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MATERIAL E MÉTODOS PRODUÇÃO DO VIDEO

Guia áudio tátil em resina de poliéster: Uma proposta de modelo de material didático voltado à educação de cegos.

VI. ÁUDIO POR QR CODE

23. Sternberg RJ Psicologia Cognitiva 5ª ed Porto alegre: Editora Cengage CTP; 2000 24 Bustos CMS, Fedrizzi B, Guimarães LBM Percepção dos deficientes visuais: cores

6.2 MATERIAL E MÉTODOS PRODUÇÃO DO VIDEO

As imagens descrevendo a metodologia foram capturadas com uma máquina fotográfica Panasonic Lumix DMC-FZ18 com 8 mega pixels de resolução, de uso amador, com velocidade e abertura do obturador, sensibilidade e distancia focal reguladas em automático regulada no modo filmadora e mondada em um tripé que garante distância de enquadramento em 85cm e imagem estável. A altura do tripé foi regulada em 120cm, mantendo a máquina fotográfica 50 cm acima da cena. Como todas as cenas levaram 3 dias para serem filmadas foram tomados os cuidados de não mover o tripé, garantindo, assim continuidade entre as cenas, também foi tomada a decisão de se usar luz natural todas as tomadas foram feitas no mesmo horário do dia, entre 14 e 15 horas. As imagens da introdução e conclusão foram gravadas com uma câmera Canon 80D.

O vídeo protocolo é composto de uma introdução, uma descrição da confecção do molde em silicone, uma descrição da confecção do modelo em resina de poliéster, uma descrição da confecção da placa direcionadora, conclusão e referências bibliográficas. A edição utilizou programas gratuitos como o IMovie, de fácil utilização.

O vídeo imediatamente transferidos para o Google Drive, por segurança e logo após foi feito up load para o YouTube. O vídeo pode ser acessado, em modo público e gratuito pela

URL https://youtu.be/_A1oYRdUJKg.

6.3 RESULTADOS

O resultado foi um vídeo com 19 minutos com 1,7GB de tamanho, sem quebras de

continuidade, que mostra, de forma detalhada, os passos a serem seguidos para a produção do material didático em resina de poliéster e da placa direcionadora com os QR-Codes. Nosso foco é o ensino de estudantes com deficiência visual, mas, a técnica pode ser utilizada para produção de modelos didáticos que possam ser úteis no ensino à distância ou mesmo no ensino regular, com as devidas adaptações.

Não encontramos revistas eletrônicas nacionais para publicação de vídeo protocolos de pesquisa científica e educação. Utilizamos como referência um periódico internacional, a JoVE. Trata-se de produtora e fornecedora de vídeos científicos, com revisão por pares, com a missão de melhorar a pesquisa científica e a educação. Cientistas, educadores e estudantes em universidades, faculdades, hospitais e empresas biofarmacêuticas em todo o mundo usam o JoVE para suas pesquisas, ensino e aprendizagem. Periódicos como este buscam aumentar a reproducibilidade e a replicabilidade de metodologias descritas em publicações científicas, imputando credibilidade às pesquisas, conferindo transparência, robustez aos resultados e estabelecendo causalidade. [30]

Não foram utilizadas animações ou outras artes gráficas por falta de necessidade. O

acesso ao vídeo, hospedado na plataforma Youtube pode ser feito por qualquer smartphone conectado à internet. A importância da técnica é o baixo custo de produção, tendo em vista carência de outras metodologias de baixo custo. Também é notável que a facilidade que ele gera em reproduzir os resultados do artigo (capítulo 2) e torna o usuário independentemente do artigo que descreve a técnica. Essa comparação carece de critérios técnicos e pode ser alvo de futuras avaliações padronizadas.

O vídeo protocolo será encaminhado ao Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão para utilização e testagem e submetido ao editorial da revista eletrônica JoVE para análise e publicação.

6.4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Rodrigues, C., & Godoy-Viera, A. F. (2017). Utilização do recurso hipermidiático vídeo em periódicos científicos: estudo do Journal of Visualized Experiments (JOVE). Revista Interamericana de Bibliotecología, 40(2), 153-164. doi: 10.17533/udea.rib.v40n2a04. 2. Brito, R. F., Shintaku, M., & Pereira, A. (2013). Informação científica acessível como sistema hipermídia. Anais Congresso Nacional de Ambientes Hipermídia para Aprendizagem: tecnologías contemporáneas, acessibilidade digital e seus desafios, João Pessoa, PB, 6.

3. V. Fernandez, P. Simo and J. M. Sallan, Podcasting: A new technological tool to facilitate good practice in higher education, Computers & Education, 53(2), 2009, pp. 385–392.

4. A. Caspi, P. Gorsky and M. Privman, Viewing comprehension: Students’ learning preferences and strategies when studying from video, Instructional Science, 33(1), 2005, pp. 31–47.

5. R. A. Wisher and C. K. Curnow, Perceptions and effects of image transmissions during internet-based training, American Journal of Distance Education, 13(3), 1999, pp. 37–51. R. Ellis and M. Childs, The effectiveness of video as a learning tool in on-line multimedia modules, Journal of Educational Media, 24(3), 1999, pp. 217–223.

6. Pritsker, M. (2013). Video saved the scientific publication. TheScientist. Disponível em: http://www. the-scientist.com/?articles.view/articleNo/38082/title/ Opinion--Video-Saved- the-Scientific-Publication

7. Aguinis, H., Cascio, W. F., & Ramani, R. S. (2017). Science's reproducibility and replicability crisis: International business is not immune. Journal of International Business Studies, 48(6), 653-663.

8. Manuscript Instructions for Authors. Cambridge. Disponível em:

http://www.jove.com/files/ Instructions_for_Authors.pdf. Cambridge. Disponível em: http://www.jove.com/files/ Instructions_for_Authors.pdf

9. IBGE. Censo Demográfico 2010 – Características Gerais da População. Resultados da Amostra. IBGE, 2010. Disponível em http://www.ibge.gov.br/ home/estatistica/ populacao/cnso2000/default_populacao.shtm. Acesso em 08 de maio de 2019.

10. CBO. Visão. Disponível em: <http://www.cbo.com.br>. Acesso em: 10 fev. 2018.

11. Ministério da Educação - Núcleo de Políticas de Inclusão. Orientações para professores de estudantes cegos. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. 2012 [acesso em 12 de abril de 2019]. Disponível em:

<https://www.ufrb.edu.br/nupi/images/documentos/Orientaes%20para%20professores%20de%20Al unos%20Cegos.pdf>.

12. Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Censo oftalmológico: As condições de saúde ocular no Brasil. São Paulo: CBO; 2019 [acesso em 14 de julho de 2020]. Disponível em:

<www.cbo.com.br/novo/publicacoes/condicoes_saude_ocular_brasil2019.pdf>.

13. Ormelezi EM. Inclusão educacional e escolar da criança cega congênita com problemas na constituição subjetiva no desenvolvimento global: uma leitura psicanalítica em estudos de caso. São Paulo. Tese [Doutorado em Psicologia e Educação] – Universidade de São Paulo; 2006.

14. Brito; p. R. Veitzman, s. Causas de cegueira e baixa visão em crianças. ARQ. BRAS. OFTAL. v. 63, n.1, p. 49-54, fev. 2000

15. Almeida TS, Araújo FV. Diferenças experienciais entre pessoas com cegueira congênita e adquirida: uma breve apreciação. Rev. Interfaces [Internet]. 2013 Jun [acesso em 08 de maio de 2019]; 1(3):1-21. Disponível em: <https://interfaces.leaosampaio.edu.br/index.php/revista- interfaces/article/view/24/0>.

16. Lima. E. C. A inclusão da criança com deficiência visual na escola regular. 2016.

Disponível em: <https://www.fundacaodorina.org.br/blog/artigo-a-inclusao-da-crianca-com- deficiencia-visual-na-escola-regular/>. Acesso em 08 de maio de 2019.

17. Glat R; Ferreira, JR. Panorama Nacional da Educação Inclusiva no Brasil: Relatório de consultoria técnica. In: Banco Mundial; 2003 [acesso em 11 de julho de 2020]. Disponível em:

<https://repositorio.ipsantarem.pt/bitstream/10400.15/1626/1/SG_Disserta%c3%a7%c3%a3o %20ANA%20LEAL%20.pdf>.

18. Nunes S, Lomônaco JFB. O aluno cego: preconceitos e potencialidades. Rev. Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional. 2010 jan/jun [acesso em 08 de maio de 2019]; 4(1): p. 55-64. Disponível em:

<https://www.scielo.br/pdf/pee/v14n1/v14n1a06>.

19. Silva AVF, Rodrigues RDR. Confecção e utilização de materiais didáticos em resina para deficientes visuais no ensino de ciências e biologia. Curitiba. Trabalho de Conclusão de Curso [Graduação em Abi – Ciências Biológicas] – Universidade Federal do Paraná; 2016.

20. Roveda PA. Aprendendo a ver: possibilidade do trabalho pedagógico para o

desenvolvimento da eficiência visual em bebês com baixa visão. In: Anais do XIII Seminário Internacional de Educação; 2012 Ago 16-18; [acesso em: 19 de abril de 2019]. Novo

Hamburgo, RS. Disponível em: <https://www.feevale.br/Comum/midias/2bc24ff0-c0b9- 4597-b874-c425028ecce9/APRENDENDO%20A%20VER%20-

%20POSSIBILIDADES%20DO%20TRABALHO%20PEDAG%C3%93GICO%20PARA%2 0O%20.pdf>.

21. Bruno MM. O desenvolvimento integral do portador de deficiência visual – Da intervenção precoce à integração escolar. São Paulo: Laramara; 1993.

22. Gil M. Deficiência Visual - Cadernos da TV Escola, n1/2000. MEC/Secretaria de

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