2.2. Sistema de Informação ao Viajante
2.3.1.5. Melhorias sugeridas pelos viajantes [2]
2.3.1.5. Melhorias sugeridas pelos viajantes [2]
A tabela seguinte apresenta algumas melhorias apontadas pelos passageiros associadas ao serviço de transporte público prestado. Melhoria Descrição Utilização de Mapas geográficos
Utilização de mapas geográficos para representação das linhas com diferentes cores, identificação de estações ou pontos de paragem de veículos com respectivos nomes e locais públicos de referência. Actualização das tabelas de horário Disponibilização de tabelas de horário e mapas em todas as paragens, aeroportos, estações e rodoviárias. Disponibilização de informação de horários actualizada em tempo‐real em painéis electrónicos.
Disponibilização de horários de diferentes redes de transporte mais detalhados e devidamente actualizados. Adopção de um vocabulário uniforme, isto é, a apresentação da informação de forma perceptível a todos os passageiros, os dados fornecidos devem ser coerentes e de fácil análise por parte do público a que se destina. Existência de informações de parqueamento e acidentes nas ruas
Existência de informações de parqueamento e acidentes nas ruas que forneçam auxílio em situações em que se torna necessária a deslocação em viaturas próprias.
Qualidade da informação
A informação deve ser perceptível, de fácil acesso e devidamente actualizada.
Disponibilização de informação relativa a possíveis alterações no serviço prestado.
Disponibilização indicações de utilização de máquinas ou dispositivos que dão acesso aos sistemas de informação. Tabela 5 ‐ Aspectos que contribuem para a melhoria dos serviços de transporte público
39 2.3.2. Necessidades de pessoas idosas ou com limitações físicas
Um dos principais objectivos da implementação de sistemas de informação passa pela prestação de auxílio em tarefas simples ou complexas, nas quais o acesso à informação é imprescindível, facilitando a tomada de decisão de qualquer passageiro. Para que a informação possa chegar a todos os passageiros, devem ser considerados aspectos que façam face às limitações dos mesmos. 2.3.2.1. Aspectos que respondem aos problemas detectados
Um dos aspectos fundamentais que permitem responder a limitações de passageiros passa pela disponibilização de informações em painéis ou qualquer dispositivo acessível ao passageiro tomando em conta questões de localização/posição adequada de teclados ou outros dispositivos de interacção com o público (como exemplo o posicionamento de teclados relativamente baixo, acessível a um passageiro que se desloca numa cadeira de rodas). A disponibilização de informação na Internet poderá possibilitar a impressão de conteúdos posteriormente utilizados pelo passageiro.
Existem soluções que podem ser facilmente controlados por pessoas com limitações físicas, que dispõem de diferentes estratégias de activação do sistema (disponibilizando, por exemplo, um botão de activação devidamente identificado, ou permitindo que essa tarefa seja executada através da voz). Para além disso, é importante que a interface tenha opção de disponibilizar informação sonora que auxilie o passageiro com dificuldades visuais. Da mesma forma, pretende‐se que a informação visível seja simples e fácil de encontrar e compreender. Aspectos como a utilização de tipos de letra perceptíveis e com dimensão apropriada devem ser tomados em consideração contribuindo para a correcta interpretação das mensagens por pessoas que dificuldades visuais. A sinalização dentro das estações, aeroportos, rodoviárias ou portos deve constar em locais de maior visibilidade, utilizando cores ou imagens que despertem a atenção do passageiro ao mesmo tempo que transmitem os conteúdos informativos.
A mesma informação poderá ser transmitida de diferentes formas, isto é, o sistema deverá permitir que a informação seja apresentada ou complementada através de dispositivos visuais e sonoros diversificados (mensagens sonoras, cartazes afixados, documentos em papel, entre outros). O espaço destinado aos passageiros deve manter‐se aberto, com área suficiente à circulação de pessoas com limitações (como exemplo, pessoas com cadeiras de rodas) e adaptado às suas necessidades de movimentação. O tempo entre uma mensagem de aviso que desperte a acção do passageiro até ao momento em que está prevista a acção em si deverá ser superior.
As informações devem ser fornecidas da forma mais simples possível utilizando tabelas de horário disponíveis em papel ou em cartazes afixados. Por vezes a utilização de sistemas electrónicos representa um entrave no acesso à informação por parte de pessoas mais idosas ou que não estejam familiarizadas com dispositivos e sistemas semelhantes. Normalmente o idoso opta por procurar obter informações através de colaboradores ou outros passageiros. Entre a informação útil a pessoas com limitações destacam‐se a localização de acessos adaptados às suas necessidades e a disponibilidade de veículos adaptados, para que possam prosseguir a sua viagem quanto chegam à estação, aeroporto, porto ou rodoviária de destino.
2.3.2.2. Informação necessária a pessoas idosas ou desabilitadas
Devem ser consideradas alguns aspectos simples que contribuem para o conforto e segurança dos passageiros e que, em simultâneo, permitem responder a limitações apresentadas por pessoas idosas e desabilitadas.
A informação do tempo disponível para a deslocação desde o local de espera até ao local onde se encontra o veículo e o tempo disponível até ao momento da partida permite contornar alguns problemas enfrentados por pessoas que apresentem as características referidas. A informação do tempo de espera permite que o passageiro organize o tempo que dispõe até ao momento de partida.
A reunião das condições exigidas de acessibilidade (por exemplo, a adaptação de sanitários e do espaço garantindo a mobilidade de pessoas com cadeiras de rodas) e disponibilização de telefones de informações em locais visíveis, contribuem para o conforto dos passageiros conferindo‐lhe as condições necessárias tendo em conta as limitações que possam apresentar. A disponibilidade de lugares destinados a pessoas com deficiências dentro dos veículos e em parques de estacionamento é outro ponto fundamental a considerar.
A disponibilização de mapas que permitam determinar percursos pedonais até estações ou terminais facilita a programação da viagem ao passageiro com limitações físicas. Outra das considerações a efectuar passa pela disponibilização de informações de horário de funcionamento dos serviços prestados, preçários e indicação de locais de compra de bilhetes em locais facilmente identificáveis.