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MATERIAL E MÉTODOS

MATERIAL E MÉTODOS

MATERIAL E MÉTODOS

4 MATERIAL E MÉTODOS

Este estudo foi desenvolvido em conformidade com as normas e os preceitos adotados pela Comissão de Ética em Pesquisa da Universidade Cidade de São Paulo – UNICID, tendo sido aprovado sob protocolo n.13425018 (Anexo).

Amostra

O presente estudo contou com 24 tomografias computadorizadas por feixe cônico pertencentes à documentação inicial do arquivo do Curso de Mestrado em Ortodontia da Universidade Cidade de São Paulo e de um arquivo de consultório particular, divididas igualmente em dois grupos de acordo com as características esqueléticas das mas oclusões de classes I e II, de pacientes 09 anos e 3 meses e 23 anos e 11 meses anos, de ambos os sexos, não submetidos a tratamento ortodôntico.

Métodos

Critério de inclusão:

• Indivíduos com relação esquelética de Classe I e II. • Individuos sem tratamento ortodôntico prévio.

• Presença de todos os elementos dentários até primeiro molar permanente.

Obtenção das imagens

As imagens foram obtidas com o aparelho I-CAT e armazenadas no formato DICOM.

Foi utilizado o software da Nemotec Dental Studio 8.7 para visualização das imagens e mensuração da posição condilar.

Para a realização do exame, o tomógrafo deve estar ajustado para funcionar segundo as seguintes especificações: 120KvP, 8mA e tempo de exposição de 20 segundos. Os pacientes devem ser orientados a permanecer sentados no aparelho com a cabeça posicionada com o plano de Frankfurt paralelo ao solo, e plano sagital mediano perpendicular ao solo. As imagens da tomografia computadorizada cone beam são adquiridas em formato DICOM (Digital Imaging no Communication in Medicine). No formato DICOM, as imagens adquiridas em quaisquer tomógrafos, independentemente do processo de aquisição (single, multislice, feixe cônico) podem ser lidas em softwares para imagens volumétricas. As imagens originais em formato DICOM apresentam uma chave de segurança, ou numero associado, que impossibilita a sua modificação e lhe provê valor legal (Garib;Ferreira, 2010).

Figura 4.1: Aparelho I-CAT

Definição do padrão esquelético

O critério utilizado para determinar os grupos de Classe I e Classe II foi o ângulo ANB e a medida de Wits, medidos na telerradiografia obtida na tomografia computadorizada.

Ferreira, 1993 determinou os padrões esqueléticos por meio das medidas de Wits e ANB, em uma amostra composta por individuos de Classe I e Classe II esquelética. A amostra foi dividida em dois grupos e depois comparada entre si. Foi concluído que a aplicação concominate do ângulo ANB e da medida de Wits, nos 60 individuos, foi a forma mais confiável de verificação do relacionamento ântero-posterior dos maxilares.

De acordo com ANB:

• Classe I, 0 < ANB < 4 • Classe II, ANB > 4

Fig. 4.3: Imagem ilustrativa dos pontos A,N e B na janela de visualização do software Nemotec.

Fig. 4.4: Imagem ilustrativa da medida de Wits.

Wits: Trace uma linha no plano oclusal, linha do ponto A ao plano oclusal, linha do ponto B ao plano oclusal. Medir a distância entre os dois pontos no plano oclusal e obter a medida de Wits.

Aplicação do método no Software Nemotec Dental Visual 8.7

As imagens foram carregadas no software pelo ícone procurar paciente, com um clique em registros, e dois cliques no quadro com as imagens do paciente.

Figura 4.5:Registros do paciente

O passo seguinte consiste em escanear todos os cortes, com um clique na opção Scanner, seguido de um clique em Reformatar Volume, que são os responsáveis por unir cortes e criar a imagem completa do paciente.

Figura 4.6: Scanner e em seguida reformatar volume.

Esse procedimento possibilita a visualização nos três planos espaciais: axial, sagital e coronal.

Figura 4.7: No quadro de imagens superior axial e sagital respectivamente, e abaixo no quadro esquerdo quadro coronal.

No quadro sagital a imagem foi posicionada utilizando a linha vermelha passando pelo ponto mais profundo da convexidade anterior da maxila e o ponto Espinha Nasal Posterior. Esse passo apresenta grande importância e define a posição da cabeça do paciente possibilitando a padronização e a realização das etapas seguintes.

Figura 4.8: Posição da cabeça no quadro sagital

Na etapa seguinte utilizou-se o quadro axial para alinhar a sutura bi- espinhal com a linha azul vertical, corrigindo possíveis rotações da cabeça, utilizando a opção Reposicionar presente no software.

Figura 4.9: Quadro axial, alinhamento da sutura bi-espinhal.

Fig. 4.10: Quadro que ilustra a possibilidade de giro da imagem tomográfica.

Ainda no quadro axial, movimenta-se a linha verde (figura 4.11 A), observando a alteração da imagem no quadro coronal ate visualizar neste quadro a porção mais profunda da fossa articular (parede superior) de ambos os lados (figura 4.11 B).

Figura 4.11: A- Ilustração do corte axial com a linha verde: B- Visualização da porção mais profunda da fossa articular.

A terceira etapa consistiu em posicionar a cabeça no quadro coronal. Para tal movimentou-se a linha vermelha até a porção mais profunda da fossa articular do lado esquerdo e direito.

Figura 4.12: Linha vermelha horizontal posicionada na porção mais profunda da fossa articular.

Ainda no quadro coronal posicionar a cabeça de forma que as duas porções mais profundas da fossa articular de ambos os lados toquem na linha vermelha ficando ambas no mesmo plano, utilizado a opção Reposicionar (Fig. 4.10).

Nesse momento finaliza-se a posição da cabeça do paciente nos três planos, clicar na opção finalizar imagem.

Após a padronização da posição da cabeça e finalizada a imagem é possível iniciar o procedimento de mensuração dos espaços articulares.

Figura 4.14: Quadros superior axial e sagital respectivamente, abaixo na esquerda, o quadro coronal.

Criação da telerradiografialateral

Essa etapa é necessária para separar os grupos de Classe I e II, de acordo com as medidas do ANB e Wits.

No quadro Sagital, clicar com o botão direito do mouse e ir ate a opção criação e edição de RX.

Na criação de Raios-X lateral, foi selecionada a opção osso compacto e finalizado com clique no botão criar.

Fig. 4.16: Seleção de osso compacto e finalização da imagem no botão criar.

Em seguida, utiliza-se o ícone medidas de ângulos, para efetuar a medida cefalometrica ANB.

Fig. 4.17: Ângulo ANB.

A medida de Wits foi realizada por meio do ícone régua de medidas M que na imagem está representada pela cor azul.

Definido o grupo ao qual o indivíduo pertence, realiza-se a mensuração da posição ântero-posterior do côndilo em relação a sua fossa articular, voltando à tela onde se encontram os quadros coronal, sagital e axial, no ícone Registros (canto inferior esquerdo da tela).

No quadro coronal levar a linha azul (em direção do côndilo direito do paciente) na porção mais profunda da fossa articular (aplicar o recurso de zoom).

Figura 4.20: Linha vermelha horizontal posicionada na porção mais profunda da fossa articular e na linha azul vertical no ponto mais profundo da fossa articular.

Após posicionar as linhas vermelha e azul na porção mais profunda da fossa articular no quadro coronal, voltar ao quadro sagital para dar zoom ajustado, seguido de zoom de janela.

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