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A minha experiência: O meu primeiro dia de Formação em Contexto de Trabalho

Figura 1 - Entrada do Hotel do Sado

Em 2014 decidi iniciar os meus estudos na Escola Profissional de Coruche. Esta escola tem como objetivo conceder aos alunos um ensino de qualidade, através de instalações que fornecem as condições necessárias para o desenvolvimento e enriquecimento profissional dos alunos. Os professores são os principais colaboradores para um futuro profissional de boa qualidade. O curso que frequento é o Técnico de Turismo. Escolhi este curso por ser a área de trabalho com a qual mais me identifico e a que pretendo seguir no meu futuro profissional.

A minha orientadora educativa, professora Ana Vital, foi sem dúvida a professora que tomou parte da minha experiência, estando sempre a par do que estava a

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em Setúbal, o Hotel do Sado Business and Nature, com uma categoria de quatro estrelas. Este possui uma localização resplandecente para a cidade e para a beleza existente no estuário do Sado. Dispõe de 66 quartos bem equipados e outras comodidades, como o restaurante, de modo a oferecer uma estada de grande qualidade aos seus hóspedes.

Tudo começou no dia 13 de janeiro do ano de 2016, dia em que iniciei a minha primeira formação em contexto de trabalho. O meu primeiro horário começou às sete e meia da manhã e terminou às dezasseis horas. Ao iniciar esta nova fase da minha vida estava um pouco receoso do que poderia acontecer, sentia-me por isso um pouco inseguro. Apesar disso, ao iniciar o meu primeiro dia deparei-me com excelentes profissionais, mas principalmente bons seres humanos e com uma excelente capacidade de receber novos colaboradores. Percebi desde então que iria ter ao longo das 240 horas de formação excelentes parceiros com quem eu poderia contar. Nos primeiros tempos não tinha algo definido para fazer, exercia um pouco de tudo, mas mais tarde tive a oportunidade de realizar reservas, check-ins, check-outs, telefonemas, tendo deste modo a oportunidade de transpor os conhecimentos que adquiri no curso até ao momento. Foi de facto uma excelente experiência, por ter colegas extraordinários, dando destaque aos rececionistas, Neusa, Rita e Daniel, os que me apoiaram e com os quais ainda hoje mantenho o contacto.

Ao longo da minha primeira formação em contexto de trabalho, fui acompanhado principalmente pelo chefe de receção e também pelos rececionistas que demonstraram sempre grande interesse para me transmitirem os conhecimentos necessários para ser um rececionista de qualidade e com boa capacidade de comunicação. O Sr. António Arrábida, chefe de receção, esteve sempre presente ao longo da formação e disponível para me transmitir os seus conhecimentos.

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Toda a formação foi positiva. Tive a oportunidade de adquirir conhecimentos através de grandes profissionais na área do turismo, tendo adquirido a forma como se realizam as funções dentro de uma receção, pudendo desta forma praticar as línguas estrangeiras na presença de turistas. Foi sem dúvida uma das melhores experiências que tive até aos dias de hoje. Como aspetos menos positivos destaco a duração do estágio, pois gostei tanto que não me importaria de ficar mais tempo.

Figura 2 - Vista do Hotel para a cidade

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Autor: Miguel Alexandre Dias Pereira

Local da FCT- Grupo ETSA, Herdade Da Palmeira - Olheiros Do Meio, São José Da Lamarosa, Coruche

Curso: Profissional Técnico de Manutenção Industrial /Eletromecânica Orientador da FCT: Carlos Redondo

Monitores da empresa: Rui Ferreira e Rui Camilo

A minha experiência: O meu primeiro dia Formação em Contexto de Trabalho

O meu nome é Miguel Alexandre Dias Pereira, tenho 20 anos e frequento o 12º ano do curso de Técnico de Manutenção Industrial/ Eletromecânica, um dos cursos existentes na Escola Profissional de Coruche. Quando decidi ingressar na Escola Profissional de Coruche não tive dúvidas de qual o curso que iria escolher. Além de se enquadrar no meu perfil, a Escola Profissional de Coruche tem criado ao longo dos anos excelentes profissionais dentro desta área, devido ao profissionalismo e excelência tanto dos professores e formandos, como da construção ao nível de aprendizagem do próprio curso.

O curso está equilibrado, tanto na componente sociocultural, como prática. A parte prática pode ser também subdividida em teórica e prática, pois aprofundamos da melhor maneira todos os conceitos antes de os aplicar no laboratório de eletromecânica da escola. No que diz respeito à parte prática desenvolvemos uma grande variedade de conhecimentos ligados à área da Hidráulica e Pneumática, aprendemos a realizar qualquer tipo de peça com o auxílio do torno mecânico e fresadora, e ainda a soldar com diversos tipos de aparelhos e matérias. Com o esforço do aluno e aplicação necessária, com todos estes conhecimentos disponíveis, podemos tornar-nos profissionais de excelência!

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Como referi anteriormente, nada disto é possível sem o trabalho árduo, e auxílio permanente da equipa de professores responsáveis por cada uma das turmas, dos vários cursos existentes da escola. Na minha turma, dirigida pelo Orientador de Turma e professor de Matemática, Professor Carlos Redondo, o nível de exigência é grande, fazer sempre mais e melhor, com o intuito de criar uma ambição necessária ao sucesso.

A nossa escola proporciona ainda, a todos os alunos a frequentar o triénio de décimo, décimo primeiro e décimo segundo, a oportunidade de conhecer dois mundos de trabalho diferentes no décimo primeiro e décimo segundo ano do curso. Esta oportunidade permite-nos o conhecimento de dois meios completamente diferentes, abrindo-nos duas portas diferentes num futuro mercado de trabalho e ainda a desfrutar de experiências, tanto a nível de conhecimentos na área técnica, como de companheirismo e trabalho em grupo.

Não tendo ainda chegado a fase de estágio do meu 12º ano, vou relatar algumas das experiências e vivências do meu primeiro estágio, que decorreu no 11º ano.

Tendo início a 11 de janeiro de 2016, o meu estágio teve lugar numa das fábricas do Grupo ETSA, situada em Olheiros, Coruche. Este grupo tem como função a recolha de animais sem vida (gado, animais provenientes de veterinários e particulares), a recolha de alimentos que terminaram prazos de validade, provenientes de supermercados e ainda a recolha de sangue dos matadouros, numa enorme parcela do nosso país. Nos Olheiros, os complexos desta fábrica dividem-se em três edifícios para onde são distribuídos os produtos acima referidos. O complexo onde fui inserido, designado por ITS, tem a função de “cozer”, as matérias provindas de animais sem vida, gerando um produto que, por sua vez, com a ajuda de mecanismos designados por prensas, será dividido em gordura e farinha. A gordura vai ser encaminhada para outras entidades relacionadas com a produção de biodiesel, enquanto a farinha vai ser novamente cozida a temperaturas elevadas, aquecendo as caldeiras e formando vapor, autossustentando os três complexos fabris.

Durante a minha formação em contexto de trabalho, apenas posso apontar aspetos positivos. Fui acolhido, pelo meu tutor de estágio, Rui Ferreira, que me incumbiu de

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corrosivos; derivado a tudo isto, quase todos os mecanismos precisavam de uma manutenção ou reparação constante. Um dos mecanismos que reparei mais vezes, e onde trabalhei mais horas foram as Prensas. Estas tinham a particularidade de precisar de várias pessoas no que dizia respeito à sua manutenção, visto que todos os seus constituintes eram de elevadas dimensões e peso. A sua reparação passava por desmontar o mecanismo, extraindo as canastras e mudando as réguas, responsáveis por filtrar a gordura e seguidamente extrair as enormes hélices responsáveis pela prensagem do produto contra as réguas. No que dizia respeito às hélices havia dois caminhos: se a hélice estivesse muito degradada fazia-se de imediato a sua substituição, mas se esta se encontrasse num estado razoável, era reparada. A reparação das hélices era feita através do seu preenchimento com solda, com o auxílio de uma máquina de solda semi- automática, e seguidamente retificada de maneira a obter os seus originais contornos, com o auxílio da retificadora.

As minhas funções passavam também pela reparação e manutenção de outros mecanismos como motores e caixas de desmultiplicação, sem-fins de tranporte de matérias, construção de ferramentas para funções específicas, limpeza e muitas outras.

Só consegui tirar aspetos positivos desta minha experiência, do vasto conhecimento adquirido sobre mecânica e manutenção, e também no que diz respeito à incrível exepriência de trabalho de grupo com excelentes profissionais que me passaram muitos dos seus conhecimentos e me auxiliaram em tudo o que necessitei.

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Figura 1 - Canastras, suporte dos cestos de réguas

Figura 2 - Enchimento de solda de inox de uma porca de hélice de uma prensa.

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Autora- Verónica Sofia Espada Fidalgo

Local da FCT- JBarroca – Unipessoal, Lda, Travessa dos Guerreiros, 2100 Coruche (escritório de contabilidade)

Curso: Profissional Técnico de Gestão Orientadora da FCT: Ana Correia

Monitoras da empresa: Paula Barroca e Cristina Domingos

A minha experiência: O meu primeiro dia de Formação em Contexto de Trabalho

O meu nome é Verónica Sofia Espada Fidalgo, tenho 18 anos e frequento o 12º ano do curso Técnico de Gestão, um dos cursos existentes na Escola Profissional de Coruche. Quando decidi inscrever-me na Escola Profissional de Coruche, estive um pouco indecisa com o curso que ia escolher, pois eu gostaria de continuar estudos numa área ligada à saúde. Como não existia nenhum curso ligado a essa área, decidi escolher o curso de Gestão devido ao facto de ser uma área ligada à matemática e, por isso, mais adequado ao meu perfil.

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Na Escola Profissional de Coruche temos uma equipa de professores competentes, que estão sempre ao nosso dispor para tudo, tanto nos assuntos relacionados com a escola como assuntos pessoais. Na minha turma, dirigida pela Orientadora de Turma e também professora da disciplina de Contabilidade, Professora Ana Correia, a exigência é sempre para cada um dar o seu melhor. É incutido a cada aluno que deve desempenhar as suas funções com perfecionismo, para mais facilmente atingir o sucesso.

Todos os alunos do Ensino Profissional da Escola Profissional de Coruche têm a oportunidade de frequentar a formação em contexto de trabalho no segundo e último ano do curso. No estágio não desenvolvemos apenas os nossos conhecimentos a nível da área técnica, mas também os nossos comportamentos a nível da cidadania.

Não tendo ainda chegado à fase de estágio de 12º ano, vou referir algumas experiências do meu primeiro estágio, que decorreu no 11º ano. No dia 4 de janeiro de 2016, o meu estágio teve início num escritório de contabilidade situado na Vila de Coruche, denominado JBarroca – Unipessoal,Lda. Esta empresa realiza toda a documentação necessária à elaboração da contabilidade de todo o tipo de empresas e também documentação pessoal de cidadãos sem qualquer atividade como, por exemplo a realização do IRS.

Durante a minha formação em contexto de trabalho, apenas consigo apontar aspetos positivos. Fui acolhida pela minha tutora de estágio oficial, Paula Barroca, e por outra tutora que, embora não fosse a oficial, era a pessoa que ficava responsável por mim quando a Doutora Paula não estava presente. Ambas incumbiram-me tarefas com um nível gradual de dificuldade, que visavam o meu desenvolvimento profissional, embora estivesse sempre acompanhada e vigiada por toda a equipa do escritório que se mostrou sempre acessível a todas as minhas questões. O meu trabalho baseava-se na realização da contabilidade de qualquer empresa que as minhas tutoras propusessem. Comecei por realizar o arquivo de toda a documentação ali existente, por data e dividida em três parâmetros: Compras, Vendas e Gastos, assim como a submissão de faturas no Portal das Finanças. Como tinha bastante facilidade nestas tarefas, foi me proposto proceder ao lançamento da documentação arquivada no programa de contabilidade ArtSoft, proceder à compilação de documentos para o pedido de reembolso de IVA de algumas empresas,

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suficiente no meu trabalho para desempenhar tarefas sozinha e sem supervisão. Fui também sempre apoiada, tanto a nível pessoal como profissional, pois na altura da realização do estágio estava a passar por uma situação complicada a nível pessoal.

Posso concluir que apenas consigo referir aspetos positivos desta experiência, tendo em conta as aprendizagens durante a realização de tarefas propostas, mas também a nível de companheirismo, trabalho em equipa e decerto deixei amigos para uma vida naquela empresa.

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