• Nenhum resultado encontrado

Maximizando a síntese de PB microbiana com uso de amiréia; B: Síntese de PB microbiana a 60% do máximo com uso de amiréia;

C: Maximizando a síntese de PB microbiana com uso de uréia; D: Síntese de PB microbiana a 60% do máximo com uso de uréia.

Na Tabela 2 estão apresentadas as proporções dos ingredientes que compõem os concentrados experimentais e as sua respectivas composições nutricionais.

TABELA 2. Proporção dos ingredientes na constituição dos concentrados e as respectivas composições nutricionais (em base de MS).

A B C D

Milho moído (fubá) 90,37% 97,56% 95,19% 98,14%

Uréia - - 4,81% 1,86% Amiréia 150%EqPB 9,63% 2,44% - - TOTAL 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% EM (Mcal/kg) 3,11 3,25 3,14 3,23 PB (%) 24,23 14,66 24,68 16,55 NNP (%) 2,23 0,56 2,21 0,86 PDR (%) 18,52 8,50 18,67 10,35 PMet (%) 13,70 9,51 14,00 10,38 Proporções (base na MS)

Composição nutricional (base na MS) Tratamentos Alimentos

Na Tabela 3 podem ser observadas as proporções dos ingredientes, as respectivas composições nutricionais estimadas, as quantidades previstas de consumo de ingredientes e nutrientes das dietas experimentais.

TABELA 3. Proporção dos ingredientes, composições nutricionais estimadas, quantidades previstas de consumo de alimentos e de exigências e consumos de nutrientes nas dietas experimentais (em base de MS).

A B C D

Feno de coastcross 60,36% 63,85% 60,20% 64,19% Milho moído (fubá) 35,82% 35,27% 37,89% 35,14%

Uréia - - 1,91% 0,67% Amiréia 150%EqPB 3,82% 0,88% - - TOTAL 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% EM (Mcal/kg) 2,43 2,44 2,45 2,43 PB (%) 15,54 11,58 15,75 12,24 NNP (%) 0,88 0,20 0,88 0,31 PDR (%) 9,84 5,71 9,92 6,36 PMet (%) 9,11 7,33 9,24 7,63 Feno de coastcross 0,664 0,724 0,629 0,674

Milho moído (fubá) 0,394 0,400 0,396 0,369

Uréia - - 0,020 0,007 Amiréia 150%EqPB 0,042 0,010 - - TOTAL 1,100 1,134 1,045 1,050 Ingestão EM (Mcal) 2,68 2,77 2,56 2,56 Exigências EM (Mcal) 2,68 2,76 2,55 2,56 Ingestão PMet (g) 100,16 83,08 96,53 80,06 Exigências PMet (g) 65,49 66,14 64,46 64,54 Sobra de PMet (g) +34,67 +16,94 +32,07 +15,52 Tratamentos Alimentos

Consumo previsto de alimentos (kg/dia)

Consumo e exigências previstos de nutrientes (por dia) Proporções (base na MS)

3.1.6. Coleta de alimentos, sobras, fezes e urina

O feno fornecido foi amostrado todos os dias e as amostras foram posteriormente homogeneizadas, formando uma única amostra composta.

O alimento recusado (sobras) foi recolhido antes do fornecimento da refeição matutina, pesado e amostrado diariamente (mínimo de 35% da sobra total).

As fezes e a urina foram recolhidas diariamente pela manhã. A coleta de fezes foi total, seus pesos foram anotados, estas foram amostradas (20% do total diário) e, então, acondicionadas em sacos plásticos devidamente identificados.

A urina produzida por cada animal teve seu volume (mL) também registrado e foram efetuados amostragem (10% do volume diário) e acondicionamento das amostras em vidro âmbar devidamente identificado para cada animal.

Todas as amostragens feitas do alimento ofertado, das sobras, das fezes e da urina e, após o seu devido acondicionamento para armazenagem (sacos plásticos ou vidros), foram congeladas a -20 ºC para posteriores análises químico-bromatológicas.

3.1.7 Coleta de sangue

Após o final de cada um dos períodos experimentais, foram colhidas amostras de sangue por punção da veia jugular dos animais em quatro momentos específicos: imediatamente antes da oferta da refeição matutina (hora “zero”), 2, 4 e 8 horas após o fornecimento da refeição mencionada. Para a coleta do sangue foram utilizados seringas, agulhas e tubos esterilizados. Após a coagulação do

sangue, o soro foi centrifugado a 3.000 x g por 5 minutos e o sobrenadante, congelado a -20 ºC para posterior análise da uréia sérica, determinada pelo método cinético (urease), utilizando-se kit comercial de análise2, sendo a leitura feita no analisador bioquímico automático Multi Canal Express 550 - CIPA CORNING; os resultados expressos em mg de uréia/dL.

3.1.8 Análises químico-bromatológicas

Para a determinação da matéria seca parcial dos alimentos (feno e concentrados), sobras e fezes, utilizou-se estufa com circulação forçada de ar com temperatura regulada para 60 ºC por 72 horas. Após a pré-secagem, as amostras foram moídas em moinho tipo Willey com peneira de 1 mm.

Para a análise das urinas colhidas durante as fases de coleta, que se encontravam armazenadas em frascos de vidro âmbar, foi realizado o descongelamento destas, as quais foram, então, homogeneizadas por agitação e filtradas com uso de algodão hidrófilo e funil. As amostras foram analisadas para N total.

As amostras dos ingredientes utilizados no preparo dos concentrados experimentais, do feno, das sobras e das fezes foram analisadas para MS e PB.

Todas as análises foram realizadas segundo as metodologias descritas por Silva (1990).

3.1.9 Cálculos da digestibilidade e do balanço de N

Os valores de digestibilidade aparente (DIG) dos nutrientes foram obtidos pela fórmula proposta por Coelho da Silva & Leão (1979), apresentada a seguir:

DIG = [(ING x %ING) - (SOB x %SOB)] - (FEZ x %FEZ) x 100 (ING x %ING) - (SOB x %SOB)

em que:

ING = quantidade de alimento consumido; %ING = teor do nutriente no alimento fornecido; SOB = quantidade de sobras retiradas;

%SOB = teor do nutriente nas sobras; FEZ = quantidade de fezes coletadas; %FEZ = teor do nutriente nas fezes.

O balanço de N é obtido subtraindo-se o total de N excretado nas fezes e urina do total de N ingerido, representando o total de N que efetivamente ficou retido no organismo animal, conforme:

N RETIDO = (N Fornecido - N Sobras) - (N Fezes + N Urina).

Os valores obtidos a partir dessa subtração se referem ao N absorvido, conforme:

N ABSORVIDO = (N Fornecido - N Sobras) - N Fezes.

Os valores de N (ingerido e excretado nas fezes e urina) foram obtidos a partir das análises químicas realizadas, conforme já mencionado.

3.1.10 Delineamento experimental

O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados (consistindo nos dois períodos), num esquema fatorial 2x2, sendo duas fontes de NNP e dois níveis de incremento na síntese de proteína microbiana, resultando em quatro tratamentos, com quatro repetições por tratamento, totalizando dezesseis parcelas experimentais por bloco, sendo cada parcela composta por um único animal.

O experimento objetivou o estudo do consumo e digestibilidade aparente da MS e PB, e também do balanço de nitrogênio, o que resultou em um total de trinta e duas parcelas experimentais ao serem considerados os dois períodos (blocos).

Os dados obtidos para tais variáveis foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, utilizando o software estatístico “SISVAR” (Ferreira, 2000).

O modelo estatístico para o estudo de consumos de MS e PB e digestibilidade destes nutrientes é:

Yijrk = µµµµ + Fi + Nj + FNij + Br + eijrk ,

Yijrk representa o k-ésimo valor observado correspondente à fonte i do

nível j no bloco r;

µµµµ é uma constante associada a todas as observações;