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TEMA II – Preparação Individualizada da Medicação

3. Preparação Individualizada da Medicação

4.1. Metodologia

O questionário por mim desenvolvido, adaptado de um outro realizado no âmbito do estudo intitulado Willingness to pay (vontade para pagar) por um serviço de preparação individualizada da medicação (PIM) [85], foi aplicado a utentes com várias co-morbilidades cujo plano terapêutico incluísse mais do que três medicamentos com indicações terapêuticas distintas ou cuidadores de utentes com estas características, tendo sido preenchido durante os atendimentos na FCG, de forma a garantir um maior número de respostas sem viés. Enquanto uns inquiridos conseguiam responder ao questionário de forma autónoma, noutros casos foi necessário auxiliar o preenchimento do mesmo, considerando que este apresentava uma linguagem acessível.

4.2. Resultados e Discussão

A aplicação dos questionários mostrou ser uma tarefa nem sempre fácil de executar. Por um lado, nem todos os utentes solicitados se mostravam disponíveis para colaborar e, por outro, a aplicação do questionário tornou-se impraticável quando a Farmácia se apresentava repleta de utentes que procuram auxílio e atendimento rápidos. Deste modo, o número de questionários respondidos não alcançou as espectativas, pelo que apenas foram inquiridos 8 utentes, maioritariamente do sexo feminino (n=5; 62,5%), e com idades compreendidas entre os 62 e os 90 anos.

Os inquiridos referiram possuir entre duas e seis co-morbilidades, sendo as mais frequentemente mencionadas hipertensão arterial (n=7; 87,5%), diabetes (n=6; 75%) e hipercolesterolemia (n=6; 75%), como se encontra representado na Figura 2.. É

importante referir que não foram auto-reportadas outras doenças para além das que se encontravam mencionadas no questionário.

Quando questionados se sentem dificuldade no cumprimento da terapêutica (Figura 3.), 62,5% dos inquiridos (n=5) admitiram ter dificuldades, apresentando como principais motivos esquecimento (n=5; 100%), limitação física (n=2; 40%) e terapêutica crónica com muita medicação (n=2; 40%), como se pode verificar na Figura 4.. É relevante referir que um dos inquiridos não admitiu sentir dificuldades no cumprimento da terapêutica instituída, uma vez que essa é uma tarefa da responsabilidade de um cuidador.

Figura 2. Doenças crónicas auto-reportadas pelos inquiridos

Figura 3. Número de indivíduos que admitem sentir dificuldade no cumprimento da terapêutica instituída

5; 62,5% 3; 37,5%

Dificuldades no cumprimento da terapia

Sim Não 6 7 6 3 1 2 3 0 Diabetes Hipertensão arterial Hipercolesterolemia Asma ou DPOC Doença Cardíaca Dor crónica ou Artrite Depressão ou Ansiedade Outra

0 1 2 3 4 5 6 7 8

Doenças crónicas auto-reportadas

Número de inquiridos ; 37,5% ; 25,0% ; 12,5% ; 37,5% ; 75,0% ; 75,0% ; 87,5%

Assim, a maioria dos utentes inquiridos considerou que o serviço de PIM seria útil para si (n=5; 62,5%), embora desconhecesse alguém, familiar ou conhecido, que pudesse beneficiar da PIM (n=6; 75%) (Figura 5.).

O dispositivo escolhido pela generalidade dos utentes como o mais fácil de utilizar seria o sistema dispensador com múltiplos compartimentos, vulgarmente denominado de “caixa compartimentada” (n=5; 62,5%) (Figura 6.), sendo este um serviço que a maioria dos inquiridos estaria disposto a pagar (n=6; 75%) (Figura 7.) e apontando como valor mais justo entre 1 a 5 € por mês (n=3; 50%) (Figura 8.). Dois dos utentes inquiridos optaram por não responder a esta última questão por não serem capazes de percecionar qual seria o valor mais justo a pagar por um serviço deste tipo.

5 1 1 0 2 1 2 0 2 4 6 Esquecimento Regime terapêutico complexo Duplicação das tomas Dificuldade na manipulação dos medicamentos Limitação Fisica É da responsabilidade de um cuidador Terapia crónica com muitos medicamentos

Principais dificuldades

Principais dificuldades

Figura 4. Principais motivos indicados pelos inquiridos como dificuldades no cumprimento da terapêutica instituida

Figura 5. Número de indivíduos consideram o serviço de PIM útil para si e/ou para um familiar/conhecido

5; 62,5% 3; 37,5%

Utilidade do serviço para si

Sim Não

2; 25,0%

6; 75,0%

Utilidade do serviço para um familiar/conhecido

Sim Não ; 100% ; 20% ; 20% ; 20% ; 40% ; 40%

Como se observa na Figura 9., entre os utentes que percecionam este serviço como útil (n=5; 62,5%), uma maior proporção demonstrou-se disponível para pagar pelo

5; 62,5%

0; 0,0% 3; 37,5%

Dispositivo mais adequado

Caixas compartimentadas

Sistema de dose unitária

Blisters descartáveis

Figura 6. Dispositivo mais adequado, na opinião dos inquiridos, a ser utilizado no serviço de PIM

Figura 8. Valor apontado pelos inquiridos a pagar pelo serviço de PIM

3 0 0 1 0 1 -5 € por mês 6 -10 € por mês 11 -15 € por mês 16 -20 € por mês Mais de 20 € por mês 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5

Valor disponível a pagar pelo serviço

Valor disponível a pagar

; 50% ; 17%

6; 75,0% 2; 25,0%

Dispinibilidade para pagar pelo serviço

Sim Não

serviço (n=4; 50%) e, entre os que não percecionam este serviço como útil (n=3; 37,5%), parece verificar-se o mesmo tipo de observação (n=2; 25,0%).

As razões que justificam a indisponibilidade em pagar pelo serviço não foram registadas, embora um dos utentes tenha referido que, por motivos financeiros, provavelmente não poderia suportar o custo do serviço.

Para a adequação do custo do serviço a um valor que simultaneamente os utentes estejam dispostos a pagar e demonstre ser rentável para a Farmácia, é necessário ter em conta outros aspetos igualmente importantes como, por exemplo, a estimativa dos custos implicados na requisição de serviços farmacêuticos, quer diretos quer indiretos.

Os custos diretos da PIM estão, então, associados ao valor do dispositivo/ sistema de dispensa utilizado e dos materiais perecíveis usados na preparação. Aquando da aplicação do questionário, contactei três empresas distintas de distribuição de materiais e softwear informático para a PIM. No entanto, apenas uma dessas empresas se mostrou disponível para me facultar os dados solicitados. De acordo com esses dados fornecidos, a soma dos valores do dispositivo utilizado na PIM (no caso de um blister de tamanho standard (quatro tomas diárias para os sete dias da semana) - 0,61€ a unidade) e das luvas utilizadas para a sua preparação (0,08€) perfazem um total de 2,76€ por mês. Contudo, para além dos custos diretos, o valor atribuído ao serviço deve ainda ter em conta custos indiretos, como o tempo despendido pelos colaboradores, em função da sua remuneração mensal, na entrevista inicial, na revisão da medicação, na preparação e verificação da PIM. Deste modo, a disponibilidade demostrada para pagar um valor de até 5€ por mês provavelmente apenas é viável se forem excluídos os restantes custos indiretos associados à PIM.

4; 50,0%

1; 12,5% 2; 25,0%

1; 12,5%

Utilidade do serviço vs. Disponibilidade para pagar

Sim/Sim Sim/Não Não/Sim Não/Não

Figura 9. Relação entre a perceção da utilidade do serviço de PIM e a disponibilidade para pagar pelo mesmo

4.3. Conclusão

A PIM é um serviço que potencia a requisição de outros, tal como a revisão da medicação. Este tipo de serviços farmacêuticos merecem destaque na Farmácia Comunitária, uma vez que possuem grande capacidade de intervenção em áreas problemáticas da saúde, como o uso irracional dos medicamentos ou a não adesão à terapêutica. Deste modo, permitem maximizar a adesão do utente à terapêutica, sensibilizando-o para o uso racional dos medicamentos e traduzindo-se na diminuição das despesas de saúde tanto para o utente como para o SNS.

Este projeto tinha, então, como principal objetivo inferir sobre a potencial viabilidade da implementação da PIM na FCG. Os resultados obtidos a partir do questionário realizado apontam para a existência de interesse no serviço, uma vez que este é maioritariamente classificado como útil, independentemente de ser aplicável ao inquirido, estando os utentes, geralmente, disponíveis para pagar pelo serviço de PIM, ainda que os valores indicados sejam reduzidos. Esses mesmos resultados indicam ainda que o dispositivo escolhido pela generalidade dos utentes como o mais fácil de utilizar seria o sistema dispensador com múltiplos compartimentos.

Uma vez que a amostra de inquiridos é muito reduzida e, por isso, os resultados obtidos não possuem representatividade significativa, seria fundamental proceder à recolha de um maior número de dados relativos à opinião dos utentes face a este serviço. Tal permitiria retificar se realmente este é um serviço pelo qual os utentes da FCG demonstram interesse em adquirir e qual o valor que consideram adequado pagar, analisando se esse seria um montante praticável para a Farmácia.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Dia 10 de Abril dei por terminado o meu Estágio Curricular na FCG, um período que serviu para mim como uma ponte entre a vida académica e a vida profissional, estando implícita a aquisição e desenvolvimento de competências básicas.

O farmacêutico é mais do que um simples “dispensador de medicamentos”, este profissional de saúde é responsável pela cedência dos medicamentos e produtos de saúde, indicação e revisão da terapêutica, por incentivar os utentes para o uso racional do medicamento, pela promoção e educação para a saúde, bem como pelo seguimento farmacoterapêutico e assegurar a farmacovigilância adequada. Para além do imenso conhecimento que possui, o farmacêutico tem de ser capaz de desempenhar outras tarefas e desenvolver competências que ultrapassam a área da saúde, passando muitas vezes por saber ouvir o utente e dedicar-lhe algum tempo e atenção, nomeadamente aos mais idosos.

Uma das principais preocupações de toda a equipa da FCG foi preparar-me o melhor possível para que, no final deste período, fosse capaz de adequar o meu atendimento ao utente que se apresenta diante mim, tendo como principal objetivo a promoção da saúde e sendo capaz de informar o mesmo, expondo e aplicando os conhecimentos adquiridos durante o meu percurso académico. A minha segurança e capacidade de comunicação foram crescendo gradualmente, sendo que sempre pude contar com o acompanhamento e apoio dos profissionais da FCG para esclarecimento das dúvidas que foram surgindo, profissionais que sempre permitiram a realização das tarefas que me foram designadas de forma autónoma. A esta equipa endereço o meu agradecimento por terem contribuído para o meu processo de aprendizagem e formação contínuos.

A realização dos projetos, para além de contribuir para aprofundar conhecimento sobre os temas escolhidos, foi concretizada com o objetivo de promover algum impacto na comunidade onde a FCG se insere, tendo servido também os interesses na Farmácia.

Assim, termino este período com a ideia clara de que ainda há muito para fazer em Farmácia Comunitária, embora com persistência e vontade de fazer a diferença se possam alcançar melhorias na qualidade dos cuidados de saúde prestados.

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