• Nenhum resultado encontrado

A Figura 8 apresenta as micrografias com aproximação de 300x realizadas para a torta de chia in natura (a) e secas nas temperaturas de 40 °C (b), 50 °C (c), 60 °C (d), 70 °C (e) e 80 °C (f).

Através da figura 8 observa-se que as amostras apresentam distribuição heterogênea de tamanho de partícula e características particulares para cada condição de secagem. Para as Figuras 8(a) e 8(b) as amostras apresentam matriz expandida, partículas de superfícies lisas e pouca porosidade interna o que pode ter dificultado a entrada do solvente no interior da partícula e dessa forma reduziu o rendimento da extração dos compostos antioxidantes intracelulares. Conforme se

aumenta a temperatura de secagem Figuras 8(c) e 8(d), as fibras apresentam um maior estado de agregação, superfície da partícula com característica ligeiramente rigorosa e aumento da porosidade, facilitando a entrada do solvente na partícula promovendo o contato entre o soluto e o solvente; dessa forma, aumentando o rendimento da extração de compostos desejáveis. No entanto, para temperaturas maiores Figuras 8(e) e 8(f) observou-se um desgaste da superfície da matriz, apresentando pedaços de matérias soltas. Notou-se que nestas condições os compostos bioativos podem ter sofrido oxidação e a transformação estrutural dos compostos antioxidantes.

Figura 8 - Micrografia realizadas para a torta de chia in natura e secas

(a) (b)

Fonte: Central de análises, UTFPR – Pato Branco.

Thamer et al (2018) mostraram que a água em excesso agiu como um solvente intracelular e aumentou a eficiência e o rendimento na extração de compostos bioativos quando solvente aquoso foi utilizado. Baseando-se na Figura 4, nota-se que as amostras in natura, secas sob temperaturas 40 °C e 50 °C apresentaram maiores valores de umidade de equilíbrio e, portanto, maior quantidade de água. Logo, para extrações aquosas esperava-se que as amostras de chia in

natura e/ou 40°C apresentassem maior teor de fenólicos totais e atividade

antioxidante. No entanto, de acordo com as tabelas 6 e 8 nota-se que as amostras secas a 50°C apresentaram maior rendimento. Este resultado é compreensível visto que amostras in natura e secas sob 40°C apresentam superfície lisa e com baixa porosidade, o que dificulta a entrada e saída do solvente extrator. No entanto, em amostras secas sob 50°C, a superfície apresenta maior porosidade, promovendo a entrada do solvente no material sólido, e consequentemente o contato entre solvente e soluto é favorecido. Dessa forma, o processo de extração aquosa nesta condição torna-se mais eficiente (Figura 8).

Tavares (2016) através da micrografia observou heterogeneidade nos tamanhos das superfícies dos subprodutos da semente chia, com pequenas partículas aderidas em partículas maiores e baixa porosidade. Menezes (2014) a partir de imagens de micrografia notou que à medida que se aumentava a temperatura de secagem, as fibras sementes de uva Cabernet Sauvignon e Bordô passaram a apresentar um maior estado de agregação que influenciava diretamente no escoamento do óleo, comprovando que maiores temperaturas de secagem reduziam

o teor de óleo. Ambos os trabalhos possuem resultados semelhantes ao deste trabalho, visto que a Figura 8 apresentou partículas heterogenias e quebradiças, além disso, através dos resultados de capacidade antioxidante, observou-se que temperaturas muito altas reduziram o teor de compostos alvos.

6 CONCLUSÕES

Foi determinada a composição centesimal da torta de chia in natura. Secou- se a torta sob temperaturas de 40°C, 50°C, 60°C, 70°C e 80°C, e os parâmetros de modelos empíricos foram ajustados à cinética de secagem obtida. Por meio de testes estatísticos, foi definido o modelo que melhor representou a cinética da torta, nas condições avaliadas. Para a torta in natura e seca sob cada temperatura de pré- tratamento, foram obtidos extratos, empregando três diferentes solventes (Metanol, Água e Hexano) e três tempos de extração (15, 45 e 60 minutos), que foram avaliados em termos de rendimento de compostos antioxidantes. Os fatores temperatura de pré- tratamento, solvente e tempo de extração tiveram sua significância no rendimento de compostos antioxidantes testado pela ANOVA. Os resultados obtidos foram corroborados com as micrografias da torta seca sob cada temperatura de pré- tratamento.

A torta de chia apresentou valores de umidade inicial, resíduo mineral, fibra bruta e proteína bruta iguais 8,3±0,212, 7,1±0,202, 27,26±1,483 e 30,31±0,002, respectivamente. Para a cinética de secagem, observou-se que quanto menor a temperatura de secagem, maior foi a umidade final da torta de chia. O modelo de Newton mostrou o melhor ajuste para descrever o processo de secagem com valores de parâmetros estatísticos iguais a R² (0,982), RSME (0,0019), %SEP (11,22), DR (10,63%) e AIC (412,87). O metanol apresentou maior rendimento de compostos fenólicos, seguido da água e hexano. As análises de atividade antioxidantes puderam ser justificadas através das micrografias, mostrando que superfícies lisas e expandidas dificultaram a extração de antioxidantes. Entretanto, matrizes porosas favoreceram o rendimento de antioxidantes extraídos. Amostras apresentarem caráter granular, regiões cristalinas e superfícies desgastadas permitiram a oxidação e a transformação estrutural dos compostos antioxidantes.

REFERÊNCIAS

AKPA, O. M.; UNUABONAH, E. I. Small-Sample Corrected Akaike Information Criterion: An appropriate statistical tool for ranking of adsorption isotherm models. Desalination, v. 272, n. 1–3, p. 20–26, 2011. Disponível em:

<http://dx.doi.org/10.1016/j.desal.2010.12.057>.

ALENBRANT MIGLIAVACCA, R. et al. O Cultivo da Chia no Brasil: Futuro e Pespectivas. Journal of Agronomic Sciences, n. 3, p. 161–179, 2014.

ALVES, C. et al. Stability of the microstructure and carotenoids contents of the freeze-dried pequi (Caryocar brasiliense Camb.) pulp in the powdered form

[Estabilidade da microestrutura e do teor de carotenóides de pós obtidos da polpa de pequi (Caryocar brasiliense Camb. Ciencia e Tecnologia de Alimentos, v. 28, n. 4, p. 830–839, 2008. Disponível em: <http://www.scopus.com/inward/record.url?eid=2- s2.0-61349188257&partnerID=40&md5=db2b2ef0805ccdf41339efb7a52c7fd9>.

AYERZA, R.; COATES, W. Composition of chia (Salvia hispanica) grown in six tropical and subtropical ecosystems of South America. Tropical Science, v. 44, n. 3, p. 131–135, 2004. Disponível em: <http://doi.wiley.com/10.1002/ts.154>.

BANKS, C. E.; COMPTON, R. G. Ultrasound: Promoting electroanalysis in difficult real world media. Analyst, v. 129, n. 8, p. 678–686, 2004.

BARCHAN, A. et al. Original Research Article The effects of solvents polarity on the phenolic contents and antioxidant activity of three Mentha species extracts.

International Journal of Current Microbiology and Applied Sciences, v. 3, n. 11, p. 399–412, 2014.

BERBERT, P. A. et al. Simulation of Coffee Drying in a Fixed Bed with Periodic Airflow Reversal. 1994.

BERK, Z. Extraction. Food Process Engineering and Technology, v. 3, n. 4, p. 723–729, 2018.

BRAND-WILLIAMS, W.; CUVELIER, M. E.; BERSET, C. Use of a Free Radical Method to Evaluate Antioxidant Activity. LWT - Food Science and Technology, v. 28, n. 1, p. 25–30, 1995.

BRAVO, L.; L. Polyphenols: Chemistry, Dietary Sources, Metabolism, and Nutritional Significance. Nutrition Reviews, v. 56, n. 11, p. 317–333, 1998.

BROOKER, D.; BAKKER-ARKEMA, F. Drying and Storage of Grains and Oilseeds. 1992.

BUENO, M. et al. Análisis de la calidad de los frutos de salvia hispanica L.

(Lamiaceae) comercializados en la ciudad de Rosario (Santa Fe, Argentina). Boletin Latinoamericano y del Caribe de Plantas Medicinales y Aromaticas, v. 9, n. 3, p. 221–227, 2010.

CAETANO, A. C. et al. Extração de antioxidantes de resíduos agroindustriais de acerola. Brazilian Journal of Food Technology, v. 12, n. 02, p. 155–160, 2010.

CAHILL, J. Ethnobotany of Chia, Salvia Hispanica L. (Lamiaceae) 1. Economic Botany, v. 57, n. 4, p. 604–618, 2003.

CAPARINO, O. A. et al. Effect of drying methods on the physical properties and microstructures of mango (Philippine “Carabao” var.) powder. Journal of Food Engineering, v. 111, n. 1, p. 135–148, 2012. Disponível em:

<http://dx.doi.org/10.1016/j.jfoodeng.2012.01.010>.

CAPITANI, M. I. et al. Physicochemical and functional characterization of by-products from chia (Salvia hispanica L.) seeds of Argentina. LWT - Food Science and

Technology, v. 45, n. 1, p. 94–102, 2012. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1016/j.lwt.2011.07.012>.

CHEMAT, F.; ZILL-E-HUMA; KHAN, M. K. Applications of ultrasound in food

technology: Processing, preservation and extraction. Ultrasonics sonochemistry, v. 18, n. 4, p. 813–35, 2011. Disponível em:

<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21216174>.

COATES, W. Whole and Ground Chia (Salvia hispanica L.) Seeds, Chia Oil - Effects on Plasma Lipids and Fatty Acids. Effects of Specific Nuts and seeds, p. 309–315, 2011. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1016/B978-0-12-375688-6.10037-4>.

COATES, W.; AYERZA, R. Pontencial De Produção Da Chia No Noroeste Argentino. Industrial Crops and Products, v. 5, p. 229–233, 1996.

COSTA, C. F. et al. Mathematical modeling and determination of thermodynamic properties of jabuticaba peel during the drying process. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 20, n. 6, p. 576–580, 2016.

CROZIER, A.; JAGANATH, I. B.; CLIFFORD, M. N. Dietary phenolics: Chemistry, bioavailability and effects on health. Natural Product Reports, v. 26, n. 8, p. 1001–

1043, 2009.

DHAWAN, D.; GUPTA, J. Comparison of Different Solvents for Phytochemical Extraction Potential from Datura metel Plant Leaves. International Journal of Biological Chemistry, v. 11, n. 1, p. 17–22, 2016. Disponível em:

<http://www.scialert.net/abstract/?doi=ijbc.2017.17.22>.

DÍAZ-REINOSO, B. et al. Supercritical CO2 extraction and purification of compounds with antioxidant activity. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 54, n. 7, p. 2441–2469, 2006.

DORTA, E. et al. Screening of phenolic compounds in by-product extracts from mangoes (Mangifera indica L.) by HPLC-ESI-QTOF-MS and multivariate analysis for use as a food ingredient. Food Research International, v. 57, p. 51–60, mar. 2014.

FERREIRA, A. L. A.; MATSUBARA, L. S. Radicais Livres: Conceitos E Mecanismo De Lesão. Rev Ass Med Brasil, v. 43, n. 1, p. 61–69, 1997.

FERREIRA, R. L.; GONÇALVES, É. C. B. de A.; FERREIRA, M. S. L. Avaliaçao dos processos de secagem e extraçao de compostos antioxidantes em farinha de

residuo de frutas e hortaliças. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, 2015.

FOUST, ALAN S.; CLAMP, C. W. Principios de Operações Unitarias, 1982. .

GEANKOPLIS, C. Transport processes and Unit Operations. University of Minnesota, v. 3, 1993.

GODIC, A. et al. The Role of Antioxidants in Skin Cancer Prevention and Treatment. v. 2014, 2014. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1155/2014/860479>.

GUINDANI, C. et al. Valorization of chia (Salvia hispanica) seed cake by means of supercritical fluid extraction. Journal of Supercritical Fluids, v. 112, p. 67–75, 2016a. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1016/j.supflu.2016.02.010>.

GUINDANI, C. et al. Valorization of chia (Salvia hispanica) seed cake by means of supercritical fluid extraction. JOURNAL OF SUPERCRITICAL FLUIDS, v. 112, p. 67–75, jun. 2016b.

GUPTA, D. Methods for determination of antioxidant capacity : a review.

546–566, 2015.

HALLIWELL, B.; GUTTERIDGE, J. M. C. Role of free radicals and catalytic metal ions in human disease: An overview. Methods in Enzymology, v. 186, n. C, p. 1–85, 1990.

HARGREAVES, S. M.; ZANDONADI, R. P. Flaxseed and Chia Seed Gel on Characteristics of Gluten-Free Cake. Journal of Culinary Science and Technology, v. 16, n. 4, p. 378–388, 2018. Disponível em:

<https://doi.org/10.1080/15428052.2017.1394951>.

HENDERSON, S. Progress in Developing the Thin Layer Drying Equation. Transactions of the ASAE, v. 17, n. 6, p. 1167–1168, 1974.

HERRERO, M. et al. Supercritical fluid extraction: Recent advances and applications. Journal of Chromatography A, v. 1217, n. 16, p. 2495–2511, 2010.

HUANG, D.; BOXIN, O. U.; PRIOR, R. L. The chemistry behind antioxidant capacity assays. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 53, n. 6, p. 1841–1856, 2005.

IBIAPINA, A. et al. Obtenção de pó de polpa detox utilizando liofilização e spray drying como métodos de secagem. Global Science and Technology, p. 269–276, 2018.

JIMÉNEZ, F. Caracterización de compuestos fenólicos presentes en la semilla y aceite de chía ( Salvia hispanica L.), mediante electroforesis capilar. 2010. Instituto Politécnico Nacial, 2010.

KATSUBE, T. et al. Effect of air-drying temperature on antioxidant capacity and stability of polyphenolic compounds in mulberry (Morus alba L.) leaves. Food Chemistry, v. 113, n. 4, p. 964–969, 2009. Disponível em:

<http://dx.doi.org/10.1016/j.foodchem.2008.08.041>.

KROKIDA, M. K.; PHILIPPOPOULOS, C. Volatility of apples during air and freeze drying. Journal of Food Engineering, v. 73, n. 2, p. 135–141, 2006.

LEE, S. J. et al. Identification of volatile components in basil (Ocimum basilicum L.) and thyme leaves (Thymus vulgaris L.) and their antioxidant properties. Food Chemistry, v. 91, n. 1, p. 131–137, 2005.

LOBO, V. et al. Free radicals, antioxidants and functional foods: Impact on human health. Pharmacognosy Reviews, v. 4, n. 8, p. 118–126, 2010.

LUQUE DE CASTRO, M. D.; GARCÍA-AYUSO, L. E. Soxhlet extraction of solid materials: An outdated technique with a promising innovative future. Analytica Chimica Acta, v. 369, n. 1–2, p. 1–10, 1998.

LUQUE DE CASTRO, M. D.; PRIEGO-CAPOTE, F. Soxhlet extraction: Past and present panacea. Journal of Chromatography A, v. 1217, n. 16, p. 2383–2389, 2010. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1016/j.chroma.2009.11.027>.

LUZ, G. R. et al. Análise energética da secagem de farelo de soja em secador rotativo indireto. Acta Scientiarum. Technology, v. 28, n. 2, p. 173–180, 2006.

MA, Y.-Q. et al. Phenolic Compounds and Antioxidant Activity of Extracts from

Ultrasonic Treatment of Satsuma Mandarin (Citrus unshiu Marc.) Peels. Agricultural and Food Chemistry, v. 56, p. 5682–5690, 2008.

MARTINAZZO, A. P. et al. Análise e descrição matemática da cinética de secagem de folhas de capim-limão Analysis and mathematical description of drying kinetic of lemon grass leaves. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, n. 24, p. 301–306, 2007.

MENEZES, M. L. Estudo dos processos de secagem e de extração para produção do óleo bruto de semente de uva. Universidade Estadual de Maringá, 2014.

MIDILLI, A.; KUCUK, H.; YAPAR, Z. A new model for single-layer drying. Drying Technology, v. 20, n. 7, p. 1503–1513, 2002.

MOHD ALI, N. et al. The promising future of chia, Salvia hispanica L. Journal of Biomedicine and Biotechnology, v. 2012, 2012.

MOREIRA, R.; CHENLO, F.; TORRES, M. D. Effect of chia (Sativa hispanica L.) and hydrocolloids on the rheology of gluten-free doughs based on chestnut flour. LWT - Food Science and Technology, v. 50, n. 1, p. 160–166, 2013. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1016/j.lwt.2012.06.008>.

MOURE, A. et al. Natural antioxidants from residual sources. Food Chemistry, v. 72, n. 2, p. 145–171, 2001.

Carotenoid Content. Drying Technology, v. 23, n. 4, p. 989–998, 2007.

NEGRI, M. L. S.; POSSAMAI, J. C.; NAKASHIMA, T. Atividade antioxidante das folhas de espinheira-santa - Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss., secas em diferentes temperaturas. Brazilian Journal of Pharmacognosy, v. 19, n. 2 B, p. 553–556, 2009.

NELOFAR, A. et al. Determination of free phenolic acids and antioxidant activity of methanolic extracts obtained from fruits and leaves of Chenopodium album. Food Chemistry, v. 126, n. 4, p. 1850–1855, 2010. Disponível em:

<http://dx.doi.org/10.1016/j.foodchem.2010.11.165>.

O’CALLAGHAN, J. R.; MENZIES, D. J.; BAILEY, P. H. Digital simulation of

agricultural drier performance. Journal of Agricultural Engineering Research, v. 16, n. 3, p. 223–244, 1971. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1016/S0021- 8634(71)80016-1>.

OLIVEIRA, V. B. et al. Efeito de diferentes técnicas extrativas no rendimento, atividade antioxidante, doseamentos totais e no perfil por clae-dad de Dicksonia sellowiana (Presl.). Hook, dicksoniaceae. Revista Brasileira de Plantas

Medicinais, v. 18, n. 1, p. 230–239, 2016.

ÖZCAN, A.; ÖZCAN, A. S. Comparison of supercritical fluid and Soxhlet extractions for the quantification of hydrocarbons from Euphorbia macroclada. Talanta, v. 64, n. 2, p. 491–495, 2004.

PEPERKAMP, M. CBI Tailored Intelligence : Chia from BoliviaNetherlandsCBI Market Intelligence, , 2014. .

PERSSON, T.; POPESCU, B. O.; CEDAZO-MINGUEZ, A. Oxidative Stress in Alzheimer’s Disease: Why Did Antioxidant Therapy Fail? Oxidative Medicine and Cellular Longevity, v. 2014, p. 1–11, 2014.

PHANIENDRA, A.; JESTADI, D. B.; PERIYASAMY, L. Free Radicals: Properties, Sources, Targets, and Their Implication in Various Diseases. Indian Journal of Clinical Biochemistry, v. 30, n. 1, p. 11–26, 2015.

POLJSAK, B.; ŠUPUT, D.; MILISAV, I. Achieving the Balance between ROS and Antioxidants: When to Use the Synthetic Antioxidants. Oxidative Medicine and Cellular Longevity, v. 2013, p. 1–11, 2013.

chía ( Salvia hispánica) en la granja ECAA, provincia de Imbarura. Pontifica Universidad Católica Del Ecuador Sede, 2010.

RADÜNZ, L. L. et al. Avaliação da cinética de secagem de carqueja. Engenharia na agricultura, p. 19–27, 2011.

RATTI, C. Hot air and freeze-drying of high-value foods: A review. Journal of Food Engineering, v. 49, n. 4, p. 311–319, 2001.

REIS, R. C. et al. Effect of drying temperature on the nutritional and antioxidant qualities of cumari peppers from pará; (Capsicum chinense Jacqui). Brazilian Journal of Chemical Engineering, v. 30, n. 2, p. 337–343, 2013.

REŞAT, A. et al. Comparative Evaluation of Various Total Antioxidant Capacity Assays Applied to Phenolic Compounds with the CUPRAC Assay. n. Ii, p. 1496– 1547, 2007.

RILEY, P. A.; RILEY, P. A. Free Radicals in Biology : Oxidative Stress and the

Effects of Ionizing Radiation Free radicals in biology : oxidative stress and the effects of ionizing radiation. International journal of radiation biology, v. 3002, n.

November, p. 27–33, 2015.

SALVAYRE, R.; NEGRE-SALVAYRE, A.; CAMARÉ, C. Oxidative theory of atherosclerosis and antioxidants. Biochimie, v. 125, p. 281–296, 2016.

SANTOS, S. C. R. V. L.; GUINÉ, R. P. F.; BARROS, A. Effect of drying temperatures on the phenolic composition and antioxidant activity of pears of Rocha variety (Pyrus communis L.). Journal of Food Measurement and Characterization, v. 8, n. 2, p. 105–112, 2014.

SCAPIN, G. Avaliação da atividade antioxidante e antimicrobiana do extrato da semente de chia ( Sálvia hispânica ) e sua aplicação da linguiça frescal.

Universidade Federal de Santa Maria, 2014.

SHAHIDI, F. et al. Comparison of Volatiles, Phenolics, Sugars, Antioxidant Vitamins, and Sensory Quality of Different Colored Carrot Varieties. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 49, n. 3, p. 1410–1416, 2002.

SHIRSATH, S. R.; SONAWANE, S. H.; GOGATE, P. R. Intensification of extraction of natural products using ultrasonic irradiations-A review of current status. Chemical Engineering and Processing: Process Intensification, v. 53, p. 10–23, 2012. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1016/j.cep.2012.01.003>.

SOSA, A. et al. Chia Crop (Salvia hispanica L.): its History and Importance as a Source of Polyunsaturated Fatty Acids Omega-3 Around the World: a Review. Jcrf, v. 1, n. 1, p. 1–4, 2016. Disponível em: <http://clerisyonlinepublishers.org/full-

text/JCRF/1:104/Chia-Crop-Salvia-hispanica-its-History-and-Importance.php>.

TAVARES, L. S. Extração e caracterização de mucilagem e subprodutos da semente de chia (Salvia hispanica L.). Universidade Federal de Lavras, 2016.

THAMER, F. et al. The effect of drying temperature on the antioxidant activity of thyme extracts . v. 2, n. 3, p. 2–7, 2018.

THIAGO, F. de F. et al. Development and production of chia (Salvia hispanica L.) in different space arrangements. African Journal of Agricultural Research, v. 11, n. 43, p. 4384–4388, 2016. Disponível em:

<http://academicjournals.org/journal/AJAR/article-abstract/55ABB6461399>.

TKACH, V. V. et al. Modelagem Matemática da Intercalação de Fragmentos Aromáticos Sobre o Silicone por Meio da Eletrorredução de Diazocompostos

Correspondentes. Orbital - The Electronic Journal of Chemistry, v. 8, n. 3, 2016.

VEILLET, S.; TOMAO, V.; CHEMAT, F. Ultrasound assisted maceration: An original procedure for direct aromatisation of olive oil with basil. Food Chemistry, v. 123, n. 3, p. 905–911, 2010.

VERMA, L. et al. Effects of Drying Air Parameters on Rice Drying Models. Transactions of the ASAE, v. 28, n. 1, p. 296–301, 1985.

VINATORU, M. et al. The use of ultrasound for the extraction of bioactive principles from plant materials. Ultrasonics Sonochemistry, v. 4, n. 2, p. 135–139, 1997.

WHITE, G. et al. Seed Coat Damage in Thin-Layer Drying of Soybeans. Transactions of the ASAE, v. 23, n. 1, p. 0224–0227, 1980.

ZHANG, Q. Effects of Extraction Solvents on Phytochemicals and Antioxidant Activities of Walnut (Juglans Regia L.) Green Husk Extracts. European Journal of Food Science and Technology, v. 3, n. 5, p. 15–21, 2015.

ZHANG, Q. W.; LIN, L. G.; YE, W. C. Techniques for extraction and isolation of natural products: A comprehensive review. Chinese Medicine (United Kingdom), v. 13, n. 1, p. 1–26, 2018. Disponível em: <https://doi.org/10.1186/s13020-018-0177-

x>.

ZOUGAGH, M.; VALCÁRCEL, M.; RÍOS, A. Supercritical fluid extraction: A critical review of its analytical usefulness. TrAC - Trends in Analytical Chemistry, v. 23, n. 5, p. 399–405, 2004.

ANEXO A – Curva de calibração do padrão (Trolox) e do padrão de ácido gálico. As Figuras 9 e 10 apresentam as curvas de calibração para o padrão utilizado nos métodos de avaliação da atividade antioxidante. A equação da curva foi utilizada para calcular dos valores de equivalentes em μmol de Trolox/g de amostra.

Figura 9 - Curva de calibração do padrão Trolox.

. A equação foi utilizada para calcular o teor de mg de EAG/g amostra seca.

Figura 10 - Curva de calibração do padrão de ácido gálico.

y = -11,428x + 0,8917 R² = 0,9972 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 A b so rb â n ci a

Equivalentes de Trolox (μmol)

y = 26,162x - 0,0084 R² = 0,997 0 0,4 0,8 1,2 1,6 2 0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 A b so rb â n ci a

ANEXO B – Atividade antioxidante e teor de fenólicos totais para as variáveis estudadas.

As Tabelas 7 e 8 apresentam os resultados de atividade antioxidante (DPPH) e teor de fenólicos totais da torta de chia com média e desvio-padrão (n=3), para as amostras de torta de chia in natura e secas, submetidas a diferentes condições de temperatura de secagem, solvente extrator e tempo de extração.

Tabela7 - Atividade antioxidante pelo método de redução do radical (DPPH) (µmol ET g-1).

In Natura 40°C 50°C 60°C 70°C 80°C 1 3,436±0,283 4,924±1,154 5,851±0,222 3,720±0,079 3,916±0,131 4,009±0,128 2 4,231±0,343 5,208±0,490 6,213±0,113 3,780±0,156 4,199±0,142 4,534±0,211 3 5,006±0,207 5,137±0,065 6,488±0,096 4,186±0,140 4,647±0,233 4,225±0,291 4 4,246±0,155 4,812±0,782 4,296±0,167 6,609±0,184 3,802±0,169 2,563±0,191 5 5,640±0,898 6,798±0,595 6,320±0,166 8,606±0,293 4,397±0,276 4,636±1,090 6 6,054±0,441 6,570±0,202 7,213±0,681 9,516±0,349 5,544±0,796 4,573±0,740 7 0,785±0,079 0,641±0,056 0,978±0,144 0,951±0,189 0,520±0,134 0,557±0,162 8 0,482±0,180 0,915±0,252 1,720±0,139 1,599±0,170 1,287±0,454 0,570±0,141 9 1,253±0,399 0,818±0,186 1,332±0,256 0,827±0,204 1,053±0,150 1,474±0,417

*(1): H2O - 15 min; (2): H2O - 45 min; (3): H2O - 60 min; (4): CH3OH - 15 min; (5): CH3OH - 45 min; (6):

CH3OH - 60 min; (7): C6H14 - 15 min; (8): C6H14 - 45 min; (9): C6H14 - 60 min; valor médio ± desvio

padrão, n=3. ET: equivalentes de Trolox. Fonte: Próprio autor (2019).

Tabela 8 - Teor de fenólicos totais expressos em mg de EAG g-1

In Natura 40°C 50°C 60°C 70°C 80°C 1 0,532±0,139 1,041±0,063 1,238±0,021 0,851±0,129 0,996±0,066 0,666±0,122 2 0,706±0,007 1,101±0,040 1,230±0,047 0,813±0,051 0,576±0,028 0,837±0,030 3 0,817±0,011 1,638±0,079 1,270±0,020 1,243±0,008 1,318±0,064 1,074±0,021 4 0,877±0,005 1,040±0,024 0,963±0,025 0,813±0,012 0,722±0,008 0,724±0,021 5 0,851±0,010 1,381±0,057 1,525±0,032 1,699±0,037 1,180±0,052 1,163±0,028 6 1,333±0,010 1,358±0,009 1,293±0,006 1,668±0,211 1,261±0,072 1,196±0,038 7 0,051±0,007 0,046±0,004 0,077±0,006 0,049±0,002 0,050±0,003 0,052±0,005 8 0,085±0,010 0,080±0,003 0,224±0,026 0,143±0,009 0,162±0,003 0,109±0,006 9 0,093±0,003 0,091±0,020 0,228±0,012 0,166±0,007 0,168±0,003 0,123±0,007

*(1): H2O - 15 min ; (2): H2O - 45 min; (3): H2O - 60 min; (4): CH3OH - 15 min; (5): CH3OH - 45 min; (6):

CH3OH - 60 min; (7): C6H14 - 15 min; (8): C6H14 - 45 min ; (9): C6H14 - 60 min; valor médio ± desvio

padrão, n=3. EAG: equivalentes de ácido gálico. Fonte: Próprio autor (2019).

Documentos relacionados