e acessórios encontram-se no item 2.1.3 do Capítulo III.

2.1.4 REAGENTES, SOLVENTES E GASES

Além dos descritos no item 2.1.4. do Capítulo III incluem-se os reagentes abaixo para serem usados na extração convencional ELL, como será descrito mais adiante:

• Diclorometano grau pesticida – Merck. • Acetona grau pesticida – Merck. • Hexano grau pesticida – Merck. • Sulfato de sódio anidro P.A. – Vetec.

2.2 MÉTODOS

2.2.1 TRATAMENTO DOS MATERIAIS NÃO DESCARTÁVEIS

O tratamento de todos os materiais não descartáveis, como vidrarias e outros acessórios, foi realizado conforme os procedimentos do item 2.2.1 (Capítulo III) da otimização.

2.2.2 PREPARAÇÃO DE SOLUÇÕES PADRÃO DE AGROTÓXICOS ORGANOCLORADOS (LINDANO; ALDRIN; DIELDRIN; TDE; MIREX; DDE)

Foram preparadas soluções metanólicas individuais e mistas de trabalho dos agrotóxicos organoclorados estudados (Lindano, Aldrin, DDE, Dieldrin, TDE e Mirex). Para isto os agrotóxicos organoclorados (sólidos cristalinos) foram dissolvidos

em metanol conforme procedimentos do item 2.2.2 (Capítulo III) da otimização. Todos os organoclorados apresentaram boa solubilidade neste solvente com exceção do Mirex, cuja dissolução foi auxiliada pelo ultra-som.

Essas soluções foram preparadas para serem usadas em fortificações para o estudo dos parâmetros analíticos e/ou para a aplicação do método de adição padrão para a quantificação de DDE nas alfaces.

2.2.3 OBTENÇÃO E PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS PARA VALIDAÇÃO DA MEFS

2.2.3.1. Amostras de água

As amostras de água foram subdivididas em dois grupos quanto á finalidade no experimento: amostras de água fortificadas e amostras de água coletadas para análise de agrotóxicos.

a) Amostras de água fortificadas

As amostras de água fortificadas, simulando águas contaminadas, foram utilizadas, exclusivamente, para o estudo do método proposto MEFS-ID/CGAR/DCE já otimizado, quanto á precisão, limite de detecção, linearidade e recuperação dos cinco agrotóxicos organoclorados estudados em água: Lindano, Aldrin, Dieldrin, TDE e Mirex.

As amostras de água fortificadas foram preparadas através de adições de solução-padrão mista de trabalho na água ultrapura (obtida a partir da passagem de água destilada no sistema de purificação Milli-Q) no próprio frasco extrator, como descrito a seguir: a extração por MEFS foi realizada após transferência de 15,00 mL de água ultrapura para o frasco de extração e adição de alíquotas de solução padrão mista de trabalho, a 100 ppb (ng/mL), finalizando fortificações na faixa de 0,5 a 3,5 ppb (ng/mL).

b) Amostras de água coletadas para análise

Para aplicação do método proposto na determinação dos agrotóxicos organoclorados em água, foram coletadas de 4 residências, localizadas na Cidade do Rio de Janeiro (RJ), amostras de água de suas torneiras.

2.2.3.2. Amostras de alface

As amostras de alface também foram subdivididas em dois grupos, conforme o objetivo do experimento:

a) Amostras de alface fortificadas

As amostras de alface fortificadas, simulando alfaces contaminadas, foram utilizadas, para o estudo do método proposto MEFS-ID/CGAR/DCE já otimizado, quanto á precisão, limite de detecção, linearidade e recuperação dos cinco agrotóxicos organoclorados estudados em água: Lindano, Aldrin, DDE, Dieldrin, TDE e Mirex.

Estas alfaces foram adquiridas a partir de cultivo isento de agrotóxicos em terreno particular, localizado em Ponta Negra, Maricá (RJ) (mesma amostra usada na otimização, Capítulo III).

Depois de coletada, foram embaladas e conservadas sob refrigeração até o momento do uso sob a forma de extrato aquoso de alface.

Com estas alfaces foram preparados extratos aquosos de alface, fragmentando- se a alface em água através de homogeneizador, filtração e diluição 1:50 (já descrito no item 2.2.3.b do Capítulo III).

A extração por MEFS foi realizada após transferência de 15,00 mL deste extrato aquoso de alface para o frasco de extração, realizaram-se as fortificações com alíquotas de solução padrão mista de trabalho a 100 ppb (ng/mL) finalizando fortificações na faixa de 0,6 a 34,8 ppb (ng/mL).

b) Amostras de alface coletadas para análise

Para aplicação do método proposto na determinação dos agrotóxicos organoclorados estudados, quatro amostras de alface (O1, O2, C1 e C2) foram adquiridas em quatro diferentes plantações localizadas em São José do Vale do Rio Preto (RJ).

As amostras O1 e O2 foram obtidas de cultivo orgânico e as amostras C1 e C2 de cultivo convencional, como será verificado mais adiante, em todas estas amostras o DDE foi encontrado.

2.2.4 CONDIÇÕES DE EXTRAÇÃO LÍQUIDO-LÍQUIDO (ELL)

Para efeitos comparativos, entre o método proposto e um oficial, realizaram-se extrações utilizando a técnica de extração líquido- líquido, ELL, para análise de DDE nas amostras de alface (O1, O2, C1 e C2) após a detecção e identificação nestas amostras como será relatado a seguir. A extração ELL foi realizada de acordo o procedimento modificado do Ministério da Saúde da Holanda (HOLANDA, 1996) usando hexano ao invés de éter de petróleo. O fluxograma a seguir descreve, sucintamente, esta metodologia.

15g de alface

15 mL de acetona + 15 mL de diclorometano + 10g de Na2SO4 anidro

Homogeneizar em turrax por 15 min

Filtrar em papel de filtro coberto com Na2SO4 anidro, recebendo em balão

volumétrico de 50,00 mL

Avolumar com hexano e homogeneizar

Retirar uma alíquota de 1,00 mL e evaporar sob nitrogênio

Adicionar 1,00 mL de hexano

Extrato pronto para injeção no cromatógrafo (1,8 µL)

2.2.5 CONDIÇÕES CROMATOGRÁFICAS

Cromatógrafo Gasoso de Alta Resolução com Detector de Captura de Elétrons (CGAR/DCE)

As análises cromatográficas para validação foram realizadas em CGAR/DCE com programação conforme o procedimento do item 2.2.4 da otimização (Capítulo

III).

2.2.6 CONDICIONAMENTO DA FIBRA PDMS-100

O condicionamento da fibra PDMS-100 foi realizado no injetor do CGAR com temperatura de 250 0C, por 1 hora.

2.2.7 TRATAMENTOS ESTATÍSTICOS DOS DADOS

A média obtida para cada amostra, pelos dois métodos, foram comparadas ao nível de 95% de confiança, pelas análises de variâncias e pelo teste t de Student, através do programa contido no MicroCal Origin.

Os desvios-padrão, as curvas analíticas e as regressões lineares foram realizados também pelo programa MicroCal Origin. Os gráficos de barra foram construídos com auxílio do Microsoft Excel.

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