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2.3. G ESTÃO DA D EMANDA DE Á GUA

2.3.1. Mecanismos Poupadores

de 54% de toda a água doce acessível contida nos rios, lagos e aquíferos subterrâneos. Dentre este, o uso doméstico da água representa 8% do consumo total de água potável, ocupando o terceiro lugar em volume (o primeiro é a agricultura com 70%, segu

22%), apesar de as cidades não serem os maiores consumidores de água, não significa que devemos nos preocupar menos com a redução do consumo (UN, 2012).

essas proporções.

Figura

As edificações urbanas

impactos causados ao meio ambiente dessas edificações sustentáveis tem

água, seja por meio do armazenamento de água, do reaproveitamento ou da redução de consumo.

Independente dos mecanismos econômicos, institucionais e educacionais que podem Mecanismos Poupadores

De acordo com a ONU, os sete bilhões de habitantes do mundo estão se aprop

de 54% de toda a água doce acessível contida nos rios, lagos e aquíferos subterrâneos. Dentre da água representa 8% do consumo total de água potável, ocupando o terceiro lugar em volume (o primeiro é a agricultura com 70%, seguido pela indústria com 22%), apesar de as cidades não serem os maiores consumidores de água, não significa que devemos nos preocupar menos com a redução do consumo (UN, 2012). A figura 1 apresenta

Figura 1- Consumo de água potável no mundo

Fonte: UN, 2012.

As edificações urbanas que na fase de construção e ao longo da vida, visam ao meio ambiente, são chamadas de edifícios sustentáveis

dessas edificações sustentáveis tem têm como uma de suas principais ações o uso racional da do armazenamento de água, do reaproveitamento ou da redução de

Independente dos mecanismos econômicos, institucionais e educacionais que podem bilhões de habitantes do mundo estão se apropriando de 54% de toda a água doce acessível contida nos rios, lagos e aquíferos subterrâneos. Dentre da água representa 8% do consumo total de água potável, ocupando o ido pela indústria com 22%), apesar de as cidades não serem os maiores consumidores de água, não significa que A figura 1 apresenta

na fase de construção e ao longo da vida, visam reduzir os edifícios sustentáveis. A produção como uma de suas principais ações o uso racional da do armazenamento de água, do reaproveitamento ou da redução de

levar a redução do consumo de água. Nas habitações, a economia da água, resultante de mecanismos tecnológicos, pode ser realizada de formas distintas: a) a partir do aproveitamento de águas pluviais; b) com a implantação de redes de distribuição separadas, uma exclusiva para água potável e outra para água de reuso. Outra forma de complementar esses sistemas, e que pode ser implantado independente, é a utilização de equipamentos que incorporem tecnologias que favoreçam o uso econômico da água. São as torneiras com bicos aspersores ou com dispositivos de tempo, chuveiros com aeradores ou com reguladores de pressão, bacias sanitárias com caixa acoplada economizadora, reguladores de pressão, mictórios com dispositivos reguladores de tempo, entre outros (FRANCO JUNIOR, 2007).

A utilização cada vez maior de aparelhos economizadores de água nas instalações residenciais tem sido motivada pela consciência do uso racional da água, que implica, consequentemente, na redução dos gastos com as contas. Essa nova abordagem tem levado pesquisadores e fabricantes a desenvolverem maneiras de se usar cada vez menos água nos hábitos diários de higiene. Grande parte destas pesquisas concentra-se no estudo de materiais e tecnologias alternativas dentro de nichos muito específicos de mercado. É o caso dos chuveiros e torneiras, que juntamente com as bacias sanitárias, são os maiores desperdiçadores de água em uma residência e um dos mais difíceis de serem controlados (SERRADOR, 2008).

Outro fator que deve ser destacado, com relação às tecnologias economizadoras, é a apropriação cultural de alguns equipamentos, visto que, nos últimos anos, a sociedade vem sofrendo transformações que estão refletindo diretamente na relação entre o homem e o meio ambiente. As pessoas têm se preocupado mais com a conservação dos recursos naturais; os poderes públicos têm criado meios de estabelecer um desenvolvimento sustentável; as empresas exploram, cada vez mais, a temática da sustentabilidade como autopromoção, e com

isso criam produtos e serviços ecologicamente corretos.

Em decorrência desse processo, a população tem tido mais acesso a esses produtos verdes e alguns deles começam a fazer parte do cotidiano dos usuários, permitindo, facilmente, que sejam aplicados nas novas construções. Entretanto, apesar de alguns itens já estarem sendo usados nas novas construções, considerá-los nos cálculos desta pesquisa é de fundamental importância para a compreensão dos impactos que seu uso pode causar na redução do consumo de água.

Um exemplo disto é a implantação de medidores individuais de consumo de água, por unidade habitacional, em edifícios residenciais. No modelo tradicional, a água gasta no edifício era rateada de forma homogênea por todos, em função de não ter sido medida individualmente. Segundo Franco Junior (2007), com a implantação dos sistemas de medição individual, obtém-se uma economia de até 20% no consumo do edifício, ele relata que de forma individual, cada morador se educa melhor quanto ao consumo de água, diminuindo o desperdício.

Outro exemplo é a substituição da bacia sanitária tradicional, com válvula de acionamento do tipo hidra, que pode gastar até 20 litros de água por acionamento, por um vaso de descarga reduzida (VDR), que gasta 6 litros por acionamento. Atualmente, o acionamento desta bacia é realizado por dois botões, conforme sua utilização, um botão para líquidos, com gasto de 3 litros por acionamento, e outro para sólidos, com consumo de água igual a 6 litros de por acionamento (FRANCO JUNIOR, 2007).

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