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Conselheira

e amiga dos jovens

O importante papel da esposa do ancião junto às novas gerações

O

ancião é um líder espiritual e

exerce influência na igreja lo-cal. Ao estar nessa posição de liderança, todos os membros de sua fa-mília se tornam figuras públicas em to-da a congregação. A esposa e os filhos do ancião podem exercer uma influên-cia maravilhosa em sua liderança ecle-siástica, potencializando, desta maneira, o chamado que Deus lhes fez. A seguir, darei algumas sugestões de como a es-posa do ancião poderá exercer influên-cia positiva sobre os jovens da igreja, mobilizando-os para cumprir a missão. DICAS IMPORTANTES

1. Aceite-os e aconselhe-os –

Ami-ga, trabalhar com jovens não é difí-cil, mas requer muita paciência e amor. Em geral, os jovens confiarão e se sen-tirão à vontade ao lado de uma pessoa que os entenda e os aceite. É necessário estar conscientes de que os jovens es-tão descobrindo a vida e, muitas vezes, acham que podem cuidar de si mes-mos. No entanto, sua experiência como alguém que teme ao Senhor pode ser-vir como conselho de mãe e amiga, para orientá- los em seus caminhos e nas de-cisões a ser tomadas. Paulo, ao cumpri-mentar o jovem Timóteo, recordou a fé que encontrou na mãe e na avó do jo-vem, ao dizer: “Lembro de sua fé sem fin-gimento, a mesma que, primeiramente,

habitou em sua avó Loide e em sua mãe Eunice, e estou certo de que habita bém em você” (2Tm 1:5). Assim tam-bém, você, esposa de ancião, pode ser alguém importante na vida dos jovens de sua igreja. Se os jovens errarem, es-teja sempre pronta para levantá-los, acompanhá-los e dar-lhes apoio emo-cional. Por isso, não os critique. Embora seja fácil criticar as ações erradas, pense nos jovens como seus filhos espirituais e, dessa maneira, você sempre terá as pa-lavras necessárias de amor que transfor-marão a vida deles para o bem.

2. Seja um exemplo – A melhor

forma de levar os jovens a fazer alguma coisa é lhes dar o exemplo. Eles estão cansados de líderes que lhes pedem que façam coisas que nem eles mes-mos fazem. As novas gerações são ca-pazes de sentir o cheiro da hipocrisia a quilômetros de distância. De fato, o exemplo prático vai além dos “sermões”. Ellen White escreveu: “Aos mais idosos cumpre, por preceito e por exemplo, educar a juventude, atender aos direi-tos que a sociedade e seu Criador têm sobre os jovens. Solenes responsabili-dades têm que ser postas sobre esses jovens” (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 536). Querida amiga, para trabalhar com jovens, o exemplo pesso-al é a chave. Quando eles a virem como

uma pessoa espiritual e inserida na ati-vidade missionária, eles também lhe se-guirão e cumprirão a parte que Deus e a sociedade exigem deles. Mostre a eles o caminho e a maneira de andar por ele, e você se surpreenderá com a rapi-dez com que eles aprenderão e com as grandes coisas que eles poderão fazer.

3. Use suas habilidades – Os

jo-vens têm um grande potencial que deve ser utilizado para o progresso da obra de Deus. Muitas vezes, enquadra-mos o evangelho em um único método e nos esquecemos de que Deus conce-deu dons a todos para serem usados e desenvolvidos. Ao relacionar-se com os jovens, você deve ter discernimen-to para reconhecer os dons e talendiscernimen-tos que eles têm. Nem todos sabem dar es-tudos bíblicos, mas alguns podem tra-balhar com outros jovens, adolescentes ou crianças; outros podem dirigir o lou-vor; fazer oficinas e seminários; fazer consertos ou limpeza na casa de al-guém necessitado; cuidar de doentes e idosos; construir ou pintar casas. São vá-rias as atividades que os jovens adven-tistas podem realizar, e isso também é evangelismo. Para que tudo isso acon-teça, eles precisam de adultos amoro-sos que os guiem e os acompanhem. A obra que você realizar com eles será uma bênção. Neste aspecto, Ellen White

Cedida por DSA

colocar entre ela e Jesus. Ela disse que simplesmente não conseguia vencer esse hábito.

Então, eu abri a Bíblia em 1 João 5:14: “E esta é a confiança que temos para com Ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve.”

Perguntei a ela: – Você acha que é da vontade de Deus que você deixe de fumar?

– Oh, sim!

– Quando você acha que Ele vai ajudá-la a fazer isso?

– Acho que Ele vai me ajudar agora. Eu perguntei: – Em quem está a sua confiança?

– Em Jesus.

– Você acha que pode vencer o vício?

– Não.

– Você acredita que Jesus pode li-vrá-la por meio de Seu miraculoso poder?

– Sim.

Juntos nos ajoelhamos e cobramos a promessa. Pedimos algo que esta-va de acordo com a vontade de Deus. E vi Deus cumprir os princípios de Sua Palavra e demonstrar Seu poder na vi-da vi-daquela mulher. Os grilhões do fumo foram quebrados. Ela se libertou do vício e alegremente voltou à comu-nhão da igreja.

Como disse o pastor Mark Finley, as pequenas decisões levam às gran-des decisões. A Palavra de Deus é viva e eficaz. Os princípios comunicados pelo Espírito Santo têm poder para transfor-mar a vida das pessoas.

Portanto, usemos esse poderoso re-curso!

Revista do Ancião 35

escreveu: “Temos hoje um exército de jovens que, se for convenientemen-te dirigido e animado, muito pode-rá fazer” (A Igreja Remanescente, p. 22). Muitas vezes, eles não tomarão a iniciativa por conta própria, mas, com a direção certa, farão grandes feitos pa-ra a obpa-ra de Cristo.

4. Mais fora do que dentro – Eles

querem ajudar e se sentir úteis à socieda-de. Acreditam que a igreja deve ir à co-munidade e dessa maneira pregar. As novas gerações precisam e desejam fa-zer parte de uma igreja que atravesse as ruas para buscar os perdidos. Os jo-vens não querem uma igreja que, com os braços cruzados, espera os interessados dentro de um edifício. Eles necessitam de alguém que os motive e os apoie no pro-cesso de evangelização. Ellen White es-creveu: “É necessário pôr-se em íntimo contato com o povo mediante esforço pessoal. Se fosse empregado menos

tempo a pregar sermões, e mais fosse de-dicado a serviço pessoal, maiores seriam os resultados que se veriam. Os pobres deve ser socorridos, cuidados os doen-tes, os aflitos e os que sofreram perdas confortados, instruídos os ignorantes e os inexperientes aconselhados. Cumpre- nos chorar com os que choram e alegrar- nos com os que se alegram. Aliado ao poder de persuasão, ao poder da oração e ao poder do amor de Deus, esta obra jamais ficará sem frutos” (A Ciência do Bom Viver, p. 144). Os jovens têm energia e querem usá-la para fazer o bem. Por esse motivo, a esposa do an-cião, apoiada por outros departamentos da igreja, pode organizar atividades de serviço. Salomão declarou: “A glória dos jovens é a sua força, e a beleza dos velhos são os seus cabelos brancos” (Pv 20:29). Querida esposa de ancião, direcione a força dos jovens para o bem da igreja e da comunidade, e atue como uma facili-tadora para que eles cumpram a missão.

5. Mantenha-se atualizada –

Es-se pode Es-ser o ponto que causa mais dificuldades ao trabalhar com os jo-vens de hoje, já que a distância de ge-rações aumenta quando entramos no campo da tecnologia. Não estou suge-rindo que você se transforme em uma esposa de ancião com conhecimen-tos de programação, design, produ-ção de vídeos ou analista de sistemas e redes sociais. Simplesmente apren-da a usar os meios básicos de comu-nicação que eles usam. Basta apenas um pouco de motivação e curiosida-de para aprencuriosida-der. Peça ajuda aos pró-prios jovens e verá como eles gostarão mais de você. Entenda que os jovens modernos são mais abertos emocio-nalmente pelas redes sociais do que pessoalmente. De forma individual, pergunte a eles como estão, em vez de apenas encaminhar e compartilhar ma-terial religioso em rede. Converse com eles em seus grupos de WhatsApp

ou por meio das redes sociais. De idên-tica maneira, parabenize-os pelo traba-lho na igreja ou pelas atividades que realizam. Certa vez, Nelson Mandela disse: “Se você falar com um homem em uma linguagem que ele compre-enda, isso entrará na cabeça dele. Se você falar com ele em sua própria lin-guagem, você alcançará seu cora-ção.” Há sabedoria nessas palavras que podem ser aplicadas ao trabalho com os jovens. A familiarização com a tec-nologia (apenas o básico e dentro de seus limites) levará você a conhecer a “língua” dos jovens e funcionará como uma chave que lhe dará acesso ao co-ração dos jovens da igreja. Amiga, eu a convido a aproveitar e descobrir o po-tencial escondido nessa estratégia.

Revista do Ancião 35

Cedida pelo aut

ora

Maria Angie Valdez Pajuelo

Diretora dos Ministérios da Mulher, da Criança e do Adolescente da União Peruana do Norte

entregamos as questões a Deus, Ele Se encarrega de fazer grandes milagres. Quantas vezes ouvimos histórias de jo-vens que, de forma incrível, voltaram para a igreja unicamente como respos-ta à oração fervorosa de um pai, uma mãe ou um irmão de fé. Por isso, orga-nize sua igreja em horários específicos para orar pelos seus jovens. Busque ca-da oportunica-dade para interceder por eles diante do trono de Deus. Quando os jovens sabem que há pessoas oran-do por eles, se sentem apreciaoran-dos pela igreja, e isso os motiva a continuar sen-do parte dela.

CONCLUSÃO

Sinceramente, creio que essas su-gestões ajudarão você a ter um pano-rama mais claro para que, como esposa de ancião, possa tomar ou retomar um papel ativo no trabalho com os jovens em sua igreja local. Estimada amiga, tal-vez seu trabalho hoje passe despercebi-do, mas lembre-se de que no final você verá grandes resultados. Se seu traba-lho entre os jovens for sincero e de co-ração, eles a terão em grande estima. Apesar da diferença entre gerações, vo-cê será uma pessoa influente que mar-cará para o bem a vida dos jovens. Sem dúvida, no Céu, você receberá abraços inesperados de jovens que ajudou a sal-var ao ter aproveitado as oportunidades que lhe apareceram aqui na Terra.

Meu desejo é que Deus lhe aben-çoe ricamente, usando-a sempre co-mo auxiliadora idônea de seu esposo. Que você seja um instrumento usado por Deus na educação e salvação dos jovens de sua igreja. Que juntos reali-zemos esse trabalho enquanto aguar-damos a volta de Cristo.

5. Mantenha-se atualizada –

Es-se pode Es-ser o ponto que causa mais dificuldades ao trabalhar com os jo-vens de hoje, já que a distância de ge-rações aumenta quando entramos no campo da tecnologia. Não estou suge-rindo que você se transforme em uma esposa de ancião com conhecimen-tos de programação, design, produ-ção de vídeos ou analista de sistemas e redes sociais. Simplesmente apren-da a usar os meios básicos de comu-nicação que eles usam. Basta apenas um pouco de motivação e curiosida-de para aprencuriosida-der. Peça ajuda aos pró-prios jovens e verá como eles gostarão mais de você. Entenda que os jovens modernos são mais abertos emocio-nalmente pelas redes sociais do que pessoalmente. De forma individual, pergunte a eles como estão, em vez de apenas encaminhar e compartilhar ma-terial religioso em rede. Converse com eles em seus grupos de WhatsApp

© Viachesla v Iak obchuk | A dobe St ock

ou por meio das redes sociais. De idên-tica maneira, parabenize-os pelo traba-lho na igreja ou pelas atividades que realizam. Certa vez, Nelson Mandela disse: “Se você falar com um homem em uma linguagem que ele compre-enda, isso entrará na cabeça dele. Se você falar com ele em sua própria lin-guagem, você alcançará seu cora-ção.” Há sabedoria nessas palavras que podem ser aplicadas ao trabalho com os jovens. A familiarização com a tec-nologia (apenas o básico e dentro de seus limites) levará você a conhecer a “língua” dos jovens e funcionará como uma chave que lhe dará acesso ao co-ração dos jovens da igreja. Amiga, eu a convido a aproveitar e descobrir o po-tencial escondido nessa estratégia.

6. Ore constantemente – A

ju-ventude de agora está rodeada de in-fluências negativas que rapidamente podem destruí-la, e somente Deus po-de protegê-la. Diariamente, os jovens têm que tomar decisões que marca-rão a vida. Ao conhecer esses perigos que os rodeiam, ore constantemente por eles e com eles. Muitas vezes, a úni-ca coisa que se pode fazer para ajudar um jovem é orar. Ellen White aconse-lha: “Que os mais idosos em experiên-cia estejam atentos aos mais jovens; e, quando os virem tentados, chamem- nos à parte e orem com eles e por eles” (Mensagens aos Jovens, p. 23). Ainda que como humanos pensemos que não haja mais solução, quando oramos e

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