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4. INTRODUÇÃO

5.3. METODOLOGIA

5.3.1 Área de Estudo:

Ver Artigo III e Item 3.2.1

5.3.2. Usos de Sistema de Informações Geográficas (SIG)

Para a realização deste capítulo foi utilizado como ferramenta básica os sistemas de Informações Geográficas-SIG. A tecnologia SIG é constituída por um conjunto de “ferramentas" especializadas em adquirir, armazenar, recuperar, transformar e emitir informações espaciais. Esses dados geográficos descrevem objetos do mundo real em termos de posicionamento, com relação a um sistema de coordenadas, seus atributos não aparentes.

81 A aplicação desta tecnologia pressupõe dados georreferenciados, os quais são armazenados constituindo um banco de dados, o que permite sua manipulação e análise espacial. (Silva & Zaidan, 2004) apud (Kormann et al., 2011) destacam os sistemas de informações geográficas como uma tecnologia capaz de “investigar sistematicamente as propriedades e relações posicionais”, tendo como principio fundamental o georreferenciamento, ou seja, a indexação ou codificação geográfica da informação utilizada através de um sistema de referência cartográfica (Vieira, 2007).

Quando isso ocorre, os usuários dos Sistemas de informações geográficas necessitam cruzar as informações neles contidas de forma a obter uma visão integrada da realidade, permitindo aos usuários modelar diferentes dados. E assim obter novas informações a partir de um conjunto de dados já existentes. Desta forma, os sistemas de informações geográficas tornam se uma ferramenta fundamental, uma vez que proporcionam diversos processos de sobreposições vetoriais. O procedimento metodológico adotado na elaboração deste capítulo inclui as seguintes fases:

(1) Espacialização dos dados de campo de acordo com as áreas de uso das comunidades residentes na margem esquerda do rio Negro e do rio Cuieiras no município de Manaus.

(2) Imagens digitais de satélite Landsat5/ do sensor TM) às cenas 231- 062 nas bandas R3, G4 e B5; em formato digital, com resolução radiométrica de 8 bits com resolução espacial de 30 metros georreferenciadas, disponibilizadas através do Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas - IPAAM.

(3) Dados vetoriais cedidos pelo IPAAM na escala de 1:100. 00, produzidas pela Divisão de Serviço Geográfico- DSG do Exército Brasileiro e base digital 1:250. 000 da Agencia Nacional de Águas – ANA. Além desses materiais foi utilizado para a vetorização das áreas de uso software ArcGis 9.3 proporcionando a elaboração de cenários com a delimitação de novos territórios.

(4) Quando analisados os aspectos positivos (+) e negativos (-) dos cenários foram inseridos sinais para cada ação representada como ganhos e perdas ambientais. Estando especializados como:

82 (-) Ruim para a conservação/sociedade;

(++) Muito bom para a conservação/sociedade; (--) Muito Ruim para a conservação/sociedade. Ao final de cada processo foram somados os sinais, quanto mais sinais positivos melhor o cenário ambiental e social. Para o uso de cada sinal foram considerados os princípios sociais e ambientais diante da atual legislação, e da expectativa de resolução dos conflitos ambientados nesta UC.

Sendo utilizadas, como indicadores dos cenários as perguntas presentes no marco metodológico para a criação dos cenários. Com base nos cenários elaborados integraram-se as opções, que calculou a métrica que indicou o melhor cenário considerando a conservação ambiental e o uso das populações ali residentes. Por exemplo, a elaboração de mapas que representem medidas de gestão territorial embasada na análise de documentação. Para isso, é necessário buscar as opções de gestão compartilhada entre a terra indígena e o CEUC. Para a conservação foram utilizados os princípios de tamanhos de áreas e a proteção das nascentes da Bacia dos Rios Branquinhos e Cuieiras.

Surgindo assim a nova configuração de espaço territorial que poderá ser analisado pelas instituições competentes, na construção dos diferentes cenários institucionais que também carecem de uma definição: gestão compartilhada, ou repasse de gestão? Na elaboração do cenário dois foram utilizadas como limites territoriais as microbacias do PAREST utilizadas como unidades de mapeamento por serem unidades geográficas naturais que facilitam a conservação do ambiente, o planejamento, o monitoramento e a gestão da unidade. No Terceiro Cenário foram utilizados como principal critério os limites já existentes das unidades de gestão territorial duas UC APA da ME do Rio Negro - Setor Aturiá/Apuauzinho, APA ME do Rio Negro-Setor Tarumã- Açu/Tarumã Mirim, PAREST Estadual do Rio Negro Setor Sul, PARNA de Anavilhanas, RSD do TUPË e limites territoriais do PDS.

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5.3.3. Marco Metodológico.

Hipóteses Questões

Proposições

Objetivos Fontes de Evidência Unidades de Análise

Os cenários projetados podem vir a contribuir para

a resolução de conflitos no PAREST sem comprometer objetivo e integridade da Unidade de Conservação A redelimitação e recategorização do PAREST

podem contribuir para minimizar os conflitos de usos

na UC

Os diferentes conflitos de uso (INCRA, populações indígenas

e não indígenas, Policia Federal, INPA e Marinha do Brasil), Interferem no objetivo

da UC.

Analisar que alternativas de gestão resultariam no maior ganho social e ambiental, que possam minimizar os conflitos sem comprometer os recursos naturais e o patrimônio cultural que o Parque representa.

Documentos /levantamentos bibliográficos, e dados vetoriais

oriundos do mapeamento participativo realizado em 2011.

Parque Estadual do Rio Negro Setor Sul no Município de Manaus/AM.

Instrumentos de gestão (acordos, termos de compromisso, gestão compartilhada com a Terra indígena) que possibilitem

manter os objetivos de conservação do Parque?

1. Os cenários projetados podem contribuir na resolução

dos conflitos ali existentes.

Específico

Elaboração das novas unidades de gestão territorial atualmente estabelecida no Parque Estadual do Rio Negro Setor Sul através do uso

de cenários

Mapeamento Participativo realizado em 2006/ 2011.

Parque Estadual do Rio Negro Setor Sul, APA, PDS, Distrito Agropecuário no Município de

Manaus/AM.

É necessário redelimitar o PDS

Os limites do PDS podem ser redefinidos? O Parque pode compor a reserva legal do PDS, e passar a ser administrado pelo

CEUC?

O limite territorial do PDS é necessário um processo de

redelimitação?

Dados obtidos da geração de cenários do PAREST.

Proposta dos novos limites do PAREST do Rio Negro setor Sul no

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