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Para Andrade (2017, p. 109) pesquisa científica é o “conjunto de procedimentos sistemáticos, baseado no raciocínio lógico, que tem por objetivo encontrar soluções para problemas propostos, mediante a utilização de métodos científicos”.

Para Otani e Fialho (2011, p. 22) método científico é o “conjunto de processos que devem ser empregados na investigação científica. É a linha de raciocínio adotada no processo da pesquisa”. Na mesma linha de pensamento, de acordo com as autoras Marconi e Lakatos (2016, p. 65) metodologia é:

[...] conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo – conhecimentos válidos e verdadeiros – traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões dos cientistas.

3.1 ENFOQUE METODOLÓGICO

Trata-se de projeto de pesquisa de um estudo de caso caracterizado cientificamente por ser de caráter exploratório e qualitativo.

Trata-se de estudo de caso porque, segundo Otani e Fialho (2011, p. 40), neste tipo de pesquisa

[...] realiza-se um estudo aprofundado e exaustivo de um caso específico, que seja relevante pelo potencial de abrangência, de forma a permitir um amplo e detalhado conhecimento do caso, fato ou fenômeno estudado, através do processo de análise e interpretação.

A pesquisa será exploratória, pois de acordo com Santos (2016, p. 132) este tipo de pesquisa tem como característica principal o fato de “levantar informações sobre um determinado objetivo, delimitando assim um campo de trabalho, mapeando as condições de manifestação desse objeto.” Segundo o autor, a grande maioria dos estudos exploratórios, podem ser considerados pesquisas bibliográficas, pois procuram aprofundar em determinado tema utilizando-se de material previamente pesquisado e publicado. Ainda complementando a questão, Gil (2017, p. 28) reforça que as pesquisas exploratórias têm a finalidade de

[...] desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores. De todos os tipos de pesquisas, estas são as que exigem menorrigidez no planejamento. Habitualmente envolvem levantamento bibliográfico e documental, entrevistas não padronizadas e estudos de casos.

Por fim, será qualitativa porque é uma característica da pesquisa que se refere à análise do seu conteúdo, quanto a abordagem do problema. Segundo Otani e Fialho (2011, p. 38), neste tipo de pesquisa “o ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave”, portanto ele deve observar a qualidade das informações coletadas, comparando com os objetivos da pesquisa e assim proceder a seleção das fontes.

3.2 PROCEDIMENTOS TÉCNICOS

As técnicas que serão utilizadas para realização da pesquisa serão a revisão bibliográfica e pesquisa documental. Para tal, utilizaremos dados de fontes secundárias, tais como: obras literárias, resenhas e artigos científicos, ou seja, todos os materiais bibliográficos disponíveis sobre o tema da pesquisa.

Para as autoras Marconi e Lakatos (2016, p. 166), a pesquisa bibliográfica, ou de fontes secundárias, abrange

[...] toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde de publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico, etc; até meios de comunicação oral: rádio, gravações em fitas magnéticas e audiovisuais. Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto, inclusive conferências seguidas de debates que tenham tido transcritos por alguma forma, quer publicadas, quer gravadas.

No mesmo sentido, Santos (2016), ainda reforça que a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado e publicado por algum pesquisador, constituído principalmente de livros, dicionários, periódicos, artigos científicos, entre outros. A grande maioria dos estudos exploratórios, segundo o autor, podem ser considerados pesquisas bibliográficas, pois procuram aprofundar em determinado tema utilizando-se de material previamente pesquisado e publicado.

A pesquisa também será documental, pois serão utilizados todos os documentos disponíveis referentes a construção e especificações da Ponte Anita Garibaldi para chegar aos objetivos gerais da pesquisa. Para Marconi e Lakatos (2016, p. 157) a característica da pesquisa documental “é que a fonte de coleta de dados está restrita a documentos, escritos ou não.” De acordo com, Santos (2016), as vantagens da pesquisa documental são a confiança nas fontes documentais e o contato do pesquisador com documentos originais.

3.3 AMOSTRA

Amostra é a parte do universo da pesquisa, pois conforme Marconi e Lakatos (2016, p. 206), “é uma porção ou parcela convenientemente selecionada do universo (população); é um subconjunto do universo”. Entende-se, ainda, a amostragem como a parte de um todo, porém representativa estatisticamente deste todo.

Nesse estudo a amostra se refere a ponte Anita Garibaldi localizada no município de Laguna/SC, que segundo Malhotra (2011), entende-se por uma amostra não probabilística, ou seja, uma amostra escolhida intencionalmente.

3.4 COLETA DE DADOS

Será realizado um planejamento, e os dados para investigação e elaboração da monografia serão coletados e analisados conforme as seguintes etapas:

a) Para realização da pesquisa, serão utilizados documentos oficiais, bem como livros técnicos e especializados no tema, teses, dissertações e artigos científicos provenientes das seguintes bases de dados eletrônicas: Periódicos Capes, Scientific Electronic

Library Online (SciELO) e o portal Google Acadêmico (Scholar Google);

b) Coleta de dados verídicos e demonstrativo realizado de acordo com histórico de consumo de energia elétrica, da estrutura em estudo, assim como, com o levantamento físico-financeiro para instalação dos geradores eólicos, dos painéis fotovoltaicos e sistema híbrido, garantindo a fidedignidade dos resultados;

c) Observação direta dos pesquisadores, pois permite dados não previstos em materiais anteriores e, ao mesmo tempo, possibilita a subjetividade dos pesquisadores em relação aos dados existentes, sempre fundados no referencial teórico previamente definido.

3.5 ANÁLISE DOS DADOS

Conforme ensinamentos de Otani e Fialho (2011, p. 71) a análise dos dados é a etapa subsequente à coleta de dados (no campo, em laboratório ou, ainda, em bibliografias ou

documentos), responsável por “analisar, estratificar, interpretar e apresentar uma discussão científica dos resultados do procedimento final de uma pesquisa”. Procura comparar e confrontar dados estatísticos com a finalidade de averiguar a admissão ou não da hipótese de pesquisa.

Neste sentido, a análise, discussão e interpretação dos dados atingidos serão realizados pelos pesquisadores, segundo entendimento da teoria descrita e perante sua compreensão subjetiva, utilizando-se fórmulas algébricas para demonstração numérica do projeto.

A pesquisa também seguirá os preceitos éticos para a publicação e apresentação dos resultados, bem como a correta citação de todos os autores dos materiais utilizados, conforme as normas da NBR 10520 (citações) e NBR 6023 (referências).

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