• Nenhum resultado encontrado

Modelagem matemática do crescimento de L plantarum em linguiça frescal de frango com adição de lactato e sem adição

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.2 AVALIAÇÃO DA VIDA ÚTIL DA LINGUIÇA FRESCAL DE FRANGO

4.2.2 Modelagem matemática do crescimento de L plantarum em linguiça frescal de frango com adição de lactato e sem adição

As amostras de linguiça de frango foram coletadas para o acompanhamento do crescimento microbiano a 30ºC até atingir 107 UFC/g alcançando o final da vida útil.

De cada embalagem de linguiça de frango, retirou-se, de forma asséptica, 25g, que foram colocadas em saco de procedimento estéril e acrescidas de 225ml de solução salina 0,9%. Homogeneizou-se a amostra por 60 segundos em stomacher, (ITR, modelo 1204), realizando, na sequência, diluição e plaqueamento, seguido de incubação a 30ºC por 48 horas, de acordo com Cayré et al., (2003), Giannuzzi et al., (1998), Kotzekidou e Bloukas (1996) e Milbourne (1983).

As amostras eram retiradas a cada três dias, tiveram a vida útil avaliada durante 35 dias. A partir de 16º dia para o tratamento B - Sem lactato, a contagem microbiana evoluiu rapidamente, atingindo 105UFC, enquanto que, o tratamento A - com lactato só atingiu a contagem microbiana próxima de 107 UFC/g com 35 dias. A partir de então, nota- se na figura 9 as amostras contendo 1,0% Nacl e 4,0% de Lactato de sódio apresentaram uma inibição no crescimento microbiano, demonstrando a ação inibitória do lactato de sódio sobre os microrganismos. Conforme indicado pela indústria, a vida útil da linguiça frescal é de 15 dias armazenada a 4ºC, por ser um produto frescal.

4.2.2 Modelagem matemática do crescimento de L. plantarum em linguiça frescal de frango com adição de lactato e sem adição de lactato em armazenamento isotérmico

Quanto menor a concentração dos sais de cura em um produto, mais rápido o crescimento microbiano, já que estes agentes retardam o desenvolvimento dos microrganismos. Este fato está comprovado na Figura 9, onde mostra que, ao reduzir o valor da concentração de sal e não adicionar o lactato de sódio, ocorre um favorecimento do crescimento, ou seja, aumenta a velocidade específica máxima.

O modelo de Gompertz Modificado foi ajustado aos dados experimentais de crescimento ao longo do tempo, obtidos através da medida de diâmetro da colônia de L. plantarum em linguiça frescal para cada experimento estabelecido. Exemplos dos ajustes obtidos na curva de crescimento são apresentados na Figura 9.

78 ________________________________________ Resultados e Discussão

Figura 9. Curva de crescimento de L. plantarum em linguiça frescal de frango, formulada com lactato (A) e sem lactato (B). A linha continua representa o ajuste do modelo de Gompertz Modificado aos dados experimentais. 0 100 200 300 400 500 600 700 800 3 3.5 4 4.5 5 5.5 6 6.5 7 7.5 clactato fit 1 slactato fit 2

As condições de crescimento representadas na Figura 9 mostrou que o modelo de Gompertz Modificado ajustou-se bem aos dados experimentais. Contudo, o modelo de Gompertz Modificado apresentou melhor ajuste aos dados experimentais na transição da fase lag para a fase exponencial.

O modelo de Gompertz modificado foi utilizado para a obtenção do ajuste das curvas de crescimento, do Tratamento A e Tratamento B, e os mesmos foram comparados estatisticamente, através dos índices estatísticos: coeficiente de determinação (R2), erro médio quadrático (MSE), fator bias e fator de exatidão. Na tabela 6 estão apresentados os índices estatísticos para os dois tratamentos, armazenada a temperatura de 4ºC, para avaliação do modelo de Gompertz modificado.

Tabela 7. Valores dos índices matemáticos e estatísticos para o modelo de Gompertz modificado, do Tratamento A e Tratamento B.

Índices Formulação A Formulação B

MSE 0,0760 0,1653

Resultados e Discussão _____________________________________________________ 79

Analisando a Tabela 7, pode-se concluir que o tratamento A apresentou bom ajuste aos dados experimentais, uma vez que o MSE foi próximo de 0 e o R2 ficou mais próximo de 1.

Os parâmetros microbiológicos de crescimento: A - aumento logarítmico da população, µ - velocidade específica máxima de crescimento e, λ - duração da fase lag para o crescimento de bactéria ácido láctica em linguiça frescal, obtidos pelo Modelo de Gompertz Modificado, são apresentados na Tabela 8.

Tabela 8. Parâmetros de crescimento obtidos do Modelo de Gompertz Modificado.

Formulação A Formulação B

µ 0.012 0.011

λ 191.7 74.60

A 4.461 4.715

A - aumento logarítmico da população, µ - velocidade específica máxima de crescimento e, λ - duração da fase lag obtidos do Modelo de Gompertz Modificado.

Observou-se que a velocidade de crescimento (µ) da formulação A foi maior que a da formulação B, este fato poderá contribuir para que a formulação A apresente melhor qualidade microbiológica até final da sua vida útil.

Com a avaliação do modelo, através das curvas preditas foram obtidas as equações do Modelo de Gompertz Modificado, para as mostras com a formulação A e a formulação B, mostradas na Figura 9. Com estas equações, que evolvem os parâmetros de crescimento é possível predizer a contagem microbiana durante a vida de prateleira das amostras de linguiça de frango frescal das formulação A e B. Concluindo-se que o lactato tem uma forte influência sobre os parâmetros microbiológicos de crescimento. Entretanto, Modelo de Gompertz Modificado foi escolhido por fornecer os melhores resultados na análise estatística.

5 CONCLUSÕES

Os resultados apresentados mostram que o modelo desenvolvido a partir do crescimento das culturas BAL em MRS, usando medidas de absorbância, puderam predizer adequadamente o crescimento de L. plantarum em diferentes composições.

As análises da influência das concentrações de cloreto de sódio (NaCl) e concentração de lactato de sódio (Na-lactato) sobre o crescimento de L. plantarum, utilizando-se o planejamento experimental, verificou-se que o fator que mais influenciou os parâmetros microbiológicos de crescimento, nas faixas testadas, de L. plantarum foi á concentração de lactato de sódio. Através do acompanhamento microbiológico semanal com a contagem de bactérias láticas, no inicio verificou-se pouca evolução destas bactérias, indicando que as duas formulações avaliadas (A e B), estariam em boas condições de consumo até o final da vida útil proposta pela indústria. A linguiça frescal de frango da formulação B, após 16 dias, apresentavam limosidade, exsudado leitoso e odor ácido, características de bactérias láticas. Dos produtos avaliados, concluiu-se que a amostra A a linguiça frescal de frango com lactato de sódio apresentou qualidade superior, comparado as amostras B da linguiça frescal de frango sem lactato de sódio, portanto a utilização do lactato de sódio retarda o crescimento de microrganismos deteriorantes da linguiça frescal de frango, favorecendo o aumento da vida útil de 35 dias quando comparadas a linguiça sem adição de lactato de sódio, principalmente, em condições isotérmicas. O Modelo de Gompertz Modificado descreveu bem os dados avaliados e foi selecionado para obtenção dos parâmetros de crescimento.

REFERÊNCIAS

AMMOR, S.; et al. Antibacterial activity of lactic acid bacteria against spoilage and pathogenic bacteria isolated from the samemeat small-scale facility. Screening and characterization of the antibacterial compounds. Food. Control., v. 17, n. 6, p. 454-61, 2006.

ANASTÁCIO, A. Microbiologia preditiva alimentar: as sinergias entre a microbiologia, a matemática e as tecnologias da informação. Seg. Qual. Alim. [online], n. 7, p. 56-9, 2009. Disponível em:

http://www.infoqualidade.net/SEQUALI/PDF-Sequali-07/Page%2056- 59.pdf. Acesso em: 04 out. 2012.

BARANYI, J.; ROBERTS, T. A. Mathematics of predictive food microbiology. Int. J. Food Microbiol. [online], v. 26, n 2. p. 199-218, 1995.

BARKOCY-GALLAGHER, G. A.; et al. Development of methods for the recovery of Escherichia coli O157:H7 and Salmonella from beef carcass sponge samples and bovine fecal and hide samples. J. Food Prot., v. 65, n. 10, p. 1527-34, 2002.

BATY, F.; DELIGNETTE-MULLER, M. L. Estimating the bacterial lag time: wich model, which precision. Int. J. Food Microbiol. [online], v. 91, n. 3, p. 261-77, 2004. Disponível em: http://ac.els-

cdn.com/S016816050300429X/1-s2.0-S016816050300429X- main.pdf?_tid=d577bdd2-2875-11e2-9b4a-

00000aacb35d&acdnat=1352249913_8311f936051d0c147418a73e37ba f5d6. Acesso em: 01 Nov. 2012.

BEZZERA, W. I; MARTINS, T. D. D. Análise dos pontos críticos em uma unidade frigorífica de abate de suínos em Igarassu-PE. In: 3ª JORNADA NACIONAL DA AGROINDÚSTRIA. Anais..., Bananeiras, Paraíba, 2008.

BORCH, E.; KANT-MUEMANSB M. L.; BLIXT, Y. Bacterial spoilage of meat products and cured meat. Int. J. Food Microbiol. [online], v.

84 _______________________________________________ Referências

33, n. 1, p.103-20, 1996.

BORGSTRON, G. Principles of food science. Westport Connecticut. USA: Food T & Nutricion Press, Inc, 1976. V. 1.

BRASIL. Ministério da Agricultura e do Abastecimento, Secretaria de Defesa Agropecuária. Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal. Regulamento técnico de identidade e qualidade de linguiça. Brasília: MS, 2000. (Aprovado pela Instrução Normativa nº 4, de 31 de março de 2000).

________. Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA). Brasília: MAASD, 1997. (Aprovado pelo Decreto n. 30.691, 29/03/52, alterado pelos Decretos nº 1255 de 25/06/62, 1236 de 02/09/94, 1812 de 08/02/96 e 2244 de 04/06/97).

________. ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Resolução RDC nº12 de 02 de janeiro de 2001. Requerimento Técnico sobre Padrões Microbiológicos para Alimentos. DOU, Seção 1, 10/01/2001, p. 45, Col; 1, Brasília, 2001.

________. Ministério da Saúde. Secretária de Vigilância em

Saúde/UHA/CGDT. Dados epidemiológicos – DTA: período de 2000- 2011, Brasília: MS, 2012.

________. Secretaria de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 12, de 2 de janeiro de 2001. Regulamento técnico sobre padrões

microbiológicos para alimentos. DOU, Brasília, n. 7–E,10 jan. 2001. BRESSAN, M. C.; PEREZ, J. R. O. Tecnologia de carnes e pescado. Lavras: UFLA/FAEPE, 2001. (Textos acadêmicos).

BREWER, M. S.; et al. Sodium lactate effects on shelf life, sensory and physical characteristics of fresh pork sausage. J. Food Sci., v. 56, n. 5, p. 1176-8, 1991.

BUCHANAN, R. L.; WHITING, R. C.; DAMERT, W. C. When is simple good enough: a comparison of the Gompertz, Baranyi, and three- phase linear models for fitting bacterial growth curves. Food

Referências ______________________________________________________________ 85

CANSIAN, R. L.; FLORIANI, S. T. R.; VALDUGA, E.

Microbiological analysis of critical points in the chicken industry. Braz. Arch. Biol. Technol., v. 48, n. 3, p. 403-6, 2005.

CARR, F. J.; CHILL, D.; MAIDA, N. The lactic acid bacteria: a literature survey. Crit. Rev. Microbiol., v. 28, nº 4, p. 281-370, 2002. CAYRÉ, M. E.; VIGNOLO, G.; GARRO, O. Modeling lactic acid bacteria growth in vacuum-packaged cooked meat emulsion stored at three temperatures. Int. J. Food Microbiol. [online], v. 20, n. 5, p. 561- 6, 2003.

CDC (Centers for Disease Control and Prevention). Vision, mission, core values, and pledge. 2007. Disponível em:

http://www.cdc.gov/about/organization/mission.htm. Acesso em: 12 Out 2012.

CHEVALLIER, I.;et al. Microbial ecology of a small-scale facility producing traditional dry sausage. Food Control., v. 17, n. 6, p. 446-53, 2006.

CHURCH, I. J.; PARSONS, A. L. Modified atmosphere packaging technology: a review. J. Sci. Food Agric., v. 67, n. 2, p. 143-52, 1995. DANNENHAUER, C. E. Desenvolvimento de um aplicativo

computacional para microbiologia preditiva. 2010. 147f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Alimento) - Centro Tecnológico, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010.

DE WIT, J. C.; ROMBOUTS, F. M. Antimicrobial activity of sodium lactate. Food Microbiol., v. 7, n. 2, p.113-20, 1990.

DEVLIEGHERE, F.; et al. Shelf life of modified atmosphere packed cooked meat products: addition of Na-lactate as a fourth shelf life determinative factor in a model and product validation. Int. J. Food Microbiol. [online], v. 58, n. 1-2 , p. 93-106, 2000.

DEVLIEGHERE, F.; DEBEVERE, J.; VAN IMPE, J. Effect of dissolved carbon dioxide and temperature on the growth of

Lactobacillus sake in modified atmospheres. Int. J. Food Microbiol. [online], v. 41, n. 3, p. 231-8, 1998.

86 _______________________________________________ Referências

EBURNE, R. C.; PRENTICE, G. Modified atmosphere packed ready to cook and ready to eat meat products. In: MAN, C. M. D.; JONES, A. A. Shelf life evaluation of foods. London: Chapman& Hall, 1996. p. 156- 78,

FAKRUDDIN, M.; MAZUMDER, R. M.; MANNAN, K. S. B.

Predictive microbiology: modeling microbial responses in food. Ceylon J. Sci. Biol. Sci. [online], v. 40, n. 2, p.121-31, 2011. Disponível em: http://www.sljol.info/index.php/CJSBS/article/view/3928 Acesso em: 08 nov. 2012.

FAO (Food and Agriculture Organization on the United Nations). Aditivos que podem ser utilizados nos gêneros alimentícios. Directiva 95/2/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Fevereiro de 1995. Rome: FAO/WHO, 1995.

FARBER, J. M., Microbiological aspects of modified-atmosphere packaging technology (review). J. Food Prot., v. 54, n. 1 p. 58-70, 1991.

FERREIRA, C. L. L. F. Grupo de bactérias lácticas: caracterização e aplicação tecnológica de bactérias probióticas. In: Prebióticos e probióticos: atualização e prospecção. Viçosa: Célia L. L. F. Ferreira, 2003. 206 p.

________. Produtos lácteos fermentados: aspectos bioquímicos e tecnológicos. Viçosa: Ed. da UFV, 1987.

FURTADO, F. G. Embutidos. APROTEC tecnologia apropriada, USP, São Paulo. 2000. Disponível em:

<http://www.cecae.usp.br/Aprotec/respostas/RESP70.htm>. Acesso em 29 Set. 2004.

GIANNUZZI, L.; PINOTTI, A.; ZARITZKY, N. Mathematical modeling of microbial growth in packaged refrigerated beef at different temperature. Int. J. Food Microbiol. [online], v. 39, n. 1-2, p. 101-10, 1998.

HUGAS, M. Bacteriocinogenic lactic bacteria for the biopreservation of meat and meat products. Meat Sci., v. 49, n. 1, p. S 139- S150, 1998.

Referências ______________________________________________________________ 87

________; MONFORT, J. M. Bacterial starter cultures for meat fermentation. Food Chem., v. 59, n. 4, p. 547-554, 1997.

KITAKAWA, J. H. A. Efeito do lactato de sódio na vida de prateleira de linguiça mista frescal. 2002. Dissertação (Mestrado em Tecnologia de Alimentos)- Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas/SP, 2002.

KORKEALA, H.; BJÖRKROTH, K. J. Spoilage and contamination of vacuum packaged cooked sausages. J. Food Prot., v. 60, n. 6, p. 724-31, 1997.

LABADIE, J. Consequences of packaging on bacterial growth: meat is an ecological niche. Meat Sci., v. 52, n. 3, p. 299-305, 1999.

LABUZA, T. P.; FU, B. Growth kinetics for shelf-life prediction: theory and practice. J. Ind. Microbiol., v. 12, n. 3-5, p. 309-23, 1993.

LEBERT, I.; et al. Diversity of microorganisms in the environment and dry fermented sausages of small traditional French processing units. Meat Sci., v. 76, n. 1, p. 112-22, 2007.

LEITE, M. T. Otimização da produção do ácido láctico através da fermentação do soro de queijo por lactobacillus helveticus. 2006. 169 f. Tese (Doutorado em Engenharia Química) - Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia, MG, 2006.

LEMOS, A. L. S. C.; YAMADA, E. A. Princípios do processamento de embutidos cárneos. Campinas: CTC/ITAL, 2002. 164p.

LUIZ, A. F.; et al. Monitoring of the dissemination of Salmonella in the chicken Frankfurt-sausage production line of a sausage factory in the state of São Paulo, Brazil. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, v. 99, n. 5, p. 477- 80, 2004.

MANCINI, R. A.; et al. Effects of lactate and modified atmospheric packaging on premature browning in cooked ground beef patties. Meat Sci., v. 85, n. 2, p. 339-46, 2010.

MANHOSO, F. F. R. Aspectos químicos e microbiológicos das

88 _______________________________________________ Referências

MARQUES, S.; et al . Avaliação higiênico-sanitária de linguiças tipo frescal comercializadas nos municípios de Três Corações e Lavras, MG. Ciênc. Agrotecnicas, v. 30, n. 6, p. 1120-3, 2006.

MASSON, Y.; et al., Growth of pseudomonas fluorescens and candida sake in homogeneized mushrooms under modified atmosphere. J. Food Eng., v.54, n. 2, p. 125-31, 2002.

McCLURE, P. J.; et al. Modelling he growth, survival and death of microrganisms in foods: the UK Food Micromodel approach. Int. J. Food Microbiol. [online], v. 23, n. 3-4, p. 265-75,1994. Disponível em: http://ac.els-cdn.com/0168160594901562/1-s2.0-0168160594901562- main.pdf?_tid=68b796f2-2886-11e2-80e3-

000aab0f6c&acdnat=1352257032_270e59eb9e399d262ff697382b0d09c f. Acesso em: 01 Nov. 2012.

McDONALD, K.; SUN, D. W. Predictive food microbiology for the meat industry (a review). Int. J. Food Microbiol. [online], v. 52, n. 1-2, p. 1-27, 1999. Disponível em:

http://smas.chemeng.ntua.gr/miram/files/publ_239_10_2_2005.pdf. Acesso em: 30 out. 2012.

McMEEKIN, T. A.; et al. Quantitative microbiology: a basis for food safety. Emerging Infect. Dis., v. 3, n. 4, p.541-549, 1997.

McMEEKIN, T. A.; et al. Predictive microbiology: theory and

application. Tauton : Research Studies Press; New York [etc.]: J. Wiley & Sons, 1993. (Innovation in microbiology series, v. 5).

MILANI, L. I. G.; et al. Bioproteção de lingüiça de frango. Ciênc. Tecnol. Aliment., v. 23, n. 2, p. 161-6, 2003.

MILBOURNE, K. Thermal tolerance of Lactobacillus viridescens in ham. Meat Sci., v. 9, n. 2, p. 113-9, 1983.

MOROT-BIZOT, S. C.; LEROY, S.; TALON, R. Staphylococcal community of a small unit manufacturing traditional dry fermented sausages. Int. J. Food Microbiol. [online], v. 108, n. 2, p. 210, Apr. 2006.

Referências ______________________________________________________________ 89

Food Prot., v. 59, n. 3, p. 54-63, 1996.

NAKASHIMA, S. M. K.; ANDRE, C. D. S.; FRANCO, B. D. G. M. Revisão: aspectos básicos da microbiologia preditiva. Braz. J. Food Technol., v. 3, p.41- 51, 2000.

NEUMEYER, K.; ROSS, T.; MCMEEKIN, T. A. Development of a predictive model to describe the effects of temperature and, water activity on the growth of spoilage pseudomonas. Int. J. Food Microbiol. [online], v.1, n. 38, p. 45-54, 1997.

NYCHAS, G. J. E.; et al. Meat spoilage during distribution. Meat Sci., v. 78, n. 1-2, p. 77-89, 2008.

PARDI, M. C.; et al. Ciência, higiene e tecnologia da carne: tecnologia da sua obtenção e transformação. Goiânia: CEGRAF-UFG; Niterói: EDUFF, 1993. v. 1.

________. Ciência, higiene e tecnologia da carne: tecnologia da carne e de subprodutos - processamento tecnológico. Goiânia: CEGRAF- UFG; Niterói, RJ: EDUFF, 2000. v. 2.

PATTRON, D. An observational study of the awareness of food safety practices in Households in Trinidad. J. Food Saf. [online], v. 8, n. 1, p. 14-18, 2006. Disponível em: http://www.internetjfs.org/articles/ijfsv8- 4.pdf> Acesso em: 12 Out 2012.

PEARSON, A. M.; GILLET, T. A. Processed meats. New York: Chapman & Hall, 1996. 448p.

PEXARA, E. S.; METAXOPOULOS, J.; DROSINOS, E. H. Evaluation of shelf life of cured, cooked, sliced turkey fillets and cooked pork sausages - piroski - stored under vacuum and modified atmospheres at +4 and +10°C. Meat Sci., v. 62, n. 1, p. 33-43, 2002.

ROBERTS, T. A. Control microbiológico de la produción de alimentos. In: ELEY, R. Intoxicaciones alimentarias de etiologia microbiana. Zaragoza: Acribia, 1992. Cap. 9, p. 165-82.

90 _______________________________________________ Referências

different pH for preservation of fresh sausages. Ingegneria Alimentare le Conserve Animali, v. 13, n. 2, p. 9-16, 1997.

ROSS, T.; McMEEKIN, T. A. Predictive microbiology. Int. J. Food Microbiol. [online], v. 23, p. 241-64, 1994.

SALLAM, K. I. Chemical, sensory and shelf life evaluation of sliced salmon treated with salts of organic acids. Food Chem., v. 101, n. 2, 592-600, 2007.

SAMELIS, J.; KAKOURI, A.; REMENTZIS, J. Selective effect of the product type and the packaging conditions on the species of lactic acid bacteria dominating the spoilage microbial association of cooked meats at 4°C. Food Microbiol., v. 17, n. 3, p. 329-40, 2000.

SARANTÓPOULOS, C. G. L.; et al. Requisitos de conservação de alimentos em embalagens flexíveis. Campinas: CETEA, 2001. 213 p. SARMENTO, C. M. P. Modelagem do crescimento microbiano e avaliação sensorial no estudo da vida de prateleira de mortadela e linguiça defumada em armazenamento isotérmico e não isotérmico. 2006. 146 f. Tese (Doutorado em Engenharia Química) - Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2006.

SCANNELL, A. G.; et al. An effective lacticin bio preservative in fresh pork sausage. J. Food Prot., v. 63, n. 3, p. 370-5, 2000.

SILVA, W. P.; et al. Listeria spp. in the processing of fresh sausages inslaugh terhouses fron Pelotas, RS, Brazil. Ciênc. Rural, v. 34, n. 3, p. 911-6, 2004.

SIMÃO, A. M. Aditivos para alimentos sob o aspecto toxicológico. São Paulo: Nobel, 1985.

SKINNER, G. E.; LARKIN, J. W.; RHODEHAMEL, E. J.

Mathematical modeling of microbial growth: a review. J. Food Saf., v. 14, n. 3, p. 175-217, 1994.

SMITH, R. A.; GRIFFIN, D. D.; DARGATZ, D. A. The risks and prevention of contamination of beef feedlot cattle: the perspective of the United States of America. Rev. Sci. Tech., v. 16, n. 2, p. 359-68, 1997.

Referências ______________________________________________________________ 91

SOUSA, C.; FARIA, C.; NEVES, E. Avaliação da temperatura de balcões e câmaras frias de armazenamento de queijos e embutidos em supermercados da cidade de Belem –PA (Brasil). Boletim do CEPPA. v. 21, n. 1, 2003. p. 181-92.

STAINER, R. Y.; et al.General microbiology. 5 ed., Hong Kong: Macmillan Press Ltd., 1995. p. 495-504.

TAKAHASHI, G. Ingredientes e suas funções em produtos cárneos. In: CURSO INTERNACIONAL SOBRE TECNOLOGIA DA CARNE. Anais... Campinas: ITAL, 1979.

UBABEF (União Brasileira de Avicultura). Disponível em: http://www.abef.com.br. Acesso em: 29 Mar. 2012.

UBABEF (União Brasileira de Avicultura). Protocolo de bem-estar para frangos de corte, 2008. Disponível em: http://www.uba.org.br. Acesso em: 05 Dez. 2011.

VAN IMPE, J. F.;et al. Predictive microbiology in a dynamic environment: a system theory approach. Int. J. Food Microbiol. [online], v. 25, n. 3, p. 227-49, 1995.

VANNUCCI, R. H. M. Influência dos tipos de envoltórios, embalagens e temperatura de estocagem na estabilidade da mortadela. 1999. 104f. Dissertação (Mestrado em Tecnologia de Alimentos) – Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1999.

VARNAM, A. H.; SUTHERLAND, J. P. Meat and meat products technology, chemistry and microbiology. Meat Sci., v. 43, n. 1, p. 78-9, 1995.

WHITING, R. C. Microbial modelling in foods. Crit. Rev. Food Sci. Nutr., v. 35, n. 6, p. 467-94, 1995.

________.; BUCHANAN, R. L. A classification of models for predictive microbiology. Food Microbiol. v. 10, p. 175, 1993. WOOD, B. J. B.; HOLZAPFEL, W. H. The genera of lactic acid bateria. Glasgow: Chapman & Hall, 1995.

92 _______________________________________________ Referências

YUSTE, J.; PLA, R.; MOR-MUR, M. Salmonella enteritides and aerobic mesophiles in inoculated poutry sausages manufactured with high-pressure processing. Lett. Appl. Microbiol., v. 31, n. 5, p. 374-7, 2000.

ZHOU, G. H.; XU, X. L.; LIU, Y. Preservation technologies for fresh meat (a review). Meat Sci., v. 86, n. 1, p.119-28, 2010.

ZIMBER, K. Importância do uso correto dos aditivos na indústria da carne. Rev. Nac. Carne, ano X, n. 8, p. 15-26, Ago. 1985.

ZWIETERING, M. H.; et al., Modeling of bacterial growth as a function of temperature. Appl. Environ. Microbiol., v. 57, n. 4, 1094- 101, 1991.

________; et al. Modeling of bacterial growth curve. Appl. Environ. Microbiol., v. 56, n. 6, p. 1875-81, 1990.

Documentos relacionados