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Capítulo 5 Estudo de Caso: Integração Semântica de Sistemas de Apoio à

5.3. Integrando Subversion e GCS-ODE

5.3.3. Modelo de Integração

Depois de se realizar os mapeamentos verticais, passa-se ao desenvolvimento do modelo de integração. Ele é responsável por servir de referência para atribuição de semântica em uma iniciativa de integração, considerando particularidades da mesma.

141 O esboço inicial da parte estrutural do modelo de integração é o fragmento da ontologia de referência que contém os conceitos e relações usados nos mapeamentos verticais estruturais. De maneira análoga, o esboço inicial da parte comportamental do m odelo de integração é o fragmento da ontologia de referência que contém as tarefas, insumos e produtos usados nos mapeamentos verticais comportamentais. A partir desse esboço inicial, o modelo de integração deve ser alterado para comportar os elementos dos sistemas que não foram mapeados com a ontologia ou dos que foram, mas que a conceituação atribuída ainda não ficou bem especificada. Assim, ele é composto, basicamente, dos elementos da ontologia de referência, mais os elementos dos sistemas não cobertos por ela.

Devido à sua complexidade, o modelo de integração será apresentado em partes nesta seção. Os conceitos adicionados no modelo de integração serão representados em cinza escuro. Elementos de modelo em cinza claro já foram definidos, mas estão sendo usados na definição de outros. Diferentemente da ontologia, o modelo de integração não foi construído usando OntoUML. Foi usada apenas a UML, sem as distinções semânticas de UFO. Entretanto OntoUML poderia ser usado, o que poderia trazer benefícios adicionais.

Na construção do modelo de integração estrutural, procurou-se envolver os seguintes conceitos que não estavam presentes na ontologia de referência: Arquivo (SVN e GCS-ODE),

Diretório (SVN), Revisão (SVN), Nó de Ramificação (GCS-ODE), Artefato Interno (GCS-ODE), Artefato Externo (GCS-ODE) e Item Copiado (SVN).

Figura 5.7– Modelo de Integração: Tipos de Itens

A Figura 5.7 apresenta uma parte do modelo de integração que adiciona os elementos de modelo Item do S.A. (item do sistema de arquivo), Arquivo, Diretório, Artefato Interno e

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Artefato Externo. Todos eles são tipos de item e, portanto, representam diferentes tipos de

elementos que podem ter sua configuração gerenciada, quando se tornam ICs.

Um Item pode representar um Item do Sistema de Arquivo (SVN) ou um Artefato (GCS-ODE), sendo que essa hierarquia é do tipo overlapping, ou seja, uma instância de Item

do S.A. pode ser instância de Artefato também (no caso, instância de Artefato Externo, já que

apenas artefatos externos são representados na forma de arquivos). Artefatos (GCS-ODE) podem ser externos (representados na forma de Arquivo) ou internos. Itens do S.A. podem ser

Diretórios ou Arquivos.

A Figura 5.8 apresenta a parte do modelo de integração que introduz os elementos de modelo Item Copiado e Nó de Ramificação, de modo a tratar os respectivos elementos Item

Copiado (SVN) e Nó de Ramificação (GCS-ODE). Item Copiado representa um IC que foi

originado a partir de uma cópia de outro IC em uma versão específica dele. Ele é usado para representar o conceito Item Copiado (SVN). O conceito Ramificação, apesar de já pertencer à ontologia, foi representado também como sendo um tipo de IC Composto originado de uma configuração. Essa nova concepção foi adicionada para permitir a introdução do elemento de modelo Nó de Ramificação, que é definido como sendo uma configuração referente a uma ramificação.

Figura 5.8–Modelo de Integração: Item Copiado e Nó de Ramificação

Além de envolver a introdução de conceitos relativos aos sistemas que não foram contemplados pela ontologia, o modelo de integração pode adicionar novos relacionamentos

143 para contemplar relacionamentos não cobertos pela ontologia. A Figura 5.9 apresenta um exemplo de adição de um relacionamento que não foi coberto pela ontologia.

Com relação aos outros relacionamentos que não foram contemplados pela ontologia, a saber “Ramificação é composta de Nó de Ramificação” (GCS-ODE), “Nó de ramificação

composto de Revisão” (GCS-ODE), não foi preciso adicionar novos relacionamentos, uma

vez que, com a adição de conceitos referentes a Nó de Ramificação no modelo de integração, os referentes relacionamentos foram cobertos.

Figura 5.9 – Adição de Relacionamentos ao Modelo de Integração Tabela 5.15 – Tarefas adicionais do Modelo de Integração Comportamental

TAREFA DESCRIÇÃO

Criar Cópia de IC Tarefa realizada por um gerente de configuração que é responsável por criar um Item Copiado (um IC gerado a partir de uma versão específica de item de configuração)

ic de origem: Item de Configuração

Item de configuração a partir do qual é criada uma cópia versão de origem:

Versão

Versão do IC usada como base para a cópia item copiado: Item

Copiado

cópia gerada

Criar Repositório Tarefa realizada pelo gerente de configuração que é responsável por criar um repositório para um projeto

projeto: Projeto Projeto para o qual o repositório será criado repositório:

Repositório

Repositório criado

Criar Ramificação Tarefa responsável por criar uma ramificação a partir de uma configuração

conf. origem : Configuração

Configuração a partir da qual será criada uma ramificação ram: Ramificação Ramificação gerada

O modelo de integração também deve envolver os aspectos comportamentais da integração para envolver os serviços dos sistemas que não tiveram uma semântica atribuída pela ontologia. Por exemplo, os serviços “Criar Ramificação de Repositório” e “Criar

Repositório do Projeto” de GCS-ODE ou “Copiar Item do Repositório” e “Criar Repositório” de

144 adicionais criadas para abranger os serviços citados. As tarefas são representadas pelas células em cinza escuro, os insumos pelas que estão de cinza claro e os produtos pelas células em branco. Como a tabela apresenta, foram representadas no modelo de integração comportamental três novas tarefas, referentes à criação de cópias de IC, criação de repositório e criação de ramificação.

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