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Como define a mobilidade de uma forma geral da população no Concelho? (facilidade de se deslocar dentro do Concelho: deslocar-se dentro da freguesia e de uma freguesia para

Capítulo VI – APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

PONTOS FORTES CONCELHO ALMEIRIM

P. Como define a mobilidade de uma forma geral da população no Concelho? (facilidade de se deslocar dentro do Concelho: deslocar-se dentro da freguesia e de uma freguesia para

outra).

Quase todos (9) responderam de modo afirmativo, que a mobilidade é boa. Desses, (8) referem que os transportes públicos que existem são suficientes, apenas 1 instituição, quando se referiu ao tema o fez, de modo mais ou menos negativo:

“A nível de transporte público existe pouco, Eu penso que seria melhor haver mais transportes públicos. Podemos realmente encontrar soluções que possam satisfazer um número máximo de pessoas dentro do Concelho e dentro de todas as freguesias.

A única instituição que se referiu de modo negativo, à questão da mobilidade foi a (ENTREV. 10) que disse:

“Eu penso que ainda há muito a fazer em termos de mobilidade, e também tanto na oferta como também no conceito, na mudança de mentalidades.” (ENTREV. 10).

144 No entanto, pensamos esta afirmação ia mais no sentido de os cidadãos, terem uma utilização intensiva do transporte próprio, em detrimento da utilização dos transportes públicos, uma vez que a responsável refere, que cada vez mais as pessoas estão/são muito “comodistas”:

“ Hoje em dia as pessoas vivem muito…pouco viradas para utilizar o transporte público, cada um tem o seu carro e são muito individualistas e também na mobilidade isso se reflecte” (ENTREV. 10).

Associada a esta questão estava outra, que era a de saber se havia a chamada “hora de ponta” no Concelho, a maioria dos responsáveis considera que há mais intensidade de tráfego em determinadas horas, que coincidem com a entrada ou saída dos empregos ou escolas e na hora de almoço, mas que na verdade, esse fluxo, não pode verdadeiramente ser chamado hora de ponta:

“Em algumas das ruas principais da cidade considero que por vezes existe algum constrangimento a nível de trânsito, períodos pontuais” (ENTREV. 5).

Para resolver o problema do estrangulamento de trânsito que alguns sentem, a CMA refere que se está a construir um circular que irá desviar o trânsito do centro da cidade.

Quanto à mobilidade escolar, perguntou-se:

P - Como define a mobilidade da população escolar no Concelho?

Quase todos (9) consideram que existe e é boa, que a Câmara tem feito um esforço para assegurar o transporte escolar dos alunos:

“Eu penso que sim. A autarquia tem tido um papel fundamental em relação a isso, e eu acho que sim” (ENTREV. 5)

“Em termos de Concelho, em termos de freguesia não temos esse tipo de problemas. Temos um autocarro que levam as crianças lá, buscar e levar as crianças à hora à escola, quando entra e quando sai. Temos um transporte que transporta a comida para a alimentação dessas mesmas crianças aqui na freguesia”(ENTREV. 3).

A única resposta negativa, foi dada pela mesma instituição que também se referiu negativamente na pergunta anterior.

Como esta resposta foi no sentido oposto a todas as outras 9 respostas, consideramos pôr como hipótese que, a pessoa entrevistada, não estivesse bem informada sobre este assunto.

145 “Eu acho que quando as juntas de freguesia ou as câmaras não disponibilizam autocarro… Acho que estamos um bocado mal servidos, e depois acho até arriscado e um bocadinho perigoso pôr uma criança durante 1 hora ou 2 á espera do próximo autocarro que nós não sabemos quando é que ele passa” (ENTREV. 10).

Quisemos também saber como os representantes destas instituições viam a questão da mobilidade dos doentes, idosos e deficientes, para tal perguntou-se:

P. Como define a mobilidade da população doente no Concelho (Relação dos utentes com o

Centro de Saúde, Hospital), e recurso a consultas (incluem serviços de fisioterapia e outros serviços afins) que necessitem de transporte recorrem ao transporte fornecido pelos Bombeiros Voluntários. E a mobilidade da população deficiente no Concelho?

A resposta da Câmara foi no sentido que a mobilidade dos idosos e populações com necessidades especiais está devidamente assegurada.

“A Junta de Freguesia de Fazendas, é a única junta que tem ambulâncias. Os bombeiros de Almeirim, tem um sistema de complementaridade. A mobilidade está garantida. Portanto as coisas quando estão a ser feitas, havendo a sensibilidade, acabam por se resolver logo em obra, o que naturalmente facilita” (ENTREV. 1).

Relativamente às autarquias, na opinião de (ENTREV. 2) é que estão bem equipados para responder aos pedidos de ajuda:

“Temos as nossas ambulâncias que estão equipadas com cadeiras de rodas para… às vezes surge lesões graves ou já problemas com dificuldades em locomoverem-se para que possamos deslocá- los para onde for necessário. Temos uma outra situação que são crianças que estão no CRIAL em Almeirim e que nós quase diariamente fazemos numa carrinha de 9 lugares, fazemos o seu transporte para que eles possam ir ter aulas de recuperação no CRIAL, outros no Centro de Saúde, terapia da fala, outros nas piscinas e outros ainda em Alpiarça é montar a cavalo” (ENTREV. 2).

Já (ENTREV. 3) refere algumas dificuldades quanto ao transporte de pessoas com mobilidade reduzida, refere também que já tiveram ambulâncias, mas que de momento não tem:

“Olhe, nós tínhamos aqui duas ambulâncias que o executivo anterior fez o favor de as vender, portanto, nesse aspecto ficámos de pés e mãos atadas para servir essas pessoas carenciadas nesse tipo de transporte. Porque não temos carros vocacionados para o transporte de pessoas com mobilidade reduzida, que normalmente são esses que têm mais dificuldades, mas quando assim é a pessoa tem de recorrer aos bombeiros.” (ENTREV. 3).

Falando de mobilidade, a instituição que está especialmente vocacionada para o efeito e refere:

146 “A nível da nossa instituição, depois tem a ver com a aceitação de transportes de doentes, que normalmente é tratada pelo médico que confirma a necessidade do transporte de ambulância, no entanto a nível do Concelho, como existem várias instituições de apoio social nomeadamente a idosos que acabam por fazer o transporte deles, para os centos, e essas coisas têm funcionado, na minha opinião” (ENTREV. 5).

Novamente a responsável por esta instituição, refere também no que concerne aos idosos, doentes e deficientes, há má mobilidade:

“Há uma má mobilidade, melhorou-se alguma coisa em termos de acesso directo, por exemplo, como sabe, os correios, há uns bancos que já têm umas rampas. A mobilidade para ir para o hospital também não, ou são familiares ou a pessoa chama a casa um táxi ou então são os bombeiros que têm que fazer esse serviço e esse serviço não é para os bombeiros, os bombeiros deveriam ser ocupados noutras coisas”. (ENTREV. 10).

As restantes instituições apesar de dizerem que não estão muito informadas, a ideia que têm é que o serviço é normalmente assegurado.

Relativamente à caracterização das 4 freguesias do Concelho perguntou-se:

P. Quanto ao grau de mobilização e interesse em matérias relacionadas com o